Minha Mulher Especial - Parte 3

Minha mulher especial – Parte 3

Minha vidou mudou depois desse dia, não ficava um dia sem pensar no Márcio, queria estar com ele o tempo todo e ele comigo, não nos desgrudávamos mais, ou estávamos na casa dele ou ele na minha, e cada dia seu corpo, sua vida ia se transformando e eu adorando estar com ele, até que um dia nossas famílias se reuniram para uma conversa.

Os pais de Márcio contaram tudo que estava acontecendo com ele, e o tratamento que estavam fazendo junto com acompanhamento do médico e que estavam contratando um advogado para dar entrada na documentação para troca de nome, e que por vontade própria ele escolheu ser chamado de Márcia e que se tudo ocorresse como previsto no ano que vem ela já estaria sendo matriculada com o nome feminino que escolheu e que passaria a ser menina 24 hs do dia. Meus pais reagiram muito bem a notícia e deram os parabéns para pela nova filha e disseram que o importante era ela ser feliz. Eu fiquei meio sem ação e só fiz uma pergunta:

- Não posso ter mais amizade com ela?

- Claro que pode, vocês poderão brincar sempre, até porque vocês estão sempre grudados, só que agora ele será a Márcia e você terá que tomar mais conta dela ainda. Quem sabe eu ganho uma nora – disse minha mãe.

Nesse momento todos riram e a Flávia completou:

- É tudo que a Márcia quer, ser namorada dele.

Passado esse dia, a vida continuou normal, em casa a Márcia se vestia cada vez mais de menina, passou a comportar dada dia mais como uma, usava lingerie direto, batom, maquiagem e etc...

Quando chegou o final do ano ela já estava com os documentos com nome de Márcia e a mudança foi uma loucura, de uma hora para outra, não havia mais nada de menino na casa dela, tudo foi doado e o quarto ganhou um aspecto mais feminino pois agora eram duas irmãs dormindo no mesmo quarto.

O tempo foi passando e as mudanças ficavam cada vez mais explicitas e com isso coisas boas e coisas ruins aconteciam em nossas vidas, principalmente na dela. O preconceito e principalmente a ignorância das pessoas, dos nossos amigos, vizinhos e conhecidos era claramente ofensivo, as pessoas começaram a ser afastarem de nós e de nossa família e isso machucava muito.

No ano que Márcia completou 18 anos, fomos todos para uma casa de praia no litoral paulista, para passarmos as festas de final de ano e foi a primeira vez que a vi de biquíni, quase morri do coração, ela estava linda naquele biquíni preto, de tirinha, seu corpo estava lindo, perfeito, seus seios do tamanho certo, preenchia perfeitamente o sutiã, sua bunda estava bem redondinha fazendo uma conexão perfeita com suas coxas, fiquei de boca aberta e nesse momento tive a certeza de que ela era a mulher da minha vida. Minha mãe sorria e mandou eu dar mão a ela como namorado para não a deixar sozinha, nem pensei duas vezes.

Na praia foi uma alegria só, parecia que estávamos somente nos dois lá, aonde um ia o outro ia junto, mas a melhor parte foi na água, ficávamos bem juntos, e sempre que podia eu abraçava ela por traz e ficava agarradinho nela, ela por sua vez ficava roçando a bunda no meu pau, isso era uma loucura, mas nos deixava acessos até porque ainda éramos virgens, e nossos hormônios estavam a mil por causa da nossa idade eu com 20 e ela com 18. Nessa brincadeira foi a primeira vez que acaricie seus seios e ela gemeu baixinho, nesse momento gozei colado ao corpo dela. Ela ficou esperando alguns minutos e me disse baixinho:

- Eu te amo e sempre te amei.

Eu segurei ela mais ainda colada no meu corpo e respondi.

- Eu também, e você é a mulher da minha vida e te quero muito e para sempre.

Ainda ficamos na mais um pouco na água fazendo carinho um no outro e juras de amor e depois saímos rindo de mão dadas, e o pessoal começou a dizer que fazíamos um casal lindo e feliz.

A noite na varanda da casa com minha mãe perguntei a ela:

- Mãe a senhora e o pai ficariam tristes se eu namorasse a Márcia?

- Você seria feliz com ela?

- Tenho certeza que sim, acho que sempre gostei dela, mesmo quando ainda era o Márcio.

- Você sabe que terá que enfrentar a sociedade, não sabe?

- Não estou preocupado com isso, de certa forma esses anos que passaram nós já estávamos passando por esse problema, e sim se você e meu pai ficarão triste.

- O que mais queremos e que você seja feliz e esteja realizado como homem, não importa ao lado de quem. Se você escolheu a Márcia para ser sua mulher, esposa e será feliz ao lado dela, nós também estaremos felizes.

- Sabe meu filho, o mundo é cheio de preconceito, raiva, desgraças e etc..., mas somente o amor pode resolver todos esses problemas e transformar o mundo. Isso é o mais importante: O Amor.

- A única coisa que quero de você é que a respeite, a defenda e a trate sempre com carinho, amor, honestidade e seja sempre fiel a ela. Completou minha mãe.

- Pode deixar, sempre serei mãe.

- E mais uma coisa, disse minha mãe, que vocês estudem, se formem e sejam muito bons na profissão que escolherem, isso fará muita diferença na vida de vocês.

Sai dali aliviado e radiante, e corri para achar a minha rainha, quando a encontrei ela estava com sua irmã no quintal e sem falar nada a abracei e beijei aquela boca linda e gostosa por vários minutos, e nem vimos a sua irmã sair de perto. Foi nosso primeiro beijo de muitos na nossa vida.

Quando paramos de nos beijar, ela ficou me olhando, ainda agarrada no meu corpo e chorou.

- Quer ser minha namorada? Perguntei

- Não, quero ser sua mulher para o resto da vida.

Nos beijamos novamente mais apaixonados ainda, por vários minutos.

Quando nos demos conta sua irmã, minha mãe e agora minha sogra estavam nos olhando com sorrisos nos rostos e correram para nos abraçar e desejar felicidades.

- Não sei porque, sempre achei que vocês nasceram um para outro, acho que era o coração de mãe. Só não faça minha filha sofre, esteja sempre com ela como sempre você esteve e a faça muito feliz. Disse minha sogra.

- Parabéns irmã, agora você tem namorado.

A Márcia ficou preocupada com o pai dela.

- Mãe e o pai como reagirá?

- Não se preocupe minha filha, ele te ama e quer te ver feliz. Além do mais, eu e Kátia (Minha mãe) já estávamos convencendo nossos maridos que vocês nasceram um para outro e o que importava era ver os dois felizes.

Apenas sorrimos e saímos para namorar perto da praia.