Incompatíveis: Meninos Bonitinhos e ações confusas.

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 2176 palavras
Data: 24/09/2018 01:12:32

Douglas andava super bravo, pegou seu celular no bolso e ligou para Julia.

- Doug, o que foi? Você não me liga, esta bem? – Julia no telefone parecia preocupada. Sua voz estava baixa, como se estivesse num local onde não poderia falar alto.

- Ele me beijou! Ele me beijou, agora vou ter que escova meus dentes com pasta dental e quase um litro de encha guante bucal. E se não fosse apenas isso, ele disse para a mãe dele, que somos namorados. Namorados. – Julia estava calada do outro lado da linha. – Julia, Julia? Esta bem?

- Eu estou, estou super feliz.

- Engraçado, eu que fico com as coisas ruins, e você fica feliz? Esta louca?

- Não, você me deu um ótimo gatilho. – Julia do outro lado da linha pulava de alegria – Nova missão. Faça ele se apaixonar por você e quebre o coração dele.

- Realmente esta louca, acha que vou fazer isso? Não mesmo.

- Eu aumento, ganhou dois mil para entrar na brincadeira. Agora Eu te pago 3 mil na mão, se fizer isso.

Ele lembrou da situação em casa, onde a Mãe estava tentando arranjar trabalho. Mas para uma professora de inglês era difícil, ainda mais quando ela era Ex do dono da escola mais popular do pais. Sim, Douglas era filho do diretor da Decaut.

O pai do garoto tirou todas as ações de sua mãe e deixou eles na miséria, ele odiava seu pai e odiava mais ainda ter que ver a cara de seu irmão. Alison Uchoa, o garoto loiro de cabelos sedosos e olhos verdes. Como ele odiava seu irmão, odiava sua madrasta e odiava seu pai com todas as forças.

- Eu topo.

- Maravilhoso, agora vamos colocar esse plano em ação. – Ela falou uma outra coisa com um pessoa e voltou – Passo na sua casa mais tarde e entrego o dinheiro. Agora, adeus.

- O que eu to fazendo?

A casa que o pai de Douglas deixou era bonita, mesmo com os muros altos e crescendo vegetação era bonita, uma casa que era de 3 suite, no segundo andar. Dividindo em sala, cozinha e um escritório. Ele abriu o portão e entrou, esperando que sua mãe não estivesse mandando currículo para todo canto.

Ele entrou na casa e não viu ninguém. Respirou fundo e foi oara a cozinha. Dona Mariana, era uma loira, alta e suoer divertida, de ombros largos e rosto redondo, com aqueles belos olhos azuis e a pele branca que nem neve, as macas do rosto eram bem redondas e avermelhadas como seus labios.

A mulher mais forte que ja viu, ja que estava se virando para manter uma casa e correr atras de emprego. Ela dava aula de inglês em Decaut, mas o pai do garoto fez questão de travar a vida dela, e toda vez que ela tentava ir atras de trabalho, senpre pediam recomendações, e Bruno era um canalha de ultima, apenas falando mal da ex mulher.

Se sentou na cadeira, da mesa americana e apoiou sua cabeça em suas mãos.

Douglas estava cansando daquilo. Estava farto de ver a mãe tendo que se vira com o que podia, enquanto o pai se divertia com aquela vagabunda.

As lagrimas teimosamente caiam do rosto de Douglas, ele prometeu nunca maos chora, por causa de sua mãe. Ele fqria qualquer coisa para a ver feliz, para a ver aliviada.

Pegou seu iphone e ligou o mais alto que podia, Livin' On a prayer. Era a musica que ecoava em toda a casa, era a musica que resumia sua vida, ele estava apenas vivendo por uma oração.

Enquanto o velho e bom Bon Jovi cantava a música, ele uma porta perto da cozinha, onde era a academia de seu pai, sua mae queria vender tudo que estava ali, mas Douglas se opos a isso, seu pai tinha um saco de pancadas, que ele colocou a foto de seu pai por todo o saco e começou a socar, chuta com raiva, como se ele tivesse ali.

A raiva reprimida, libertava um Douglas, um Douglas que sua mãe nao conhecia, que só quando o auto controle do garoto quebrava, ele aparecia. Um Douglas, capaz de qualquer coisa para ferrar seu pai, pelo que ele fez com ele, pelo que ele fez com sua mãe.

Era uma tarde quente de Setembro, quando Douglas voltava para a casa, caminhado com seus fones de ouvido bem alto ao som de A demon's Fate, ele andava irritado, novamente Guilherme e sua turma de valentões percorreu a escola toda para tentar força-lo a uma brincadeira idiota.

Guilherme era um idiota. E ainda mais, com sua turma de perdedores. Como isso era um saco, e mesmo seu primo sendo um dos populares, ele nao poderia o salvar todo dia.

Os om aumentava a raiva do garoto. Todas as lembranças, de tortura e dor causada por Guilherme o machucava. Ele iria contar para seu pai, sim, Edival era o nome do seu pai, o diretor da escola, ele poderia punir Guilherme, poderia dar um basta nisso.

Andando ainda com pressa, Douglas não viu o carro a sua frente, mas foi como um deslize como se a vida tivesse jogado uma pedra na cabeça dele. Ele olhou para o carro. E la estava Edival junto com aquela loira dissimulada. Eles estavam se beijando, quando a raiva explodiu de vez. Ao seu lado tinha uma pedra grande e ele jogou no vidro do carro. Estilhaçando todo o vidro traseiro, deixando os dois estáticos.

O peito de Douglas subia e descia, com a raiva que ele sentia agora do pai. Com tudo que estava acontecendo, e esse filho da puta estava fazendo isso. – Seu filho da puta.

Edival estava olhando para o filho, se virou para a mulher e saiu do carro.

- Não acredito que você esta traindo minha mãe, com essa, vagabunda!

- Olha como fala comigo. – rebateu Edival pegando o braço do garoto.

- Me solta seu escroto. – Douglas pegou o pulso do seu pai. Mesmo Edival sendo magro, ele tinha força, puxou o garoto pela orelha. – Olha aqui, eu e sua mãe não temos mais nada, nem se quer encostamos um no outro.

- Edival? Tudo bem? Quem é ele?

- Nossa, ela não sabe do filho problemático que tem? Prazer me chamo Douglas, sou filho desse filho da puta, que esta traindo minha mãe com essa vagabunda.

Ele sente apenas o tapa chegando na sua cara, olhou para seu pai e saiu correndo, jurando ódio pelo que ele fez com sua mãe.

O ultimo soco no saco de pancada o fez acordar, suas mãos estavam vermelhas e suava como um porco. A musica que cantava já era um triste, fazendo as lagrimas voltarem a cair teimosamente pelo seu rosto, ele se sentou no chão novamente se encontrando desoladoA mochila de Douglas estava em cima da cama de Guilherme. Assim que ele entrou em seu quarto, depois de colocar um saco de gelo em seu órgão sexual e ficado deitado com o saco de gelo, para fazer ele não ter algum problema futuro, se dirigiu ao quarto.

Ele sorriu, a mochila de Douglas ainda estava la, um pretexto para ver ele, e infernizar a sua vida.

Porque nao? Ja vinha fazendo isso desde da setima serie. E agora faltava mais um ano para se forma. E justo agora ele se pega preso nele.

Pegou a mochila, a carteira e a chave do carro. Desceu as escadas e se dirigiu para a garagem. Seu pai colecionava carros, era um hobby que ele adiquiriu a muito tempo. Pegou um dos carros do pai e desceu ladeira a baixo.

Ele nao sabia ao certo aonde era a casa de Douglas. Mas fazia uma ideia do bairro onde morava, na margem esquerda do rio. Ele se lembrava de trechos, ja que na oitava serie ele com seu time correu atras dele, o garoto tinha ficado assustado demais.

Guilherme sorriu com aquela brincadeira, mas algo dentro dele o incomodava, dizendo que era errado.

Olhou para algumas casas e deu mais uma volta no outro quarteirao, achando a casa de Douglas.

O lado engraçado que mesmo ele sendo filho do diretor, Guilherme e sua turma nunca foram suspensos, o que sempre deixava ele como um alvo fácil.

O portão estava aberto e Guilherme tinha parado o carro longe. E la Douglas estava saindo. Ele seguiu o garoto de longe no carro, douglas parecia atrasado. De longe ele viu o garoto se vira e encarar o nada, então voltou a andar.

- Para onde voce esta indo?

Guilherme ligou o carro e seguiu o garoto, demorou mais ou menos vinte minutos até chegar a uma lanchonete.

Ele conhecia essa lanchonete. Era a lanchonete que seus amigos frenquetavam.

O que ele faz ai?

Guilherme estacionou e viu alguns dos alunos entrando nela, cumprimentou como quem não quer nada e sentou bem atrás da lanchonete. Nos ultimos bancos, pegou seu iphone e tirou algumas fotos de Douglas.

Ele estava atendendo e mandando as comandas para o chapeiro fazer.

- Então quer dizer que esta trabalhando a noite?

Aquilo não era um ato que ele poderia usar contra Douglas. Infelizmente ele apenas seria apluadido pela grande maioria.

Guilherme suspirou.

Assim que ia desistindo, alguém senta e entrega um chocolate quente e batatas fritas.

- Esta me espionando, agora Vasconcelos?

Dougla estava ali, sentando entregando o pedido para o menino.

- Apenas ia entregar sua bolsa. - Ele jogou a bolsa para o menino a sua frente. Que vestia uma camisa azul, com uma frase idiota de Keep Calm coma mais e um chapeu azul. - Esta tudo ai. Nao peguei nada se quer saber.

Douglas mexia em sua bolsa, vasculhando tudo. - Nao confio em voce!

- O sentimento é recíproco. - Rebateu guilherme azedo.

- Coma. Eu trouxe isso para você. Para justamente ver o que queria. - Douglas se levantou e tirou uma nota de vinte do bolso.

- O que esta fazendo? Eu posso pagar sabia? Nao preciso de caridade vinda de voce e ainda acho que mexe com macumba. - Respondeu Guilherme pegando a carteira.

- Deixa de ser ingrato, e se eu quiser matar você, não vou exitar em isso. - Douglas pegou uma batata frita e comeu, se virando e voltado a trabalhar.

Guilherme ficou ali, comendo a batata frita e olhando para o nada. Meninos e meninas que ele conhecia da escola entravam e saiam. Por um momento ele foi tentado a ir com eles. Mas ainda queria ver Douglas ali. Olhar para ele.

De vez ou outra, quando Guilherme mexia em seu celular Douglas o olhava, e perdia e se perdia em sua imaginação. Pensando no que o garoto estava pensando.

Ate que novamente a lanchonete se echeu de gente e Guilherme resolveu ir embora.

Vasconcelos estava pensativo. No trajeto de volta a sua casa, vira e mexe ele pensava em Douglas e toda vez que fazia bulling com ele. De como ele foi terrivel para o garoto.

Cargo de consciência? As vezes ele pensava em porque era assim, em porque ele era mal. E gostava de fazer da vida de ate mesmo seus amigos, um inferno.

Ele estacionou num canto da estrada e pegou o cigarro que seu pai deixou no banco do carro, tirou um e começou a fumar.

Seu irmão mais velho nao gostava de si, isso ele poderia conviver. Ele não era cobrado como era Guilherme. Adriano não ligava pzra tudo isso.

Ele admirava o irmão quando mais novo. Porém tudo mudo, quando seu pai mostrou que Adriano não era da familia. Que ele estava indo para um caminho sem volta.

- Mas que porra eu to pensando? Eu sou Guilherme Vasconcelos.

Ele jogou o cigarro fora e voltou para sua casa.

Douglas estava arrumando as mesas, quando percebeu que Guilherme tinha saido ele foi em sua mesa e lá estava uma nota de cem, posta debaixo da xicara de chocolate.

- Aquele imbecil.

O caminho de volta, ele preferiu voltar de onibus. Sua mãe ainda não tinha achado emprego e todo dinheiro era bem vindo.

Sacolas de compra que ele fez, para manter mais um pouco a casa, estavam pensado. E a parada de onibus, era um pouco longe da casa.

- Mamae. Cheguei.

A loira saiu da cozinha e veio correndo para ajudar seu filho.

- Voce sabe que não quero trabalhando, quero que foce em seus estudos. Eu sou sua mãe e darei um jeito nisso tudo.

Ela era orgulhosa e Douglas entendia o porque, ela preferiu se acomodar com o esposo que dava tudo, do que ainda continuar trabalhando.

- Não esquenta. Eu ainda posso entrar em uma das melhores faculdades e trabalhar.

- Va tomar um banho, vou preprara o jantar.

Assim que ele subiu alguns degraus da escada, ele parou e ouviu sua mãe chorando baixinho.

A mensagem que ele enviou lara Julia era certeira. Perguntando sobre seu dinheiro. E ela respondeu para ele ver em seu quarto.

Um envelope rosa com flores e o nome dele estava em sua cama. Ele abriu e viu todas as notas de dinheiro.

Ele não poderia parar, Até sua mãe estivesse trabalhando. Ele teria que se virar.

- Desculpe Guilherme, mas minha mãe é mais importante que seu coração.


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