Oi pessoas, o conto O Seu Assistente foi postado originalmente aqui na casa, mas como ele tinha muitos erros eu retirei a publicação, esse é um especial que não altera o conto (pra quem leu) e se vc não leu e não conhece a história, entre no meu perfil no Wattpad que tem ele lá completo
É um capítulo único, boa ĺeitura.
Bruno
- Vai Alan, me ajuda! O que eu dou pro André?
O Dia dos Namorados estava chegando e eu não sabia o que dar de presente pro meu marido, o problema é que sempre nos presenteamos então já tinha de um tudo, assim como ele.
- Faz que nem eu, dá uma surra de cu no boy, meu amor o Dani enlouquece quando eu boto uma calcinha fio dental preta com uma cinta liga e calço um salto, é o dia de amanhecer assado. - Ele botou a mão no peito e jogou a cabeça pra trás, se abanou com a outra mão, enquanto eu ficava absorvendo essas informações totalmente desnecessárias, agora eu teria que fazer terapia.
- Hmmm, eu vou perguntar pra Mari, brigado tá? - Com o sorriso mais sem graça que já dei sai da sala dele, ainda pude ouvir ele me chamando pra contar detalhes, me ensinar como dar o cu pra o meu marido? Naaan, a porra quem voltava naquela sala, segui pra da Mari, como sou o CEO (a seita que dói menos) entrei sem bater na porta, poker face... Bunda branca com pernas peludas e musculosas mandando ver, velocidade 5, Mari e Enrico, ela de frango assado em cima da mesa dela (coitada da mesa) e ele em pé com as calças no tornozelo, da posição que eles tavam só conseguia ver as pernas dela (grazadeus) e os saltos altos quase caindo do pé, "Meo Deos, ranca os olhos viadooo!" gritou aquela voz na minha cabeça. Sai de fininho e fechei a porta, fiquei ali encostado fazendo uploud de mais uma imagem na cabeça, eu estático sou lindo, de qualquer forma pra falar a verdade, mas o Bianco (estagiário contratado da Mari) se aproximou e me perguntou se eu tava bem.
Eu balançando a cabeça freneticamente: Sim, sim, tô ótimo, hmm não entra na sala da Mari, o Rico tá lá. - Ele concordou e foi pra mesa dele eu segui pra minha sala, caralho, preciso parar de andar com eles, pensei, "A recatada e do lar né? Ahan senta lá Claudia!" Agitei a cabeça pra calar essa voizinha.
O telefone tocou e era o Luca chamando: - Oi filhão!
- Pai, preciso dá tua ajuda. - Me sobressaltei, ele tava em perigo? Cadê minhas espadas?
- Com o que? Tá ferido? Onde cê tá caralho? FALA!
- Eita, calma, tô bem kkk é pra um conselho que quero tua ajuda. - Ele riu e eu suspirei.
- Filho da puta, faz mais uma dessas e eu ranco tuas bolinha.
- Bolinha nada, tão é fazendo maior volume aqui na sunga. - Ele riu maroto e eu encarei aquele celular tentando encontrar a criança que me olhou assustado quando sentei em um banco perto dele, ri comigo mesmo.
- Fala aí senhor tripé.
- Pai eu tenho que dar um presente pra Aninha, mas eu não sei o que dar, me ajuda vai.
Aninha, essa menina não me desce, respira, respira, alto controle.
- Ér, então lekão, nem eu sei o que dar pro teu pai, vamos se ajudar né?!
- Pow pai, paizão já tem tudo e vocês nunca mais viajaram, compra umas passagens pra algum lugar bacana e some com ele. Mas só um fim de semana, tem que cuidar da Ale e de mim.
- Caceta muleque, é por isso que eu te amo, saiu a mim! Sim vou fazer isso, aii vou comprar agora mesmo as passagens tchau. - Ele tentou falar algo mas eu nem liguei, abri o navegador e já fui numa página de agência de viagens, pesquisei lugares bacanas bem casal pra eu poder passar esse tempo só com o delicia do meu marido, segundo passo era falar com os meninos do consultório pra cobrirem o André, só numa sexta feira, já que aos sábados e domingos eles não trampam. Alpes Suíços aí vamos nós... mentira, íamos pra gramado no Rio Grande do Sul, meio clichê pra namorados mas seria um programa bem agradável, ele pode dizer que não gosta do frio e por isso saiu da cidade dele e blábláblá mas eu queria trepar na frente da lareira, e tenho dito.
Luca
Ele desligou! - Olhei perplexo pro meu celular falando o "tu tu tu tu" porra, eu ajudo e ganho isso, deixe estar.
- Luca, sequencia de braçadas, duas voltas, depois costas, mais duas voltas e termina com nado livre, meia hora de treino pra finalizarmos. Pode cair. - Pelo menos em quanto nado eu penso em algo pra dar pra Aninha, minha namorada. Felipe meu treinador estava anotando algumas coisas na minha ficha de treino, ele é um carrasco, mas ótima pessoa e treinador fodástico, evolui muito com ele, coloquei minha touca e óculos e lá fui eu pras minhas sequencias.
Em quanto finalizava meu treino me veio um estalo, um cordão, sim um cordão com pingente de borboleta, ela ama esses insetos, seria o presente perfeito, nadei até melhor depois de decidir e o Felipe me elogiou, terminei minhas braçadas e fui pro vestiário tirar o cloro do corpo, feito isso, coloquei minha roupa e fui pegar um táxi pra ir pegar a minha irmã na escolinha.
Sempre que ia pro treino eu que ficava responsável por pegar ela já que meus pais trabalham até mais tarde, quando não, quem vai pegar ela é a Maria, cheguei lá e as crianças já estavam saindo com os pais, aguardei mais um pouco até avistar a professora dela vir trazendo aquela guria que estava com duas marias chiquinhas bem presas na cabeça, ela soltou da mão da professora e correu pra mim, abaixei e me deixei ser abraçado, coisa mais gostosa o abraço da minha pirralha.
- Cadê papai? - Ela me perguntou quando me levantei com ela no braço.
- Tá trabalhando lembra? Dá tchau pra sua tia. - Ela deu tchau pra professora que disse que esperava ela no outro dia e saímos caminhando, o shopping era a algumas quadras dali e eu resolvi já comprar o presente pra Aninha, Alessa ia junto lógico.
*
- Onde a gente vai Luca?
- Comprar uma coisa pra Aninha, você gosta dela? - Ela concordou com a cabeça e eu sorri, impossível não gostar da minha namorada, ela é mais baixa que eu, tem 14 anos enquanto eu já tenho meus recém completos 15, ela é magra, usa um cabelo estiloso com óculos de armação grande, adora livros e apesar de parecer uma modelo bitolada, é uma das mais inteligentes da turma, meu pai disse que eu não sei o que é amor ainda, mas eu amo essa guria.
Entrei na joalheria e escolhi o presente, a moça que me vendeu colocou em um caixinha retangular azul, entreguei meu cartão e a compra seria feia no débito, adeus mesada, ainda comprei uns brinquinhos fofos pra Ale e coloquei lá mesmo ela ficou se achando, essa sim se saiu ao Bruno, amostrada toda.
Enfim fomos pra casa, pegamos mais um táxi e rapidinho chegamos lá, Alessa correu logo pra mostrar os brincos pra Maria que tava na cozinha e eu fui pro meu quarto, tirei a calça e coloquei uma bermuda, calcei os chinelos e desci pra cozinha onde Maria ouvia as histórias da Alessa, abri a geladeira e peguei um suco que tava ali, sentei a mesa e me servi. entre uma conversa e outra Alessa disse que tinha um namorado e eu cuspi o suco na mesa, Maria quase morre de rir.
- Se seus pais ouvem isso não sei qual vai ficar mais louco, essas crianças de hoje. - Ela levantou e saiu balançando a cabeça pros lados. Depois de comermos o lanche da tarde levei a pequena pra sala e liguei o game pra dois, ficamos jogando até a hora dos coroas chegarem.
Bruno
Finalmente podia ir pra casa e ver meus amores, quando sai o Rico tava lá na portaria com uma cara e pele ótimas, tinha que zoar.
- Sabe Rico, hoje eu entrei na sala da Mari e vi uma coisa que me deixou de queixo caído. - Ele arregalou os olhos e me olhou assustado.
- Vi uma bunda belíssima branquinha, salivei, fala pra Mari que se ela não trancar a sala dela eu vou entrar lá e fazer um ménage com vocês, detalhe, farei ativo. - O cara tava estático eu ri e fui pro meu carro, dirigi tranquilo pelas ruas, mentira, trânsito "dozinferno", mas finalmente cheguei, o carro do André já estava na garagem o que indicava que ele chegou primeiro que eu, como eu tenho tesão nesse homem.
- BOOA TARDE! - Se pensam que eles correram pra me receber igual a uma família de comercial estão enganados, na verdade o único que veio me receber foi o Math, esse é meu cachorro.
- Orra, é assim né? - Agora pula Alessa, pula guria, tu vai morrer filha! - foi o que recebi em resposta, dei de ombros afinal, joguei minha bolsa em cima do André que riu e me jogou um beijo e fui pra cozinha caçar o que comer.
- Boa tarde meninas! - Cumprimentei minhas ajudantes, elas responderam animadas.
- Novidades? - Catei um bolinho de legumes que a Maria tava fazendo, claro, precisei me defender dos golpes de pano de prato, saí vivo, sou ninja.
- Pergunta pra Ale depois, ela sim tem novidades. - Disse ela se concentrando nos bolinhos, achei estranho mas ok, na hora de por ela pra dormir eu converso com ela.
Por fim a Maria me preparou um sanduba leve pra forrar o estomago antes do jantar e eu coloquei ração pro Math que foi o único que ficou feliz com minha chegada. Voltei pra sala e Luca disputava num jogo com Ale, pior que ela é uma adversaria a altura. André me olhou sorrindo sem mostrar os dentes e estendeu a mão pra eu sentar no colo dele, "logiqueufui", ele rodeou os braços na minha cintura e beijou minha nuca me fazendo arrepiar, escorou o queixo furante no meu ombro e ficou vendo o jogo dos pirras.
- Como foi o dia? Ele perguntou.
- Meio puxado, tive que lidar com cliente que não sabia se definir na campanha, tive que entrar na mente dele pra descobrir o que ele queria realmente, até pombo o homem queria colocar no comercial Dé, se bem que combina, achei ele meio pombo, sabe? não gosto muito.
- Tu és muito mau amor (riu) cadê que fala isso pra ele.
- Aha e tu quer que eu perca o cliente? Sou é muito esperto. Agora fala do seu, teve vadiane?
- Teve não, pra mim foi bem calmo. (perguntei o porque) Porque fiquei resolvendo algumas coisas burocráticas, quer ouvir? - Ele me olhou e eu balancei a cabeça pros lados negando, ele riu.
Ele cochichando no meu ouvido: tô com uma vontade de você hoje amor. - Rebolou um pouquinho e eu senti um volume crescendo embaixo de mim.
Eu suspirando e me esfregando nele: hmm também tô viu, hoje tem né? - Ele respondeu um "com certeza" e lambeu abaixo da minha orelha, arrepiei e suspirei com o carinho mais ousado.
Ficamos de chamego no canto em quanto as crianças brincavam, logo mais a Maria veio nos chamar pra jantar, Andre e eu tivemos que dar um tempo pra ir pra sala de jantar, ajeitamos a mala colocando o pau pro lado pra não marcar tanto (quem tem pau sabe o que o falando) e fomos comer, Luca se servia e Maria colocava o da Alessa, sentamos e nos servimos, comemos tranquilamente.
- Amor eu quero ver aquele filme, Invocação do Mal 2, vamos? - Disse André cortando um pedaço de bife.
- Vi o trailer e quase me cagava, vamos sim, quero ver quem dorme hoje. - Disse rindo e André concordou mastigando a comida dele com um sorriso de lado.
- Vocês são é muito mole, vi com a Aninha e achei até fraquinho.
- Fala sério Luca, foi no mesmo dia que tu foi dormir na cama com a Ale, ela me contou de manhã, e para de falar dessa guria, ela não me desce assim como esse bife. (cochichei a ultima parte porque se a Maria ouvisse capaz dela pedir as contas, tava duro, falo mesmo).
- Orra painho, deixa a menina em paz, paizão, vai deixar ele falar assim? - Dei de ombros.
- É Bruno, deixa a guria em paz, adoro o jeitinho dela cheio de atiude e tímido kk. - O André falou fazendo Luca suspirar, revirei os olhos.
- Conheço o tipo. Rum. - A vez deles de revirar os olhos.
- Comprei um cordão pra ela, olha. - Ele correu na sala e voltou com uma caixinha azul, de dentro dele tirou um cordão de prata com um pingente de borboleta com duas pedrinhas azuis, uma em cada asa. achei bonito e delicado admito.
- Comprou pra mim também Olha! - Alessa gritou chamando nossa atenção, dois brinquinhos em forma de flor enfeitavam a orelha da minha cria.
- Adorei lekão, você que escolheu os dois? - Ele corou e balançou a cabeça em afirmativa.
- Orgulho do meu moleque. - André falou e ele sorriu pomposo. Continuamos a comer e conversar
Admito que implico com a namorada dele por birra, pura implicância mesmo e ele sabe bem disso, tanto que fica emburrado e rapidinho passa, mas abrindo um parêntese, eu gosto dela, como o Dé falou ela é cheia de atitude, parece as minhas estagiárias modelos, gosto do estilo da guria e fiquei orgulhoso do Luca ter conquistado a menina mais bonita da classe, mas ela tá roubando meu bebe né?! não posso ser todo amores (risada maléfica).
- Marca com os pais dela pra um jantar aqui em um final de semana. - Os talheres pararam, (Menos da Ale) e eles me encararam como se eu fosse uma pessoa de outro mundo, não sei porque.
- Que é? Vai chamar ou não? Fala logo porque já me livro.
- Não, não painho, chamo sim, daqui a pouco já mando mensagem pra ela. - Sorri de lado.
André riu balançando a cabeça pros lados, dei de ombros e continuei a comer.
Mais tarde saímos pro cinema, fui dirigindo por que ele tava com preguiça, chegamos até rápido no shopping Rio Mar, compramos o ingresso pra última seção e fomos "bater perna".
Em uma loja ele resolveu entrar pra comprar umas camisas que gostou, fui junto porque nem sempre o que ele gosta é o melhor, mas até que as camisas era bonitas admito, com estampas joviais na frente, daí ele viu uma calça e a pegou, vi que era pequena pra ele.
- Isso não cabe em você André. - Falei apontando pra calça, ele a levantou na altura dos olhos e sorriu malicioso.
- É pra você, vai ficar apertadinha. - Riu safado, eu ri também e peguei a calça e examinei, dei de ombros, até que era bonita, de uma lavagem clara e que com certeza ficaria apertada em mim, ele pediu pra eu provar e fomos em direção aos provadores, a loja tinha pouquíssimo movimento, se tinha três pessoas era muito e pelo que eu vi, finalizavam a compra.
Pois bem, entrei no provador e o André ficou de fora esperando, percebi o danado me brechando pela abertura que ficou ali, já fiquei com tesão, coloquei a calça que não abotoou, parecia de criança kkkk.
- Amor, essa não deu não, pega outra pra mim vai! - Falei baixinho e sensual ele tava olhando pras minhas pernas, foi pegar a calça e voltou ajeitando a mala, mordi o lábio excitado, peguei a calça da mão dele e deixei que ele visse meu pau bem marcado na cueca, ele tinha provocado aquilo.
Deixei a brecha maior ainda, queria instigar ele mesmo, e daí? Vesti a calça lentamente com a bunda virada pra ele e olhando pra trás vi que ele apertava o pau por cima da calça e olhava pros lados pra ver se vinha alguém, pelo que eu pude ver, só um vendedor estava ali e arrumava algo no balcão, ele entrou rápido no provador e me agarrou pelas pernas me levantando e prensando contra a parede, gritei baixinho de excitação e ele me beijou, beijou é uma forma normal de dizer que ele mastigou minha boca e eu gostei muito tenho que dizer.
Ele me desceu e me fez ajoelhar rápido no chão, já entendi o recado, ele ofegava em quanto mãos ligeiras tentavam desabotoar a calça que ficou estufada, sorri pra ele e tirei as mãos dele de lá, ele me olhou curioso e eu mordi o lábio, era tudo um jogo de sedução, embora não pudéssemos demorar muito, abaixei as calças dele até a altura das coxas e suguei o pau dele que tava babado até o talo, o gosto daquela rola me deixa doido, sou viciado sim e até acordo ele mamando, quem manda babar em quanto dorme, aí eu tenho que limpar né, sou desses.
Produzi bastante saliva pra penetração ser rápida e não dolorida em quanto ele rebolava o quadril na minha cara, apertei aquela bunda dura e me levantei já virando de costas e empinando a bunda pra ele, ele baixou minha cueca e separou minha bunda com as mãos, sorri excitado, encaixou a cabeça do pau no meu cu e cuspiu na altura do meu cóccix, isso me arrepiou, o macho parecia que ficava mais safado com o tempo eu hein, a saliva dele desceu encontrando minha abertura que se abria pra cabeça dele, eu na verdade tava prontinho, piscava mais que luzinha de natal, aí ele tirou a cabeça dali e empurrou um pouco me fazendo ficar mais lubrificado e ofegante, aquela tortura tava me matando, ele tapou minha boca e puxou minha cabeça pro ombro dele respirando na minha orelha.
- Aguenta! - Foi tudo que ele disse antes de enfiar com tudo pra dentro de mim, vi estrelas porque doeu e ele nem deu tempo de eu me acostumar, foi uma sequencia de pistolada no meu rabo que eu sentia que ia ficar de beiço aquela noite, mas logo o prazer me consumiu e eu já tava de pernas bambas, ele não diminuiu o ritmo nem por um segundo e por último socou forte até o talo gozando fundo no meu reto, peguei meu pau e punhetei freneticamente e assim sujei toda a parede do provador, meu cu mastigou a rola dele e ele gemeu sôfrego contra a parte de trás da minha nuca.
- Louco! Aii isso foi loucura. - Rebolei no pau dele e ele riu gemendo, tirou lentamente o pau de mim, pra não escorrer eu tranquei o cu, precisava do banheiro urgente.
Ele pegou a cueca dele e limpou meu pau me beijando ao mesmo tempo, limpou o pau dele também e vestiu a calça sem cueca, achei lindo o contorno do pau dele marcado na calça e como ele é exibido não ia nem ligar de andar assim pras pessoas verem, eu bem que gosto de ver as pessoas cobiçando o que é meu, me deixa com ares de superior sabendo que todos podem ver, mas só eu tocar.
A gente se arrumou como pode e saímos do provador com a cara mais lavada do mundo hehe ele guardou a cueca melada no bolso da calça dele, eu que não ia guardar uma cueca toda melada no meu bolso, pegamos as camisas e a calça e fomos em direção ao caixa, o vendedor nos olhou desconfiado e eu fiquei de lado morto de vergonha, André tinha aquele sorriso presunçoso na cara e pagou tudo saímos da loja de mãos dadas.
A seção ia começar em 15 minutos e eu andando com cu cheio de gala, só dava tempo de ir no banheiro rapidão e se limpar mais rápido ainda, não vou detalhar como fiz isso né? Ah não ser que vocês queiram um tutorial.
Entramos na sala de exibição e os trailers acabavam de acabar, sentei meio de lado porque né...
- Quase não dava tempo. - Falei em quanto sentia ele pousar o braço por cima dos meus ombros.
- É verdade, mas foi legal e só fez abrir o meu apetite. - Ele se inclinou e beijou minha têmpora, no cantinho do meu olho direito.
- Ih amor, sei não viu, tu me deixou assado, se bem que eu posso te comer né? - Mordi a bochecha dele e ele arfou, arrumou o pau que com certeza estava incomodando na calça e falou.
- Pra não te maltratar vou entrar lento em ti a noite toda, mas antes quero tu bem forte dentro de mim. - Isso foi cochichado no meu ouvido e eu tremi em antecipação ele percebeu e riu e eu bati no braço dele pra me deixar assistir o filme que tinha começado.
*
- Aí Luca vem me falar que esse filme é fraco? Ah vá pra porra! Eu quase me mijei André, e se esses demônio vir me pegar a noite, mano como eu vou dormir? - Eu não conseguia parar de pensar naquela obra do cão, filme de espíritos e afins me deixam com medo de verdade. André dirigia e já estávamos perto de casa.
- Eu também fiquei com medo, mas pra mim o trailer vendeu mais medo do que realmente passou, sei lá. - Ele deu e ombros e eu revirei os olhos. Fomos conversando e logo mais ele estacionou na nossa garagem.
- Espera! - Falei quando ele ia abrindo a porta do carro pra sair. Ele parou e me ouviu.
- Sabe o que tem depois de amanhã? - Perguntei rindo leve, ele pensou um pouco e também sorriu.
- Dia dos namorados, eu ia comprar teu presente amanhã. - Coçou a barba e sorriu embaraçado, sempre que ele ficava nessa situação (de constrangimento) ele coçava a barba.
- Eu já providenciei um presente que será usado por nós dois. - Os olhos dele brilharam em antecipação, com certeza pensou sacanagem.
- Não é sacanagem, ô mente poluída. O Luca deu a ideia e eu aceitei de cara, nós vamos viajar, na verdade a gente sai amanhã pela parte da tarde. - Ele me olhou e fez uma cara de "como assim, endoidou?".
- Já falei com os meninos e eles e cobrem amanhã, quanto a isso relaxa, nós vamos pra Gramado e eu já comprei as passagens, sem reembolso, e foi sufoco achar um chalé disponível, agradeça um casal ter desistido. Vamos passar um final de semana bem casal meu lindo. - Ri e beijei um abobalhado André.
- Se você já planejou tudo, quem sou eu né? - Deu de ombros e riu, me puxou novamente e me beijou lento e demoradamente, terminou o beijo mordendo meu queixo dizendo um "te amo" que me deixou de cu piscando com vontade de fazer lento, como ele havia dito no cinema.
André
Pela hora que chegamos em casa estavam todos recolhidos já, Luca com certeza tava na internet teclando com a namorada, ia dormir de madrugada todas as vezes e o Bruno ralhava com a cara dele, às vezes até desligava o wifi, tadinho do meu moleque, mas eu não ligava, até porque nessa parte meu amor tem razão, mas eu também entendo o lado do Luca, namorar nessa idade é querer estar perto da pessoa amada todo o segundo...
Bem, eu me sinto assim com o gostoso do meu marido, cada segundo quero estar perto dele, ou dentro dele o que só torna toda coisa muito melhor, e por falar nele, estamos subindo a escada pra o nosso quarto, ele na frente se insinuando e minha mão atolada no meio daquele rabão guloso que grita meu nome toda vez que eu chego perto. Bem, não grita de verdade né, mas pisca, que pra mim é quase igual, tá me chamando do mesmo jeito e eu amo isso.
- Vamos namorar agora meu lindo. - Falei e nos atracamos em um beijo sensual com muita língua e amasso, parece que eu tinha tomado alguma coisa afrodisíaca porque eu tava num tesão muito fodido, doido pra trepar feito animal.
Levar rola no rabo até que é legal, mas nada se compara a comer aquele cuzinho que se fecha e a cada vez parece ser a primeira de tão apertado que é. Outro dia o Bruno me disse que o segredo é fazer exercícios de contração de esfíncter o que fortalece a musculatura do cu dele haha, agradeço a quem quer que tenha o ensinado.
- Sabia que eu te amo? - Ele estava sentado em cima de mim tirando a camisa em quanto minhas mãos dançavam nas suas costas. Ele riu travesso.
- Sabia sim, sabe por quê? - Perguntou e eu balancei a cabeça negando. - Porque eu sinto o mesmo por você. Completou e eu arfei.
Nos beijamos muito e nos livramos do resto das roupas e como eu falei mais cedo, entrei nele lento e torturante, uma tortura boa, ele queria a todo momento fazer rápido, na maioria das vezes ele quem fica no comando, mesmo como passivo, adoro a criatividade que ele tem para criar novas posições, mas dessa vez eu controlei, controlei aquele quadril que a todo momento queria se jogar contra o meu, controlei as mãos que queria me arranhar ou estapear que seja, controlei até seu olhar, não deixando que ele tirasse os olhos dos meus e foi lindo ver ele gozando com os olhos totalmente marejados, de certa os meus estavam igual, que prazer, que tesão eu tenho nesse cara, me derramei dentro dele pela segunda vez aquele dia e cai em cima dele escondendo meu rosto na curva do seu pescoço molhado de suor, distribuí vários beijos ali e soltei suas mãos, sem sair de dentro dele, sem amolecer, as mãos dele passearam pelas minhas costas preguiçosamente e ele as concentrou na minha bunda arranhando de leve dali até minha nuca, eu rebolando de devagar sentindo os últimos resquícios daquela esporrada maravilhosa.
- Tô super satisfeito, amanhã eu te como com força. - Ele puxou meus cabelos me fazendo levantar a cabeça e olhá-lo com cara de dor e tesão misturados, ele mordeu meu queixo.
- Também tô satisfeito, do modo como nunca fiquei em toda minha vida.
- Em toda tua vida amor? Isso é muito tempo né? - Riu divertido.
- Me chamando de velho? Tenho só 33 anos de idade. Não sou velho.
- Não é mesmo, mas tu começou a transar com 12 anos, então faz sim muito tempo.
- Não posso fazer nada se eu era um moleque gostoso e pra frente.
- Ainda continua, mas agora é só meu, e as gurias também eram uma piranhas, onde já se viu tirar a virgindade de um garoto de 12 anos.
- Aquela menina era uma safada mesmo, ela tinha 17 e tava quase concluindo os estudos pra entrar em uma faculdade. - Ri com a lembrança.
- Uma vagabunda mesmo, agora sai de cima. - Ele me empurrou e eu cai deitado ao seu lado. Rimos.
- A verdade é que foi meio traumático, e muito rápido. - Acho que fiz uma careta porque o Bruno me olhou divertido com um sorriso de deboche.
- Ejaculação precoce? (rimos) é porque você não estava preparado, e veja como o Luca é sensato, ele não tá preparado e mesmo com os amigos colocando pressão ele não sede.
- Se tu acha isso legal tudo bem, fosse eu já tinha comido a menina faz é tempo. - Recebi um tapa no braço.
- Mas não é você então cala boca. - Ri e dei ombros, o sono bateu e eu dormi de lado com a cabeça escondida debaixo do braço dele, quase cheirando seu sovaco, ainda bem que o meu amor é o cara mais cheiroso do mundo.
*
Acordei sendo sacudido por um Bruno bastante agoniado.
- Porra amor, pra que isso tudo? - Perguntei sonolento, bocejei. Ele andava pra lá e pra cá dentro do quarto e essa visão me deixou tonto, deitei no colchão mais uma vez.
- Levanta caralho, tem que separar as roupas que tu vai levar, vai André, tô fazendo as minhas e já é 11 horas. Deus, como eu dormi tanto? - Ele se perguntou e eu ri, joguei os lençóis pro lado e levantei me alongando , agarrei o Bruno quando ele passou por mim e o detive num beijo de tirar o fôlego, meu pau babado meia bomba melava sua barriga definida e ele agarrava meus cabelos me fazendo gemer de tesão. Separamos contra meus protestos.
- Vai tomar um banho logo vai, só vamos transar lá no sul agora, vai logo. - E ele voltou a correr pelo quarto, balancei a cabeça rindo, cocei minha bunda e fui pro banheiro tomar uma chuveirada gelada pra acordar.
Me peguei pensando em como eu tive sorte na vida, pais e irmãos maravilhosos, sobrinhos lindos, um marido incrível e filhos perfeitos em cada detalhe. Pensar nisso soa engraçado, a alguns anos atrás o antigo André nunca imaginaria que isso iria acontecer. Filhos e uma família eu sempre quis, agora que isso se realizaria com um homem? Jamais.
Se fosse eu falando pro meu antigo eu, me chamaria de louco (bem confuso hehe) isso soaria totalmente incabível, eu era muito macho pra pensar em algo do tipo, relar a mão em um homem pra mim era nojento, nem quando adolescente que os hormônios estão saindo pelos poros eu sucumbi as brincadeiras que meus amigos faziam nos vestiários depois da aula de educação física, aquelas passadas de mão na bunda, encoxar de surpresa, pegar no pau... putz! Não tinha um louco que fizesse isso comigo que não saísse de olho roxo.
Daí o tempo passa e me surge um homem com cara de moleque que me faz questionar tudo o que eu era, que me faz por em cheque a minha masculinidade - Na minha cabeça, pra se relacionar com um homem, deveria virar uma drag no mínimo, hoje vejo como eram preconceituosos meus pensamentos - aí ele veio derrubando minhas barreiras e me fazendo enxergar que o amor é isso, ele não escolhe raça, cor, credo, muito menos tem gênero. O amor é uma ave totalmente livre que não olha o ninho onde irá pousar e é isso que torna tudo muito mais engraçado e gostoso de se viver.
Mas agora tenho que correr porque é a segunda vez que o meu marido bate nessa porta me apressando e eu tenho certeza que a próxima ele vai jogar o ombro fazendo-a arrombar e me meter uma surra.
Bruno
Estávamos meio que atrasados, isso tudo culpa do André que quis meter a noite toda, pior que ele me dominou e fez de forma lenta, se foi bom? Foi Ótchimo!
Mas vamos pro agora. Pra variar ele está demorando no banho, deve tá batendo punheta, me comeu por horas e ainda quer mais? Deixei e deixo mesmo na mão, quem manda não fazer o que eu mando, corri no quarto do Luca e já apressei ele também, Alessa já tava acordada com os cabelo tudo pro alto, brincava de bonecas, balancei a cabeça pros lados e fui em direção a ela.
- Filha cadê tua "xuxinha"? - Dei um beijo estalado na bochecha dela e já fui arrumando aquele ninho de mafagáfos com os dedos, desembaraçando os nós. Sem parar de brincar ela apontou pra cômoda repleta de brinquedos espalhados, parei o que tava fazendo e me concentrei pra poder encontrar a tal xuxinha perdida. Achei e com um pente grande penteei aqueles cabelos pretos e macios, prendi em um rabo de cavalo alto.
- Escolhe uma roupa rápido vai pequena. - Aprecei juntando as coisas dela que tavam espalhadas pelo chão, ela me obedeceu e foi pro guarda roupas caçar uma roupa pra ela, pegou um shortinho jeans e uma camisetinha preta com um desenho da Sia em estilo mangá na frente (presente do Alan) bom gosto tem essa moleca, puxou a mim lógico. Daí eu lembrei do que a Maria tinha me falado ontem, sobre quem tinha novidades.
- Alessa, me fala, tá tudo legal na escola? - Me permiti parar de correr e sentei na cama dela puxando ela pro meu colo.
- Tá sim pai, eu tenho um namorado!
Oi? Para o mundo que eu quero descer, como se respira? Meu Deus amado se o André ouve uma sandice dessas ela capa o delinquente mirim e eu seguro ele, porque essa pirralha não namora até completar 40 anos! E tenho dito!
- Puta que te pariu! Ai meu coração cardíaco princesa! - Respira, respira, puxa e solta, isso!
- Puta que pariu eu? - Ela perguntou e meu alterego me estapeou.
- Ale você não pode falar palavrão, o que o pai te disse naquele dia? E não foi com você que eu disse isso não amor.
- Desculpa painho! - Ela pegou minhas orelhas me fazendo abaixar e beijou minha bochecha.
- Tá desculpada, agora me fala do seu... hmm... namorado. - Quase não saía.
- É o Guilherme, ele tem assim (Mostrou 7 dedos) e a gente se ama. Olha! - Ela saiu do meu colo e correu pra mochila dela, de lá tirou um cartão azul com glitter escolar. Me entregou.
O cartão dizia assim: Quer ser minha namorada? - Escrito dentro de um coração, o D virado ao contrário. Bem direto o moleque.
Eu embasbacado: hmm, filha, não conta pro paizão se não ele bate no Gui ouviu? - Ela só assentiu rindo achando engraçado, a verdade era que ele bem podia matar o guri mesmo, meu deus, depois eu penso nessas coisas, depois!
- Eu guardo segredo, mas fala pro paizão que não pode bater no meu namorado. - Imagina quando a porra for séria?!
- Vamos! Vem! - Deixei de conversa e arrastei ela pra fora, fui pro quarto e peguei o André só de cueca mexendo no celular dele, aquilo me ferveu de um jeito...
- ANDRÉ! - Ele se assustou e deixou o celular cair no chão, sorte que foi em cima do tapete felpudo.
- Quer me matar do coração caralho? - Ele respirou fundo e colocou a mão no peito.
- Tu que quer me matar de nervoso, cadê a porra da tua roupa? E essa mala que não tá pronta, é apenas uma mala, com poucas roupas, a gente vai comprar lá, já falei! ANDA! - Ele acordou e foi colocar uma roupa, a minha mala já tava pronta e eu só tava vendo os últimos detalhes. Alessa ficou ali vendo a gente se desdobrando, Luca apareceu na porta e veio me dar um beijo na cabeça, foi pro André e deu um abraço nele, recebeu um beijo no rosto.
- Tão atrasado né?
- Culpa do teu pai, como sempre. Ajuda ele aí vai Luca. - Ele riu e foi, eu coloquei mais uma camisa de manga comprida pra prevenir. Vi eles cochicharem e rirem de algo, certamente de mim, mas deixe estar.
Enfim terminamos e já levamos as malas pra sala, eu tinha chamado um táxi pelo aplicativo e era só aguardar alguns minutos enquanto passava as últimas instruções pro Luca, Maria e os outros empregados estariam de folga, Luca ia cuidar da Alessa pelo final de semana, ele dá conta. Deu tempo de dar um lanchinho pra pequena e rapidão o táxi chegou. Já seguimos pro Aeroporto que não era nem longe nem perto, os pimpolhos vinham conosco. Como falei o aeroporto não ficava tão longe de onde morávamos, mas o trânsito sempre nos atrasa né? Então sim, tínhamos que sair com um tempo de vantagem, só sei que chegamos 40 minutos pra sair nosso voo que tinha uma escala em São Paulo, eu até respirei aliviado, dei um tapa no André que se encolheu e perguntou um Quê que eu fiz agora?
- Quase atrasa a gente caralho! Merecia era mais. - Ele riu mostrando as covinhas e me hipnotizou, roubei um selinho rápido dele e Alessa riu.
- Luca, tem certeza que consegue dar conta de ficar sozinho e cuidar da Alessa? - O André perguntou preocupado, era uma pergunta que eu também queria ouvir a resposta.
- Pode relaxar paizão, Alessa vai colaborar, e eu não vou dar uma festa não, embora fosse bem divertido. - Ele cochichou a última parte e eu arfei, André riu e balançou a cabeça em negação.
- E a Aninha? Como vão fazer no dia dos namorados? - Ele perguntou ainda mais interessado, não sei se a pergunta teve duplo sentido mas eu fulminei André com os olhos e encarei Luca com olhos mortais.
- Vamos passar o dia juntos, Ale vai junto, não se preocupem. - Ele riu como se tivesse tudo sobre controle, talvez fôssemos nós que não queríamos deixá-los.
- Tão anunciando nosso voo. Vamo amor. Filho, se quiser pode chamar uns amigos pra se divertirem lá na piscina e passar o dia lá viu? Só não faça a policia bater na nossa porta. - O André foi até ele e o envolveu num abraço protetor beijando sua cabeça, peguei a pequena nos braços e beijei na bochecha dela de forma estalada, como ela sempre gostou.
- Pode dar uma social, mas a casa tem que tá do jeito que deixamos. - Apontei o dedo pra ele e ele riu e me abraçou ainda com Alessa no meu braço, passei ela pro André e abracei apertado aquele guri que ia ser sempre o pirralho que me ganhou no primeiro momento que pus meus olhos nele.
- Fiquem tranquilos, vamos nos divertir muito né Ale? Vão com Deus. - Ele me abraçou mais uma vez e abraçou o pai dele de novo, pedi pra Ale obedecer o mano e que iríamos trazer um presente pra ela, que era pra comer tudo e todas essas coisas, pedi pra alimentar o cachorro e o André me beliscou na bunda pra eu parar e largar a menina, fazer o que né? Segunda chamada e nós tínhamos que ir pro avião, fui mas fui com o coração partido tenho que dizer, nunca viajamos André e eu juntos de uma vez deixando assim as crianças sozinhas, sempre que um precisava o outro ficava lá pra dar assistência, mas pra tudo se tem uma primeira vez não é mesmo. Ademais confio no meu pirralho quase homem, acreditam que já tem um projeto de barba na cara dele? E a minha só veio nascer depois dos 23, é um ultraje mas OK.
- Tá com o coração na mão de deixar eles sozinhos né? - Perguntou André depois de nos acomodar em nossas poltronas, ele pegou minha mão e fez carinho com o polegar.
- Tô sim, mas vai ser divertido e é também uma forma de demonstrar que confiamos no Luca né? - Perguntei querendo obter uma resposta afirmativa de que não estava fazendo nada demais em abandonar minhas crianças.
- Relaxa amor, Luca já é um homem, só você que não percebe, o mínimo que pode acontecer é ele dar uma festa, mas isso tu sabe que ele não iria fazer nunca. Se bem que ele pode também... - Ele cochichou a última parte e não completou o que me deixou apreensivo...
- O que? Fala porra! - Nessa hora a aeromoça começou a passar as instruções e o André fez sinal de silêncio pra eu calar, eu só queria descer agora e ir pra casa ficar com meus pirralhos, mas nem era uma opção né. Tudo bem.
*
Não sei quanto tempo eu dormi e como eu fui parar no Rio grande do Sul, porque nem da escala em Sampa eu lembro, André falou que eu parecia um zumbi, só que de óculos escuros, diz ele que fiz tudo no automático, realmente não lembro, até com um casaco eu tava, como eu coloquei? Não pergunte, isso jamais será revelado. Ah não ser que o André fale, aí já não é comigo hehe.
Não vou aqui falar como chegamos em Gramado, mas foi cansativo posso falar isso, o lugar onde ficaríamos era algo bem rústico e romântico, fazia frio como eu falei, mas isso foi resolvido mais cedo, próximo ao aeroporto havia um shopping e lá compramos mais uma mala cada e a entupimos de coisas de frio. Voltando aos chalés...
- Boa noite! - Falou André ao recepcionista que era bonitinho, estou casado não cego.
- Boa noite senhores, têm reservas? - Ele perguntou com um sorriso simpático e eu disse que sim e falei o meu nome, qual ele olhou no computador e disse que nosso chalé estava pronto esperando por nós, nos disse os horários em que as refeições eram feitas e nos entregou um panfleto de um guia de turismo pela região, apenas um passeio estava incluso no pacote que eu comprei, se o André quisesse ele que abrisse o bolso pra comprar mais aquele, enfim, o carinha bonito chamou um carregador e ele nos guiou até o nosso chalé, olha tenho que dizer, que lugarzinho mais simpático, pareciam mais casinhas em meio a uma natureza linda e verde em volta, claro que estava de noite mas existiam refletores que iluminavam o caminho a frente de cada chalé que eram dispersos em meio aquele lugar, eles ficavam com no mínimo 100 metros de distância um do outro, o que eu achei bem legal, se eu quisesse gritar ninguém ia ouvir, fiquei animado e olhando a cara do André acho que ele também ficou.
- Tenham uma boa estadia! - O André agradeceu, eu tava olhando tudo em volta.
- Vem amor. - Ele me estendeu a mão, que eu peguei, e entramos, ele me deu um abraço carinhoso e aconchegante, ficamos assim no meio daquele quarto que seria espectador de um amor verdadeiro e puro, e por que não dizer também avassalador? Fogo e gasolina. André e eu.
- Te amo meu garotão gostoso. - Ele sussurrou antes de começar a beijar meu pescoço preguiçosamente, o que me fez arrepiar.
- Te amo mais, me cuida? - Fiz um bico e ele riu, e me beijou, um beijo que começou lento mas depois pegou fogo, aquela língua, aqueles braços em volta da minha cintura, que pegada ele tem, certo momento ele me abraçou tão apertado que gemi de tesão e desconforto, fiquei sem ar e além do mais, precisava mijar. Sim, cortei o clima. Corri pro banheiro e ele ficou rindo de mim, aliviei minha bexiga, devo ter ficado uns 3 minutos só mijando, adoro a sensação, André veio já sem a jaqueta que usava e me abraçou por trás, tirou minha mão do meu pau e segurou no meu lugar, ele arregaçou meu prepúcio e eu gemi, terminei dando aquelas contraídas pra sair os últimos pingos de xixi - Homem sabe como é - e ele balançou meu pau, rimos.
- Gostei disso, quando for mijar eu te chamo tá. - Sorri e beijei a bochecha dele.
- Gostou né? Vamos tomar banho amor. - Do jeito que ele estava ele tirou minha camisa, eu levantei os braços pra facilitar.
- Agora tira minha roupa. Faz o que eu mando e ganha presente depois! - Ele me virou e segurou meu rosto com uma mão me fazendo olhar pra cima, ele tinha apertado com um pouco de força e isso me causou um frenesi sem igual. Aquilo tava diferente do normal. Que André era aquele? O bico que se formou na minha boca involuntariamente ele beijou.
- Que isso? - Mal fechei a boca e recebi um tapa na cara, não doeu, mas estalou e eu fiquei surpreso, além de excitado.
- Fala direito comigo e só quando eu mandar. Entendido?
Eu com cara de surpreso balancei a cabeça freneticamente concordando, mas recebi outro tapa do outro lado do rosto.
- Eu perguntei, você responde, é assim que funciona meu amor. - A última parte ele falou sussurrada segurou meu pescoço com uma mão sem apertar e lambeu minha bochecha que ficou quente, com certeza tava vermelha pelo tapa.
- Sim Senhor! - Sussurrei entrando no papel de submisso, era isso que ele queria? Ele iria ter.
- Muito bem, você aprende rápido. Agora vamos tomar um banho, e você vai me lavar, não quero que fale nada, apenas escute e obedeça! - Respondi com o "Sim Senhor" e ele sorriu satisfeito. Onde essa noite iria dar? Doido pra saber.
André
O Bruno não sabia, mas eu tinha comprado uns apetrechos pra gente brincar em um motel, em casa isso não seria possível por causa das crianças, aí ele veio com papo de que comprou passagens, eu animei lógico, mas uma coisa me encafifava esses últimos meses, a minha submissão na cama, Bruno mandava e desmandava em mim, nunca reclamei até porque sempre foi ótimo o nosso sexo, mas é legal dominar, e já que ele queria uma coisinha diferente lá no sul, eu iria dar, ah com toda certeza eu iria.
Outro dia li uns contos eróticos em um site que o Bruno mesmo me apresentou, tinha de tudo lá que se pode imaginar, achei uns de BDSM e me excitei imaginando as possibilidades que eu poderia fazer com meu delicioso gurizinho, ele nem viu o que eu guardei na mala e isso foi legal pra não estragar a surpresa que o esperava.
Agora estamos no banheiro, ele tá lavando cada parte do meu corpo com dedicação, porque foi assim que eu pedi que ele fizesse.
- Agora, arregaça o prepúcio e lava direitinho tá! - Ele respondendo "sim senhor" tá me matando, só quero pegar ele de jeito, como nunca fiz.
Depois de eu ter lavado ele também - E torturado - eu pedi pra ele me esperar ajoelhado ao lado da cama, com a cabeça abaixada e ele foi, dei um tempo pra ele se preparar e me enxuguei, indo para o quarto, ele estava ajoelhado ao lado da cama em posição de submisso e seu pau muito duro indicava que ele tava fervendo de desejo.
Eu levantando a cabeça dele com as duas mãos: Chupa! Me olhando e sem me tocar. - Ele nada falou, apenas direcionou meu pau pra dentro daquela boca vermelhinha que tenho vontade de morder a todo momento, tive um pequeno choque com o contato, mas nem poderia demonstrar tanto, ainda tava no personagem, aí comecei a deslizar meu pau pra dentro e pra fora e aqueles olhos grandes de um castanho quase preto me fizeram perder minha sanidade. Nunca fodi tanto aquela boca como aquela noite. Certos momentos ele engasgava, mas nunca reclamava, a baba que saia da boca dele escorria por seu peito e melava os pentelhos ralos que eu tanto gosto de cheirar hehe. Porra! Ainda morro de combustão instantânea!
- Vou te dar leite de macho, abre bem a boca! - Soquei uma punha bem ligeira e gozei, o primeiro jato de porra acertou a bochecha dele e ele fechou os olhos instintivamente, abrindo-os logo em seguida, os outros foram direto pra garganta e eu vi a língua dele ajudando o liquido branco e grosso descer por sua goela, me tremi todo e apertei a cabeça do pau pra última gotinha sair, acabado de gozar ele colocou as duas mãos no meu pau e o chupou de forma a deixar limpinho, com o dedo polegar catei a porra que escorreu por sua bochecha e levei a sua boca que estava ocupada com a cabeça da minha pica alojada na sua boquinha vermelha que convidava sempre ao pecado.
- Agora deita na cama de barriga pro colchão. - Ele acenou com a cabeça respirando forte e foi se deitar, nem precisei pedir pra ele separar as pernas, ele fez por si só. Fui na minha mala e tirei de lá dois pares de algemas que não machucavam a pele por ser revestida de um material macio e prendi na cabeceira da cama, que era grande e tinha uns desenhos entalhados na madeira de forma que ajudou a prender as algemas tranquilamente.
- Que isso André? - Ele perguntou com um pouco de medo e eu relevei.
- Calma amor, não vou te machucar não, a gente só tá brincando. E não saia mais do personagem OK. - Ele acenou com a cabeça e eu lambi seu pescoço preguiçosamente, desci lambendo toda as suas costas e cheguei no cóccix que é uma parte bem sensível dele, maltratei ali com minha língua, arranhei e mordi e me deliciei ouvindo ele gemer de forma quase desesperada, tinha toda a visão do seu rabinho contraindo e relaxando a todo momento e só Deus sabe o quanto eu tava me segurando pra não entrar firme e forte nele ali, sem aviso prévio, mas eu precisava maltratar mais.
Deixei ele gemendo em cima da cama e fui na minha mala mais uma vez, lá tinha um chicote de montaria, daqueles que tem a ponta mais espaçada, todo em couro preto, bati na minha mão fazendo barulho e ele tentou olhar pra trás pra ver o que viria a seguir, não conseguiu obviamente e ficou inquieto mas não falou nada, apenas esperou.
Levemente passei o chicote na sola do pé dele que encolheu os dedos, sorri com o movimento, subi lentamente o couro por sua perna e permiti ele sentir o couro correndo por sua pele arrepiada, no cóccix dele eu bati de forma a estalar, não doeu por que eu sabia a força que deveria impor pra não machucar meu guri, mas ficou vermelho e ele arfou em desejo, falo em desejo por que ele simplesmente empinou aquele traseiro involuntariamente fazendo o botão rosado e piscante ficar a mostra, continuei subindo o material por sua coluna e parei com ele na sua bochecha, ele já sabia o que era e pôde confirmar por sua visão periférica.
- Sabe o que é isso?
- Um chicote senhor! - Sussurrou ofegante.
- Isso mesmo. Vou te ensinar a ser um bom menino agora! Chupa! - Me prostrei sobre ele e meu pau muito duro esfregou na sua bunda, puxei seu cabelo pra trás fazendo ele levantar a cabeça com desconforto, ele abriu a boca e eu coloquei o couro lá dentro, ele umedeceu o material e eu sai de cima dele.
- De quatro! Traseiro o mais empinado que conseguir. - Ele teve um pouco de dificuldade por estar com as mãos presas mas eu ajudei, de forma rude é claro, ele se botou de quatro com a cabeça apoiada no colchão, pernas separadas. Deslizei o chicote por sua poupa e parei ele bem em cima do seu buraquinho que me chamava. O primeiro golpe fez ele gritar e afastar o corpo pra frente.
- Não foge por que se não será pior! - Voltei ele pra posição anterior e beijei sua bunda, ele suspirou.
E de novo desferi outro golpe com o chicote melado com sua saliva em seu botão já vermelhinho, não foram muitos afinal eu ainda ia brincar ali, não podia deixar ele impossibilitado né hehe.
Quando acabei ele choramingava, mas vi seu pau duro e babando feito nunca tinha visto. Achei aquilo um máximo e levei meu dedos até sua cabeça exposta, melei meu dedos e esfreguei no seu buraquinho, ele gemeu e puxou as algemas com força, eu sorri, logo me inclinei e comecei a lamber o botão dele, que dessa vez não se controlou e gemeu alto e desesperadamente. Me diverti lógico.
- An-André, por favor.. por favor! Me come, me come logo! Por favor! - E como negar um pedido tão intenso vindo dele nesse momento? Sorri de orelha a orelha e subi em cima dele deixando meu pau encostando no seu reguinho, ele se esfregou em mim todo, no seu ouvido eu mordi e falei.
- Fica assim que eu já te recompenso. - Ele só afirmou com a cabeça e eu sai de cima dele mais uma vez, tava se tornando difícil pra mim já.
Na minha mala peguei um lubrificante que a atendente do Sex Shop disse que esquentava e levei pra cama, junto com as chaves das algemas, soltei ele em cada mão e beijei onde tinha ficado vermelho, pelo esforço que ele tinha feito em se soltar em vão.
- Deita. - Falei empurrando seu corpo pro colchão. E ele deitou, beijei sua bochecha e derramei o lubrificante no seu cuzinho vermelho pelas lapadas que eu dei, meti um dedo pra dentro que ele aceitou se inclinando contra ele, aquilo tava muito bom, espalhei mais um tanto no meu pau e deitei por cima dele encaixando meu pau bem na entradinha que piscava em expectativa, peguei seus pulsos e prendi a cima da sua cabeça e de uma vez enterrei-me todo dentro dele, que gritou de tesão e dor e arquejou o corpo fazendo o resto de pau que não tinha entrado ficar socado no fundo daquele rabo guloso, ele levantou a cabeça pra trás deixando o pescoço todo a mostra e eu mordi e lambi furiosamente, começando com as estocadas, tirava até quase a cabeça sair e depois voltava com força, ele só gemia alto e sôfrego, podia ver com minha visão periférica sua carinha de choro misturada com tesão e aquele lubrificante que começava a fazer o efeito me fez quase enlouquecer, fiquei de cócoras em cima dele puxei seus pulsos pra trás imitando rédeas, soquei como um cachorro que come a cadela no cio, da forma mais animal possível, tava transformado e não durou muito pra eu sentir ele apertar meu pau furiosamente no meu cacete, que não aguentou as investidas e eu me derramei todo atracado aquele corpo que me pertencia desde o dia que eu o conheci.
*
- Não tá machucado tá? - Perguntei preocupado, ele agora descansa sobre meu peito fazendo desenhos imaginários e eu fazendo um cafuné preguiçoso nos cabelos meio úmidos recém banhados dele. Estamos jogados por sobre um monte de travesseiros e almofadas em frente a lareira acesa que crepita sem parar, ele dá um bocejo alto antes de responder.
- Tô machucado não, só moído! Caralho, me mostra mais esse lado teu amor, fiquei pingando de tesão, quas morro de tanto gozar pelo cu. - E riu maroto, me fazendo rir também.
- Que bom que gostou, podemos repetir sempre que quiser.
Ele balançando a cabeça contra meu peito: Sim, da próxima eu sou o Dom, vai apanhar muito por ser tão mal comigo. - Riu e levantou a cabeça pra me dar um selinho.
- Me apaixonei de novo! - Ri abobalhado, a luz que vinha da lareira deixava sua pele num dourado quente e tremeluzente, como eu amo esse garoto, como eu o amo! (suspiro).
Ele nada disse, apenas riu e se deitou de novo sobre mim. Lentamente os carinhos pararam até eu ouvir seu ressonar baixinho contra meu peitoral, meus olhos marejaram e mentalmente eu agradeci a Deus por ter colocado aquele carinha na minha vida. O homem que era minha outra metade. O meu alicerce.
Te Amo Bruno...