Pessoal, abri a conta no Wattpad, como disse antes. Estou tentando criar algo e postar lá pra vocês. Meu nome lá é LuCley ㅡ CDC, Tem a foto do Harry Styles.
ㅡ para acessar minha conta antiga aqui na CDC, clique no link abaixo:
//zaberemenet-devochkoi.ru/camillaclarkgallery/perfil/215222
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Antes de eu começar a fazer o almoço, fiquei deitado no sofá com o Matteo vendo tv. Mandei mensagem pra minha irmã avisando que o Matteo e eu iríamos jantar em sua casa e ela toda feliz, encheu a tela do meu celular com coraçõezinhos, florzinhas, estrelinhas e um casal de emoji masculinos. Ela estava radiante por mim e eu estava feliz por estar em paz comigo mesmo.
Fiquei ressonando no colo do Matteo quando senti sua mão invadir a gola da minha camisa. Ele fazia carinho no meu peito, apertava meu mamilo e eu quieto, nem me mexia, fiquei curtindo aquele carinho gostoso relaxando meu corpo a cada passada de mão pela minha pele.
Ele se ajeitou no sofá, tirou a camisa e me levantei. Me sentei em seu colo e suas mãos me seguraram pela cintura. Tirei seus óculos e sua boca se veio de encontro ao meu corpo.
Em um abraço apertado ele deslizava os lábios no meu pescoço e seus dentes serravam meus ombros.
Senti ele apertando minha cintura me fazendo rebolar em seu membro que já duro, parecia querer rasgar seu short.
Ele parecia estar gostando da brincadeira tanto quanto eu. Meu cacete já empinado melava minha cueca. Brinquei com a intenção de saber a que pé estava seu tesão.
ㅡ se não parar, vou passar meu cacete melado na sua boca. ㅡ disse rindo e ele se deitou me puxando pra cima dele.
ㅡ então passa...
Não pensei duas vezes e antes que ele se arrependesse, deslizei meu corpo sobre o dele tirando minha pica pra fora, passei em seus lábios e o molhei com meu pré-gozo.
Ele passou a língua e rindo disse que era pra eu fazer de novo. Fiquei doido na hora e ele ria com meu jeito bobo.
Quando me levantei, ele botou a língua pra fora e um fio generoso do meu melado caiu no canto de sua boca. Ele passou a língua de novo e me puxou pra um beijo.
Sua língua me invadiu com uma vontade que me fez perder o fôlego. Ele apertava meu corpo contra o seu e nossos cacetes lutavam querendo ocupar o mesmo espaço.
Desci minha mão até seu membro e o apertei forte, ele gemeu e pediu pra eu parar.
ㅡ senta no sofá e abre as pernas. ㅡ ele disse e assim o fiz.
Ele se ajoelhou no chão e ficando entre minhas pernas segurou meu cacete firme e passou a língua na glande. O vendo fazer isso, lancei meu corpo pra trás em um mix de prazer e felicidade. Ele riu e iniciando uma leve punheta, sugou a glande e engoliu minha pica até a metade.
ㅡ caralho! ㅡ disse e ele repetiu o movimento várias vezes.
ㅡ gostoso fazer isso...
ㅡ chupa teu macho, vai! Chupa gostoso.
Sem pensar duas vezes ele caiu de boca no meu cacete que babava por ele. Pediu pra que eu lhe ensinasse a fazer do jeito que eu gostava e entre uma linguada e outra pedi que se deitasse comigo no sofá.
ㅡ vem, to doido pra te mamar. ㅡ disse e antes dele se deitar, me pegou com força e me beijou.
Caimos no sofá e na posição de 69 segurei seu cacete o colocando na boca. Ele urrou alto esticando o corpo pra trás. Minha boca estava faminta pelo cacete que pulsava na minha mão. Ele voltou a me mamar e senti seu pré-gozo derramar na minha língua. Apertei seu cacete forte e lambi de cima abaixou o engolindo várias vezes. Meu homem se contorncia e me fazia vibrar em sua língua. Invertemos a posição e fiquei por cima dele. Minha bunda estava a sua disposição e antes de eu pedir, ele já a tinha em suas mãos enquanto eu lhe fodia a boca e engolia seu cacete em um movimento sincronizado.
Um tapa seguido de um apertão me foi dado e sorri. Lhe olhei por cima dos ombros e ver sua expressão de tesão com meu cacete em sua boca me fez vir na hora sem dar tempo de avisar. Meu corpo relaxou, eu tremia, me contorcia e sua mão apertava minha pica numa leve punheta. Perdi os sentidos caindo de lado e ele veio até mim.
ㅡ vai me mamar deitado. ㅡ ele disse se ajoelhando atrás de mim e segurei seu cacete o engolindo.
Senti seu cacete deslizando na minha garganta e num vai e vem ele me fodia a boca com uma volúpia que o fez gozar minutos depois. Um jato senti quente na minha língua enquanto os outros dois lambuzava a minha cara. Ele amoleceu se sentando com o cacete na mão e me levantei ficando entre suas pernas.
Ele suava e me aninhei em seu corpo. Fui tomado por um abraço aconchegante em segundos e repousei minha cabeça em seu peito enquanto ele recuperava o fôlego.
ㅡ quem procura, acha. ㅡ ele disse rindo.
ㅡ rsrs, eu não costumo brincar com coisa séria.
ㅡ kkkk percebi. Caramba, eu não consigo definir o quê acabei de fazer contigo.
ㅡ gostou?
ㅡ muito. Nunca senti isso na minha vida. Foi bom demais.
ㅡ que bom, porque estou molinho, molinho.
ㅡ te amo. ㅡ ele beijou minha boca e sentindo o gosto da sua porra, começou a rir.
ㅡ eu também. Está rindo de quê?
ㅡ de como eu estou feliz contigo. De ter me permitido a essa loucura deliciosa e que eu acabei de chupar o cacete de um homem. Nunca senti um corpo masculino tão próximo do meu do jeito que você está agora, aqui, nu nos meus braços e fazendo com quê eu me sinta a pessoa mais importante do mundo.
ㅡ eu te faço se sentir assim?
ㅡ faz. Desde o primeiro dia que nos conhecemos. Você tinha esse controle sobre mim, Vini, você me fazia me sentir querido, desejado, amado e importante. Nunca me senti assim com ninguém.
Eu o beijei e era tão bom sentir seus braços em volta do meu corpo que cochilamos sentados por instantes.
Me levantei e ele se apoiou em mim. Fomos até o banheiro e lhe dei banho. Ele me banhou e quando saímos do box lembrei que ainda tinha que cozinhar. Fiquei com uma puta preguiça e ele sugeriu que fóssemos em um restaurante perto do prédio.
Me vesti e eu ria por ele estar pronto antes de mim. Incrível como ele se trocava rápido e eu parecia uma barata tonta correndo pelo apartamento. Ele me pediu a bengala e quando pedi que abrisse a mão, ele segurou meu braço e me puxou fazendo meu peito bater forte no dele.
ㅡ diz que me ama! ㅡ ele me disse enquanto beijava meu pescoço.
ㅡ te amo. Demais!
Descemos e na portaria ele comunicou ao porteiro que eu deixaria meu carro na sua vaga dali em diante e que teria que estar sempre disponível. Como ele não tinha carro, uma vizinha pediu que a deixasse usar quando sua irmã vinha passar o fim de semana com ela. Recado dado e fomos a pé no tal restautante. O cheiro da comida estava delicioso e a garçonete veio toda sorridente perguntando se ele beberia o de sempre e pediu dois copos.
ㅡ o quê você pediu pra gente beber? ㅡ perguntei e ele sorriu.
ㅡ caipirinha. Sua favorita e passou a ser a minha também. A caipirinha daqui é ótima, você vai gostar.
ㅡ confio no seu bom gosto...
ㅡ claro que tenho bom gosto, estou namorando contigo.
ㅡ uau! Está agradando demais kkkk.
ㅡ nossa! Me chamando de interesseiro...que horror.
ㅡ bobo. A garçonete sorri demais pra você.
ㅡ a gente já ficou. ㅡ bateu um certo ciúme, mas me fiz de besta.
ㅡ entendi...
ㅡ ei, mas faz tempo.
ㅡ tudo bem.
ㅡ eu poderia ter omitido esse detalhe. Quem é o cara que me disse pra sempre ser sincero?
ㅡ rsrs, bateu um ciuminho bobo. ㅡ ele sorriu e segurou minha mão bem na hora que ela estava vindo. Eu avisei, mas ele continuou segurando.
ㅡ eu amo você. Não precisa ficar com ciúmes.
Ela trouxe a caipirinha e agradeci. O Matteo foi se servir no buffet e pediu minha ajuda. Fui falando o quê tinha e ele foi servindo. Me servi e voltamos para mesa.
Depois do almoço demos uma volta pelo bairro, passamos no supermercado e o ajudei com as compras.
Percebi que ele estava cansado e perguntei se estava bem. Notei ele diferente e meio sem jeito disse que era a medicação.
ㅡ está tomando remédio para quê?
ㅡ epilepsia. Me dá sono depois de um tempo.
ㅡ é de uso contínuo?
ㅡ sim, mas as crises são raras e se você não prestar atenção, nem percebe.
ㅡ já teve alguma estando comigo? ㅡ ele começou a rir.
ㅡ rsrs, quando a gente estava deitado no sofá, mas você cochilava.
ㅡ o quê você sente?
ㅡ nada. Eu meio que fico paralizado, mas ouço tudo e se você falar comigo, te respondo na boa, só fico aéreo. Eu tentei parar com a medicação, mas não deu muito certo e como moro sozinho, desisti.
ㅡ caramba homem, faz isso não. Se precisa, tem que tomar. Bom saber, porque se ver você se tremendo todo, já sei que andou fazendo besteira.
ㅡ kkkkkk, quando eu parei era bem assim, me tremia todo.
ㅡ foi irresponsável.
ㅡ fui mesmo. Mas pode ficar tranquilo que está tudo certo agora.
ㅡ sempre teve essas crises?
ㅡ não, foi depois da cirurgia.
Se você visse o Matteo sem os óculos e a bengala, não diria que ele era cego ㅡ a menos que mantesse um contato visual por muito tempo, aí perceberia que suas pupilas era bem dilatadas. Seus olhos em nada afetaram depois da cirurgia; eram como de qualquer pessoa.
Ele disse que queria ir pra casa dormir um pouco. Até porque, não poderiamos ficar muito tempo na rua por causa da entrega do supermercado.
Chegamos e ele foi para o quarto. Fiquei na sala esperando o entregador e uns quinze minutos depois o porteiro avisou que ele subiria com as compras.
Ele deixou tudo em cima da mesa da cozinha e quando se foi, fui ao quarto ficar com o Matteo.
Ele dormia apenas com uma boxer branca. Fiquei admirando seu corpo por um tempo e me deitei. Fiquei mexendo no meu celular e como esqueci de colocar no silêncioso, fez barulho quando recebi uma ligação da Penny. Desliguei rápido e fui na sala ligar de volta. Ela queria saber se o Matteo era alergico a frutos do mar e disse que iria perguntar.
Abri a porta e ele estava sentado à beira cama.
ㅡ precisa de ajuda, amor?
ㅡ não, eu só estava esperando você terminar sua ligação. ㅡ ele estava meio chateado.
ㅡ a Penny quer saber se você é alergico a frutos do mar. ㅡ ele começou a rir e disse que não.
Terminei de falar com minha irmã e quando desliguei, ele se levantou e veio me abraçar.
ㅡ acho que bateu um ciúme aqui também. Ouvi seu celular tocar e você saiu correndo...
ㅡ bobo, por isso está com essa cara? Só atendi na sala pra não atrapalhar seu descanso.
ㅡ rsrs, vem dormir comigo.
Tirei minha roupa e ele me abraçou. Seu corpo colado ao meu e sua respiração no meu pescoço me deixou excitado. Tive uma ereção e ele desceu a mão no meu membro. Eu estava duro e ele esfregou o cacete na minha bunda.
ㅡ vai comer? ㅡ disse e ele beijou minha nuca.
ㅡ desculpa, é que dá um fogo...
ㅡ rsrs, está perdoado.
Ele ficou segurando meu cacete até que adormecemos.
Acordei com meu pau mole na mão do Matteo, era quase 18:00. Dormi pra caramba e ele pelo jeito tinha entrado em coma. Deixei ele dormir mais um pouco e fui tomar um banho rápido.
Me lembrei que tinha uns trabalhos pra corrigir e, como iria na casa da Penny, passaria em casa pra pegar.
Ouvi o Matteo entrando no banheiro e abri o box, ele estava sentado fazendo xixi e disse que tomaria banho comigo.
Tortura era olhar aquele homem e não tê-lo dentro de mim. Eu queria, mas também estava gostando em ter que esperar. Eu sentia prazer em esperar por ele. Pela primeira vez eu estava amando e me importando de verdade com alguém.
Trocamos de roupa e antes do elevador chegar, ele guardou a bengala no bolso e eu ofereci meu braço. Ele deslizou sua mão até a minha e entrelaçou seus dedos nos meus. Fiquei encarando ele por instantes e ele brincou:
ㅡ nunca viu um cego namorando? ㅡ ele disse rindo.
ㅡ pior que não. Você é o único cara cego que conheci durante toda a minha vida. Pelo menos o único que conversei.
ㅡ ta de brincadeira? ㅡ pior é que eu não estava.
ㅡ é sério!
ㅡ conversou comigo uma vez e já se apaixonou. As pessoas não resistem ao meu charme, mesmo.
ㅡ kkkkkk, nem vou te responder.
ㅡ estou zuando pra esconder o nervoso de chegar na casa da sua irmã como seu namorado.
ㅡ depois do que que me fez passar por sua culpa, deveria era se envergonhar, ao invés de ficar nervoso.
ㅡ caralho heim, vai jogar isso na minha cara agora? kkkk
ㅡ só quando a gente brigar.
ㅡ eu também sofri. ㅡ ele fez aquele olhar...aquele olhar de coitadinho e apoiou a cabeça no meu ombro.
ㅡ chantagista emocional do caralho kkkkk.
Ele não estava brincando quando disse que estava nervoso. Enquanto eu dirigia, percebi sua mão tremendo e ele estava bem inquieto. Eu não podia desmarcar porque estava em cima da hora e tinha a surpresa que estávamos fazendo pra ele.
Pelo jeito o Valter estava se empenhando ao máximo para fabricar as cadeiras do Matteo. A madeira que ele comprara no centro era de ótima qualidade.
Assim que chegamos o Guigo veio correndo me abraçar e o peguei no colo. Ele cumprimentou o Matteo o chamando de tio e meu amor quase teve um mini ataque cardíaco. Segurei a emoção e a Penny veio em seguida com o Valter. Desci o Guigo do meu colo e guiei o Matteo até a sala. Nos cumprimentamos e minha irmã pediu que ficássemos à vontade.
Meu cunhado nos ofereceu cerveja e o Matteo disse que tomaria só uma por causa da medicação. Ele se desculpou com o Valter por ter desistido do projeto e claro que meu cunhado o desculpou dizendo que seria ótimo se eles continuassem.
Deixei os dois conversando e fui na cozinha falar com a Penny que estava linda em um vestido floral que em nada combinava com seu estilo, mas que lhe caiu muito bem. Ela estava perfeita, até que a ouvi xingando.
ㅡ estava tão fofa, você sempre estraga tudo quando grita desse jeito. ㅡ disse e ela começou a rir.
ㅡ esqueci que prometi não gritar. Cafona esse vestido, né?
ㅡ não é cafona, é lindo e você ficou maravilhosa nele, mas você não parece feliz vestida assim. Uma coisa é você desenhar roupas elegantes e vestidos de noiva, outra coisa é você querer vestir algo que você não gosta. Pra quê isso agora?
ㅡ sei lá, acho que o Valter está enjoando de mim. Talvez ele tenha se acostumado comigo e pensei que seria bom dar uma repaginada no estilo. Ah, eu desenhei esse modelo e mandei fazer.
ㅡ de verdade, você está linda. Só acho que uma conversa com seu marido resolveria mais do que mudar de roupa. Não acha? Ele te conheceu toda doida e se apaixonou por você do jeito que você é, não acho que o problema seja você. Talvez ele esteja passando por algum problema e não quer te preocupar. ㅡ ela me abraçou e percebi que estava aflita.
ㅡ será que ele tem outra?
ㅡ eu não coloco a mão no fogo por ninguém, mas pelo que eu conheço, meu cunhado não faz o tipo mal caráter. Conversa com ele Penny.
ㅡ prometo que converso. Agora vou subir e colocar um jeans.
ㅡ vai lá!
Pela primeira vez vi minha irmã insegura com seu casamento. Ela estava preocupada e eu tinha certeza que não falaria com o Valter. Minha irmã estava com medo de uma suposta traição e como eu conhecia bem a Penny, ela poria o Valter na rua sem muito esforço.
Ela voltou e estava mais confortável com seu jeans de sempre e ouvi o Matteo vindo com o Valter. Perguntei onde eles iam e meu cunhado piscou dizendo que mostraria alguns móveis que estava na garagem pro Matteo. A Penny dava pulinhos de anciedade e eu estava doido pra ver o Matteo se sentando em uma de suas cadeiras.
Fomos pra garagem e tinha três modelos diferentes. Antes o Valter disse que tinha comprado uma cadeira estilo escandinavo e pediu ao Matteo que se sentasse pra ver o quê ele achava.
Eu o guiei até a cadeira e colocando sua mão no encosto, ele foi descendo a mão e via detalhe. Ele se sentou e tirou o óculos limpando os olhos.
ㅡ seus filhos da mãe. Me enganaram direitinho. Cadeira escandinava uma ova, essa cadeira é minha. ㅡ ele disse chorando e eu o abracei.
ㅡ gostou da surpresa? ㅡ o Valter perguntou e ele começou a rir.
ㅡ caramba, gostei demais. Ficou linda. Você sabia disso, Vini?
ㅡ sabia. Eu achei incrível o Valter ter continuado teu projeto. Ele ia te contar aquele dia que você ligou pedindo meu celular. Ele ia te falar, mas você disse que resolveria as coisas comigo, aí ele resolveu esperar.
ㅡ caramba, eu nem sei o quê te dizer. Muito obrigado.
ㅡ imagina, eu fiz algumas e só estou esperando você me autorizar pra por à venda. ㅡ meu cunhado estava empolgado e o Matteo mais ainda.
ㅡ pode vender, cara. Manda bala! Acho que vai ter uma boa saída. Ficaram ótimas.
Ele estava emocionando e eu doido pra lhe dar um beijo, mas ele ficaria com vergonha e se encolheria naquela cadeira.
Minha irmã parecia que tinha descascado um kilo de cebola. Ela chorava mais que o Matteo.
De repente o Guigo chega na garagem e senta no colo do Matteo. Ele lhe deu um beijo no rosto e depois me pediu colo. Joguei o moleque nas minhas costas e ele perguntou porque o tio Matteo estava chorando. Disse que era de felicidade e ele perguntou se a gente ia se casar. O Matteo quase se engasgou com a pergunta do moleque e meu cunhado mandou ele ver se a Nina já tinha acordado. Ele saiu correndo e a Penny pediu desculpas pro Matteo.
Voltamos para a sala e ficamos conversando sobre coisas do cotidiano e o Matteo foi ao banheiro. Aproveitei que a Penny estava na cozinha e perguntei ao Valter se ele estava com algum problema.
ㅡ porque o interesse? ㅡ ele ficou meio confuso.
ㅡ você sabe que a Penny te dá um pé na bunda se descobrir que você tem outra, não sabe?
ㅡ de onde ela tirou isso? Ela te falou? Ela que está estranha. Viu o jeito que ela estava vestida hoje? Parecia uma versão bizarra da barbie. Ela detesta vestido, apesar de desenhar vários.
ㅡ vai ver ela está insegura com alguma coisa e mudou o visual pra te agradar.
ㅡ insegura de quê? Eu só trabalho, chego em casa cansado e...poxa, eu investi uma grana aí e agora bateu um medo de perder tudo. Fiz por impulso e se dar merda, vou perder uma grana boa. Ela deve ter percebido que estou preocupado e fica pensando bobagem.
ㅡ porra, fala pra ela. A mulher ta achando que você está enjoado dela.
ㅡ rsrs, eu amo aquela boca aberta, mas ela vai me comer o fígado se eu contar que coloquei o dinheiro da poupança das crianças em risco.
ㅡ mas vai deixar ela pensar algo que não existe? Fala pra ela...
ㅡ ai...ai, vai ser um sermão daquele. ㅡ ouvi o Matteo vindo e a Penny disse que o jantar estava pronto.
Meu sobrinho desceu e trouxe a Nina que arrastava um ursinho de pelúcia pela escada. Minha irmã arrumou as crianças pra jantar e o Matteo se sentou ao meu lado na mesa.
Foi uma noite agradável e estava tudo delicioso. De sobremesa tinha sorvete de passas ao rum, meu preferido.
Pra arrematar a noite, meu cunhado trouxe a caipirinha de vodka. Ele contou ao Matteo nossos porres e as várias vezes que me levou pra casa arrastado, inclusive o dia que me deu banho e a Penny chegou bem na hora que ele estava deitado comigo na cama conversando. Ela começou a rir e disse que só aceitaria perder o Valter pra mim. Meu cunhado me olhou sem graça; não pela brincadeira ser comigo, mas por ela estar desconfiada de uma suposta traição. O Matteo não parava de rir e juro que fiquei com medo dele ter uma convulsão bem no meio da sala.
Meu cunhado entrou na zuera da Penny. Disse que nunca a trairia pois seria posto pra fora de casa e que não conseguiria viver sem seus gritos. Ela o abraçou e mudei o assunto.
ㅡ vou lá em casa pegar uns trabalhos pra corrigir amanhã. ㅡ disse.
ㅡ se importa se eu for contigo, amor? ㅡ sorri e ele se levantou.
ㅡ claro que não, bora lá!
A gente descia a rua e ele segurou minha mão. Encostei minha cabeça em seu ombro e ele me deu um beijo na testa.
ㅡ está feliz? ㅡ ele perguntou.
ㅡ claro! Porque a pergunta?
ㅡ pra saber...
ㅡ rsrs, você não me perguntaria isso sem uma razão.
ㅡ porque eu sou meio que um motor de carro que funciona, mas que tem uns defeitos.
ㅡ kkkkkk e quem não tem? Eu sou cheio de defeitos.
ㅡ mas você não precisa de certos cuidados pra conviver com eles.
ㅡ teu medo é que eu te deixe por você ser uma pessoa que precise de certos cuidados?
ㅡ mais ou menos isso. Eu nem ia te falar das minhas crises, mas vai que você me pega parado olhando pro nada sem reação e um pouco sorridende, porque tem esse outro detalhe que esqueci de contar. Minha boca puxa um pouco pro lado e...
ㅡ e eu te amo. ㅡ sorri e ele parou de andar me encarando.
ㅡ está em tempo de desistir.
ㅡ a gente nem transou, não vou desistir antes de trepar contigo kkkkk.
ㅡ kkkkkk você não vale as caipirinhas que bebe, rapaz.
A gente continuou andando e disse que estava perto. Chegamos, acendi a luz da sala e pedi que se sentasse.
Fui até meu quarto pegar minha pasta e quando voltei, ele estava em pé me esperando.
Parei em sua frente e perguntei se ele queria beber alguma coisa e suas mãos vieram na minha cintura.
ㅡ tua casa tem teu cheiro bom. ㅡ ele chegou mais perto e beijou meu pescoço.
ㅡ minha casa agora tem o teu cheiro bom. ㅡ sua mão desceu até minha bunda e apertou forte.
ㅡ rsrs, te falei que sua bunda fica linda nessa calça?
ㅡ reparando na minha bunda, interessante isso. Vai querer ir agora ou prefere ficar mais um pouco? ㅡ ele desabotoava minha camisa devagar.
ㅡ amanhã, depois de amanhã e pelo resto da tua vida, você vai estar nos meus braços e se lembrar dessa noite. Vai se lembrar que foi aqui, na sua casa e na sua cama, que eu te amei pela primeira vez.
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Continua...
Obrigado a todos pelo ccarinho, comentários ee até! 😉✌