Como Não Me Apaixonar especial 11

Um conto erótico de John
Categoria: Homossexual
Contém 1449 palavras
Data: 03/12/2017 22:47:34

Ola caros leitores,

Estou muito feliz por estar de volta e obrigado pelos comentários, me incentiva muito todas as criticas. Estou com uma nova conta no Wattpad, me add la também, JPazini, no mais boa leitura. s2

11 - Barreiras

Bê dirigiu pela Avenida Dante Michelini ao longo da praia de Camburi até o local da festa, estacionou e entramos juntos. O salão estava cheio com a nossa turma e seus respectivos convidados, todos bebendo e dançando, ele estava meio deslocado no começo, mas após o cumprimentaram e o trataram muito bem ele relaxou. Andamos para a área de bebidas onde Bê queria beber, mas eu não deixei, pois ele iria dirigir na volta para casa. Peguei uma cerveja para mim e um refrigerante para ele e fomos dançar.

A festa corria muito bem, o clima estava ótimo e todos se divertiam muito aliviando o estresse de fim de período. Um tempo depois vi Nicholas chegar acompanhado de sua namorada, eles faziam um belo casal, ambos vieram em nossa direção. Nicholas nos apresentou a ela e depois de um papo rápido eles se afastaram.

Começou a tocar Funk, e eu confesso que depois que eu bebo eu me solto muito. Comecei a dançar para o Bê, passando meu corpo no dele e o provocando mais e mais, até que ele me pegou pelos braços, e me arrancou um beijo forte. O álcool já estava em minha mente e por impulso o puxei para o banheiro, que era mais isolado da festa e estava vazio, entramos e trancamos a porta.

– Amor alguém pode chegar. – disse ele.

– Relaxa, e nenhum deles prestam então ninguém pode reclamar, agora vem cá. – falei o empurrando contra a parede.

Nossos beijos eram intensos e havia uma sincronia perfeita, as mãos de Bernardo deslizavam pelo meu corpo enquanto as minhas já abriam sua calça. Interrompi o beijo e me abaixei, olhando diretamente em seus olhos eu abaixei sua cueca, deixando escapar aquele membro meia bomba. Ele deu um leve sorriso, me permitindo fazer o que eu quisesse ali. Comecei lambendo seu saco e subi até chegar naquela cabeça linda, sentir aquilo crescendo na minha mão só me dava mais tesão.

Comecei a chupar bem devagar, sentia cada centímetro entrando em minha boca. Não parava de olhar para seus olhos e suas expressões de prazer, eu chupava, enfiava tudo até começar a engasgar e tirava novamente voltando a chupar mais. Bê puxou-me e beijou minha boca, ele ia se abaixar quando eu o prendi novamente na parede.

– Bê já que você não pode beber hoje, então relaxa e aproveita. – falei sussurrando em seu ouvido.

– Ok então amor, agora vem e me chupa vai. – disse ele me abaixando e colocando o pau na minha boca.

Eu chupava com vontade, estava dando prazer para quem eu mais amava nesse mundo, e isso me dava prazer. Comecei a bater uma para ele enquanto eu lambia seu saco, subi e voltei a chupar. Eu o senti segurar minha cabeça e a foder minha boca, aquilo estava muito bom.

– Amor, eu vou gozar. – gemeu ele uns minutos depois.

Eu não falei nada, assumi o controle e chupei com mais vontade, senti seu pau pulsar e vários jatos encheram minha boca. Foi maravilhoso. Eu abri a tampa do vaso e cuspi. Lavei a boca e um abraço no Bê que estava fechando a calça e recuperando o fôlego. Abrimos a porta e voltamos à festa como se nada tivesse acontecido.

Eu continuei a beber e a dançar com Bê, havia passado da meia noite já. Eu já estava bem solto, eu brincava com o pessoal e todos riam muito, a noite estava perfeita e o clima de diversão dominava. Todos gostaram muito do Bernardo, e algumas garotas ficaram muito chateadas pelo “desperdício” que era nós dois estarmos namorando. Um tempo depois, começou a tocar É o Tchan, Bê estava sem jeito para dançar a música que tocava, eu o puxei e comecei a ensiná-lo alguns passos quando Nicholas chegou até nós.

– Ah se está ensinando eu quero aprender também. – Veio Nicholas visivelmente bêbado.

– Onde está sua namorada? – perguntei sem parar de dançar com Bê.

– Ela estava cansada, eu queria ficar, brigamos e ela terminou comigo, então pegou um taxi e foi embora. Agora vem e me ensina. – Disse ele pegando no meu braço e me puxando para si.

– Calma Nicholas, você bebeu demais, melhor parar um pouco e beber uma água. – disse vendo seu estado.

– Relaxa, sou bom em aprender. Você já me ensinou outras coisas lembra? – disse ele me puxando para um beijo.

– Me solta Nicholas, você está bêbado. – falei tentando tirar sua mão de mim.

– Larga ele porra! – gritou Bernardo nervoso.

– Você não é dono dele! Não se garante? Trouxa... Por que você está com esse babaca John? – disse Nicholas provocando.

– Parem com isso vocês dois! Nicholas para de fazer isso! E amor ignora ele, ele está bêbado. – disse enquanto tentava afastar os dois e para piorar eu estava meio tonto devido ao álcool.

– Você está certo amor, vamos sair de perto dele. – disse Bê virando as costas para Nicholas.

– Isso mesmo, foge, sabe que não é palio para mim, e sabe que seu namoradinho me ama. Se eu não tivesse dado um pé da bunda dele ele estaria comigo e você sozinho. – disse Nicholas gritando para todos ouvirem.

Todos pararam de dançar e ficaram observando nós três. Bernardo ficou parado. Sua respiração ficou forte e eu sabia o que aquilo significava. Eu tentei segurá-lo, mas era inútil, ele voou em cima de Nicholas, dando vários socos no rosto dele e ambos caíram no chão. Nicholas com sua habilidade em luta conseguiu imobilizar um dos braços de Bernardo e deu alguns socos em seu rosto. Eu corri para tentar separá-los, puxei Bernardo de cima do Nicholas e outros dois seguraram Nicholas.

– Bernardo por que você fez isso? – falei bravo.

– Esse otário estava te ofendendo, achou que eu ia deixar barato? E você vai ficar defendendo ele agora? – disse ele ainda nervoso.

– Amor eu não estou defendendo ninguém, mas os dois estão errados. – falei segurando o choro. – pessoal me desculpem por tudo isso, vamos voltar a festa, por favor. – disse a todos claramente com a vergonha estampada no rosto, odiava ser o centro das atenções em momentos assim.

– Ele diz isso porque ainda me ama. – disse Nicholas rindo enquanto limpava os lábios sangrando.

Nisso Bernardo ia para cima dele novamente, eu tentei segurá-lo, porém ele, ao balançar o braço para eu soltá-lo, atingiu meu rosto com seu punho fechado me fazendo cair no chão. Nicholas se soltou dos garotos e correu na minha direção, mas Bernardo o empurrou.

– Viu o que você fez? Você não serve para estar com o John, até “protegendo” ele você o faz mal. – disse Nicholas com raiva.

Bernardo nada respondeu, ele rapidamente se abaixou e me pegou pelo braço e saiu me puxando para fora da festa. Eu já estava lacrimejando por toda a situação, meu nariz doía muito, e meu braço mais ainda pela força de Bernardo. Ele me levou até o carro e mandou-me entrar, ele entrou em seguida. Nicholas apareceu na porta da festa, mas ele só pode ver o carro saindo cantando pneu pela rua.

Bernardo estava muito rápido pelas ruas do bairro até que chegou novamente à avenida da praia, onde acelerou mais. O ódio em seu olhar me assustava muito. Meu nariz estava sangrando, ele olhou para mim e lágrimas começaram a cair de ambos. Eu segurei sua mão sobre a marcha e comecei a falar.

– Amor não fica assim, fica calmo, está tudo bem. – Disse tentando parar de chorar.

– John ele está certo, eu não presto, eu só te faço mal. Sinto ciúme o tempo todo, mesmo sabendo que jamais me trairia. Olha pra você, está chorando e olha o seu nariz, eu quem fiz isso. Estou com raiva de mim mesmo.

– Está tudo bem Bê. Eu te amo você é maravilhoso para mim, e eu não mudaria nada em você. Eu te amo meu amor. Por favor, pare o carro, vamos conversar. – implorei para ele.

– Eu também te amo. – disse ele olhando para mim.

De repente sentimos um impacto muito forte. O sinal havia fechado e atingimos o carro que havia parado. Nosso carro rodou umas duas vezes e virou de cabeça para baixo.

Eu sentia muita dor. Pisquei algumas vezes, mas eu não ouvia nada, olhei para o lado e Bernardo estava olhando desesperado para mim. Estávamos presos aos bancos pelo cinto de segurança. Ele gritava alguma coisa, mas eu não entendia direito, senti seu desespero e tentei falar algo, mas não saia minha voz, então sorri para acalmá-lo, porém brevemente, pois eu estava muito desorientado até que apaguei.


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