A LIBERDADE DE MAYRA
Os minutos estavam passando de vagar. Eu estava realmente ansioso, o que não é de meu costume, e eu brincava com o gelo no fundo do copo, vendo-o derreter e suar o copo sobre a mesa do barzinho. Eu estava dentro de um shopping próximo ao centro de Porto Alegre, e já tinha percorrido todas as vitrines olhando as coisas, tentando matar tempo, pois cheguei meia hora antes do combinado com Mayra e Cláudio. Alguns dias antes, Cláudio realizara contato comigo em busca de um bom amigo, quem sabe, um parceiro para o casal.
Na verdade, compreendo perfeitamente o quanto tem sido complicado selecionar homens interessantes para encontros com casal. Pois uma vantagem com a qual sempre contei, é a de ter a característica de atuar nas duas condições, a de marido, e a de amante. Deste modo, sempre tive o privilégio de sentir os dois prazeres, o de ser o homem que aprecia a esposa nos braços de um homem que saiba arrancar dela todo o prazer que pode sentir, e a de ser o homem que arranca de uma esposa, diante de seu marido, todo o prazer que ambos desejam sentir.
Ok, o relógio denunciou que faltavam menos de 5 minutos, e comecei a procurar, olhando em torno, algum casal que se aproximasse, e tivesse as características que eles me haviam descrito. Segundo Cláudio, Mayra seria uma mulher de estilo mignon, de 1,65m, morena clara, cabelos curtos, e bastante tímida, pois me mostrou poucas fotos por e-mail. Contou-me, ainda pela internet, que se conheceram adolescentes, e que a viu namorar muitos garotos amigos dele que contavam coisas alucinantes do que faziam com ela. Como é comum no universo masculino, detalhavam de maneira sórdida as transas que tiveram com ela. Eram três amigos, e os três tiveram experiências semelhantes com Mayra. Ele jamais imaginou que anos mais tarde a encontraria em outra cidade, ela já com 25 anos, ele com 26.
Ela estava hoje com 28 anos, ele com 29, e por todo este tempo, aquela situação de adolescentes, onde ele por vezes se pegou criticando a “facilidade” com que Mayra transava com seus amigos, e hoje, certos fantasmas o assolavam. Comentou que mesmo diante de uma sensação péssima, que o levava a ataques terríveis de ciúmes, se excitava secretamente, e ele evitou tudo o quanto pode revelar os detalhes que conhecia. Mas por muitos momentos condenou situações menos graves quase como uma forma de compensação.
Em nossas conversas on-line, descobrimos juntos muitas razões de sua raiva contida, em saber da menina safada que ela sempre foi, e do quanto era safada como mulher, pois um mecanismo de insegurança muito comum se instala dentro do homem... O passado de uma mulher é o mais cruel adversário, pois com ele não se pode competir tendo a certeza de vencer. Jamais se tem certeza. É sempre uma incômoda incógnita, e o recalcamento desta irritação contida pode gerar uma reação até mesmo doentia, o que motiva uma série de separações aparentemente por causas irrisórias.
Pois bem, as circunstâncias acabaram colocando Cláudio frente a contos eróticos, através dos quais acabou conhecendo novos graus de excitação e compreensão de sua própria sexualidade. Resolveu explorar melhor seus sentimentos, e descobriu, após muito tempo conversando comigo e com amigos de experiência liberal, que poderia converter aquelas lembranças assoladoras em objeto de prazer. Ou então, separar-se de vez. Claro, havia a opção de não tomar rumos liberais, Cláudio era inteligente demais para ser “convertido” ou “convencido”. Decidiu por si mesmo conversar melhor com Mayra, e colocar na mesa todos os seus temores e novas certezas.
Para seu espanto, ela, como as melhores representantes do gênero, era uma mulher sensível às suas mudanças, e dispôs-se com prazer a mergulhar numa jornada experimental em busca de novos prazeres. A inclusão lícita de terceiros em suas experiências sexuais. Cá entre nós, isso acontece diariamente sem essa abertura, em forma de traição e “jogo sujo”.
E cá estava Libertine, ou melhor, Rick, sentado na mesa de um bar dentro de um Shopping, aguardando a chegada de um interessante casal de amigos que poderia vir a fazer parte de meu seleto hall de amigos liberais. O gelo se desfizera. Só restava esperar, e com cinco minutos de atraso, Cláudio surpreendeu-me com um leve toque no ombro, por trás de minha cadeira. Era realmente o casal da foto que me enviaram, em nada pareciam diferentes. Beleza simples, Mayra nada tinha de incomum, o que a tornava ainda mais interessante. Mulheres de beleza extravagante correm o risco de escorregar a vaidade, e deixar a desejar em outros quesitos, salvo raras exceções. Ela era muito bonita, mas na medida correta, discreta.
Ele parecia mais jovem que Mayra, muito forte e alto, cerca de 1,80m. Parecia ter mais de 90Kg, pois era realmente malhado. Intimidei-me diante a cena, pois sou um homem comum, de pouco porte. Apesar de eu ser extremamente apresentável em matéria de beleza, ele era realmente muito bonito. Mas logicamente, apostei nas armas que tenho, afinal, não estávamos ali para competir, e sim, para trocar ideias interessantes, e quem sabe, trabalhar “cooperar”.
Resolvemos tomar mais um suco, nenhum dos três era de bebida alcoólica, e uns petiscos fizeram parte de nossa conversa já muito animada. Parecíamos muito integrados, nossa conversa fluía com naturalidade, vi que Mayra sentia-se totalmente à vontade, ria alto seguidamente, era extrovertida. Somente meia hora depois de começarmos a conversar, tocamos no assunto que nos levou até ali. Desejo.
Falamos sobre a situação, e realmente percebi que estavam determinados a deixar as coisas acontecerem no ritmo mais natural que fosse possível, ou seja, queriam tentar. Estavam dispostos a experimentar as novas sensações que fariam das próximas horas algo realmente inesquecível.
Passei a observar Mayra com mais atenção, percebi que tinha belos dentes, e uma boca muito atraente. De quando em quando, Cláudio trocava olhares com ela, com aquele significado que só a cumplicidade parecia decodificar. Resolvi dar-lhes uns minutos a sós, e pedi licença para ir ao banheiro, e voltei uns 5 minutos depois, ela já estava com um olhar diferente, mais tranquilo, menos tenso, porém, mais inquieto. Sua bolsa já sobre seu colo denunciava que tinham planos de sair dali. Restava saber... Comigo?
A resposta veio rápida, pela pergunta ansiosa de Cláudio: - Conhece algum lugar discreto e mais tranquilo aqui por perto?
Fiquei surpreso com a rapidez com que as coisas se desdobravam, percebi que seria uma relação ágil, e ganhei segurança para tomar a frente.
- Claro, estou de moto, pode me seguir com o carro?
- Sim, mas tem um lugar em mente?
Optei por um motel das imediações, dei-lhe o rumo, e saímos. Pelo trânsito fomos trocando sinais gentis até a entrada do Motel, peguei um quarto somente para mim, e eles uma para os dois. O motel era conservador, teríamos problemas para entrar em trio. Cinco minutos passaram de nossa entrada, e dirigi-me furtivamente ao quarto deles. A porta já estava entreaberta, e sem interromper, pude contemplar uma cena do mais absoluto romance. Cláudio beijava carinhosamente a pequena esposa, erguendo seu leve vestido laranja até a altura do belo quadril. Ela percebeu minha presença, e pareceu tímida por alguns momentos. Notei que a constrangi, resolvi ser mais paciente. E mais ardil. Estavam à beira da cama, ainda plenamente vestidos, e notei que Cláudio sentia-se bem mais à vontade com a situação do que Mayra. Eu resolveria isso em instantes.
Dei um sorriso, e procurei ser cortês com ambos:
- Hei não se intimidem por mim! (entre risos) Estou aqui somente para apreciar este belo casal! Aliás, Cláudio, está de parabéns... Que linda menina... Dá vontades de coisas absurdas com ela...!
- É mesmo? - Perguntou ele, com um ar debochado.
Ele realmente estava de bem com que iria acontecer, tinham convicções de suas fantasias, e as queriam realizar. Apenas ainda não sabiam como agir. Resolvi definitivamente tomar o controle. Sentei-me, sem pressa, no pequeno sofá próximo à cama, de frente para os dois. Sentenciei, ajustando rádio com o controle remoto:
- Cláudio, diga pra sua esposa linda o que tem vontade de ver, baixinho, em seu ouvido, para que eu não escute... Diga a ela o que te daria prazer ao ver ela fazendo.
Ele, meio sem jeito, olhou para Mayra, com um sorriso cúmplice, e apertou os olhos, num ato de iniciativa. Ambos em pé, a dois metros de distância do meu pequeno sofá, e ele cochichou em seu ouvido, palavras que não ouvi, mas que a fizeram dar risadas, e enrubescer a face. Ela olhou-o novamente, como se perguntasse: ‘tem certeza de que quer mesmo isso?”
Seu olhar foi de consentimento, e ela subiu sobre a cama, e foi se desfazendo do vestido. Ela ainda estava um pouco desajeitada, parecia envergonhada, então, levantei-me, aproximando-me de Cláudio, e ao seu ouvido, pedi que sentasse no meu lugar, e apreciasse. Ela ainda estava tirando o vestido, com o rosto parcialmente coberto e sem visibilidade. Mas sentiu quando meu peso sobre a cama lhe causou certo desequilíbrio, mudando sua inclinação. Segurou-se em mim, e só então percebeu que não era Cláudio. Notei que se abalou. A ficha começava a cair...
Mayra parecia em completo transe, e ficou paralisada... O vestido lhe cobria a face, e segurando-o assim, impedi que continuasse a tira-lo. Mantive seus olhos vendados, ali, em pé. Por trás de seu corpo, acolhi calorosamente suas costas contra meu peito. Com a mão esquerda, mantive-o preso em seu rosto, e com a direita, muito suavemente, comecei a percorrer seu quadril já seminu, revelando a sedosa pele. Os seios estavam ainda parcialmente cobertos, mas sem sutiã. Deixei-os então livres, apreciando a gostosa sensação de seus mamilos rijos da fria ventilação e estranheza às novas sensações, despontarem na palma de minha mão, que vagarosamente foi espalmando-se sobre eles, massageando leve e circularmente. Pequenos tremores vieram acompanhados de um forte suspiro de Mayra. Desprezei a presença de Cláudio por alguns minutos.
Ajudei Mayra a terminar de despir-se. Seu corpo era bastante alvo, e usava um lingerie simples, sem muitos detalhes, toda de algodão. E seu corpo era esbelto, pequeno, delicado. Ela realmente parecia não pesar 50 quilos. Um enorme contraste com Cláudio, de tão avantajado porte. Abracei-a carinhosamente, por trás, não de forma sensual, apenas acolhedora. E senti que seu corpo simplesmente amoleceu, num transe de entrega. Juntos, nos ajoelhamos, encaixados, como se tivéssemos sido feitos um para o outro. Adotei a firmeza a partir de então, e deitei seu corpo lateralmente. Apreciei a muito bem desenhada curva de seu quadril para a cintura, onde repousei meus dedos delicadamente...
Sua calcinha era extremamente macia, meus dedos vez ou outra penetravam em sua borda, provocativos. Cláudio estava à nossa frente, observando com a mão sob o queixo, ensaiando um olhar felino próprio de um homem que experimenta uma sensação nova. Olhos apertados, mão sobre o colo, ainda escondendo a ereção que certamente o assolava como jamais sentira.
- Cláudio, tua menina vai virar mulher... Ela é uma delícia, rapaz. Tu és um homem de muita sorte, e vamos fazer dela uma mulher de sorte também. - aproximando meus lábios de sua orelha, ela com os olhos cerrados - o que acha querida?
Sua resposta veio em forma de um sorriso velado e tímido, escondendo o rosto conta o lençol. Beijei sua orelha sonoramente, arrancando-lhe um gemido. Segurei seu queixo delicadamente, virando seu rosto para mim, para que me visse bem, olhasse nos meus olhos, e ela encarou-me, séria.
- Vais me ajudar a fazer o Cláudio gemer, sentado onde está. Quer me ajudar? Quer dar a ela mais prazer que jamais sentiu? - Ela novamente deu um sorriso, tentando esconder novamente o rosto, mas segurei-a, e beijei sua boca. Ela não resistiu, apenas não correspondeu ao primeiro ato, então afastei meu rosto, segurando-a ainda delicadamente pelo queixo, e meu polegar direito acariciou seu lábio inferior, suavemente. Mordisquei seu lábio superior, e ela gemeu, senti sua língua visitando a minha, e beijou-me descontrolada. Beijar parecia ser seu talento mais ardoroso, senti meu corpo pulsar de tão excitado. Ela usava pouco a língua, mas abundantemente os lábios, quase como que sorve uma fruta suculenta. Imediatamente comecei a pensar como seria aquela fera fazendo um gostoso sexo oral, devia chupar maravilhosamente bem! Em breve eu saberia.
Daquela posição, deitados lateralmente, puxei Mayra sobre meu corpo, de costas para mim, deitada sobre meu peito, colocando suas pernas por entre as minhas, o que facilitaria para tirar sua calcinha nos momentos seguintes. Por hora, me ative a acariciar muito seus seios, desnudos, pequenos e insolentemente firmes. No espelho do teto pude ver a cena maravilhosa de seu pequeno corpo juvenil, delicioso e alvo, sobre o meu.
Deixei que minhas mãos a percorressem por inteiro, da nuca até o interior das coxas, em movimentos suaves e desordenados. Meus lábios, comprimindo sua nuca, vez ou outra lhe chamavam a atenção para os olhares de Cláudio, que apenas observando, apreciava a cena que até então apenas imaginara. Mas tenho certeza... Jamais imaginou que fosse tão bom quanto na realidade pode ser. E ela apenas se entregava ao desejo forte que sentia dominar seus pensamentos.
Meus dedos passeavam por suas virilhas, ensaiando movimentos circulares, mas sem tocar diretamente a vulva, apenas a contornavam. Senti que a temperatura de sua pele se elevava, e os batimentos cardíacos aceleravam aos poucos. A sensação de entrega estava aumentando, a cumplicidade entre os três surgindo de forma avassaladora; Mayra começava a confiar em mim, e nos desejo de Cláudio. Percebeu que dali em diante, nada mais poderia sair errado.
Brinquei uns instantes com seus minúsculos mamilos de cor vermelha forte, pareciam muito com seus lábios. Pequenos, rijos, despontavam frontalmente nos pequenos seios muito arredondados e belos, como de uma debutante. Confesso que isso me deixou quase fora de controle. Mas pela respiração, retomei meu sentido ponderado, apenas mordendo-lhe a orelha, apertando seus peitos e trazendo-a pressionada contra meu peito. Entre suspiros fortes, ouvia suprimindo seus gemidos, como que quer resistir ao prazer que sente. Mais uma mordida em sua nuca, lenta e suave, e mantendo-a firme entre meus dentes, puxei seus dois joelhos com a mão direita, contra seu próprio peito, ficando seu pouquíssimo peso todo sobre meu abdômen, e coma mão esquerda, tirei-lhe facilmente a calcinha, somente até os tornozelos.
Com a própria calcinha, atei-lhe os tornozelos um ao outro, e olhei com um maquiavélico sorriso para Cláudio, que fazia um ar admirado, quase surpreso, inclinando-se para frente para melhor ver a cena. A pequena vagina da esposa, totalmente depilada na parte inferior, e rósea como um pequeno botão de rosa clara, e na minha posição, só poderia ser apreciada pelo espelho que ficava em frente à cama. Com os dedos, afastei seus “grandes lábios”, que, diga-se de passagem, eram minúsculos, e convidativos a um demorado beijo.
A essa altura, eu já me encontrava sem camisa, mas ainda com vestido de calças jeans. Consegui livrar-me facilmente das calças mesmo com ela sobre meu abdômen, segurando-lhe as pernas erguidas, e os seus joelhos de encontro ao seu peito. Notei que Cláudio se posicionara melhor para poder observar com mais riqueza de detalhes que acontecia. Era um Vouyer nato, e deliciava-se com a cena que lhes proporcionávamos. Aliás, a beleza daquela mulher provavelmente enlouquecia todos os homens com quem conviviam, e isso o perturbava e enchia de tesão ao mesmo tempo. Aquela menina tinha dentro de si um tesão inimaginável, que somente um homem inteligentemente liberal saberia conter consigo. E Cláudio, neste dia, se consagrava um.
Meu pênis já não se continha mais, latejava incessantemente, tocando perigosamente as virilhas da menina, e eu podia sentir na respiração ofegante dela que mal podia esperar o momento em ele entraria nela. A posição era deliciosa para uma masturbação perfeita, e deixei meus dedos separarem novamente os lábios de sua vagina, com o polegar e anelar da mão esquerda, eu os afastava, enquanto indicador e médio a manipulavam clitóris e entrada da vulva. A grutinha ia se encharcando, e os gemidos de Mayra se tornando menos tímidos. Seu corpo ia serpenteando sobre meu peito, anunciando a chegada de um maravilhoso e intenso clímax. Sua vulva escorria, eu podia sentir em minhas virilhas... Como queria poder chupa-la naquele instante! Mas não podia. Num movimento súbito de contração, seu pequeno corpo começou a contorcer-se violentamente, encolhendo as pernas e rebolando desesperadamente, apertando minha mão contra a vulva, gemendo desesperada e sem ritmo... E um urro antecedeu seu total desfalecimento. O orgasmo a tomara de forma absoluta, impactante, violento. Amolecida, vi seu corpo pesar sobre o meu, mas não me dei o privilégio de descansar, havia muito pela frente, isso seria só o início.
Segurei-a por entre as coxas, abrindo bem suas pernas, e puxando novamente seus joelhos contra o peito, de forma a exibir desavergonhadamente a vulva encharcada para o marido que estava a nossa frente, enlouquecido com o que via. Não pude evitar as palavras...:
- Olha Cláudio... Vem cá! Olha de perto essa gruta encharcada... Olha aqui, sente como ela está! Acabou de gozar, pela primeira vez, em tantos anos, pelas mãos de outro homem. Vem cá e lambe esse gozo que não foi tu quem deu.
Cláudio, por um momento, pareceu perturbado, e ficou trêmulo. Cobriu, por um segundo, os olhos com uma das mãos, virando-se para o lado, visivelmente transtornado com minhas palavras. Suspirou, me encarou nos olhos, e sorriu, desistente de resistir. Abri bem as pernas de Mayra para que ele chupasse, e ele veio. Mal tocou os lábios na gruta melada da pequena esposa, afastei seu rosto dela, sentenciando:
- Nããão... Chega. Sente lá no teu sofá, já pegou o que é teu. Agora é comigo.
Rindo-se, nervoso, obedeceu, com um olhar incrédulo e injetado de prazer. A boca, parcialmente aberta, revelava sede. Neste meio tempo, Mayra se recobrava do intenso orgasmo, ainda sob meu abdômen e tórax, que já começavam a doer. Alias, meu pênis já doía havia muito tempo, de tão intensa a ereção.
Pedi a Cláudio que me alcançasse uma camisinha da mesa de cabeceira, e pegasse uma água gelada para nós. Ele nem hesitou, levantou-se de sobressalto, pegou a camisinha e jogou-me, na sequência indo ao “frigobar”. Entre carícias, comecei a beijar Mayra, deliciosamente estendida sobre meu corpo. Parecia muito a vontade ali, e ensaiava movimentos de quadris sobre minha pélvis enquanto eu me vestia com a camisinha. Cláudio voltava com a água no momento em que terminei de desenrolar o látex. Olhava atento para a vagina dela, não queria perder o momento da penetração. Ela aconteceria ali, na frente dele, bem lentamente. E mulherzinha dele ali, deitada de costas sobre o peito de outro homem, ajustando o membro dele na entrada de sua vulva...
- Cara – disse-lhe – Olha isso... Que delícia. Vem, bem pertinho. Olha tua mulherzinha...
Mayra tocava a cama com as pontas dos pés, erguendo o quadril até dar ângulo perfeito à penetração. Seria o soltar de seu peso que enterraria na sua carne o meu membro latejante. Acomodei-a sobre meu pau, e soltei seu quadril. Era por conta dela.
- Princesa... Estou louco pra te sentir, pra estar dentro de ti, entrar no teu corpo, no teu íntimo... enfia meu corpo no teu, me sente... Nos sente... Sente os olhos do teu amor no teu corpo sendo invadido por mim... Dá prazer a esses dois homens enquanto mergulha esse membro em ti... Gemendo, de olhos fechados e feições contraídas, quase com se sentisse dor, ela foi descendo na minha vara que desaparecia aos poucos dentro de sua carne rósea avermelhada. Um chiado quase ininteligível escapou por entre os lábios daquele marido ensandecido de prazer. - Issssssshhhooo.... ahhh.... – e mergulho o rosto no lençol... abafando o quase urro...
Estava feito. O corpo de Mayra estava agora “violado” por outro homem, por outro pênis... E ele podia admitir finalmente que isso o agradava. E ela também. Sempre sentiu prazer em que ele soubesse do quanto isso a fazia feliz, ainda que isso o fizesse sofrer por vezes. Sentia que a voracidade com que transavam era sempre maior sob os efeitos daquele sentimento de “traição” que habitava a mente dele. Agora, era mais que real. Ela estava ali, indefesa, com o pênis de outro homem mergulhado no seu útero, a 15 centímetros do rosto do marido que amava, e ele sentia “dor”, de tanto prazer. Desnorteada, ela começou a rebolar... E aumentou o ritmo. E mais, e mais, cada vez mais, quase ao ponto de vibrar. Ajoelhado no chão, com o peito sobre a cama, e o rosto entre nossas pernas, Cláudio assistiu a mulher em convulsão, rebolando no meu membro. Com a testa franzida e boca entreaberta, queixo enterrado no colchão, chegou a assustar-se com o grito proferido pela esposa, quando explodiu no segundo orgasmo...
Desfaleceu junto com ela. Ofegante, acolhi o corpo amolecido de Mayra. Estava suada, arfante. Mas com os braços estranhamente gelados. Mãos frias acolhi nas minhas que estavam ferventes. Conforme foi cobrando a respiração, Mayra começou a suspirar, levando as mãos ao rosto, gemendo baixo. Percebi que secava os olhos, lágrimas involuntárias se formavam, e começava a corar convulsivamente. Abracei-a, virando seu corpo lateralmente, e puxei seu rosto contra meu peito. Ela aninhou-se, e Cláudio abraçou-a também, por trás. No espelho, a cena era divinamente bonita. Observei discretamente, mas encantado. Aquela frágil mulher entre dois corpos masculinos, sendo protegida e acolhida por ambos, carinhosamente. Cláudio alisava seus cabelos curtos e beijava sua cabeça e nuca, e eu sua testa, acariciando seu rosto. Era um abraço a três, desprovido de preconceitos ou inseguranças. Estávamos integrados.
Nos segundos que se seguiram, ela foi lentamente se acalmando, as lágrimas foram se dissipando, dando lugar a suspiros cheios de soluços, como uma criança após minutos de choro. Algo me encantava naquilo tudo, era mágico. Sequei seu rosto com as mãos, tomei seu delicado queixo entre elas, e ela me olhou nos olhos, com os seus muito avermelhados. Dei-lhe um rápido e estalado beijo, ela devolveu um segundo, um pouco mais demorado. Abracei-a, roubando-a um pouco do peito largo de Cláudio. Nos beijamos um pouco, e ela virou-se para ele, beijando-o também, e ele alucinou-se. Virou-a de frente para ele, abraçando forte, num amasso de dar inveja. Seu corpo grande e forte fazia o dela quase sumir entre seus braços, era bonito de ver.
Fiquei acariciando as costas e quadril de Mayra durante seus amores com Cláudio, aproveitando para ir posicionando os dois. Ela já ia montando sobre ele, que ainda estava parcialmente vestido, de calças jeans e meias, sem camisa nem cinta. Ela o beijava ardentemente, como se fosse engolir sua língua, estava superestimulada. Aproveitei o momento para matar um desejo, pois ela escorria rios de gozo do orgasmo que tivera. Empinei suas ancas, e enfiei minha língua no fundo da gruta já relaxada e alargada de tanto desejo. Escorria, de fato. Um gosto levemente salgado, de terminação adocicada, de fluído recém-gozado, divino de sentir. Era o tesão do beijo de Cláudio que a estava fazendo escorrer. Um momento deles, de sensações íntimas de casal, e eu sabia que não podia adentrar... Apenas colher os frutos líquidos que ela produzia... E fazia minha parte.
Na mesma posição, puxei as pernas de Cláudio para que se juntassem, colocando-as entre as minhas. Ela ainda montava sobre ele, praticamente de quatro à minha frente, beijando-o. Era perfeito. Encaixei-me por trás dela, sem prévio aviso, enfiando-me na sua gruta, lançando-a sobre o peito do marido. Dei-lhe alguns segundos para se acostumar com a invasão, e olhar-me nos olhos com a cabeça virada para trás... E comecei a estocar. O fascinante era ver o olhar dele, buscando no fundo dos olhos dela o prazer que sentia. Eu ali, estocando sua esposa por trás, sobre seu abdômen, ela aninhando-se em seu peito para receber outro macho em sua vagina... E ele podendo sentir o embalo de cada estocada diretamente sobre si. Vi no seu rosto que estava enlouquecido. Gemia junto com ela, que rapidamente se encaminhava para o terceiro orgasmo. Menos de dez minutos de solavanco fortes, ela gozava novamente, mordendo os lábios do marido, sendo fodida pelo amante... Um total paradoxo.
Não deixei que ele saísse da posição. Apenas o fiz recostar-se na cabeceira, e virei Mayra de frente para mim, colocando de costas para ele, entre suas pernas. Abri suas pernas e coloquei-me entre elas. Tive de rapidamente trocas de camisinha, pois apesar de não ter ejaculado, a minha estava encharcada de tal modo que não servia mais.
Fiz com ela um papai-e-mamãe, entre as pernas dele. Ela com as costas parcialmente apoiadas sobre seu peito. Ele, como era muito forte, não teve qualquer dificuldade. Acariciava os peitos dela, e os oferecia para mim. Eu os chupava deliciosamente, alternando com beijos em sua boca e pescoço. Sentia os dedos de Cláudio nos cantos da boca da esposa, como se tentasse “sentir” o beijo, pois olhava incrédulo. Senti um tesão incontrolável, e avisei que meu corpo pedia um orgasmo. Olhei para ele, e ambos entenderam de imediato a minha questão... E ele ofereceu-me os peitos dela, pedindo-me por gestos, que despejasse ali o meu prazer inteiro...- Cara, vou me esvair na tua mulher... Ela me deixou enlouquecido, vou despejar todo meu prazer no corpo dela. E vai ser agora...Senti a contração involuntária de meus músculos, e uma vertente de sêmen querendo brotar incessante... Livrei-me rápido da camisinha, deslocando meu membro até o ventre de Mayra, num suave movimento de vai e vem... Ali me esvaí...
Meu gozo explodia contra seu peito, numa força e quantidade desproporcionais a meu humilde porte e dote... Gozei muito forte. Meu sêmen se espalhava por todo seu peito e também seu rosto. Nem Cláudio escapou, desastradamente acabei jorrando um pouco em seu peito. Com o susto, ele virou-se rápido, virando a garrafa de água sobre a cama e cabeceira, dando sequência a um conjunto de pequenos desastres que acompanhavam meu orgasmo. Um segundo depois de refeito, todos ríamos muito da situação constrangedora... (Continua...)