16 - Questão de tempo 2

Um conto erótico de Bib's
Categoria: Homossexual
Contém 6129 palavras
Data: 22/07/2016 08:38:26

Sam tinha mudado as coisas e não tinha me avisado. Então, quando eles vieram me dizer que ele estava com hemorragia interna e que iriam operá-lo, eles realmente queriam a minha permissão. Eles haviam feito algo – MRI , CTI , letras que eu não entendia muito bem, mas que significavam algo – e ainda assim não conseguiriam realmente saber quanto dano havia sido feito até que o abrissem. Eles queriam a minha permissão para o abrirem. Eu queria que outra pessoa decidisse decidir o que fazer, mas só havia eu. Eu tinha que preencher formulários e assinar sobre a linha sob a qual estava escrita a palavra “consentimento.” Eu tinha conversado com seus pais, seu capitão e sua parceira, e foi demais para mim até que Dane apareceu. Ele tinha o dom de lidar com a loucura, então ele se sentou comigo e tornou tudo mais calmo por algum tempo.

Regina Kage se sentou ao meu lado, Aja do outro, enquanto Dane andava junto com o pai de Sam e Michael. Logo a sala de espera estava cheia e ainda não havia nenhuma notícia. Tivemos que esperar para ver e aquilo foi lentamente me deixando louco. Dane voltou para o meu apartamento com uma escolta policial e me trouxe sapatos, meias e meu casaco mais pesado. Ele conseguiu voltar antes que eu congelasse até a morte, ainda usando a regata e o jeans nos quais Sam tinha me surpreendido. As meias e minhas botas eram extremamente necessárias; difícil andar descalço em um hospital, uma vez que eles mantinham a mesma temperatura de um frigorífico.

Eu me sentei lá por nove horas olhando para as telhas do teto, mais três horas olhando as pessoas pegarem café da máquina, lembrando que Sam e eu tínhamos estado ali há menos de um mês, quando Mica nasceu. Eu deixei Regina me dizer que tudo ficaria bem, deixei Aja colocar o braço em volta dos meus ombros e me abraçar apertado. O capitão de Sam veio e apertou minha mão; Chloe colocou as mãos em meu rosto e me prometeu que Sam era durão demais para morrer. Dane apenas olhou para mim, sem dizer nada, porque ele não sabia de nada ainda e, sendo o realista, era incapaz de me dar falsas esperanças. De alguma forma, foi o mais reconfortante, porque não era o momento de estar triste ainda, ou de se preocupar. Nós não tínhamos ideia do que estava acontecendo, o tempo para o pânico viria mais tarde, se viesse. Não havia razão para me adiantar.

Enxames de policiais iam e vinham, havia repórteres que falavam com o capitão fora do hospital sobre o incidente, e os caras do FBI permaneciam na ponta do circo. Um dos repórteres subiu com um cinegrafista e tentou falar com a família de Sam e comigo, mas foi arrastado por policiais uniformizados antes que pudesse chegar muito perto. Aparentemente, o capitão não se importava de responder perguntas sobre o histórico de Sam, seu tempo na força, ou seus ferimentos, mas seu relacionamento comigo não era de conhecimento público. E mesmo que Aja disse que não deveria importar, eu agradeci o capitão de qualquer maneira. Dane me disse mais tarde que havia outro agente do FBI vindo, mas eu não ouvi o nome dele ou quando ele iria aparecer. A única coisa que eu podia fazer era esperar notícias sobre Sam. Minha mente não conseguia se concentrar em mais nada. Olhei pela janela e tentei imaginar minha vida sem Sam Kage. Não consegui, e considerei isso um bom sinal.

Quase todo mundo estava dormindo quando o cirurgião finalmente apareceu, bem cedo na manhã seguinte. Eu estava de pé e fora da minha cadeira tão rápido que desloquei Regina e Aja, que dormiam ao meu lado. Cheguei até ele e fiquei ali, segurando a minha respiração, enquanto os outros se aglomeravam ao nosso redor. Esperei para que minha vida começasse ou terminasse. Dr. Kohara não olhou para ninguém além de mim.

“Ele perdeu muito sangue, Sr. Harcourt,” ele suspirou profundamente, parecendo absolutamente cansado. “Mas estamos confiantes de que ele vai se recuperar completamente. Ele tem um coração muito forte, está em boas condições físicas, é um lutador.”

Eu balancei a cabeça, muito emocionado para falar.

“Nós tivemos que retirar seu baço e eu sei que isso soa assustador, mas não é, na verdade. Desculpe por termos feito esperar tanto tempo sem notícias sobre ele, mas mesmo que fosse crítico no início, ele realmente está muito melhor do que se poderia esperar.“

Eu balancei a cabeça.

Ele sorriu um pouco. “Ele vai sarar bem. Não sustenta nenhum dano traumático para o cérebro ou na coluna vertebral. Ele é um homem de muita sorte, poderia ter sido muito pior.”

Eu não conseguia parar de balançar a cabeça.

“Você pode entrar e talvez mais uma pessoa, mas é isso.”

Eu agarrei sua mão, apertado. “Obrigado, realmente... obrigado.“

Ele acenou com a cabeça, seus olhos nos meus, e de repente sorriu.

“Qual é o seu primeiro nome?”

“Jory.”

Ele suspirou, sua mão indo para o meu ombro. “Eu pensei que poderia ser, ele disse muito esse nome.”

Eu senti o sorriso no meu rosto.

Seu sorriso se aprofundou. “Algo sobre uma jarra de palavrões?”

“Eu estou trabalhando nele.”

“Bem, isso é bom. Todos nós devemos ter alguém tentando nos ajudar a ser melhor.”

Eu senti como se as lágrimas estivessem apenas esperando para me afogar, a ele e a todos os outros num raio de quilômetros.

“Vamos lá, quem vai com você?”

Peguei a mão de Regina e ela agarrou a minha. Seguimos o Dr. Kohara juntos.

O quarto parecia uma loja de animais cheia de pássaros cantando, mas o barulho vinha das máquinas girando e zumbindo, alarmes disparando, coisas apitando, tudo isso para monitorar as diferentes partes da anatomia do homem. Fiquei feliz por ele não parecer pequeno na cama. Ele parecia o mesmo, apenas estava imóvel, e o fato de que ele estava respirando por conta própria, nenhuma máquina ligada a seu rosto, me fez muito feliz. O lado direito da sua face estava ralado e havia sangue seco em manchas por toda parte. Ele tinha um curativo sobre a sobrancelha direita, vários tubos saindo dele, e aquela coisa estranha tipo um clipe em seu dedo médio que monitorava seu batimento cardíaco. Coloquei outro cobertor sobre seus pés porque eu não queria que ele sentisse frio.

“Sua cor está boa.” Regina suspirou, seu sorriso brilhante. “Oh, Jory, ele parece tão bem.”

Ela pegou a mão sem o monitor enquanto eu me inclinei sobre sua testa e o beijei delicadamente. Quando eu recuei, expressei o pensamento que tinha estado gritando em minha cabeça durante as últimas doze horas.

“Isso é tudo culpa minha.”

“O que?”

Olhei para a mãe do meu namorado. “O cara, ele foi atrás de Sam para chegar a mim. Coloquei Sam em perigo. Isso é tudo culpa minha.”

“Não, não, não,” ela balançou a cabeça. “Isso não é mais sua culpa do que de Dane. Este homem quer ferir Dane, então ele vai atrás de você, e para chegar em você agora, ele foi atrás de Sam. É...”

“Ok,” eu a aplaquei. “Você está certa.”

Ela me deixou acalmá-la e eu fiquei feliz, porque teria sido mais difícil se ela não confiasse em mim. Eu não precisava que ela verificasse se eu estava bem. Eu precisava ser capaz de sair sem ninguém perceber. Eu sabia o que tinha de fazer, embora eu realmente não quisesse fazer isso.

Saí do quarto e mandei o pai de Sam entrar enquanto eu agradecia a todos por estarem lá. Disse a eles como ele estava e como ele estava respirando sozinho. Passei a próxima meia hora abraçando todos eles, me despedindo e dizendo a cada um deles o quanto significava que eles estivessem lá. Foi difícil discutir com Dane, porque ele queria que eu fosse para casa com ele e Aja. Mesmo que houvesse um carro da polícia permanentemente em frente do meu prédio, ele sentia como se ainda não fosse seguro o suficiente. Regina saiu do quarto e queria que eu fosse para casa com ela. Eu prometi estar lá amanhã, mas que hoje eu queria ficar no hospital. Todos entenderam. De volta ao quarto com Sam, eu segurei sua mão e disse a ele o quanto eu o amava.

“Sabe, eu entendo agora... Quando você me deixou daquela vez no hospital, quero dizer – eu sei que você teve que ir porque queria me manter seguro. Havia mais da sua parte – ser gay era algo novo e foi difícil para você e... você tinha que descobrir essa parte sozinho, mas agora eu entendo toda essa coisa de me deixar para me manter seguro porque eu também estou indo embora.” Eu sorri para ele. “Eu tenho que encontrar esse cara Sam – não posso deixar ninguém te machucar novamente. Meu coração não vai se recuperar de mais essa merda.“

Inclinei-me e beijei seus lábios; quando recuei, olhei para seu rosto um longo momento, gravando-o em minha memória. Teria que mantê-lo em minha memória por algum tempo.

Fui para casa e preparei uma pequena mochila às nove da manhã. Acendi todas as luzes no apartamento, deixei uma na sala de estar, mas depois desliguei uma no meu quarto uma hora depois. Saí pela janela que dava para a escada de incêndio e levava ao beco atrás do meu prédio. Os policiais nunca sequer me viram sair.

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Meu plano era simples e lógico, porque, de acordo com o que eu imaginava, havia apenas um plano de ação possível para mim. Eu tinha que refazer meus passos e começar de onde o carro tinha sido abandonado. Porque se eu conseguisse encontrar o lugar onde os ladrões pegaram o carro, talvez de lá eu pudesse traçar o meu caminho de volta para onde eu tinha estado preso. Parecia razoável. Então eu voltei para o terreno baldio ao lado da loja de bebidas e fiquei de tocaia.

O quarto que eu aluguei era geralmente alugado por hora, em vez de diário. Isso foi o que o gerente me disse, enquanto contava as dez notas de 20 dólares que lhe dei. Ele normalmente não cedia a chave do banheiro, mas já que eu havia pago em dinheiro, ele me daria acesso ao chuveiro, mas eu não deveria emprestá-la. Ele não precisava se preocupar, eu não estava pensando em receber ninguém. Ocupei meu lugar no parapeito da janela do meu quarto e observei o terreno baldio à minha frente. Eu estava convencido de uma coisa: os dois rapazes que haviam roubado o carro dos sequestradores moravam em algum lugar daquele bairro. As pessoas eram criaturas com hábitos, por isso a minha teoria era que, se eu ficasse vigiando a loja de bebidas, encontraria os homens que eu estava procurando.

O calor no quarto era mínimo, então fiquei com a minha jaqueta, cachecol e gorro enquanto olhava através dos meus binóculos. Atendi o telefone quando ele tocou sem sequer olhar para ele.

“Olá?”

“Jory, onde está você?”

“Em uma tocaia,” eu disse ao meu irmão. “Como está Sam?”

“Ele acordou esta manhã e quer ver você.”

“Boa tentativa,” eu disse lentamente, verificando a rua para cima e para baixo. “Eu conversei com uma das enfermeiras esta manhã. Ela disse que ele estava dormindo profundamente e que ele vai ser liberado da UTI hoje.“

“Onde está você?”

“Eu já respondi.”

“O que isso significa? Onde você está fazendo essa tocaia?”

“Veja bem, eu tenho uma teoria.”

“Deus, será que eu quero mesmo saber?”

“Não, escute – se eu começar de onde eu fui deixado e encontrar os caras que tomaram o carro dos sequestradores, então eu tenho um ponto de partida.”

“E você não acha que os policiais não pensaram nisso.”

“Já que eles nunca se incomodaram em me perguntar como eram os ladrões de carro, eu acho que não, eles nunca pensaram nisso.”

Houve um silêncio.

“Sabe, eu esqueço de dizer o quanto você é inteligente, às vezes, e você é. Essa linha de pensamento não é má ideia – no entanto, deixar a polícia cuidar disso ainda é a melhor opção.”

“Então você acha é uma boa ideia? Retroceder?”

“Sim. Quando você perde algo, você refaz seus passos. Procura saber onde estava, para começar a procurar pelo último lugar. Faz todo sentido.“

“Não é?”

“Mas isso não significa que você deve fazê-lo sozinho. Diga-me onde você está e eu vou ficar com você.”

“Não, obrigado, eu posso cuidar disso.”

“Pode o cacete. O cara que quer pegar você pode estar te observando agora. Você poderia ser morto ou pior ou... só me diga onde diabos você está antes que eu chame a polícia.”

“Pode chamar; eles não conseguem encontrar um sequestrador que tentou matar um deles, você acha que eles podem me encontrar?”

“Jory...”

“Eu não vou voltar para casa até desvendar isso, Dane, por isso... faça-me um favor e cuide de Sam, certo? Cuidei de Aja, agora é sua vez de cuidar dele.”

“Jory...”

“Eu te amo,” eu disse, e desliguei. Quando ele me ligou de volta eu não atendi.

* * * * *

Isso tudo me lembrava da época em que eu morei no YMCA , e depois com os quatro caras quando me mudei para a cidade. Eu sempre estava com frio, ambos os lugares cheiravam mal, e os quartos eram sujos. Ficar sentado em uma posição desconfortável observando a loja de bebidas, alternando entre o uso de meus binóculos e minha visão normal, percebi como tocaias eram chatas na vida real. Sempre pareciam tão divertidas no cinema. Mas muitas coisas pareciam mais divertidas no cinema.

Eu tive que sair para comprar comida, mas como nada parecia particularmente apetitoso, acabei na loja de bebidas, comprando água, Red Bull, e muitos PowerBars e pretzels. Uma vez eu sobrevivi um verão inteiro comendo miojo e pretzels. Ambos tinham a mesma composição que ração de cachorro – inchavam com água em seu estômago. Depois de três dias, porém, lembrei-me de por que eu não comia mais nenhum dos dois.

Meu telefone tocava constantemente, e depois de colocá-lo no silencioso, acabei esquecendo dele. Eu verifiquei os números, porém, apenas para manter o controle. Dane ligou 30 vezes, Aja 19, Aaron ligou – o que era estranho, já que Sam lhe tinha dito para não ligar – 12 vezes, Aubrey ligou 15 vezes, o mesmo que Dylan, e Chris ligou sete vezes do trabalho. Evan ligou várias vezes, muitas até mesmo para contar, e havia várias chamadas da família de Sam. Todas as chamadas do hospital eu atendia, já que vários enfermeiros estavam me dizendo o quão bem Sam estava progredindo. Doutor Kohara disse que esperava que ele acordasse a qualquer momento. Qualquer número que eu não conhecia, não me incomodei em atender.

Sábado à noite liguei para Aubrey e disse que eu não iria trabalhar na segunda-feira, mas que eu tinha todos os meus arquivos prontos no meu e-mail de trabalho. Eu tinha feito todos os meus projetos em casa uma semana antes, sem que Sam soubesse. Tinha enviado por e-mail do meu laptop para o escritório antes de ter ido embora. Ela ficou feliz por estar coberta, apreciava o fato de eu ter feito minha parte, mas depois começou a me implorar para voltar para casa.

“Jory, baby – você está nos deixando apavorados. Todo policial na cidade está procurando você, e Sam... Sam vai acordar em breve e quando você não estiver lá ele vai...”

“Sam precisa que eu encontre esse cara, Abe, e eu finalmente percebi que sou eu que tenho que fazer isso. Ninguém mais se importa tanto como eu, então... Mas eu sei que você não se candidatou para ser a única proprietária da Harvest Design, por isso, se quiser fechar o escritório até que eu...”

“Não, querido, eu saí da Barrington – Eu quero trabalhar com você e Dy em tempo integral, se vocês acharem que...”

“Eu adoraria isso. O que Dy disse?”

“Jory, você não acha que, considerando as circunstâncias, nós talvez devêssemos falar sobre isso em...”

“Ela ficou entusiasmada, certo?”

“Deus, suas palavras – o que é isso, a quinta série?”

“Sim,” eu brinquei com ela.

“Jory, ela achou uma ótima ideia, então eu acho que...”

“Obrigado, Abe, você está tomando uma boa decisão. Eu juro.”

“Jory Harcourt, eu acabei de te encontrar! Eu amo você e te adoro e se acontecer alguma coisa com você eu não...”

“Vai ficar tudo bem, sócia. Agora, cuide de Dy e do escritório. Estarei em casa em breve.”

“Jor...”

Mas eu a interrompi quando desliguei. Não atendi quando ela ligou de volta.

Cerca das 10 horas daquela noite eu, finalmente, fui recompensado pela minha vigilância. Vi um dos ladrões de carro entrar na loja de bebidas, enquanto seu amigo esperava do lado de fora e fumava um cigarro. Eu deixei meu telefone no quarto e corri pelos cinco lances de escadas e saí pela porta dos fundos. Sendo uma noite de fim de semana, a loja estava lotada; traficantes em cada esquina, garotos de programa agrupados nas entradas, e um pouco mais abaixo, algumas prostitutas em vários estágios de spandex e diferentes alturas de saltos. Era difícil rebolar pelas calçadas molhadas sobre sapatos de salto agulha de 15 centímetros. E por mais que eu gostasse de rondar à noite, era diferente na parte da cidade onde eu estava, e sozinho. Percebi que, entre meu homem, meus amigos, e minha família, eu nunca mais estava sozinho. Eu tinha me acostumado a fazer parte de uma rede de pessoas. Era estranho pensar que estava sozinho.

“Oi,” eu o cumprimentei o cara do lado de fora, encostado na janela da loja de bebidas.

Ele me olhou com cautela. “E aí?”

Enfiei minhas mãos nos bolsos da jaqueta.

“Você se lembra de mim?”

Ele olhou para mim. “Não, cara.”

“Eu...”

“Ah,” ele concordou. “Você estava no Jerry?”

“Não,” eu balancei a cabeça. “Eu era o cara no porta-malas do carro que você e seu amigo roubaram.”

Suas sobrancelhas subiram, quase desaparecendo no couro cabeludo. “Oh merda! Billy e eu estávamos imaginando o que diabos aconteceu com você.” Ele me olhou. “No que diabos você se meteu, cara?”

“Num monte de merda. Mas eu preciso descobrir onde eu estava antes de me colocarem no porta-malas do carro. Vou dar uma nota de cem para você e seu amigo dividirem, se me mostrarem o lugar.”

Ele acenou com a cabeça. “Claro, cara. Mas eu e Billy temos que passar em um clube primeiro. Você vem com a gente e assim que nós fizermos nosso programa, podemos ir, pode ser?”

“Perfeito,” eu concordei.

“Vamos lá,” disse ele, agarrando a lapela do meu casaco e me levando para dentro da loja de bebidas. “Qual é o seu nome?”

“Jory.”

“Sou Steph.”

Eu o segui até seu amigo Bill, que estava saindo dos fundos da loja quando o encontramos. Ele também pareceu surpreso ao me encontrar.

“A que clube nós vamos?” Perguntei a Steph.

“The Dirty Blonde,” ele me disse. “Você conhece?”

Eu não conhecia, mas não era como se eu tivesse passado muito tempo naquela parte da cidade.

“Vamos nos encontrar com o nosso chefe lá. Seu nome é Rego... o clube é dele.”

Eu balancei a cabeça, apontando para a mão de Bill. “E o que é isso - poppers ?“

Ele deu de ombros. “Claro. Temos outras coisas também. Diga-me o que você quer e eu consigo pra você.”

“Não, obrigado.” Eu sorri para ele. “Vamos.”

Existe em mim o desejo de saber coisas sobre as pessoas. Todas as pessoas – todo mundo que eu conheço. Eu tenho que dissecá-los e descobrir o que os faz funcionar. Então, lentamente, gentilmente, enquanto caminhávamos, eu fazia perguntas. Steph, abreviação de Stephan, era de Wisconsin. Ele se mudou para a cidade há três anos para estudar na universidade após se formar no colegial. Até o momento ele não tinha começado. Ele realmente não gostava da ideia de estudar. O que ele gostava, porém, era de festejar com seus amigos. Como manter um emprego e ao mesmo tempo sustentar o vício em metanfetamina tinha provado ser problemático, ele acabou indo morar com seu amigo Bill.

William “Bill” Donavan e Stephan “Steph” Baer tinham se conhecido em um clube e se tornado inseparáveis depois disso. Eles eram jovens e quentes, então fazia sentido. Steph tinha constituição de nadador, com longos músculos, cabelo castanho curto e encaracolado e olhos azuis escuros. Bill era um pouco mais alto, maior, com ombros largos e músculos mais pesados. Seu cabelo era mais de um tom marrom dourado e seus olhos castanho-esverdeados, mais claro do que avelã, mas parecido. Eles se encaixavam, e então, quando seus colegas de apartamento finalmente expulsaram Steph, Bill o havia acolhido. O problema era que Bill não pagava o aluguel com dinheiro; ele pagava trabalhando para Rego James.

O Sr. James era dono de vários clubes na cidade e, aparentemente, também tinha um serviço de acompanhantes lucrativo. Rego não tinha problema com Steph dormindo no sofá de Bill, que era basicamente seu sofá, já que ele pagava o aluguel, contanto que Steph fizesse programas como Bill fazia. Eles basicamente faziam o que quisessem, quando quisessem, mas se Rego precisasse que eles fossem a algum lugar ou que atendessem alguém, eles tinham que ir imediatamente. Manter as drogas era muito caro, e por isso tinham roubado o carro. O que Rego tinha lhes dado da última festa havia acabado e não tinham dinheiro para comprar comida ou qualquer outra coisa. A nota de cem que eu estava oferecendo parecia realmente ótima.

“Então, Bill, como você conheceu esse cara Rego?”

Ele tinha o olhar mais cauteloso do que Steph, e por um segundo eu não tive certeza se ele iria me responder quando, de repente, ele sorriu. “Pode me chamar de Billy.”

“Claro.”

Bill tinha chegado à cidade aos 16 anos, tendo saído de casa em seu penúltimo ano do ensino médio. Logo depois de sair do ônibus que vinha de Knoxville, Tennessee, Rego o encontrou dormindo na porta de um de seus clubes e se ofereceu para levá-lo para tomar café da manhã.

“Ele me levou para a casa dele e foi isso, eu nem sabia que eu era gay até então.”

Eu olhei para ele, segurando as verdadeiras perguntas que eu queria fazer. “Quantos anos você tem?”

“Tenho 19 e Steph fez 18 duas semanas atrás.”

“Vocês nunca pensam em ir para casa?”

“Não, cara,” ele balançou a cabeça. “É chato pra cacete em casa.”

Steph olhou para mim. “Ninguém em casa dá a mínima.”

“Vocês não vão conseguir algum dinheiro esta noite?” Eu limpei minha garganta, entrando no clube atrás Steph.

“Não,” ele balançou a cabeça. “Na verdade, nós devemos grana a Rego, pegamos um adiantamento.”

Eu balancei a cabeça, percebendo o tipo de clube onde eu estava entrando. Bar na frente com a pista de dança, quartos nos fundos e, mais para trás, quartos maiores ao longo de corredores escuros. Era quase uma sauna. Logo que eu me mudei para a cidade, tinha sido um frequentador regular nesses lugares do tipo mercado de carne, mas como eu trabalhava todos os dias para Dane Harcourt, não tinha sido capaz de me perder completamente na cena. Pela milionésima vez eu percebi o quão sortudo eu era por ter terminado o ensino médio e uma faculdade, e por ter um bom emprego esse tempo todo. Eu poderia facilmente ter sido Stephan ou William se as coisas tivessem ocorrido de um modo diferente.

Eu segui os silenciosamente através do clube escuro até uma mesa onde um homem estava sentado com vários outros caras, em sofás perto das salas dos fundos.

“Finalmente,” o cara disse, se levantando, “Me dê seu casaco, ele está esperando.”

Bill retirou seu casaco para revelar jeans pretos apertados e uma camiseta preta de spandex que se agarrava como uma segunda em seu peito e abdômen. Não que houvesse muita definição aí, mas ele tinha um corpo legal. Ele se virou para olhar para mim rapidamente.

“Segure firme, Jory.”

Eu balancei a cabeça.

“Vá dançar ou algo assim,” disse ele antes de se dirigir a uma porta e atravessá-la.

“Steph!”

Nós nos viramos para olhar para o homem que gritou para ele.

“Leve seu traseiro lá para trás também.”

Steph apertou meu braço antes que ele, também, me deixasse. Quando me virei para caminhar de volta para o bar, o homem parou na minha frente.

“Quem é você?”

Eu olhei para o rosto de um homem muito bonito. Imediatamente fui atraído para as sobrancelhas grossas, os grandes olhos verde-oliva, e seus lábios carnudos. O terno que ele estava usando caía como uma luva, e a camisa estava aberta no colarinho.

“Fiz uma pergunta.”

“Quem é você?” Eu perguntei ao invés de responder.

“Sou Rego – agora você.”

“Oh, você é ele.”

“Sim, eu sou ele.”

“Sou Jory.”

Ele acenou com a cabeça, me olhando de cima a baixo. “Você é amigo de Steph e Bill?”

“Não.”

“Rego.”

Ele desviou o olhar de mim para o homem sentado no sofá ao lado dele.

“Ele é novo?”

Ele balançou a cabeça e voltou seus olhos para mim. “Você não precisa de um emprego, certo?”

“Não. Sou um designer gráfico.”

Ele acenou com a cabeça. “Sente-se comigo.”

“Claro.”

Tirei meu casaco e meu gorro e me sentei ao lado dele, a poucos metros dos outros.

“Então, o que você faz exatamente?”

“Design gráfico.”

“Rego.”

Ele olhou por cima do ombro.

“Eu pensei ter ouvido você dizer que não tinha um loiro.”

“E não tenho.”

O outro homem apontou para mim. “Você não pode conseguir um mais loiro do que esse.”

Ele riu quando a música ficou mais alta. “Ele não é meu.”

Senti uma mão no meu ombro e olhei para um homem mais velho ao meu lado. “Oi.”

“Oi? Adorei.” Ele sorriu para mim antes de olhar para Rego. “Ele é perfeito.”

“Não,” Rego balançou a cabeça. “Ele só está aqui me visitando.”

O cara acenou com a cabeça, recuando lentamente.

“Ei.”

Voltei meus olhos para ele.

“Eu quero falar com você.”

“Claro.”

Ele se levantou e pegou a frente da minha camisa de manga curta e me levou para a pista de dança.

Eu comecei a dançar e, em vez de se mover comigo, ele só ficou me olhando.

“Vamos lá.” Eu sorri preguiçosamente. “Só de olhar para você, já sei que você sabe dançar.”

“É mesmo?”

“A-ham.”

Ele assentiu e, em seguida, me agarrou rapidamente. Ele era maior do que eu, mais forte, e quando eu lutei, ele tem envolveu meu pescoço seu braço e torceu meu braço contra minhas costas. Ele me arrastou para fora da pista por uma porta lateral que eu ainda não tinha visto quando entrei. Fui empurrado com força e apenas tive tempo o suficiente para esticar minha mão para que não batesse de cara na porta e, em seguida, na parede do outro lado. Meu peito bateu com força contra a parede enquanto ele se pressionava contra minhas costas.

“Eu sinto cheiro de garoto de programa em você, Jory, eu acho que você gostaria de ser fodido regularmente.“

Tentei me mover, mas ele me segurou outra vez, o meu braço parecia estar quase sendo deslocado, o antebraço dele contra a parte de trás do meu pescoço.

“Você é a coisa mais linda que eu já vi em um longo tempo. Você é tão limpo, porra.”

“Eu prometo que eu não sou um garoto de programa.”

“Mas você poderia ser.”

“Não,” eu suspirei. “Eu não tenho o coração para isso.”

“Seu coração não tem nada a...”

“Deixe-me ir,” eu pedi.

“Eu não quero te machucar, por isso não lute comigo, tudo bem?”

Eu assenti e ele soltou meu braço, mas não recuou, ainda segurando meu rosto contra a parede.

“Cabelos loiros e olhos castanhos, Jory; muito lindo.”

“Você pode me soltar?”

“Acho que não,” disse ele, desafivelando meu cinto e abrindo o botão do meu jeans. “Você já transou sem camisinha, Jory? Acho que você vai gostar.”

“Nunca aconteceu,” eu disse a ele.

“Não?”

“Não.”

“Ok, baby, não se preocupe, eu tenho um preservativo bem aqui.”

E eu deveria ter entrado em pânico, realmente deveria... mas não entrei. Ser estuprado não era algo que eu jamais tivesse sequer considerado. Eu sabia que poderia ser espancado, talvez até mesmo levar um tiro, mas nunca estuprado. Não aparecia em meus planos.

“Você não quer fazer isso.”

“Por que não?”

Eu deixei minha cabeça cair para trás em seu ombro e apenas suspirei.

“Porque eu vou ser melhor se for seduzido e levado para a cama.”

“Você...”

“Aqueles caras com você – tocando minha pele, meu cabelo, você disse que eu era bonito e limpo – por que você quer me fazer como todos os outros caras?”

Eu senti sua respiração no lado do meu pescoço antes de sentir seus lábios.

“Eu não estou aqui causar problemas.”

“Oh, eu sei... você está aqui para que eu...”

“Beije-me primeiro.”

“Eu não beijo ninguém.”

“Por que não? Você é deslumbrante. Aposto você poderia me fazer gozar apenas com um beijo.”

Seu gemido foi dolorido quando ele apertou sua virilha contra meu traseiro e suas mãos foram para os meus quadris. “Jesus, a sua boca... vire para mim.”

Fiz o que ele pediu.

“Olhe para mim.”

Eu levantei minha cabeça para encontrar seu olhar e sorri. “Você tem olhos bonitos. Nunca vi esse tom de verde antes.”

Ele olhou para mim e depois, lentamente, apertou-me em seus braços. Ele me abraçou com força, suas mãos alisando minhas costas para cima e para baixo, o rosto enterrado em meu cabelo. Deixei que ele colocasse as mãos sob a camiseta que eu tinha por baixo da minha camisa, deslizar sobre a minha pele nua, e depois para baixo sobre a minha bunda. Ele se inclinou para me beijar, mas eu recuei.

“Você me disse para te dar um beijo.”

“Eu só precisava que você se movesse,” eu disse suavemente.

“Você não vai me deixar levá-lo para casa.”

“Não.”

“Porque você já pertence a alguém.”

Eu balancei a cabeça.

“Mas você deixaria se não fosse por esse outro cara, não é?”

“Deixaria.”

Ele estava atordoado, não havia como disfarçar. “Você deixaria, não é? Sem sacanagem. Você iria por vontade própria, eu não teria que te forçar.”

“Não.”

Ele estava tendo problemas para digerir minha honestidade. “Venha comigo.”

Eu sorri enquanto ele me soltava lentamente, ajeitava o terno, e me levava de volta através da porta para a pista de dança. No meio do caminho, ele me parou com uma mão nas costas da minha camisa.

Olhei por cima do ombro para ele.

“Você tem bolas. Outros caras mijaram nas calças quando eu fiz isso a eles.”

Fiz uma careta para ele. “Por que você faria isso com alguém?”

“As pessoas não sabem o que vão fazer até que sejam testadas. Caras que dizem que nunca chupariam pau ou levariam na bunda, às vezes mudam de ideia bem rapidinho.”

“Então, você vê um cara no seu clube, qualquer cara, e se você acha que ele poderia trabalhar para você, você o arrasta para algum lugar para ver o que ele vai e não vai fazer?”

“Algo desse tipo.”

“Então é isso que você é? Um cafetão?”

“Sou um homem de negócios.”

Eu balancei a cabeça. “Você tem apenas rapazes?”

“Sim.”

Eu olhei para ele. “Você tem muitos rapazes trabalhando para você?”

Ele acenou com a cabeça lentamente. “Jory de quê?”

“Keyes,” eu disse, dando-lhe o meu nome antigo, sem hesitar.

Ele olhou para mim um longo minuto.

“E você é Rego James.”

“Sim, eu sou.”

Eu acenei com a cabeça em direção à pista de dança. “Nós ainda vamos dançar ou não?”

“Não.” Ele balançou a cabeça, a mão indo para a parte de trás do meu pescoço. “Venha sentar-se comigo.”

Eu o deixei me guiar através do clube até o sofá, e ele me puxou para baixo ao lado dele.

“O que você quer beber?”

“Uma garrafa de água.” Eu sorri para ele.

“Escolha inteligente,” ele me assegurou, sua mão deslizando por minha nuca até meu cabelo. “Loiro natural, certo? Mesmo com os olhos castanhos.”

“A-ham.”

“Até mesmo as sobrancelhas são douradas,” disse ele, deslizando os dedos pela minha esquerda.

“Eu sou todo dourado,” disse a ele.

“Aposto que sim,” ele balançou a cabeça, respirando profundamente. “Por que você está me olhando assim?”

“Assim como?”

“Não sei.”

Mas fazia sentido que eu estivesse encarando. Seu perfil, o nariz longo e reto, as covinhas quando ele sorria, a maneira como seu cabelo caía sobre a testa e os olhos absolutamente lindos... O homem era impressionante por fora, mas por dentro ele era uma besta. Era incompreensível. “Posso perguntar uma coisa?”

“Claro.”

“Alguém já lhe acusou de estupro?”

“Eu nunca fui acusado de nada.”

“Como não?”

“Ninguém nunca sobreviveu até o julgamento.”

“Isso é conveniente,” eu ri e os homens ao nosso redor olharam para mim como se eu fosse louco. Eu imaginava que esse grupo não costumava rir muito.

“Você é um espertinho.” Ele sorriu para mim. “E um grande provocador.”

Mas eu sabia o quão longe poderia levá-lo, já que eu estava brincando com fogo. Eu precisava que ele deixasse Steph e Bill saírem comigo, e para isso eu prometeria qualquer coisa.

“E você cheira muito bom.”

Inclinei a cabeça para o lado para que ele pudesse alcançar meu pescoço, inspirando profundamente.

“James, preciso dançar com o seu garoto,” alguém disse.

“Não,” ele disse friamente, a mão na minha coxa. “Ele está aqui apenas para decoração, para não tocar.”

Minutos depois, Steph e Bill voltaram.

“Rego, eu e Billy precisamos levar Jory para ver um amigo – podemos encontrar com você em algumas horas? Vamos encontrá-lo em sua casa.”

“Parece bom.” Ele se virou para mim enquanto falava com eles. “Traga Jory com vocês.”

“Com certeza.”

O dorso de seus dedos deslizaram por minha garganta. “Eu quero ver você, então é melhor que você apareça.”

Eu não disse nada, pois não queria mentir.

“Eu quero um número onde eu possa entrar em contato com você... e um endereço.”

“Me dê uma caneta.” Eu disse rapidamente, sem hesitação.

Eu lhe dei o número do meu celular e o endereço do meu restaurante chinês favorito em Oak Park.

“Eu quero ver você em duas horas, entendeu?”

O que eu entendi era que poderia levar Steph e Bill comigo. Era tudo o que importava.

Lá fora, Bill agarrou meu braço antes que eu pudesse chegar ao meio-fio para conseguir um táxi.

“O que foi?”

“Você transou com ele enquanto eu estava chupando o outro cara?”

Eu balancei a cabeça.

“Eu nunca o vi esperar.”

“Eu nunca o vi ter que esperar,” Steph deu de ombros. “Nós dois transamos com ele quando o conhecemos.”

“Eu vou dar uma nota de cem para cada um se pudermos ir agora.” Eu suspirei pesadamente. “Por favor.”

Todo o argumento cessou de imediato, e eu fiquei feliz por não conversarmos mais sobre Rego James.

* * * * *

A ida para Oak Lawn levou 45 minutos, mas enquanto eu fiquei de pé com Bill e Steph no estacionamento do shopping center, senti como se algo tivesse sido realizado. Eles haviam roubado o carro do ponto B, eu só precisava encontrar o ponto A. Eu precisava de um carro para me locomover e tinha que voltar e pegar minhas coisas no hotel. Era hora do trabalho duro começar.

Fiquei surpreso com a forma como Steph e Bill levaram a sério o trabalho de detetive e, na viagem de volta, eles me fizeram todos os tipos de perguntas que eu respondi honestamente, já que eu realmente não tinha ideia de quem tinha me sequestrado. De volta ao hotel, Bill me deu o endereço da casa de Rego e me avisou para não dar o cano no homem. Se eu valorizasse minha vida, eu apareceria. Eu fingi levar tudo muito a sério e os observei atravessar a rua, de volta para a loja de bebidas, para comprar suas drogas.

Entrando no hotel, juntei todas as minhas coisas, devolvi as chaves e saí sem que o gerente soubesse nada sobre mim. Certifiquei-me de que Steph e Bill não me vissem quando eu peguei um táxi para o aeroporto para alugar um carro. Eu tinha que voltar para o shopping assim que eu pudesse para começar a procurar o homem que tinha me sequestrado.

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Oioi Amores, Bom Dia.

magus - Viu nem te matou o suspense. ( Bom, comente para eu sabe que voce está vivo) kkk Vamos simbora. Resolver esse mistério.

Cintia C - Não se aflija. Jory é da Universal. Kkkk Tudo dará certo no final.

VALTERSÓ - Kkkkkk exatamente. Um amor de alma , ai que lindo gente. kk

Beauteful - Obrigada . Bjss

Rogean - Isso mesmo , Nada de egoismo. Kkkkk Vamos amar esse conto juntos então. kk

NinhoSilva- Kkkkkkk, sorte a nossa que ela é assim. Eu acho que esse livro estava sem emoção, ai ela resolveu esquentar as coisas. kkkk Bjxx


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Comentários

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POXA, ASSIM LOGO SERÁ REGO Q VAI QUERER MATAR J. ELE TÁ CADA VEZ MAIS SE ENROLANDO. NÃO TÔ GOSTANDO DISSO. FEZ AMESMA BOBAGEM QUE SAM FEZ QUANDO O DEIXOU NO HOSPITAL E FICOY LONGOS TRÊS ANOS FORA.

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No que Jory está se metendo! Céus! Se ele não fosse o protagonista já teria morrido. Esse Jory é louco

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Poxa fiquei mal por Sam Ta no hospital + bib's pode deixa egoísmo jamais 😊😊😊😊😉😋, jory Ta se saindo um bom investigador kkkk

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Bom dia eu gostei muito desse lado do jory e agora ele entende oq o Sam passou quando ele teve de deixa-lo como sempre o conto continua muito bom kse n durmo direito com o suspense kkkk se vc tivesse matado o Sam eu ficaria muito bravo ainda bem que ele n morreu ^^

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Bom dia Bibs! Ao se afastar por enquanto Jory realmente entendeu como o Sam se sentiu e toda a obstinação de achar este louco, só espero que o J faça progresso sem se meter em muita confusão, e mostre para quem quer que seja este psicopata lunático que ele se meteu com a pessoa errada e que ele se arrependerá por ter machucado seu amado e por querer magoar seu irmão. Adorando este lado detetive do J, mas estou só imaginando o quão vermelha sua bunda ficará, pois Sam vai esquentá-la por ele ter se arriscado mais uma vez, rsrsrs, e este tal de Rego será que vai acabar ajudando o Jory sem querer? Quero mais uma dose deste conto maravilhoso. Bjs e até o próximo capítulo

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Meu Deus kkkkk, agora botei fé no Jory, bicho doido, ainda acho que o Caleb está por trás disso.

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Kkkkkkkkk amei "Jory é da Universal" bom dia baby! Beijinho

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Instigante de mais esse segundo livro, hahaha... vai passando um filme com as cenas possíveis narradas no conto. Muito bom.

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