Metamorfo - 1: Lucas

Lucas era um jovem rapaz no auge dos seus 20 anos. Bonito, 1,70 de altura, cabelos negros, pele branca quase sem espinhas, corpo esbelto e com os braços tatuados, sorriso “matador”. Uma simpatia que cativava todos ao seu redor, porém Lucas escondia um segredo. Em seu mais profundo íntimo, Lucas era um rapaz frustrado. Apesar da beleza, Lucas não se sentia confortável com o próprio corpo. Seus esforços diários na academia deram algum resultado mas agora seu corpo estagnara. E isso o frustrava.

O uso de anabolizantes era uma idéia repugnante para Lucas, que sempre buscou resultados sem “envenenar” seu jovem organismo.

Em sua incansável e silenciosa busca pela evolução física, visitou nutricionistas, fisioterapeutas, consultou diversos especialistas porém após cada tentativa notava que seu corpo ainda assim não respondia, parecia que já tinha atingido o limite máximo do desenvolvimento muscular.

Um belo dia pesquisando alternativas, Lucas se deparou com um relato de um rapaz chamado Pedro, que obtivera resultados fantásticos após se submeter a um tratamento natural e absolutamente secreto. Neste relato a evolução havia sido tamanha que Lucas não pensou duas vezes e feito um louco, não mediu esforços até encontrar Pedro e buscar, também, este tratamento milagroso.

Pedro, por sua vez, observando o desespero de Lucas, decidiu ajudá-lo. Forneceu a Lucas um endereço junto com a seguinte recomendação: abra a sua mente.

Lucas imediatamente entrou em seu carro e foi feito uma bala até o endereço que Pedro lhe fornecera, ansioso por alcançar seu objetivo.

Ao chegar no local, uma casa simples e com ar de desleixo, Lucas preocupou-se. Seria um armadilha ou uma pegadinha?

Juntou a cara e a coragem naquele momento suprimidas pelo medo e também pela ansiedade, e tocou a campainha.

Instantes depois, um homem atendeu a porta. Cerca de 30 anos, quase 1,90 de altura, cabelos castanhos, levemente obeso e usando óculos. “Um nerd”, pensou Lucas.

- Pois não?

- Bom dia. Meu nome é Lucas e um amigo me indicou o seu endereço.

- Ah sim. Meu nome é Eduardo. Pode entrar, Lucas. Não repare, minha casa é simples.

Lucas entrou na sala, um ambiente pequeno e pouco iluminado. Sentou-se em um sofá e aguardou.

- Então Lucas, o que o traz até aqui?

- Então Eduardo, eu não sei por onde começar, eu… preciso de ajuda.

- Ajuda? Que tipo de ajuda?

- É difícil falar sobre isso, eu… estou com problemas.

- Problemas?

- Sim, eu não estou conseguindo evoluir meus treinos, e por mais esforço que eu faça não consigo sair do lugar, aí eu pesquisei um pouco e encontrei um tratamento alternativo…

- Ah sim. Já sei do que se trata então.

- Então, você pode me ajudar?

- Sim Lucas, eu posso. A pergunta é: qual o tamanho do sacrifício que você está disposto a fazer?

- Sacrifício?

- Sim, sacrifício. Imagino que o seu amigo tenha lhe dado alguma informação além do meu endereço.

- É, talvez. Ele disse que eu deveria “abrir a minha mente”.

- Exatamente. É preciso que você abra a sua mente se quiser receber o que eu ofereço.

- Vou tentar. Este tratamento tem duração de quantos meses?

- Meses? Não Lucas… meu tratamento é, digamos, “dose única”.

- Humm já entendi qual é a jogada, você usa anabolizantes! Pois saiba que nenhuma porcaria dessas vai entrar no meu corpo e...

- Calma Lucas, quem falou em anabolizantes aqui?

- Não é um anabolizante?

- Não.

- Mas então…

- Qual foi a parte de “abra a sua mente” que você não entendeu?

- Puxa, me desculpe, eu…

- Lucas, não vamos perder tempo. Você quer ou não?

- Sim, eu quero.

- Então vamos começar imediatamente.

- Certo. O que eu tenho que fazer?

- Você vai precisar me dar duas coisas. Esse é o seu sacrifício.

- Dinheiro? Quanto?

- Não, eu não faço isso por dinheiro. Pode me ouvir um momento?

- Sim.

- A primeira coisa que eu preciso de você é: um estímulo.

- Estímulo?

- Sim. Você vai ter que causar um disparo no meu coração. E para isso é necessário um estímulo.

- E que estímulo é esse?

- Um beijo.

- Como assim? cara, eu não sou gay!

- Eu imaginei que não fosse. Mas infelizmente é um “mal necessário”. Você vai precisar contornar essa barreira dentro da sua mente se quiser realmente o que veio buscar. Aliás, não só essa barreira, mas outras duas também, pois são partes essenciais de todo o processo.

- Ok, e qual é a segunda parte?

- Preciso de uma amostra do seu DNA verdadeiro.

- DNA verdadeiro?

-Sim, amostra de DNA tem no seu corpo inteiro, até na sua unha. Porém o DNA verdadeiro, aquele que contém toda a sua genética, só existe em um lugar: Seu esperma.

- Então eu vou até o banheiro, coleto o DNA e…

- Não Lucas. A amostra não pode ser exposta ao ar, ela tem que ser extraída na fonte. Em outras palavras, se é que você ainda não me entendeu, você vai ter que gozar na minha boca.

- Cara, mas… eu não sou gay e…

- Lucas, isso é necessário. Depende de você querer ou não. Sem isso não tem como eu te ajudar.

- Cara, mas… olha, eu vou tentar, mas não garanto.

- Pense na sua felicidade, meu jovem. E abra a sua mente.

- Ok.

- Pode começar tirando a sua roupa. Toda ela, inclusive a cueca, tênis e meias. Eu vou precisar tirar as minhas também. Não se preocupe, estamos sozinhos.

Constrangido, Lucas tirou peça por peça de suas roupas, começando pelos tênis, meias, bermuda, camiseta e por fim a cueca. Observou que Eduardo fez o mesmo, ficando ambos completamente nús. Eduardo era obeso, tinha algumas estrias em sua barriga e os braços flácidos, diferente de Lucas que apesar de magro, tinha o corpo definido e braços desenvolvidos e firmes.

- Agora, Lucas, o seu maior esforço será conseguir o que eu te pedi. Faça o meu coração disparar. Você saberá quando tiver feito.

- Ok.

Então Lucas se aproximou de Eduardo e o abraçou. A princípio morrendo de vergonha e quase saindo correndo dali por estar abraçado a outro homem nú. Aos poucos foi aproximando sua boca dos lábios de Eduardo, no início com um pouco de nojo (beijar outro homem? Nunca!), mas pensou no que queria e fechou os olhos. Os lábios se tocaram, e nesse momento uma explosão aconteceu dentro da cabeça de Lucas. Os lábios suaves e a barba macia de Eduardo provocaram em Lucas sensações que ele jamais imaginara que existisse. Desejo, libido, fúria. E tudo por outro homem, coisa que até então Lucas era absolutamente contra.

Lucas, em um ímpeto, agarrou Eduardo com vontade, e aprofundou a intensidade do beijo. Introduziu sua língua na boca de Eduardo e as línguas se enroscaram. O beijo foi se aprofundando cada vez mais até que Lucas, ainda de olhos fechados, percebeu uma claridade estranha no local. Abriu os olhos e viu que os olhos de Eduardo estavam acesos, emitindo uma luz com brilho azul. Era lindo.

Eduardo interrompeu o beijo e deu novas instruções a Lucas.

- Agora, Lucas, é a hora de você me dar o seu DNA verdadeiro. Não vai ser difícil, dadas as circunstâncias…

Então Lucas olhou para baixo, para o seu próprio corpo, e se assustou com o que viu. Seu pênis estava ereto de uma maneira como nunca havia estado em toda a sua vida. Duro feito uma barra de ferro, as veias salientes e a cabeça expelindo um líquido viscoso transparente em uma abundância que Lucas nunca viu. Seu pênis não era nada fora do comum, tinha cerca de 15 cm e calibre normal, mas do jeito que estava, ele estava se sentindo um verdadeiro jumento.

Eduardo se abaixou, os olhos ainda acesos com aquele estranho brilho azul, e em um único golpe, engoliu o pau de Lucas até o talo. Neste momento Lucas soltou um gemido forte, grosso, gemido de um macho.

Eduardo foi estimulando Lucas, intensificando a chupada, passando a língua em toda a extensão do pau de Lucas que a cada segundo dava um espasmo ao mesmo tempo em que Lucas soltava um gemido.

Em dado momento, a respiração de Lucas começou a acelerar, os gemidos a intensificarem e seu pau quase dobrou de grossura na boca de Eduardo. Era chegada a hora. Sem avisar, Lucas explodiu na boca de Eduardo, soltando jatos e mais jatos de porra em sua boca.

Assim que Lucas acabou de gozar, Eduardo lambeu as últimas gotinhas de esperma que ficou no pau de Lucas e se levantou. O brilho azul de seus olhos intensificou e Eduardo apenas disse a Lucas:

- Não se espante com o que vai acontecer.

Lucas observou, horrorizado, Eduardo começar a mudar de forma. Seu corpo encolheu, seus quase 1,90 de altura ficaram da altura de Lucas, enquanto o restante do seu corpo mudava de forma, virando uma cópia idêntica de Lucas, exceto as tatuagens.

Finalizada a transformação, Eduardo explicou a Lucas o que ele deveria fazer.

- Lucas, neste momento eu sou uma cópia de você. Graças ao seu DNA verdadeiro, meu corpo agora é um molde do seu. Agora é o momento em que você irá modificar todos os detalhes para que o meu corpo fique exatamente do jeito que você deseja que o seu fique. Mas faça com cuidado, pois o resultado será exatamente idêntico ao que você irá manipular agora. Basta dizer o que você quer que irá acontecer.

Lucas, então, começou a trabalhar em “seu corpo”.

Aumentou a sua altura para 1,80m.

Aumentou a definição da barriga tankinho (8 gomos, nada de 6!)

Aumentou seus braços para 50 cm.

Aumentou suas pernas para dar mais volume às coxas.

Aumentou a definição da panturrilha para acompanhar as pernas.

Aproveitou e deu uma boa melhorada no tamanho das mãos, dos antebraços e também dos pés.

Por último, deu uma “turbinada” no seu pau, aumentando tamanho e calibre.

Terminadas todas as modificações, o corpo de Eduardo/Lucas ainda estava meio mole, tipo massinha de modelar, mas Eduardo havia explicado a Lucas que era normal.

Quando Lucas deu OK para Eduardo, viu que o corpo de Eduardo/Lucas começou a mudar, solidificando, a pele adquirindo vitalidade e brilho, os cabelos ficando sedosos. Eduardo/Lucas virou um belo exemplar de homem, exatamente o homem que Lucas deseja ser.

-Agora, jovem Lucas, vem a terceira etapa. Você vai precisar retirar do meu corpo todo o seu DNA modificado, para que o seu corpo mude conforme você deseja. A amostra tem que ser obtida da mesma forma que você me doou o seu DNA verdadeiro. Você deverá fazer sexo oral em mim e engolir cada gota do esperma que eu despejar em você.

Lucas então pensou “já cheguei até aqui, que diferença faz avançar mais um sinal?” e caiu de boca no pênis enorme que ele próprio criara, estimulando-o até sentir os jatos mornos de um líquido viscoso e salgado em sua boca. Conforme instruções de Eduardo, Lucas engoliu tudo, sem deixar nenhuma gota de fora. Percebeu que após a gozada o pênis de Eduardo/Lucas diminuiu de tamanho, e se levantou. Espantado, viu que o corpo de Eduardo havia retornado à forma anterior, levemente obeso, alto, um “nerd”.

Eduardo e Lucas vestiram suas roupas, Lucas ainda sentindo um pouco de enjôo por ter engolido esperma.

- Esse enjôo é o seu corpo absorvendo e assimilando o novo código genético que recebeu. Logo passa.

- Ok, Eduardo. E quando os resultados aparecerão?

- Vá para casa, jovem Lucas. Tome o seu banho, deite em sua cama e durma em paz. Amanhã é outro dia.

- E quanto eu lhe devo por isso, Eduardo?

- Ah, jovem Lucas, você já me pagou. O meu preço é bem baixo, considerando tudo o que fiz por você. A amostra do seu DNA verdadeiro ainda corre em meu sangue, e em breve o meu corpo irá se modificar também. Não se preocupe, pois meu rosto, minha voz, meus cabelos, nada disso irá mudar, somente a minha musculatura. Meu corpo vai absorver o seu DNA e somar com o meu, causando algumas mudanças.

- OK Eduardo. Muito obrigado por tudo.

- Não por isso, Lucas. Ah, uma última informação. A cada 6 meses você vai precisar voltar aqui, para receber uma nova carga genética. Se não vier, seu corpo vai assimilar o meu código genético, e você vai ficar com a minha aparência de hoje.

- Vou fazer o possível para me lembrar disso. Até mais.

- Até mais, jovem Lucas.

Ao chegar em casa, Lucas tomou um bom banho, se alimentou e foi dormir, pois já era tarde. Olhou seu corpo no espelho uma última vez antes de se deitar e ficou levemente frustrado por não ter notado diferença alguma. Estava ansioso pelas mudanças que o seu corpo sofreria, e por isso teve alguma dificuldade para dormir.

Aquela noite foi bastante longa para Lucas. Ele estava dormindo, mas seu corpo estava como que pegando fogo sem que ele pudesse se movimentar, gritar ou acordar. Uma dor excruciante o fazia suar frio. Seus ossos estalando como se estivessem sendo quebrados e consertados novamente, seus músculos doloridos como se seu sangue fosse ácido. Seu peito queimando como se seus pulmões estivessem em brasa. Até que a dor de repente parou. Neste momento Lucas acordou de um sobressalto. Tivera uma noite horrível, como se fosse um pesadelo.

Levantou de sua cama e calçou seus chinelos. Estranhou, pois seus pés não entravam nele. Foi descalço mesmo para o banheiro. Abriu a torneira da pia, juntou um punhado de água e jogou no rosto para acordar. Aí então se olhou no espelho, e o que viu o fez ficar de queixo caído. Seu rosto estava mais bonito, seu peitoral desenvolvido, seus braços enormes, suas pernas.. enfim, Lucas havia se transformado completamente, estava com o corpo que sempre quis. Analisou cada pedacinho do seu corpo no espelho, e ele estava exatamente como o "molde" feito em Eduardo. Puxou o elástico da cueca e viu que a mudança foi completa. Seu pênis estava enorme, grosso, veiúdo e com 22 cm, uma verdadeira máquina. Olhou-se no espelho novamente e pela primeira vez em sua vida, sorriu. Mas não apenas com a boca, e sim com a alma. Estava verdadeiramente feliz.