Esse episódio na qual narrarei a vocês se manifesta em minha natureza como um dos primeiros vislumbres da maravilhosa arte de sedução e um prelúdio ao arrebatador feitiço sexual que um oralzinho proporciona às nossas almas.
Por volta dos meus 16 anos quando ainda morava na casa de meus pais, lembro que ocasionalmente ocorriam visitas de colegas de trabalho e alguns de seus amigos íntimos. Meu contato com estas pessoas era bem limitado, pois na época estava muito concentrada nas provas de ano e já estava reservando minha atenção para os vestibulares, contudo sempre fazia questão de sair do meu quarto e dialogar com Augusto e Eliane, casados há pouco mais de dois anos. Considerava nossas conversas revigorantes, Eliane, um amor de pessoa, absolutamente uma das pessoas mais simpáticas que conheci em vida, loira, grandes olhos castanhos e apesar de utilizar roupas bem recatadas e discretas, percebia-se que possuía um corpo de violão. Já Augusto, considerava-o um homem bem peculiar, semblante sério e austero, jeito um pouco bruto, que devido a essas características, impunha altivez nos lugares que comparecia. De fato, aparência provocante, mas sua personalidade não condizia com seus caracteres, era deveras acolhedor e cativante, homem de lábia fascinante e que se a situação permitisse ficava altas horas da noite conversando.
Quando nos encontrávamos aqui em casa ou em algum restaurante, meus pais e esse casal em específico, eu conversava sem moderação e de forma totalmente despojada, mas sempre olhava com comedimento e discrição, pois qualquer contato visual um pouco mais prolongado e atípico era motivo de suspeitas por parte de minha mãe, sempre receando da boa dose de hormônios sexuais que mais cedo ou mais tarde se extravasaria de mim.
Passado alguns longos meses sem os terem visto, quando já havia completado os meus 17, recordo-me de um dia em especial caminhando em direção ao ponto de ônibus para voltar para a minha casa quando de repente distingo Augusto sentado em um banco do lado de fora da lanchonete; sua face, algo que pensei não ser possível, estava mais carrancuda que o habitual, lembro de avançar com cautela para cumprimentá-lo, porém no momento que ele me avista, um sorriso gostoso e atraente começa a estampar em sua face, modificando de forma apetitosa sua expressão; como já estava em êxtase por sua metamorfose, abraço-lhe afetuosamente e sinto pela primeira vez seus braços em torno de meu corpo e meus seios aconchegados em seu vigoroso peito; ai senhor deus, penso na hora, imagino meu estado de espírito se teletransportar para o paraíso terreno, suponho estar embalada por um brisa quente e forte, a mesma que estava exalando de sua xícara de café...
- Bella?! , – poucos indivíduos me chamavam por esse apelido, - está tudo bem com você hehe ?
- Ops hum é... mas é claro, estou ótima, faço-lhe a mesma pergunta, pois parecia que algo estava te incomodando antes de te-lo cumprimentado...
- Bom digamos que não estou passando pela melhor fase de meu relacionamento.
- O que está acontecendo entre você e a Eliane, pareciam tão felizes juntos da última vez que os vi.
- Em público todas as pessoas usufruem de máscaras...
- Concordo com você, por mais que nos esforcemos em manter nossos disfarces, em algum momento eles irão se desvencilhar... gostaria de poder ajudá-lo, saiba que me interesso muito por psicologia.
- É mesmo??? Ficaria honrado com uma sessão de terapia advinda de você, pois sei como desfruta de um bom proveito das palavras hehe.
- Vais ficar mais feliz quando disser que não cobro nada de volta...
- Mas e se eu quiser retribuir de alguma forma, tem certeza que não gostaria de uma remuneração?
- Ahhh hahaha veremos então seu espertinho.
Passado algumas horas de gostosos diálogos construídos e desenvolvendo uma conexão extraordinária com Augusto, sempre atenta às suas palavras e pensamentos concluo haver apenas um choque de ponto de vista por parte dos dois, disse-lhe que a base fundamental e imprescindível para um relacionamento duradouro era o amadurecimento da comunicação entre ambos e sempre tendo em vista a alteridade como princípio, pois mesmo havendo alguma discrepância entre os interesses do casal com conversação pautada por uma mente aberta os problemas se resolveriam na maior parte dos casos.
- Minha doce Bella, estou surpreso, não conversava assim há tempos, visto que mesmo com meus amigos íntimos nenhum deles se interessam por conversas digamos assim, mais profundas e sentimentais.
- Muito obrigada Augusto, suas palavras realmente são consoladoras e me incitam querer ajudar outras pessoas que necessitam na maioria das vezes de apenas de um diálogo como esse.
Dito isso, Augusto aproxima uma de suas mãos nas minhas que estavam pousadas sob minha coxa perto da virilha e aperta de forma apetitosa elevando o excitado batimento do meu coração a mil, ele percebe a ofegância de minha respiração e suavemente aproxima o seu polegar no meu lábio inferior e o percorre em toda sua extensão, num ímpeto coloco a língua para fora lambendo o seu dedo que ainda estava viajando sobre a vermelhidão de meu beiço, percebo um vibrante sorriso no rosto de Augusto, que ousa agora inserir dois dedos dentro de minha boca fazendo leves movimentos de vai em vem, aproveito e seguro obstinada o seu pulso com fim de chupar e devorar os seus dedos, fantasiando em minha mente aquele cacete robusto introduzido em qualquer um dos meus buracos. Imersa em saborosos devaneios, a imagem do ônibus perdido e a entidade de minha mãe já com cara de perversa endiabrada faz com que eu levante provocando um pequeno arranhão na mão de Augusto.
- Desculpa, estou extremamente atrasada, já era para eu estar em casa, minha mãe provavelmente vai ficar uma fera comigo.
- Saiba que é falta de educação deixar um homem no ápice de seu tesão, desse jeito vou ter que eu mesmo terminar com meu pau, mas eu te entendo.
- Quando nos veremos novamente?
-Espero que amanhã, ligarei para o seu pai.
Nisso, corri a todo vapor para pegar o próximo ônibus na rua adjacente, pois sabia que ali ele partia a cada 30 minutos. Chegando em casa, por uma dádiva de deus, minha mãe não se encontrava apenas meu pai que curiosamente conversava com alguém pelo celular, sabia quem era, pois ele tagarela daquele jeito com poucos pessoas desse mundo. Fiquei vadiando próximo de onde o meu pai estava com a desculpa que procurava qualquer porcaria pela casa. Terminado a ligação pergunto a ele:
- Pai, por acaso vistes minha caderneta em algum canto dessa casa?
- Não faço idéia de que caderneta seja essa.
- Hm, tudo bem...e quem era? Parecia que você e o outro ser estavam planejando algo...
- Ah sim, era Augusto, amanhã ele vira aqui para preparamos um banquete surpresa enquanto a sua mãe e Eliane estarão na missa de domingo.
- Hm legal, só não contem comigo, pois sou péssima na cozinha.
Dito isto, apressei-me para o meu quarto, divagando por entre minhas delirantes fantasias com Augusto ao mesmo tempo em que o menosprezava pela sua safadeza imprudente. Fui dormir naquela noite sendo torturada por inúmeras borboletas no meu estômago, despertando feridas de ansiedade e jubilação.
Eis que chega a tão aguardada noite, ouço o barulho de carro estacionando na rua e penso na astúcia e safadeza de Augusto que por sinal combinastes bem no dia que as mulheres se reúnem para louvar a Deus e se sentirem em harmonia consigo mesmas. Cumprimento-o de forma objetiva e direta com meu pai ao lado todo sorridente ao ver o amigo de longa data. Dirijo-me ao meu quarto apenas imaginado na pilantragem que o Augusto iria fazer para desviar a concentração de meu genitor. Decorrido alguns minutos que mais se assemelhavam a eternidade escuto um ruído de motor de carro apavorando-me com a possibilidade de que aquele putinho desgraçado tivesse desistido de uma possível aventura proibida. Saio do meu quarto afobada, ainda segurando o livro que estava lendo quando me deparo com o corpulência de Augusto no corredor, exteriorizando a sua autêntica expressão séria. Alcanço-o progressivamente sentindo meu corpo vibrar conforme a palpitação de meu coração.
- Aonde está o meu pai?
- Ele foi buscar um ingrediente indispensável para a iguaria que estamos preparando.
Nisso, deixo cair o livro de minhas mãos, abaixo freneticamente para apanhá-lo, perscrutando augusto de cima abaixo e fixando meu olhar para a sua saborosa proeminência. Sinto o toque de suas mãos em meu queixo me obrigando a levantar ligeira, quando finalmente começamos a nos devorar mutuamente; levo-o ao meu quarto sem desviar a minha atenção de sua deliciosa boca. Ele agarra fortemente minha bunda enquanto roço minha vagina sobre seu cacete me jogando sobre a minha cama.
- Minha gostosa se prepara para minha mamada, a melhor retribuição de sua vida.
- Pode vir sua putinha me chupa com força vai.
Augusto puxa com força meu short e calcinha rosa expondo o seu lado rude que sempre pressenti, esfrega a ponta de sua língua em todo meu ventre e peitos, esfomeado começa chupar meu seio pressionado o outro com suas mãos a ponto de me deixar toda boba devido aos meus arrepios ardentes. Augusto começa deixar rastros de mordidas em minha barriga até chegar ao meu monte de Vênus, sinto sua língua venenosa circular por entre meu clitóris, deixando-me louca de tesão. Malandrinho como é, dá leves mordidinhas no meu grelinho duro alternando com beijos lambuzados pelo meu açucarado leitinho até que subitamente mete sua língua selvagem dentro de minha vagina, sugando-a e abocanhando-a de forma ávida, nesse ponto já estava gemendo tão intensamente que augusto foi impelido de colocar uma de suas mãos sob minha boca, para finalizar deu leves sopradinhas em toda a extensão de minha boceta inclusive percorrendo a pontinha de sua língua no meu períneo, ampliando meu horizonte de puro êxtase. Feito isso, ouvimos um tênue barulho de carro se aproximando, augusto corre para o banheiro e eu tranco a porta de meu quarto com meu orgasmo escorrendo por entre minhas coxas.
Na hora de nosso banquete, onde todos estavam reunidos felizes, Eliane e minha mãe aparentando estarem serenas e seguras quanto as palavras que o padre profetizou, meu pai animado por ter finalmente acertado na quantidade de tempero, Augusto e eu entrelaçávamos discretamente nossos olhares com sorrisos furtivos encarando o prato principal da mesa, ostras gratinadas com molho de pimenta.