Dominante

Um conto erótico de Blue
Categoria: Heterossexual
Contém 1147 palavras
Data: 11/09/2018 02:33:04
Assuntos: Heterossexual

Me chamo Sarah, tenho 22 anos e modéstia a parte, tenho uma aparência bem atraente, ao contrário do que deve considerar atraente, aviso logo, que não tenho um corpão de academia, muito menos quadris ou peitos fartos, eu sou dona de uma beleza natural, com curvas bem delineadas e proporções medianas.

Tenho cabelos castanhos que batem nos ombros e pele branca, meio bronzeada.

Desde que me reconheço como um ser possuinte de sexualidade, tenho um costume um tanto incomum. Gosto de flertar com caras tímidos, se você for do estilo safado e cara de "quero te comer", nem olhe para mim. Meu negócio era com homens introvertivos, do tipo envergonhados ou amedrontados, eu me sentia bem em fazê-los ficarem sem graça, me sentia como uma deusa ao fazer me desejarem e adorava ter o domínio, esse controle tanto psicológico quanto físico, me fazia ficar molhada.

Essa tarde, eu estava extremamente entediada, era um sábado e não havia aula na faculdade, eu estava cheia de tesão e poderia me mastubar aqui mesmo, mas decidi guardar esse desejo, era um desperdício não compartilha-lo com alguém.

Baixei o Tinder, me cadastrei, e comecei a rolar, entediada, o típico de perfil que uma mulher encontra por lá, na minha região pelo menos, era tudo oque eu mais repuldiava, homens musculosos com frases clichês sobre amor e sorrisos descarados, quando não, casais à procura de sexo.

Eu não era contra pessoas à procura de sexo, até por que eu era uma, minha repulsa era pensar que existem pessoas que não "sentem" o momento, e não querem nada além de satisfazer o prazer sexual, sexo para mim, era algo único, mesmo aquele casual, era a união de dois corpos em harmonia para alcançarem um objetivo em comum, e não serviria se uma das partes apenas tentasse satisfazer a si própria.

Passei cerca de uma hora deslizando sem nada melhor para fazer quando em fim, encontro um perfil que me chama atenção.

"Wiliam, 20

O amor, quando se revela,

Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar pra ela,

Mas não lhe sabe falar.

- Fernando Pessoa"

Sua foto, era de um rapaz pálido, cabelo cheio e desgrenhado, corpo magro, óculos de lentes redondas e grandes.

Não hesitei em curtir, poucos minutos depois, haviamos feito um match.

Conversamos por horas, antes de marcar um encontro, tínhamos combinado de nos encontrar no estádio de patinação no gelo, que ficara no centro da cidade.

"Devo levar flores?"

"Por favor não kkk"

"Então vou te presentiar com minha presença"

"Seria ótimo"

"Às 20:00hrs então?"

"Combinado"

Foi nossa última conversa antes do encontro.

Eu havia posto minha melhor lingerie, usava minha calça jeans predileta, bem justa, um par de coturnos de camusa e uma blusa preta, discretamente decotada.

Peguei o metrô meia hora antes e cheguei ao estádio no horário.

Ele estava lá, sentado em uma arquibancada aos fundos, calçava tênis, calça jeans e uma camisa branca coberta por sua jaqueta verde musgo.

Sentei ao seu lado, sorridente, conversamos por uns minutos, eu já havia percebido que ele era do tipo de não tomar iniciativas e que poderíamos ficar ali por horas, ele não tentaria nada, ótimo, sendo assim, eu tomei a frente, como adorava fazer.

O beijei ardentemente, já não conseguia me conter, passei minha perna por cima das suas e minhas mãos por baixo de sua camisa, continuei o beijando, percorrendo minha boca por seu pescoço. Ele nada fazia, além de ficar vermelho e dar aberturas para meus toques.

Minha boceta já chegava a doer de tanto pulsar, eu precisava transar, mas ainda estavamos em público.

Me recompus, peguei sua mão e nos dirigimos ao banheiro feminino do estádio, escolhi a cabine mais espaçosa e entrei lá com ele, por sorte, ninguém tinha nos visto.

Ele estava sentado na tampa fechada do vaso, me encarando ainda vermelho e incrédulo.

Eu o encarava de cima, morrendo de vontade para dar.

Inclinei meu corpo, jogando meus cabelos para o lado, cheguei perto de seu ouvido e lhe dei uma mordida, ele pareceu pender um pouco a cabeça para o lado, me dando mais abertura. Era como se também pedisse para eu possui-lo.

Não perdi tempo, tirei a blusa, a jogando de canto, logo depois minha calça jeans, ficando apenas de lingerie, ele fez o mesmo, porém só tirou a jaqueta, o ajudei a tirar a camisa.

Novamente, joguei minhas pernas nas suas, desta vez sentando em seu colo, levei suas mãos em meus meios, onde o senti os apertando de leve, soltei um leve gemido, queria logo era que ele me fodesse.

Voltei a beija-lo, sentia seu halito quente e lhe dava espaço para beijasse meu pescoço, o que ele o fez, deslizei minhas mãos por seu tórax, tão morno, abaixei um pouco até sua barriga levemente definido, enfiando a mão agora em seu calção, massageando seu membro já ereto, me pûs de pé e tirei sua calça e calção, o deixando sem nada, completamente vulnerável.

Sentia em sua expressão o quanto também queria me foder, mas não lhe daria meu gosto tão cedo.

O coloquei de pé, o jogando contra a cabine, tornei a beija-lo e colocar suas mãos sobre meu corpo, desta vez por baixo da calcinha e sutiã de renda, uma de suas mãos apertava meu seio, a outra procurava meu ponto de prazer, sua mão de baixo me massageou agilmente, cada vez mais rápido, não contive um gemido, dessa vez bem mais alto, estava extremamente molhada e vermelha, o empurrei novamente contra a parede, comecei a beija-lo enquanto me abaixava-se, quando finalmente fiquei de joelhos e lambi a cabeça de seu pau, estimulando-o com uma das mãos, em fim, o chupei, lentamente, e depois gradativamente, aumentando meu ritmo, ele apertou forte meu cabelo por trás, empurrando e puxando minha cabeça, terminei levantando, e beijando nos lábios, completamente melada.

O sentei novamente no vaso, tirei por fim minha ligerie, e tornei a sentar-me em seu colo, desta vez corpo com corpo, calor com calor, suas mãos envolveram minha cintura enquanto eu sentava em seu pau, comecei a rebolar, a sensação dele dentro de mim era indescritível, joguei minha cabeça para trás, mordendo os lábios para não me escapar outro gemido, comecei a kikar mais forte e mais forte, senti gosto de sangue de tanto morder meus lábios para me conter, mas não consegui soltar um gemido de prazer, queria sua boca na minha boceta, e suas mãos no meu corpo, me pûs novamente de pé e ele caiu me boca nela, estava tão molhadinha que era fácil lamber tudo, ele segurou minha cintura enquanto se contorcia para me penetrar com sua língua, suas mãos deslizando da minha cintura bunda, a empurrando num solavanco para mais perto de sua boca, logo depois, ele se levantou, subiu sua boca até meios seios redondos e chupou cada um, como se estivesse faminto.

Minha noite estava feita, minha libido satisfeita


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