Por que tem que ser assim? 19 Essa louca indecisão.

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2430 palavras
Data: 26/06/2016 15:34:30
Última revisão: 26/06/2016 15:54:58

Barão passou a mão na testa, e limpou um pouco do suor que pingava. Enquanto alguns corriam para longe, outros se aproximavam para ver o que estava acontecendo.

- então é isso? (perguntou ele olhando para mim).

Barão falava como se quisesse encontrar ar para respirar.

Arthur - o que?

Barão - você vai estar sempre salvando minha vida?

Pela primeira vez vi uma lágrima escorrer dos olhos do barão.

Aproximei-me dele, e tentei falar algo, mas fui interrompido pelo barão.

- Vai pra casa, Arthur. (disse ele).

Arthur - eu não vou.

Barão - to mandando você ir. (disse ele com autoridade).

Arthur - já disse que eu não vou. Quero ficar aqui com você.

Barão - você tem noção do que pode estar acontecendo aqui?

Arthur - claro que eu tenho, por isso mesmo quero ficar aqui com o senhor.

Barão - pelo mesmo motivo eu quero vá. (ele era rígido com suas palavras). eu não sei quem pode estar por tras disso tudo, e você aqui ta correndo risco.

Arthur - eu não ligo.

Barão - mas eu ligo. Agora vá embora. (ele gritou nessa ultima oração).

Eu apenas balancei a cabeça que não.

Um táxi que passava no momento foi parado pelo barão, este abriu a porta traseira e me colocou dentro, mesmo contra a minha vontade.

Já dentro do veículo, olhei pela vidraça e vi algumas pessoas se aproximando do barão, provavelmente perguntando se estava tudo bem.

- amigo? (falei com o taxista).

Vi quando ele me fitou pelo retrovisor.

- para o carro pra mim, por favor, eu vou descer.

Percebi que ele não gostou muito, então lembrei do dinheiro que o barão havia colocado no bolso do meu short, e entreguei a ele.

Antes que o homem falasse qualquer palavra, eu abri a porta e retornei para onde havia deixado o barão.

Lá chegando, vi Nícolas sentado, falando com alguém ao celular, e o carro dos bombeiros se aproximando.

Assim que Nícolas finalizou a ligação, veio a meu encontro.

- você não vai embora mesmo né!?

Arthur - Não! eu não vou deixar o senhor sozinho.

Barão engoliu a seco.

Olhamos para os bombeiros tentando conter as chamas, e eu ficava imaginando o quem teria interesse em matar o barão.

Um homem de preto aproximou-se e começou a conversar com o barão; eu sentei na calçada e apenas os observava.

xxxxXXX

Assim que o barão terminou de dialogar com o estranho, eu o esperava com uma garrafa de água mineral.

Barão engoliu a água quase que em uma golada só.

- Quem era esse cara? (perguntei assim que ele jogou a garrafinha fora).

barão - é da policia. Terei que ir ate a delegacia registar um boletim de ocorrência.

Arthur - vou com o senhor. (falei levantando e sacudindo a areia do short).

Barão me olhou sério, e apenas balançou a cabeça em conformidade. Acho que eu havia o vencido pela insistência.

xxXXXX

Assim que Damião chegou entramos no carro e seguimos para a delegacia.

Barão encostou a cabeça no banco, e fechou os olhos. Sua aparência estava cansada, abatida.

A viagem foi toda em silencio. Eu não me atrevia a perguntar nada, acho que naquele momento o silencio era o melhor remédio.

Assim que o Damião estacionou o carro, descemos e adentramos o estabelecimento policial.

Barão entrou em uma sala, e eu fiquei esperando do lado de fora. Através da porta aberta, eu via a noite aparecendo.

xxXXX

Depois de muito tempo esperando, o barão saiu. Sem falar nada, apenas com a leitura de seu rosto, eu entendi que ele estava me chamando para ir embora.

Entramos no carro e Damião seguiu viagem.

Ainda dentro do carro o barão ligou para sua casa querendo saber noticia dos filhos.

Barão - Damião? (falou ele assim que desligou e telefone e o guardou no bolso da calça).

Damião - senhor, patrão? (disse o homem olhando por baixo dos óculos).

Barão - primeiro vamos deixar o Arthur em casa.

Eu o olhei de imediato, mas não questionei, se era assim que ele queria, assim iria ser.

Damião - sim senhor! (disse o homem).

Damião seguiu para minha casa, e eu e o barão não trocamos palavra alguma.

xxxxXX

Barão - Arthur? (disse ele assim que o carro estacionou e eu abri a porta traseira).

Arthur - senhor? (falei antes de sair do carro).

Barão - obrigado por hoje.

Arthur - por nada. (falei calmo).

Barão - eu vou dar uma passada em casa para apanhar meus filhos, e os deixarei com a mãe, no momento é o melhor.

Eu balancei a cabeça que sim.

- depois ainda não sei o que vou fazer, por isso não tem como você ir para minha casa hoje. (continuou ele).

Arthur - sem problemas. (eu estava decidido, não iria mais me humilhar para o barão). Boa noite. (finalizei e saí do carro em seguida).

Ainda vi o carro desaparecer, e só depois entrei no apartamento.

Assim que abri a porta vi minha mãe, Julia e o Fred sentados no sofá.

- Arthur, aonde você estava filho? (disse minha mãe levantando e vindo a meu encontro).

Arthur - tava na praia, mãe.

Joana - mas ate essa hora?

Olhei no relógio e percebi que já passavam das 20.

Arthur - perdi a noção do tempo.

Joana - seu amigo esta lhe esperando a horas. (disse ela olhando para o Fred).

Fred - Não tem problemas, senhora. (disse Fred, como sempre, muito simpático).

Arthur - desculpa, Fred. (falei o cumprimentando).

Fred - tranquilo Arthur.

Julia parecia concentrada na programação da tv.

Joana - filho?

Arthur - senhora?

Joana - aconteceu uma tragédia com o Nícolas.

Arthur - o que aconteceu? (falei, parecendo surpreso).

Joana - parece que colocaram uma bomba dentro do carro dele.

Arthur - serio? como a senhora sabe disso?

Joana - foi noticiado em todos os jornais.

Arthur - mas como é que sabem que foi uma bomba?

Joana - estão suspeitando dessa possibilidade.

Arthur - mas como chegaram a essa conclusão?

Joana - Por ele ser um homem rico, é comum que tenha muitos inimigos.

Arthur - faz sentido. Mudando de assunto, a senhora já conversou com o Fred sobre a possibilidade dele ficar me assistindo?

Joana - já conversamos.

Arthur - e aí? (perguntei ansioso).

Joana - ele ira ficar atendendo você, até que estejas melhor.

Sorri, e Fred retribuiu.

Arthur - bacana.

Joana - eu vou ter que sair com a Julia. (disse minha mãe mudando de assunto).

Arthur - vão aonde?

Joana - vou leva-la ao aniversario de uma coleguinha.

Arthur - entendi.

Antes de sair minha mãe foi ao quarto que dividia com minha irmã.

Fred - não sentiu dores? (perguntou Fred sentado no sofá).

Arthur - um pouco de dores nas costas.

Fred - já tomou remédio hoje?

Arthur - o ultimo que tomei foi naquela hora que tu me deu.

Fred - mas já era pra ter tomado, Arthur. São dois por dia.

Arthur - eu esqueci completamente.

Minha mãe retornou do quarto e já foi se despedindo da gente.

- Fred fique a vontade viu? (disse ela).

Fred - obrigado dona Joana.

Joana - e você vá tomar um banho que ta parecendo uma escultura de areia.

E eu estava sujo mesmo.

- Vou já. (falei sorrindo).

Minha mãe me deu um beijo no rosto e saiu. Ficamos Fred e eu.

- cade aquele comprimido que tu tomou pela manhã? (disse Fred).

Arthur - deve ta dentro da minha mala, ainda não tive tempo pra arrumar minhas coisas.

Fred - da uma procurada lá, só falta uma pilula, e você ta livre desses remédios.

Arthur - eu vou tomar um banho primeiro, estou muito sujo, você pode dar uma procurada pra mim?

Fred - claro. Cadê sua mala?

Arthur - ta no quarto.

Fred se levantou e me acompanhou ate o quarto.

Arthur - se esse comprimido veio, deve estar por aqui dentro. (falei lhe entregando a pequena mala).

Fred - pode deixar que eu procuro. Vai la tomar seu banho.

E assim eu fiz. Peguei apenas uma toalha e entrei no banheiro.

xxXXX

Assim que liguei o chuveiro me veio a mente a imagem do barão. A explosão do seu carro havia sido um impacto muito forte para mim. Olhei para o chão e vi os fios de areia saindo do meu corpo e sumindo pela ralo. Encostei minha testa na lajota da parede e me deu uma vontade chorar. Afinal o que eu sentia pelo barão? Será que o Ben tinha razão? Eu realmente gostava do poder que o barão representava?

Minha cabeça estava confusa.

Depois de estar completamente com o corpo lavado, enrolei-me com a toalha e saí do banheiro.

Fred não estava no quarto, mas em cima do criado mudo havia um copo com água e uma pilula.

Troquei de roupa, tomei o remédio e fui até a sala.

Fred estava sentado no sofá vendo tv.

- Tomou o remédio? (foi a primeira coisa que Fred perguntou).

Arthur - agorinha. (falei sentando no sofá). Quer comer alguma coisa?

Fred - pode ser. (respondeu ele).

Fui ate o fogão e comecei a abrir as panelas procurando por comida, não gostei muito da cara, e resolvi pedir uma pizza.

- Essa semana eu vou agendar um exame de sangue pra você. Beleza? (disse Fred assim que eu retornei ao sofá).

Arthur - isso é mesmo necessário?

Fred - com certeza.

Arthur - beleza, é só agendar que eu vou.

Fred - e eu consegui marcar fisioterapia pra você, só que é na rede publica. Tem problema?

Arthur - tem não. Quero é ficar sarado meu amigo. Quero procurar emprego e voltar cem por cento aos treinos.

Fred - devagar Arthur, não vá com tanta cede ao pote.

Arthur - sou realista, Fred, mas eu sinto que em breve vou ta com minha força máxima.

Fred - também penso assim, mas não quero que você fique frustrado.

Arthur - tranquilo cara. Eu não vou ficar.

Conversamos por mais algum tempo, até a pizza chegar.

Sentamos a mesa da cozinha e retomamos nosso papo.

xxxxXXX

Fred - caralho. Que pizza louca é essa?

Arthur - tu pegou qual? (falei colocando um copo de coca).

Fred - essa! (apontou ele para a pizza).

Arthur - essa é furiosa pô! (falei sorrindo).

Fred - minha boca ta queimando.

Eu ri.

Arthur - é pimenta porra.

Fred - quero calabresa.

Servi uma fatia para o Fred.

Fred - agora sim. (disse ele engolindo um pedaço da pizza).

Após terminarmos de comer, Fred teve que ir.

xxxXXX

- amanhã eu retorno. (disse ele pegando a chave do carro).

Assim que nos cumprimentamos, minha mão colou na mão do Fred, e ficamos ali por um tempo.

Puxei minha mão, sem graça.

Arthur - ate amanha então.

Fred - é... até amanha.

Percebi que Fred também ficou sem graça.

Assim que Fred passou pela porta, eu sentei no sofá. Depois de um bom tempo percebi que a caixa do barão, ainda estava fechada. Olhei por um lado pra ela, notei que ela também olhou pra mim. Peguei a caixa nas mãos e comecei a desfazer sua embalagem.

- um celular? (pensei).

Abri a caixa, e sim, era um celular.

- era o minimo que ele podia fazer, depois de ter quebrado o meu.

Imediatamente procurei pelo meu antigo celular, e coloquei o chip no novo. Recuperei alguns contatos, mas outros ficaram no celular.

Resolvi ligar para o Bem.

****

- Oi Arthur! (disse ele atendendo).

Arthur - e aí ben, já ta nos teus esquemas?

Ben - nada. Acabei de tomar banho, ia começar a me arrumar agora.

Arthur - já sabe o que aconteceu com o barão?

Ben - sim. Vi na tv, ainda pensei em te ligar, mas lembrei que tu tava sem celular.

Arthur - pois é, foi na hora que eu tava lá. Será que foi o Loupan?

Ben - acho que não, o Loupan não teria coragem de fazer mal a ninguém, além do mais ele ainda esta hospitalizado.

Arthur - mas pode ter sido alguém mandado por ele.

Ben - tenho certeza que não.

Arthur - to preocupado com ele.

Ben - com quem? com o barão?

Arthur - sim.

Ben - pode ficar despreocupado. (disse ele do outro lado da linha). Ele vai saber se virar.

Arthur - por que fala com tanta certeza?

Ben - são anos trabalhando com aquele cara.

Arthur - mas as vezes você parece que sabe tanto da vida dele.

Ben - apenas o que todos sabem.

Parecia que Ben sabia algo a mais, mas eu não iria descobrir naquele momento.

Arthur - eu vou deixar você terminar de se arrumar, depois nos falamos. Tocom celular novo já, qualquer coisa é só ligar.

Ben - beleza. Amanhã a gente se fala.

Arthur - falou Ben, boa noite.

Ben - Boa noite Arthur.

*****

Desliguei o telefone, e deitei colocando o celular em cima da barriga. Eu estava me sentindo inquieto por estar em casa sem ter nada pra fazer. Após um tempo apaguei deitado no sofá, acordei com o celular tocando. Olhei no visor e não reconhecia aquele número.

*****

Alô. ( falei despertando).

- Arthur? (falou a voz do outro lado da linha).

Arthur - é ele! quem fala?

- é o Nícolas. Você tem um tempo pra mim?

Poderia dizer que não. Era o mais sensato a se fazer, mas talvez ele estivesse precisando de mim.

Arthur - claro.

Barão - to aqui em frente a teu apartamento. Pode vir aqui?

Arthur - to indo. (falei respirando fundo).

Barão - te espero.

calcei apenas uma sandália e desci.

Havia apenas um carro estacionado, e eu supus que era o do barão.

Aproximei-me e bati no vidro da janela, que rapidamente foi abaixado.

- Oi. (falei ainda do lado de fora do carro).

Barão - entra. ( uma garrafa de wisky estava ao lado do barão).

Arthur - aconteceu alguma coisa?

Barão - Não! (disse ele calmo). eu queria apenas dar uma volta.

Arthur - o senhor ta bêbado?

Barão - Não. Apenas relaxando.

Arthur - entendi.

Barão - não precisa ter medo. Este carro foi todo revisado.

Arthur - eu não to com medo, é que estou sozinho em casa.

Barão - cade sua mãe?

Arthur - levou minha irmã a um aniversario.

Barão - Hum! eu posso subir pra gente conversar?

Hesitei um pouco.

Barão - só quero conversar.

Confirmei com a cabeça.

Barão desligou o carro e saiu com sua garrafa de wisky.

Eu fui na frente e ele me acompanhou.

xxxXXX

- já jantou? Tem pizza! (falei assim que sentamos no sofá).

Barão - estou sem fome. (disse ele dando uma golada na bebida). Onde é o banheiro?

O senhor pode usar um que tem dentro do meu quarto. (Falei apontando para o local aonde eu dormia).

Barão colocou a garrafa de wisky sobre a mesinha de centro e saiu com as mesas cambaleando.

Depois de um tempo ele retornou apenas de calça.

- então esse é seu quarto, Arthur?

Arthur - sim. (respondi).

Barão - posso descansar um pouco na sua cama?

Arthur - po...pode. (falei gaguejando)

Barão retornou ao quarto, e eu fiquei na sala tentando entender o que estava acontecendo.

- você vai ficar aí? (disse ele parado na porta).

Arthur - vou ficar assistindo. (falei mudando de canal, fingindo que estava entretido).

Barão foi até a sala, tomou o controle da minha mão, e me conduziu ate o quarto.

Continua...


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Comentários

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Oba hj tem rsrsr... Bem é estranho, deve ta metido nisso tudo contra o Barao. Fred parece ser um bom cara, vai rolar um clima ai tenho certeza

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Porra quando o Arthur resolve pensar como adulto é o Barão que faz besteira rsrsrsr, esses dois realmente são malucos rsrsrs, mas tô amando!!!

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gente to passado q capitulo minha nossa topp demais sera q agora rola algo ...

mt anciosooo nao demora Berg por favor

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cara vc surpreende a cada capitulo

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o que será que Ben sabe sobre a vida de Nícolas??? o Ben parece ter ressentimento de Nícolas por alguma coisa...

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