Sentei na graxa e na grossa - Parte 1
Conforme relatado em contos anteriores, como MC é um município bem pequeno, para não ficar mal falado, por mais tarado que eu fosse anos atrás, eu tomava o maior cuidado para me envolver sexualmente com meus conterrâneos, pois detestava a ideia de cair na boca das Matildes da cidade. Observava e estudava bastante os parceiros que me interessavam, antes de dar pra eles e nunca me dei mal.
Também conforme já esclarecido em contos anteriores, para ajudar nas despesas da minha casa e para não ficar sem um dinheirinho no bolso, eu trabalhava com o que aparecesse e por conta disso, putarias é o que não me falta pra contar pra vocês.
O conto de hoje será sobre os dias que passei trabalhando na oficina mecânica do Zé Carlos, que era o melhor mecânico do município na época em questão.
Zé Carlos era o que podemos chamar de macho alfa, sem noção, safado, sem vergonha, boca suja e fazia questão de se mostrar muito preconceituoso para seus amigos e funcionários, o que felizmente depois de um tempo descobri que era só casca. O que o tesudo gostava mesmo era de foder gostoso um cu de macho.
Mas o que o mecânico tinha de defeitos, ele tinha em triplo de beleza. Era bem alto, tinha um rosto lindo, um belíssimo corpo, cabelos bem pretos, olhos verdes, dentes perfeitos, era moreno claro, bastante peludo tinha mãos e pés enormes, uma bunda que parecia ter sido esculpida sob medida e uma senhora rola. Não era a maior e mais grossa piroca da cidade, mas também estava longe de ser a menor e mais fina. Devia medir de 19 a 20 centímetros e com jeito cabia dentro da minha mão. Apertada mas cabia.
Numa certa manhã, eu estava no quinto sono quando mamãe me acordou e disse que tinha visita me esperando no portão.
- Jorjão! Joooorjããããooo? Levanta moleque! Tem um rapaz querendo falar com você e disse que tem uma proposta de trabalho pra te oferecer. Trate de pular logo dessa cama, antes que seu pai venha de acordar com umas boas lambadas nas pernas.
- Obrigado, mamãe! Já estou indo! Peça pra pessoa que veio trazer o recado, esperar um minutinho. Só vou lavar o rosto e já estou indo encontrá-lo, ok?
Rapidamente lá estava eu, em pé no portão, recebendo o recado do Zé Carlos e poucos minutos depois em frente ao dito cujo, ouvindo sua proposta de trabalho.
- É o seguinte, Jorjão! Tô precisando muito de um ajudante e se estiver disposto a ralar muito e sem frescuras, está contratado e pode começar agora mesmo.
- Disposto eu estou, Zé Carlos. O problema é que não entendo nada de conserto de carros. Se você também estiver disposto a me ensinar o serviço, pode contar comigo.
- Isso é óbvio né, Jorjão! Ninguém nasce sabendo! Estou te chamando pra trabalhar aqui, porque todo mundo fala que você aprende tudo bem rápido e é muito bom de serviço, além de ser de confiança. E então? Não sou homem dado a frescuras. Responde logo se quer ou não quer, porque tenho muito o que fazer e não posso ficar perdendo tempo com moleques mimados que não sabem o que querem da vida.
- Se vai me ensinar o trabalho, claro que quero. Por onde devo começar?
- Vem comigo! Vai ficar ao meu lado até aprender o serviço, ok? Vamos ver se é tão bom de serviço, quanto a fama que tem, pivete.
Pouco tempo depois, um dos gays mais ricos e afetados da cidade e filho único do dono do terreno da oficina do cavalo do Zé Carlos, chamado Marcinho chegou, se aproximou de mim e me perguntou:
- Filhiiinhooo! Você é novo por aqui, né? Tome cuidado com seu patrão, viu? E por falar nele, cadê o brucutu do Zé Carlos, meu querido?
Mas antes que eu pudesse mostrar o local onde meu chefe se encontrava, Marcinho o viu e começou a gritar seu nome de uma forma bastante afetada, provocando risos e mais risos nos demais mecânicos que por ali estavam.
- Zééé Caaaarloossss! Zé Caaarlooosss! Caaaarlãããoooo? Preciso de um help seu,imediatamente, queridiiinhooo! Meu carro quebrou agorinha mesmo! Pode ir largando tudo que está fazendo, que agora você é só meu, viu?
Além de mais vermelho que um pimentão, Zé Carlos bufou de ódio e respondeu:
- Que porra de gritaria é essa, aqui na minha oficina pula moita? Está pensando que está onde? No salão de beleza dos seus amiguinhos, passando esmalte nas unhas, seu fresco? Se quiser minha ajuda trate de conversar feito homem, ou vai ter que pedir pro seu pai te comprar outro carro, entendeu coisinha estranha?
- Adoooorooooo, quando você me trata assim, Carlão. Você sabe muito bem, que quanto mais nervoso você fica, mais eu te acho gostoso, né machão? Anda! Vem logo rebocar meu carro, delícia! Se ficar me enrolando e me provocando, já sabe né? Conto “AQUILO”, pra todo mundo, heim? Eu não tenho nada a perder, querido. Se quiser posso começar a abrir a boca agora mesmo. Aposto que seus funcionários vão adorar saber do nosso segredinho.
Assim que Marcinho acabou de ameaçar o mecânico, além de desesperado e muito desconcertado, imediatamente ele mudou seu comportamento e bem mais educado, depois de se desculpar com o rapaz, atendeu sua solicitação na mesma hora.
- Mil perdões Marcinho! Não tive nenhuma intenção de te ofender, viu rapaz? Ando muito atarefado e nervoso e acabei descontando tudo em você. Aguarde só um instantinho que vou pegar algumas ferramentas e já vamos resolver o seu problema, ok?
- Já que chegamos num acordo, vou deixar pra contar nosso segredinho numa ocasião mais apropriada, viu “mozão”? E vocês aí? Nunca viram gay não, gostosões?
Antes da peãozada responder, Zé Carlos já estava empurrando Marcinho pra fora da oficina. Mas o que mais me chamou a atenção e me deixou muito encafifado foi a demora do Zé Carlos pra voltar pra oficina, que ainda por cima chegou sem nenhum carro, todo limpinho, cheiroso, com os cabelos molhados, muito calmo e sem fazer nenhum comentário sobre o ocorrido.
- Porque não descansa um pouco, meu rapaz. Vá até a cozinha fazer um lanche, pois saco vazio não para em pé, não é mesmo, Jorjão?
- Tudo bem! Obrigado por se preocupar comigo, chefe! Daqui a pouco estarei de volta, ok?
O resto do dia transcorreu sem mais novidades.
No dia seguinte, mais uma vez, pouco depois que abrimos a oficina, Marcinho estava de volta, procurando pelo meu chefe. Desta vez, nem falou comigo, foi direto pro escritório encontrar-se com ele e pouco depois que lá chegou, Zé Carlos saiu e nos avisou que precisava analisar uma papelada enviada pelo pai do Marcinho e que para não ser incomodado, trancaria a porta por algumas horas.
_________
Em breve, publicarei a continuação desta aventura.
Até Mais!
Boa leitura!
Comentários
Hmmmm.... interessante
Amando o conto
muito bom
Ah. Fico com mais tesão ainda só de saber que também moro em MC...
Se continuar no ritmo q começou só posso dar dez
Adorei a primeira parte e espero ansioso pela segunda. Nota 10! Parabéns!