O amor vem de onde menos se espera. 6

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 3048 palavras
Data: 16/07/2016 17:48:43
Última revisão: 16/07/2016 18:20:00

Patrão - você confia em Deus? (perguntou ele, assim que terminou de me revistar).

eu - sim. (respondi).

Patrão - então começa a rezar léke. (disse isto colocando bala em uma pistola).

Era normal sentir medo. Sentia-me acuado, imaginando que morreria ali.

O cara colocou a mão em minhas costas, e com um puxão arrancou um envelope que estava fixo por uma fixa crepe.

Patrão - e isso aqui? Hã? o que é isso aqui? (ele me encarava nos olhos enquanto levantava o envelope para que eu pudesse ver).

Eu - eu não sei. (falei tremolo).

Patrão - não sabe? (ele riu).

Balancei a cabeça que não.

Patrão - ta dormente pra não ter sentido? (perguntava ele sério).

Eu - eu senti, mas não lembrava de que o ''Pitbull'' havia colado isso em mim. (falei apontando para o produto).

O cara passou o cano da pistola por meus lábios.

Patrão - você vai contar dessas suas mentiras no inferno. (disse ele de forma fria).

Eu - não é mentira velho, eu juro pelo que você quiser. (falei um pouco alterado).

Patrão - Não grita comigo seu filho de uma puta. Ta pensando que esta falando com quem?

Eu não respondi, apenas tentava respirar.

O patrão colocou a arma em minha testa.

Eu - atira. (falei fechando os olhos para não ver aquela cena).

Patrão - como é que é? (ele pediu pra eu repetir).

Eu - atira véi. É um favor que você me faz. (fizemos uma pausa. Eu continuava com os olhos fechados e arma continuava em minha testa). Eu to sem casa, sem comida, sem dinheiro, e quase sem familia. Eu não tenho nada a perder não cara. (completei).

Patrão - não me tenta não seu mané. Meu dedo ta começando a coçar.

eu - tenho medo não. Vái em frente! Só faz isso rápido pra eu não sentir muita dor.

A arma, lentamente, saiu da minha testa. Abri meus olhos e vi o cara se afastando.

- Vaza daqui moleque. (disse ele sentando-se na poltrona).

Sem pensar duas vezes abaixei, recolhi meus bens pessoais e coloquei dentro da mochila. Assim que terminei aquele processo, coloquei a mochila em minhas costas, e caminhei a passos largos até a porta.

- espera aí léke. (assim que eu pus a mão na maçaneta da porta, o cara me chamou).

Eu - oi. (falei me virando e olhando para ele).

O cara admirava a arma que estava em suas mãos.

Patrão - esse lance de casa, família: Isso tudo é verdade?

Eu - é... é sim. (falei respirando fundo).

Patrão - e o que aconteceu? Por que tu ta sem casa? (ele perguntava sem olhar para mim).

Eu - é uma longa historia. Mas eu não quero falar sobre isso não. (disse me virando e dessa vez tocando na maçaneta).

Patrão - PARA! (aquele ambiente pareceu tremer). Não mandei sair.

Rapidamente me virei e voltei a lhe dar atenção.

Patrão - Vou deixar você passar essa noite aqui. (disse ele guardando a arma dentro da bermuda).

eu - e por que você faria isso? Nem nos conhecemos direito.

Patrão - pela sua mãe. Só por isso. (disse ele me encarando).

eu - você conhece minha mãe? (falei parado na porta).

Ele confirmou com a cabeça).

Eu - de onde?

Patrão - é uma longa historia, mas não quero falar sobre isso. (ele usou minhas palavras). você pode tomar banho, comer alguma coisa se quiser...

Eu - não. (falei o interrompendo). Eu não quero não. (disse balançando a cabeça). Vou procurar outro lugar pra dormir.

Patrão - você quem sabe. (disse isto girando na poltrona).

Eu - agora eu posso sair?

Patrão - a vontade. (disse sendo irônico).

Girei a maçaneta da porta e saí daquele lugar.

Passei pelo corredor, escuro, e cheguei ate a parte da frente da residencia. Parei um pouco e ao sentir o frio batendo no corpo, fiquei a imaginar em que lugar conseguiria dormida uma hora tão avançada da noite.

Como quem não quer nada, peguei o caminho de volta ao escritório do patrão. Parei na porta e fiquei criando coragem para entrar.

xxxXXXX

- Da licença? (falei colocando a cabeça dentro do comodo).

Patrão - esqueceu alguma coisa? (o cara continuava sentado na poltrona).

Eu - a dormida, comida, e banho que você ofereceu vai ser de graça, ou futuramente você vai me cobrar algum serviço sujo?

Patrão - digamos que é pela gratidão que tenho pela dona Lúcia.

Eu - não sei qual a relação de vocês dois, mas eu aceito. Amanhã cedo eu vazo.

Ele confirmou com a cabeça, e levantou-se.

Patrão - vem. (disse isto e eu o segui).

O cara afastou uma estante, retirou um molho de chaves do bolso, e abriu uma porta que ficava camuflada. Ele passou pela porta e eu continuei o acompanhando. Subimos por uma escada, e o cara usou o mesmo molho de chaves para abrir uma outra porta.

- entra. (disse ele).

O cara passou na frente, e eu entrei em seguida. Dei uma olhada rápida no ambiente, e parecia ser um apartamento muito bem organizado.

Eu - você mora aqui? (perguntei o encarando).

O cara foi até a geladeira e tomou um copo com água.

patrão - sem perguntas. (disse seco).

Eu - beleza.

Coloquei minha mochila no sofá que estava a minha frente, e descansei minhas costas.

patrão - quer comer ou tomar banho primeiro? (disse ele escorado no balcão americano).

Eu - banho.

patrão - lá! (disse ele apontando para uma porta que eu supus ser o banheiro).

eu - valeu. (fui em direção ao local indicado por ele, mas não era o banheiro, e sim um quarto. Assim que entrei tranquei a porta, e passei os olhos por todas as partes. Era um lugar sensacional, bonito, organizado, e limpo. Do lado direito eu vi uma porta um pouco menor que o da entrada).

- deve ser o banheiro. (pensei).

Caminhei até a ''tal'' porta e realmente era o banheiro. Retornei até a sala e apanhei minha mochila. O patrão estava na cozinha preparando algo para comer. Peguei minha mochila sem chamar atenção, e regressei ao banheiro.

xxxXXX

Assim que abri o registro e a água começou a cair em meu corpo, me deu uma sensação de alivio. Depois de toda tensão daquela noite, agora eu me sentia seguro.

Terminei meu banho, coloquei uma roupa limpa e fui até a sala.

Assim que passei pela porta o cara foi logo falando.

- tem comida na mesa. (ele estava sentado no sofá com as pernas esticadas).

Eu - beleza. (respondi).

Fui até a cozinha que era dividida por um balcão americano, sentei à mesa, e me servi.

xxxXXX

Terminando de jantar, lavei minha boca e sentei no sofá. Depois de um tempo assistindo em silencio, finalmente eu voltei a ouvir a voz daquele cara.

- Vou dormir. (disse ele levantando-se). Você pode dormir aqui pelo sofá.

Eu - beleza. (falei).

patrão - não é muito confortável, mas pra quem não tinha onde dormir...

Eu - ta ótimo cara. (falei o interrompendo).

Ele me olhou, olhou para o sofá.

- Boa noite.

Eu - boa noite. (eu respondi).

Ele se retirou, e eu ainda assisti um pouco mais antes de dormir.

xxXXX

Olhei para o celular, e já passava de meia noite.

- hora de dormir. (pensei).

Deitei no sofá, procurei pela melhor posição, e sem muitas dificuldades consegui adormecer.

xxxXX

- Hey cara.

Sonhava com alguém me chamando.

- Hey, acorda.

A pessoa insistia, fazendo eu despertar.

- hã? que foi? (falei assustado).

- vai pra cama. (era o patrão).

Eu - e você? (perguntei ainda deitado no sofá).

- vou ter que dar uma saída.

Eu - já amanheceu?

Patrão - não.

Sentei no sofá e peguei meu celular que estava na cabeceira. No relógio marcava 2:30 da madrugada.

Eu - beleza.

levantei do sofá e fui caminhando todo ''tropo'' para o quarto.

xxXXX

Despertei no susto, e ao abrir os olhos, o sol refletia em meu rosto. Olhei para o lado e vi o patrão deitado a meu lado na cama. Peguei meu celular e vi que já marcavam 12 horas.

- puta que pariu.

Dei um pulo da cama, e corri para o banheiro. Lavei meu rosto, escovei os dentes, coloquei uma roupa e saí em direção a meu curso.

xxXXX

- boa tarde. (cumprimentei o guarda que ficava logo na entrada do prédio).

- boa tarde. (ele respondeu).

Entrei apressadamente e fui direto para sala.

- da licença professor. (falei na porta da sala).

O professor parou a explicação e todos me olharam fixamente. Era o meu primeiro dia de curso após ter saído do reformatorio.

- pode entrar, Felipe. (falou o professor).

Entrei na sala, e procurei uma cadeira no final da fileira.

- e aí mano. (falou Alexandre).

Felipe - e ai véi. (respondi, sentando na cadeira).

Alexandre - achei que não fosse retornar mais.

Felipe - por que achou isso?

Alexandre - tava todo mundo comentando que você tinha puxado 3 anos de prisão, e como falta menos de um ano pra terminar o curso, conclui que não daria tempo pra tua volta.

Felipe - pois é cara, peguei um pouco mais de 3 anos, mas o caso foi revisado e convertido em uma pena alternativa.

Alexandre - porra, que bom né!?

Felipe - bom? Isso foi ótimo vélho.

professor - Felipe. (disse o professor).

Felipe - senhor? (falei dando atenção a ele).

professor - você chega tarde e ainda atrapalha a aula? (dizia ele serio).

Felipe - desculpa professor. (falei envergonhado).

professor - e cade seu caderno?

Felipe - eu esqueci em casa. (disse dando desculpas).

O professor nada respondeu, apenas virou-se para o quadro e concluiu o que estava escrevendo.

xxxxXXX

Na hora do intervalo eu sentei em uma mesa do refeitório e comecei a comer um dos biscoitos que havia ganho da dona Cida.

Alexandre sentou a meu lado puxando conversa.

- ta ligado que amanha vamos ter prova pratica né!? (disse ele mordendo um sanduíche).

Eu - caralho mano. Tava sabendo não. (falei tomando um gole do seu suco).

Alexandre - vai ser em dupla cara, se você quiser pode fazer comigo.

Eu - beleza! eu quero sim.

Alexandre - ainda ta afiado?

Eu - sempre. (falei dando risada).

Nesse momento alguém sentou a meu lado.

- e aí fujão. (era a voz do Otávio).

Olhei para ele e fiquei mudo.

Otávio - e aí Alexandre.

Alexandre - e aí brother.

Ambos se cumprimentaram. Otávio e Alexandre já se conheciam de algumas saídas.

Otávio - vai falar comigo não Lorin?

Eu - e aí! (falei seco).

Otávio - dormiu aonde pô? Tava todo mundo preocupado contigo.

Eu - dormi na casa do Raul.

Otávio - conversa. Vi o Raul hoje na aula e ele também não tinha noticias de tu.

Engoli a seco.

Alexandre - vou comprar mais um sanduíche. Alguém quer alguma coisa? (Alexandre provavelmente notou uma conversa carregada).

Eu balancei a cabeça que não.

Otávio - trás dois hamburguês, e dois sucos. (disse ele abrindo a carteira e lhe entregando uma nota de cinquenta reais).

Alexandre - beleza.

Otávio - e aí mano. O que ta pegando? Por que você ta mentindo? (perguntou ele assim que Alexandre saiu).

Eu - eu não to mentindo.

Otávio - ah não?

Eu - não.

Otávio - então o Raul ta mentindo?

Engoli um biscoito.

Otávio - ''qualé'' cara? O que ta acontecendo?

Eu - não ta acontecendo nada pô.

Otávio - claro que ta véi. Você quer mentir pra mim? Teu brother!

Olhei sério para o Otávio.

Eu - você quer mesmo saber?

Otávio - ainda pergunta? tu sumiu desde ontem, não foi a aula, não voltou pra casa da tua mãe, ninguém te viu lá pela comunidade. (ele falava e marcava cada ponto nos dedos). É normal que eu desconfie de algo estranho. (finalizou).

Eu - o problema é teu pai.

Otávio - meu pai? (ele achou estranho).

Eu - ele não me deixou ficar na casa de vocês, e também pediu pra eu me afastar de tu.

Otávio - e por que não me falou mano? A casa eu até entendo que é dele, mas a vida é minha.

Eu - ele ta preocupado cara, e com razão né!?

Otávio - preocupado com o que mano?

Eu - depois do que eu fiz, ele ficou com medo de alguém tentar fazer algo contra mim e você ta junto.

Otávio - meu pai só pode ta ficando louco. Eu vou conversar com ele e tenho certeza que ele vai te pedir desculpas por ter falado tanta besteira.

Eu - não mano. Deixa como ta.

Otávio - não vou deixar não. Quem ele pensa que é?

Eu - ele é o dono da casa, e mais importante ainda, é teu pai.

Otávio - não justifica ele agir assim pô. E tu também?

Eu - eu também o que? (perguntei espantado).

Otávio - por que não me falou nada? Se tivesse me dito a verdade, teríamos resolvido na mesma hora.

Eu - teu pai pediu pra eu não comentar nada com você.

Otávio balançou a cabeça em negativa.

- Vocês dois são fodas. (disse ele).

Alexandre retornou com os nossos pedidos e mudamos de assunto.

Ao termino do lanche, eu deixei o Otávio em uma parada de ônibus, e fui ao banheiro. Enquanto eu caminhava pelo corredor, um cartaz fixado no mural me chamou atenção.

**** Oportunidade de emprego*****

Era o que dizia no cartaz.

Li todo o anuncio contido no cartaz, e tratava-se de oportunidade de emprego para mecânicos com experiencia.

Não cheguei nem a ir ao banheiro. Fiz a volta e retornei correndo para dentro de sala.

- Tava aonde pô? (perguntou Alexandre).

Eu - fui deixar o Otávio na parada.

Peguei minha mochila e coloquei nas costas.

Alexandre - vai pra onde?

Eu - vou na ''motor de ouro''.

Alexandre - fazer o que?

Eu - atrás de emprego pô. Lá fora tem um cartaz dizendo que eles estão pegando currículos.

Alexandre - ta doido mano? É só pra caras rodados, tu nem certificado tem ainda.

Eu - meu melhor certificado é minha capacidade. Eu só preciso de uma chance cara.

Alexandre - acho perca de tempo.

Eu - eu vou tentar cara. Eu vou tentar.

Alexandre - só posso te desejar sorte, e não esquece que amanhã tem prova hen!?

Eu - beleza! Amanhã eu venho sem falta.

Fui ate o professor e inventei uma desculpa qualquer pra sair fora.

Ele não concordou, mas me liberou.

xxXXXX

Após pegar dois ônibus, eu finalmente cheguei até a:

- industria de carros ''motor de ouro''. (li o nome na faixada).

Respirei fundo e entrei. Na recepção tinham vários homens entregando currículos. Fui até uma das atendentes, e perguntei sobre o emprego.

- Você pode estar deixando o currículo que entraremos em contato.

Eu - quando? (perguntei).

- o mais rápido possível. (respondeu ela).

Eu - vocês vão precisar de quantos mecânicos?

- só o rh pode te responder essa pergunta.

Eu - e eu posso falar com o rh?

- se for chamado para segunda etapa do processo sim.

Eu - entendi.

- então vai deixar o currículo?

Eu - sim. (falei sem pensar). quer dizer, não! Na verdade eu não tenho curriculo. Não teria como eu falar diretamente com o rh?

- infelizmente não. (disse a moça). O procedimento é o mesmo para todos.

Eu - eu entendo, mas não poderia abrir uma exceção?

Ela balançou a cabeça que não - se eu abrir pra você, teria que abrir para todos.

eu - poxa! Que pena pra mim.

A moça riu.

eu - então ta bom.

Sentei em uma cadeira e fiquei notando a imensa fila.

Depois de um bom tempo, parei para observar a conversa entre dois homens. Pelo papo eu pude perceber que um deles era o dono daquela grande empresa.

levantei para falar com ele, mas o homem sumiu no elevador.

Eu - amigão? (perguntei para um segurança que estava ao lado do elevador). Esse senhor loiro que entrou no elevador, é o dono da empresa?

- não estou autorizado a dar informação a respeito dos patrões. (disse ele).

Eu - sem problemas. (falei voltando a me sentar).

O cara mesmo não querendo, havia confirmado as minhas suspeitas.

xxXXX

Fiquei na industria até o momento em que o expediente encerrou. Quando os funcionários começaram a sair, eu corri para o estacionamento, e fiquei aguardando pelo senhor que eu havia visto momentos antes.

xxXXx

Entrava e saia pessoas do estacionamento, mas nem sinal do homem.

As horas passavam e eu me sentia cansado.

Assim que sentei em cima de uma barra de metal, vi o homem saindo por uma porta aos fundos da empresa.

Limpei a visão para ver se era o mesmo homem que eu havia visto na recepção, e sim, era o mesmo homem.

Levantei e andei apressado ao encontro daquele homem. Ele se dirigia a um luxuoso carro.

- senhor.

- senhor.

Comecei a gritar, mas ele não ouvia ou fingia não ouvir.

- senhor. (continuei gritando).

Quando vi que o homem estava próximo demais do carro, resolvi correr ou não daria tempo de acompanha-lo.

- senhor. (falei de frente para ele).

Um segurança me deu um empurrão para trás, fazendo eu cair no chão.

Levantei rapidamente, e não desisti.

Eu - senhor, eu preciso lhe falar. (disse limpando a calça suja do chão).

- estou sem tempo. (disse ele).

Eu - prometo ser breve senhor. Não tomarei seu tempo.

- o seu breve já é muito tempo meu.

Eu - preciso de um emprego. (falei rápido).

- deixe seu currículo como todos fazem.

O segurança abriu a porta do carro, e eu coloquei meu corpo atrapalhando a entrada do homem.

Eu - o senhor não ta entendendo. Eu sou de menor e não tenho nenhuma experiencia, mas lhe garanto que sou um ótimo mecânico.

O segurança usou da força e conseguiu me retirar da entrada do carro.

- não posso fazer nada por você. (disse ele friamente).

Eu - por favor senhor. Estou implorando. Me da uma oportunidade que o senhor não vai se arrepender, serei o melhor mecânico que sua industria já teve.

O homem nada respondeu e entrou no carro.

Tentei meu último suspiro antes que a porta fosse fechada.

- Eu to com um pacote de biscoito na mochila, é só o que eu tenho pra comer. Me da essa chance. (falei calmamente).

A porta foi fechada e o carro deu partida. Uma lágrima escorreu do meu rosto.

Um pouco mais a frente o carro foi parado e algo foi jogado pela janela. Corri para ver o que era.

Tratava-se de um cartão com os seguintes dizeres.

***** Em meu escritório amanhã as 14 horas sem falta/ Dr Joseph*****

- Dr Joseph? que nome estranho. (falei rindo).

Só então entendi que ele iria me receber.

- Uhhhhhhhhh. (urrei de alegria). Porra!

Sai correndo do estacionamento e procurei por uma parada de ônibus.

- Mas qual pegar, e pra onde ir? (era o que eu pensava metido entre a imensa multidão de trabalhadores e estudantes que estavam na parada).

Continua...

Henri, estou querendo finalizar a historia do barão ainda este final de semana. Quando chega ao final da historia é um pouco mais complicado, mas já estou trabalhando nisso. Abraço!!


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Comentários

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Ok Berg estamos te aguardando, esse novo conto está muito envolvente, gosto das suas histórias. Abraços meu querido.

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A historia é fascinante esperando ancioso o final de Porque tem que ser assim!

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Cada vez melhor! Acho que fiquei tão focado na história do Lorin, que até esqueci que tem o seu par romântico, só não sei pra quem eu torço, tem o Thiago, o Otávio e o Traficante que até agora tem o mesmo potencial para ser o escolhido.

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Eu to achando que o Pai do Felipe é o dono dessa empresa! Desculpe só comentar agora, mas eu já acompanho desde o início. Mas eu tenho quase certeza disso, ou o dono da empresa é o pai ou o traficante loiro que é... Se não forem a mesma pessoa!

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Coitado do Felipe. Toda vez que leio algum capítulo tenho vontade de chorar por causa do que ele passa.

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KDa vez com mais pena dessa criatura

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Berg, muito bom esse capítulo, gosto do drama que você coloca nele, se me permite uma observação estou achando uma semelhança entre esse conto e o "Por que ter que ser assim", muito bom.

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