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A Bela Rafaela - parte 2
A noite fora longa para Rafa que não conseguia pregar os olhos, passara a noite meio que embriagada, fora do ar, o frio na barriga era incessante, eu diria até que é um pouco irônico essa expressão, “frio na barriga” ao lembrarmos o motivo dessa friagem, uma sensação indescritível de calorzinho que lhe invadira o corpo inexperiente ainda a algumas horas naquela tarde quente. As olheiras da bela eram lhe inegáveis, os pais até perceberam, mas não desconfiaram de algo como o que de fato se passou, quem desconfiaria de sua amada princesinha “Rafa jamais faria tal coisa”...
A mente e as feições de Rafaela vagavam longe, suas memórias ainda eram lúcidas e ainda vivas o suficiente para ter a nítida sensação de sentir na pele o toque firme das mãos rudes de seu Carlos, seu algoz. Aquele cheiro forte de suor e sujeira lhe rodeava mente e embora fosse digno de nojo, trazia consigo uma vontade estranha, uma atração inexplicável, um misto de terror e curiosidade que não a deixava em paz. Imediatamente depois do ato consumado só lembrava das consequências “Estarei grávida!? Minha vida acabou!”. Mas passado já várias e várias horas começava a lembrar também dos tremores, do corpo amolecendo-se e da eletricidade que lhe fazia formigar o corpo ainda a pouco, da força daquele sujeito e do gosto salgadinho e leitoso que escorria pela garganta. Enquanto pensava em tudo isso sentada na mesa do café da manhã apertava as pernas uma contra num ato puramente instintivo de tentativa de conter na memória ainda algum tempo mais aquelas lembranças estranhas, mas que inconscientemente lhe davam um prazer distinto de tudo que experimentara. Leva as mãos sobre a vagina, e com o toque leve e delicado solta um imperceptível suspiro, um gemidinho de nada e um pequeno beliscão com os dentes no lábio inferior da boca.
Ainda ontem, depois que seu Carlos foi embora passou longas horas deitada sobre o sofá que fedia suor e sexo. Sentindo uma estranha sensação de impotência e ao mesmo tempo de satisfação, Rafaela não sabia ainda, mas a submissão era seu ponto fraco, queria e gostava de servir, ser usada e maltratada, o que contrastava com a imagem que faziam dela, da menina mimada e superprotegida. De fato, sua criação fora de uma verdadeira patricinha, sempre bem protegida e servida, todas as vontades atendidas e pais sempre de prontidão, mas parece que o destino quis que o seu gosto particular fosse o oposto disto, parece que os filhos sempre teimam em contrariar os pais.
Finalmente teve coragem e força para se levantar, sentia as pernas bambearem e pela primeira vez olhou para o próprio sexo e viu o estado que se encontrava, vermelho e encharcado de uma gosma insossa que escorria ainda pelas pernas, mas apesar disso, surpreendeu-se de estar completamente normal, pela percepção do tamanho e as dimensões do colossal mastro do seu Carlos pensou que estaria toda destruída e machucada, mas isso de fato só constata a ingenuidade da moçoila. Inconscientemente a alegria pelo fato se dava era porque poderia afinal ainda dar sua bucetinha rosada muitas vezes para o seu Carlos tranquilamente!
De pé, não se preocupou em juntar suas roupas que jaziam jogadas na sala, coisa que só veio a fazer depois, foi direto para o banheiro tomar um banho, olhou-se no espelho e viu como estava, os cabelos duros de porra e o rosto com resquícios do líquido seco do negro. Sentiu nojo inicialmente, mas aos poucos uma sensação de satisfação, de dever cumprido se apoderou dela, por um momento pensou em não se lavar, mas o pensamento passou e foi tratado como um devaneio maluco. A água caiu quente e devagar, escorrendo por sobre os cabelos lentamente, lhe envolvendo o corpo aos poucos. Com os olhos fechados a sensação de formigamento lhe recordou outras sensações semelhantes, a água agora lhe envolvia as coxas, o sabonete passeava por entre os vãos e curvas do corpo como se tudo quisessem conhecer novamente e se trata-se de corpo novo e formas novas, rapidamente a água escorreu pelas nádegas e os seios brancos, lhe causando uma até então desconhecida sensação de prazer num ato tão corriqueiro. Os seios pontudos e rosados agora arfavam rapidamente junto com o peito da garota, no ritmo do coração da moça. As pernas amoleceram-se aos poucos e quando a mão se aproximava da vagina... Ouve batidas fortes na porta.
Rafaela imediatamente sente os pelos todos eriçarem e um estremecimento repentino quase lhe paralisa. A batida da porta repete-se e desperta-lhe do transe, ela sai rapidamente do banho e enrola-se na toalha:
- Já vai! – grita.
Se aproxima da porta, mas desta vez não abre de supetão e titubeia.
- Q-quem é qu...
- Abre logo putinha! Você sabe quem é, tô te mandando!!!
A voz grossa do seu Carlos lhe impregna a mente e ela tira o ferrolho da porta mesmo com as mãos tremendo por medo talvez... Seu Carlos entra rapidamente e fecha a porta, mas desta vez não se preocupa em trancá-la, ele passa por ela como se ela não fosse nada, junta do chão alguma coisa, chaves aparentemente, e já vai saindo, mas imediatamente antes de sair, pára em frente da menina e lhe aperta firme segurando por trás com as duas mãos sua bundinha macia, firme e arrebitada. Ele aproxima bem o rosto da delicada face da jovem, ela sente o cheiro forte de macho que exala dele, ele sente o calor da menina que recém tomara banho e tem o corpo ainda quente e cheiroso. Ela sente o pênis de Carlos já duro como pedra aumentar, e aumentar, quase a romper as calças cada vez mais a lhe pressionar o quadril.
O beijo dele é forte e bruto, a língua de Carlos força e adentra sem qualquer pudor a boca de Rafaela que nem sequer esboça uma reação, deixa o corpo esmorecer nos braços do sujeito que lhe aperta e lhe beija como se a quisesse devorar, sente-se envolvida e completamente submissa nos braços do homem, instintivamente força o quadril na direção do membro rijo e envolve o pescoço do negro com seus braços alvos e jovens num contraste belo, mas ele a solta repentinamente e com aparente relutância.
- Só não te como de novo agora porque me falta tempo minha putinha!
Dá um tapa forte nas nádegas que lhe extrai um “Aii!” curto e seco e sai, com o mastro duro como pedra. Ela fecha a porta e sente as lágrimas escorrerem do rosto, não sabe bem porque, talvez pela situação de abuso e violência lhe diz o bom senso, mas na verdade o motivo é a repentina consciência de que já não é dona de si, não pertence mais a si mesma, pertence agora àquele desejo, aquela vontade incontrolável, de ser invadida, possuída, usada, devorada por todos os machos e picas grossas e veiúdas, chupar, ser chupada e cuspida como uma boa fêmea!
Pelo menos era isso que seu corpo lhe dizia a cada tremor que lhe balançava as pernas, se a língua do corpo não era compreensível, o rubor do rosto da bela ao cruzar pela portaria naquela manhã deixava transparecer, mesmo que indiretamente, toda a ambiguidade e tesão da jovem dama. Seu Carlos como bom macho alfa e com os extintos a flor da pele ri ao dar bom dia para a jovem fêmea. Ele sabe o que ela quer e do que ela gosta.
- Bom dia senhorita!
- B-bomm d-i-ia seu Carlos...
Ela continua andando, com as pernas bambas, entra no carro ainda meia zonza.
- O que você tem filha? Tá meio esquisita, se você quiser pode ficar em casa, tá. Você quer ficar?
Rafa olha pela janela do carro por algum tempo antes de responder a mãe, parece refletir um pouco, e enxerga o rosto de Carlos através vidro da guarita, que olha pra sua direção, mesmo de longe ela sabe que é pra ela.
- Q-quero s-sim. – fala, quase sussurrando, um pouco indecisa.
- Não ouvi. O que você disse filhinha?
- QUERO SIM MAMÃE!!! Quero sim...
Continua...