As vezes passo pelo prédio onde vivi minha adolescência e fico a lembrar dos momentos felizes ali acontecidos. Resolvi colocar no papel aquela fase da minha vida.
Era um prédio de dez andares; era não, ainda é; está lá! Mudamos para lá quando comecei no ensino fundamental e sai justamente no meu último ano do fundamental. Estudava de manhã e a tarde brincava com as crianças residentes no prédio. Divertíamos muito. Subíamos e descíamos as escadas constantemente com as brincadeiras de crianças. Quando usávamos os dois elevadores, o zelador nos enchia de falação em nossos ouvidos. Fins-de-semana, quando não tínhamos aulas, as crianças que estudavam à tarde juntavam-se a nós e era aquela agitação pelo prédio todo, na área de parquinho e na área fechada de esportes. Em alguns momentos acontecia beijinhos nuns e noutros; as vezes apertavam meus peitinhos, as vezes a perereca e eu passava as mãos nas braguilhas e percebia as rolinhas duras.
Mas; tudo aconteceu quando reparei no pai de um coleguinha meu. Era um rapaz, talvez de trinta anos, alto, cabelos e olhos castanhos. Via-o sempre de terno e gravata, mas quando reparei nele, estava de bermuda, sem camisa e estava se dirigindo para a padaria da esquina.
Parei no que estava brincando; os colegas me cobrando a participação e eu dizendo que estava muito cansada. Fui para a entrada do prédio onde há um enorme espaço ajardinado no centro, com seis bancos de jardim ao redor. Sentei-me num dos bancos e esperei o rapaz voltar. Ele voltou com volumes contendo leite e pães. Sem ele perceber minha presença, corri para o hall e postei-me frente ao elevador, segurando-lhe a porta. Ele apareceu e eu toda sorriso, fiz menção para ele entrar e entrei depois, deixando a porta fechar sozinha. Ele morava no décimo e eu morava no oitavo andar. Ficamos quietos; ele encostado nos fundos e eu, de propósito, quase me encostando nele. Conforme o elevador foi subindo eu movia meus pés uns centímetros para trás e por fim, senti que esbarrei em sua bermuda e estacionei. Só tinha nós dois ali; ele deve ter percebido que foi por querer de minha parte. Eu era uma garota de altura razoável, minhas coxas roliças tomavam conta do shorts que eu estava vestida para brincar e minha camiseta regatas, dava para notar meus duros peitinhos; minhas nádegas que encostaram nele estavam redondas como balões de gás. Demorou pouco, foi só eu encostar, a pica dele endureceu e o elevador chegou no décimo andar. Sorrimos um para o outro, corri para abrir a porta do elevador e saímos. Disse "tchau" para ele e desci para o meu andar, pelas escadas; ele sorrindo respondeu "tchau". Só fui encontrá-lo no domingo seguinte; ele estava outra vez de bermuda e sem camisa. Achegou-se perto e me disse, bem discreto:
"Me espere no elevador...!" = Ele demorou pouco, entramos no elevador e:
"Fui pegar a chave da casa das máquinas que fica no teto. Lá poderemos ficar tranquilos..."
Meu coração começou a bater acelerado! Estava contente, fiquei agitada, cheguei a tremer de emoção.
Chegamos na casa da máquina e só tinha umas cadeiras, uma porção de coisas imprestáveis.
Ele me segurou pela cintura, puxou-me de encontro ao seu corpo e começamos a nos beijar. Beijos diferentes daqueles dos moleques. Beijos envolventes, de ter a língua sugada e lábios mordiscados. Ele tirou-me a roupa e também se despiu. Viu uma lona ao lado de umas madeiras e pegando-a jogou-a no chão e lá fomos aos finalmente. Deixou-me toda emoções. Segurei a sua rola e senti-a pulsando em minhas mãos; mãos que nem sabiam acariciar; eu mesma nem sabia o proceder. Deitada de costa, com as pernas abertas ele visitou a minha xereca. Que delicia para quem desenhava aquele mundo de sexo totalmente diferente. Depois de deixar a minha xereca molhada, ele virou-me e lambeu toda a minha costa, a minha nuca, chupou as polpas de minhas nádegas, abriu o meu cúzinho e meteu a língua. Viu que eu estava para lá do espaço sideral. Deitou-me, de costa, ao longo do encerado - abriu minhas pernas e veio com seu berimbau direto na direção de minha xoxota. Ele já estava prevenido. Untou minha vagina de gel e melou todo o seu pau. A cabeça bateu na porta e foi adentrando devagarzinho - eu gemi, apertei os lábios com os dentes. Ele foi colocando e eu olhando para seu rosto = um rosto concentrado no que estava fazendo.
"Está doendo...!?"
"Um pouquinho...! Mas, dá para aguentar...! Sinto que vou gostar...! Pode vir... numa boa!"
Ele foi penetrando, aquilo foi ardendo ou doendo? Não sabia! Ele estava sendo o homem da minha vida e, instantes depois, senti ele todinho dentro de mim. Realmente, agora ele é o meu homem.
"Tá legal...?" = "Tá legal...?" = perguntava ele constantemente; enquanto empurrava a manjuba na minha fechadura.
"Vou gozar, minha garota...! Tudo bem...!? É agoraaa...!!!"
Senti seu esperma... senti tudo lá dentro e senti as parte inchadas.
Do teto do prédio descemos pelas escadas. Nos beijamos de despedida antes de colocarmos os pés no décimo andar e eu segui para o oitavo, pelas escadas.