Dona Catarina já havia saído em direção ao carro quando meu celular toca, olho o visor e vejo o nome e foto do Fernando, até pensei em não atender, mas sabia que ele insistiria e se ele ligou para mim é porque é algo importante.
Fernando: Pietro, preciso falar sobre algo importante com você.
Pietro: Fernando, fala logo eu não estou com tempo agora, a dona Catarina e eu estamos fora de casa e a situação não está nada boa – Catarina já estava dentro do carro me chamando exaltada para entrar dentro do carro para sairmos daquele lugar.
Catarina: Vamos Pietro, eu não quero mais nem olhar para esse apartamento.
Pietro: Já estou indo dona Catarina – vou indo em direção ao carro ainda falando no celular – Fala logo Fernando o que é?
Fernando: Eu preciso te ver, você sabe onde é a nova Fazenda Amanhecer, não sabe? Preciso que você venha aqui para que eu possa te mostrar algo importante o mais rápido possível.
Pietro: Sim Fernando, eu sei onde é e amanhã eu vou aí, vou desligar agora, até amanhã – desligo antes mesmo de obter alguma resposta dele, abro a porta do carro e adentro nele.
Catarina: Posso saber quem era Pietro se não for incomodo?
Pietro: Sim senhora. É uma amiga que há muito tempo não via e está aqui em Poço da Mata, e me convidou para um almoço amanhã, mas não sei se posso aceitar pois a senhora precisa dos meus cuidados.
Catarina: Não se preocupe com isso, vá a Paula pode me auxiliar durante seu almoço.
Pietro: Obrigado senhora – digo segurando suas mãos em forma de agradecimento.
NOS CAMPOS DA FAZENDA
Um novo capataz chegou a fazenda, Márcio, um jovem de 19 anos, cabelos pretos cortados em estilo militar, olhos pretos, corpo com músculos em desenvolvimento. Considerado um homem muito bonito e mesmo com a pouca idade um ser responsável, honesto e de bom coração. Essas qualidades foram as responsáveis por fazer com que Márcio conquistasse a vaga de novo capataz da Fazenda, mas além do cargo ele vem atraindo os olhares de Diana que decide se aproximar dele.
Diana: Olá Márcio, bom dia – Márcio que estava sem camisa atrai os olhares de Diana para seu tanquinho com alguns poucos pelos.
Márcio: Olá senhorita Diana, bom dia como está? – Márcio abre um amplo sorriso para Diana que fica ainda mais encantada.
Diana: Por favor me chame apenas de Diana essas formalidades não são necessárias comigo. Eu estou bem, esse período aqui está sendo muito bom para mim colocar as coisas no lugar e pensar na vida.
Márcio: É o campo tem esse dom, tudo aqui se transforma em paz e tranquilidade – o amor pela terra que Márcio tem transpassa para Diana que fica encantada pelas palavras do capataz. A conexão entre os dois é maravilhosa, mas a conversa é atrapalhada por alguém que chama insistentemente por Diana.
Marisa: DIANA, DIANA onde você está sua criatura? – Marisa busca desesperada por Diana que escuta os gritos da mulher e decide ir ao encontro dela mesmo com raiva por ter que parar a conversa com Márcio.
Diana: Márcio infelizmente, sei muito bem como é a Marisa e enquanto ela não me encontrar vai ficar berrando pela fazenda, tchau – a jovem decide ousar e se despede do capataz com um selinho breve, Márcio fica surpreso pela ação da garota e estagnado fica sem saber o que fazer.
NA CASA GRANDE
Marisa: Onde você estava criatura estou a horas te procurando?
Diana: Calma meu amor, não seja dramática eu estava apenas dando uma passeada pela fazenda.
Marisa: Tá bom viu Diana, e eu sou a Xuxa. Você não dá a mínima para essa fazenda e agora me vem com essa de ir andar pela fazenda, sei o que você foi procurar aquele capatazinho – Marisa puxa o braço de Diana que acaba caindo sobre o sofá da sala.
Diana: Mas a senhora é uma vidente mesmo em? Sim eu estava conversando com Márcio e se depender de mim vai muito além de uma conversa se é que você me entende – Assim que Diana termina de falar Marisa desfere um tapa na cara da garota que não deixa barato e devolve o tapa na cara de sua mãe adotiva.
Marisa: Você está louca? – Marisa fica surpresa pelo tapa recebido.
Diana: Você não viu nada, tente tocar em mim novamente que o que vai acontecer vai ser pior ainda. – Diana sai da sala e decide voltar para os campos da fazenda.
QUARTO DE CATARINA
Catarina: Pedro você vai ter que fazer alguma coisa para controlar aquela desgraçada da Alina, a mãe dela que nunca mais tinha posto os pés aqui em Poço da Mata apareceu do nada e falou que vai levar a filha de qualquer forma para São Paulo e isso não pode acontecer, você sabe muito bem que em algum momento a gente vai precisar do dinheiro dessa família – Catarina está descontrolada, suas veias estão sobressaltadas a ponto de ter um ataque.
Pedro: Eu não vou fazer nada, eu estou cansado de suportar a frieza da Alina eu não vou dar um passo atrás dela – Pedro também está exaltado e cansado das cobranças de sua mãe decide desistir de Alina – Eu nunca amei essa mulher, ela nunca me satisfez e eu tenho que descontar meus desejos em outras pessoas.
Catarina: Você vai sim atrás dela, as nossas vendas não são mais as mesmas a gente está à beira de uma crise e o dinheiro dos Alencar se faz necessário – Catarina começa a se debater em um ataque epiléptico que deixa seu filho desesperado sem saber como agir, decide chamar o enfermeiro de sua mãe.
Pedro: Pietro, Pietro corre aqui no quarto da mãe.
QUARTO DE PIETRO
Eu estava tirando um pequeno cochilo quando sou acordado por gritos no quarto vizinho. Os gritos vinham do quarto da senhora Catarina, corro para lá
QUARTO DE CATARINA
Chego ao quarto da senhora e a encontro se debatendo nos braços de Pedro.
Pietro: Pedro o que aconteceu aqui? – digo tentando saber o motivo do ataque.
Pedro: A gente estava conversando e de repente minha mãe começou a se debater e eu fiquei sem saber o que fazer e te chamei.
Pietro: Pedro liga agora mesmo para o hospital a gente precisa levar a senhora agora mesmo para lá – Pedro sai do quarto preocupado ligando para o hospital.
Começo a fazer os primeiros procedimentos de auxílio a senhora quando Thiago entra preocupado no quarto.
Thiago: O que aconteceu aqui Pietro? O que houve com a mamãe?
Pietro: Pelo visto ela discutiu com o Pedro e acabou tendo um ataque epiléptico.
Thiago: O Pedro só faz merda – Thiago estava exaltado e aquilo não era nada bom naquela situação.
Pietro: Se acalme Thiago, não é o momento de tentar culpar alguém pelo que o passou.
Pedro: A ambulância chegou, eles já estão subindo para levar a mãe para o hospital. Acho que é melhor você ir na ambulância Pietro, por ser enfermeiro você pode ajudar nos cuidados. Eu e o Thiago vamos de carro acompanhando.
Pietro: Sim, é o melhor a se fazer.
HOSPITAL
Médico: A senhora Catarina já está medicada, ela está bem, foi sedada e em algumas horas já pode ir para casa.
Pedro: Que bom que não foi nada grave.
Pietro: Eu estava conversando com o médico e ele me precaveu que a senhora não pode ter emoções fortes.
Thiago: Escutou Pedro, isso foi tudo por culpa sua – Thiago ainda estava culpando Pedro pelo que ocorreu, e na verdade foi culpa dele mesmo, mas isso agora pouco importava.
Pietro: O melhor que vocês podem fazem agora é controlar os impulsos, medir o que falam para que ataques como esse não voltem a ocorrer – tento manter o controle entre eles, na correria de tudo que aconteceu esqueci do bendito encontro com o Fernando, e putz já está em cima da hora – Bem agora que a dona Catarina já está melhor eu precisarei sair, marquei um almoço com uma amiga que a tempos não via.
Pedro: Mas você não pode sair assim, a mãe ainda está debilitada e você ganha para cuidar dela – Pedro tenta proibir minha saída, e noto uma pontada de ciúmes de sua parte. Mas Thiago permite minha saída.
Thiago: Vá Pietro, você faz o seu trabalho muito bem, e tem direito a aproveitar algum tempo livre que tiver. A nossa mãe aqui está sob cuidados médicos se algo acontecer com certeza será cuidada, vá – e tome querido Pedro...
Pietro: Muito obrigado Thiago, prometo que volto logo com licença.
RODOVIÁRIA DE POÇO DA MATA
Alina decide deixar finalmente Poço da Mata ao lado de sua mãe Lucrécia, mas quando vai entrar na porta do ônibus é interrompida por André que por fim se declara para ela.
André: Alina por favor não vá. Eu preciso falar com você.
Alina: André por favor eu não estou com paciência para nem olhar para a cara de nenhum dos Montenegro.
André: Alina eu te amo, não vai. Eu sempre te amei. – diz André já com lágrimas nos olhos.
Alina: Eu preciso de tempo, eu sei que você gosta de mim, mas agora não dá para eu entrar em um novo relacionamento principalmente com o irmão do meu ex-marido.
Lucrécia: Vamos Alina, o ônibus precisa sair – puxa o braço de sua filha e a porta do ônibus se fecha deixando André chorando piedosamente.
André: EU TE AMO ALINA! – Grita desesperado atrás do ônibus – Eu vou atrás de você.
FAZENDA AMANHECER
Chego a porteira da fazenda e sou recepcionado por Fernando que está com uma regata branca cravada em seu corpo realçando seus músculos e seu peitoral peludo.
Fernando: Entre Pietro, tenho algo a te mostrar, mas antes preciso conversar com você. Pietro desiste dessa vingança por favor, isso não vai dar certo.
Pietro: Com que direito você me pede pra fazer isso? – digo exaltado, ele não é ninguém para me pedir isso.
Fernando: Pela história que a gente tem, tudo que a gente viveu Pietro, você sabe que isso não vai te fazer bem – Fernando se aproxima de mim por trás e começa a roçar sua barba em meu pescoço provocando arrepios.
Pietro: Fernando por favor, não faz isso.
Fernando: Eu te amo – Fernando me agarra e me beija enlaçando nossas línguas em um beijo quente, com luxuria. Não consigo me controlar e me rendo por completo ao momento subindo em seu colo sentindo sua ereção roçando minha bunda, tiro sua camisa e começo a beijar seus mamilos já protuberantes, escuto vozes vindo de longe e me desvencilho de Fernando que veste sua camisa rapidamente.
Amanda: Fernando onde você está?
CONTINUA...
