O destino capítulo 3

Um conto erótico de Gaby :3
Categoria: Homossexual
Contém 1863 palavras
Data: 03/08/2017 09:38:07
Última revisão: 20/06/2019 16:08:40

Muito obrigada pelos comentários. Estou feliz que estejam gostando.

Vou continuar com o conto exatamente no ponto onde parou.

Cap. 3

Enquanto estava ali tentando acalmar a Mila e tentando se acalmar Mari escuta uma voz muito conhecida, pois jamais se esqueceria da voz de Erica, sua ex.

E – Nossa! Como você está bonita. Até faz eu me arrepender de ter te deixado.

Aquelas palavras doeram muito no coração da Mari, pois foram faladas pela pessoa que ela mais amou na vida, mas foram faladas com intenção de machucar, de ferir, e todo aquele sentimento a fez lembrar-se de toda a sua história com ela há sete anos.

Dez anos antes.

Mariana tinha acabado de entrar na escola militar, pois quando descobriu gostar de garotas, seus pais a colocaram na escola militar com a intenção disso “corrigir” o seu comportamento. No começo foi muito sofrido para ela, pois era uma menina meiga, inocente e super apegada a sua família. Mari sempre se dedicava aos seus pais e tentando fazer de tudo para agradá-los, agora se via sozinha, em um mundo desconhecido, duro e muito cruel. Lá não tinha amigos e nem família, ninguém para conversar, ninguém para chorar, então fazia isso todas as noites sozinha em sua cama. Quando começou todo o treinamento foi muito complicado para Mariana acompanhar, pois sempre foi o tipo de pessoa que ficava em casa e não praticava esportes, estava em um mundo completamente diferente. Mas assim que percebeu que não era uma decisão passageira dos seus pais ela resolveu se dedicar aquilo, pois era sua nova realidade, estava determina a não voltar mais pra casa e viver aquela nova realidade, seria uma militar, mas não qualquer uma. Seria a melhor aluna dali, e iria se dedicar para isso. E assim nossa pequena Mari o fez, se dedicou cada vez mais, se tornando destaque e cada vez melhor, se tornando mais forte.

No começo, nos dias de visitas ela passava o dia todo esperando pelos seus pais... Mas eles nunca iam, e isso sempre lhe trazia muita dor. Até que chegou o dia que em que ela deixou de esperar e ao invés de perder tempo esperando por quem não apareceria ela começou a se dedicar cada vez mais no seu treinamento, até que se passaram três anos, sem receber visitas dos seus pais, às vezes ela recebia visitas da sua irmã, mas nunca recebeu dos pais. Então na sua formatura ela teve uma surpresa, que realmente nem imaginava que poderia acontecer. Quando foi receber seu certificado, que olhou para a plateia logo encontrou Katharine, sua irmã, com um grande sorriso para ela e para sua surpresa viu seus pais ao lado dela. Quando finalmente terminou a cerimônia Mari foi falar com sua irmã.

M – E aí pequena, como você está?

K – Que orgulho da minha irmã. Como é bom ver que você finalmente vai poder sair daqui, vai poder voltar pra casa...

Ao ouvir aquelas palavras, Mari sentiu uma enorme tristeza, pois não queria voltar para aquela casa, ela sabia que o exército havia se tornado sua nova casa, e era ali que ela queria permanecer, mas como dizer isso para sua irmãzinha? Como falar para Katy que ela não fazia mais parte daquela casa sem magoá-la? Mas antes que tivesse que falar isso para a sua irmã à conversa delas foi interrompida por seus pais.

Pai – Acredito que agora no exército exista mais alguma coisa para ser feita. Crescer de patente. Você vai seguir a carreira não é mesmo?!

M – Não se incomodem de fazer de conta que eu ainda existo para vocês, só vim aqui falar com a Katy. – Disse Mari olhando pros seus pais, e logo depois voltando a olhar para Katy – Eu não tenho pretensões de voltar para aquela casa, realmente gostei das atividades daqui e pretendo permanecer no exército e seguir carreira militar. – E ao perceber que sua irmã mudou seu semblante de feliz para triste, foi logo tentando consolar ela – Mas não se preocupe agora na carreira militar posso sair com mais frequência, vamos poder nos ver mais e sair. – Falava enquanto se afastava dos seus pais, pois não queria que eles se envolvessem, pois a única coisa que ela não abriria mão é de sua irmã, pois isso seu pais não tirariam dela.

Enquanto caminhavam e conversavam, Mari foi apresentando seus amigos a sua irmã e falando como se sentia feliz em ter conseguido completar o curso, pois quando chegou ali no colégio ela havia passado grandes dificuldades, mas teve força e enfrentaram todas essas dificuldades e as superou, foi então que ela foi pega de surpresa quando sua irmã fez a pergunta que ela sempre tentou fugir.

K – Mari, eu sei que você sempre fugiu dessa pergunta, mas hoje mais do que nunca ficou claro que você e os nossos pais não estão bem, e eu realmente queria saber o que houve. Eu tento fazer de conta que está tudo bem, mas sei que não está. E eu realmente queria saber, o que foi que houve, por que você que sempre foi uma menina tão meiga e tão boa e do nada resolveu vir para uma escola militar, e eu vejo em seus olhos tristeza e magoa. Queria que você pudesse confiar em mim, me contar tudo o que aconteceu. Se abrir e acabar com toda essa magoa dentro de você.

M – Eu confio em você minha linda, confio de verdade, e prometo que um dia vou te contar, só preciso estar preparada para isso, pois se eu te contar agora vou acabar passando todas as magoas que sinto para você e isso é algo muito ruim, não quero que você sinta pelos outros as magoas que eu sinto.

K – Ta certo. Então vou esperar o seu tempo. Mas me diz uma coisa. Vamos sair hoje para comemorar que você se formou né?

M – Claro, afinal hoje é sexta e você não tem aula amanhã. Mas antes de irmos preciso saber onde vou dormir, por que já ficou claro que pra aquela casa eu não volto. – Disse isso com um lindo sorriso no rosto, pois realmente se sentia feliz em não ter mais que voltar para aquela casa, não se sentia de lá mais.

Mari saiu com seus amigos e com a Katy que mesmo a contragosto de seus pais, disse que iria a qualquer custo, pois faziam 3 anos que elas não saiam juntas. Eles foram para uma boate e como a Mari já era de maior de idade ela pode autorizar a entrada da Katy e assim todos puderam entrar e se divertir.

Na boate enquanto dançava com sua irmã Mari reparou em uma menina que a observava o tempo todo, era uma menina alta, em torno de um 1,77, branca, olhos castanhos, cabelo curto, magra, de corpo definido, pernas torneadas, uma mulher muito bonita, e começou a se aproximar.

?? – Oi linda. Quer dançar comigo?

Mari ficou sem reação por alguns, até que lembrou que estava com sua irmã, e que ainda não tinha conversado com ela sobre gostar de garotas, e por conta disso acabou rejeitando, pois estava com medo da reação da sua irmã, que era a única família que restava.

K –Sabe Mari, eu sempre soube que você gosta de garotas – naquele momento Mari parou de dançar e olhou assustada para sua irmã, que ficou rindo da sua cara – mana, eu sempre te conheci, e desde sempre eu reparei em você olhando para as meninas do mesmo jeito que os meninos olhavam, acho que eu até soube disso antes de você.

M – Katy, eu queria ter te contado isso. Mas eu não sabia como. Eu - e nesse momento Katy interrompeu Mari.

K – Mana, deixa disso, eu sei que você nunca quis me esconder nada. Agora, por que você e deixou de dançar com aquela menina que veio te chamar para dançar?

M – Por que eu estava dançando com você.

K – kkkkkkkkkk Você ficou com vergonha de mim ne?! Vai chamar ela pra dançar.

M – Não, prefiro ficar com você.

K – Mas eu não aguento seu pique não. Preciso descansar. Kkkkk. Vai lá enquanto eu descanso.

Katy saiu de perto de sua irmã e foi pra mesa ficar com os amigos da Mari, onde lá todos ficaram conversando da Mari e de fazendo apostas de quanto tempo ela iria demorar para ir falar com a menina que não parava de olhar para ela. Enquanto todos na mesa se divertiam e falavam da Mari ela foi se aproximando da menina que havia chamado ela para dançar antes.

M – Oi, me desculpa ter te dito não, eu estava com minha irmã.

Antes que ela pudesse concluir o que estava dizendo, foi interrompida pela menina.

?? – Que isso gata, nem me incomodo, o importante é que você está aqui. Fico aliviada em saber que aquela menina é sua irmã, já estava pensando que havia me rejeitado por conta dela. Qual seu nome?

M – Meu nome é Mariana, e o seu?

E – Meu nome é Érica, você quer beber alguma coisa?

M – Não, estou dirigido, mas aceito um refrigerante.

E – Ótimo, então vamos até o bar comigo. Uma cerveja e uma coca, por favor. – Disse para o barman. E entregou o refrigerante para Mari. – Então Mariana, o que te trás aqui hoje? Você vem sempre aqui? Ou é sua primeira vez aqui? E você está aqui por algum motivo especial?

Nesse momento chegaram algumas meninas que foram atrás da Érica, pois elas queriam ir para outra festa que estava acontecendo na praia. Mas Erica as dispensou e tirou Mari para dançar.

E – Vamos para pista Mari, quero dançar com você. – Disse enquanto puxava ela pela mão. – Sabe, eu te achei muito bonita, e queria realmente te conhecer melhor.

A noite foi passando, e a Mari ficou a noite toda dançando e conversando com Érica, sua irmã e seus amigos. No final da noite quando foram se despedir e resolveram trocar os telefones para continuarem a se conhecer. Na segunda-feira Mari iria dar entrada no quartel, e iniciar sua carreira militar, então só poderia sair alguns dias do quartel e enquanto estivesse lá dentro só seria possível se comunicar pelo celular. Sempre que saía se encontrava com sua irmã e com a Erica.

6 meses depois.

02:00 a.m. O celular de Mari toca, quando ela olha seu pai estava ligando para ela.

M – Pai? O que aconteceu? Por que o senhor está me ligando.

P – Mariana, estou aqui no hospital, sua mãe e sua irmã sofreram um acidente de carro.

Ao ouvir aquelas palavras Mari começou a chorar, pois sabia que deveria ter sido algo muito sério, pois a voz do seu pai estava falhando enquanto ele dava a noticia para ela, e ela tinha certeza que ele estava chorando, então ela logo se levantou, foi para a sala do comandante solicitar autorização para sair do quartel e de lá pegou um taxi para o hospital. Ao chegar no hospital encontrou seu pai e quando foi falar com ele viu o médico de aproximando, então acelerou o passo para ouvir o que o médico tinha a dizer.

Medico – Boa noite...

Espero que tenham gostado. Até quinta. <3 :3


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Comentários

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Muito bom tanto sentimento que far rir e logo a seguir vir uma lágrima no canto do olho. Continua

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Isso é que é maldade, terminar na melhor parte! 😒😒 Muito bom! 😘

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Na melhor parte neh Gabii, muito bom nossa ansiosa para cont bjos *.*

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Uma ótima trama. Digna de uma autora que não está preocupada em transformar tudo em pornografia simplesmente. Louvável

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Nossaaaa amando seu conto...Ja faz parte de um dos meu preferidos, muito bem escrito e não demora por favor

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Porque só Quinta ?😔 poxa amando aqui

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