Ao seu lado: Um futuro adiado acontece. part II. Capítulo 23

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 3734 palavras
Data: 09/06/2016 13:26:03
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

A noite havia sido tão puxada que depois que deitei com Greg, só me recordo de está me espreguiçando pela manhã, e pior, sem o Gregori. Quando vejo que ele não está, eu fico meio desesperado, olho pro chão pra vê se não deixei ele cair, depois verifico em baixo de mim, pensando que eu poderia ter deitado em cima dele ou até mesmo ter o enrolado em meio aos lençóis.

William começa a rir e diz:

- Relaxa, deixei ele no berço faz umas duas horas. Antes que você sufocasse ele com sua imensa mão.-

- E porque você está me dizendo isso, se eu não perguntei nada,- Falei a ele.

- Porque sei que você estava preocupado com ele. Eu senti você se movimentando na cama, procurando-o. É natural já que você é pai dele.- Falou William debochando de mim.

Isso me deu raiva e fez eu lembrar da minha mágoa em não saber de nada do que aconteceu com ele nesse período. Então eu disse:

- William -Ele me olha- Eu sei que prometi confiar em você, mas não brinca comigo não. Sabemos que esse filho é seu com a Susan. Bem, onde eu quero chegar é que isso me machuca.- Finalizei.

Mas William apenas sorriu e se levantou, indo até lá fora do quarto, depois volta dizendo:

- Esse filho é nosso, e não da Susan.- Finalizou ele jogando alguns papéis na cama, próximo a mim.

Peguei os papeis para ver do que se tratavam, quando caio em mim me dou conta que são a certidão de nascimento deles e as carteiras de vacinas.

Quando olho os nome dos pais, são Felipe Trindade e William trindade. Eu quase tive um enfarto. Falei:

- Espera! Isso não pode ser verdade.- Ficando na cama olhando para o nada e tentando imaginar algo lógico para que meu nome estivesse naquela certidão.

- É claro que é verdade.- Falou William sentando na cama.

- Por favor, me explica. Não brinque com meus sentimentos, você sabe como eu sou.-

- Eu sei amor. Vou tentar explicar sendo o mais direto possível.-

Só concordei com a cabeça e logo depois ele disse:

- Quando você e eu casamos, você sempre falava em ter filhos, e eu sempre falava que tava cedo pra isso, e realmente tava, por isso não quis naquele momento. Eu sabia o quanto você amava crianças, também pelo fato de você ser filho único. Quando aconteceu o acidente, em um momento eu pensei em desistir da vida e quase desejei ter morrido, principalmente quando eu fazia as fisioterapia e não via resultado nenhum, não conseguia mexer nem um dedo, eu pensava em como eu iria voltar daquele jeito, pensei até em não voltar. Eu sei que foi um pensamento de pessoa fraca, mas era isso que eu era naquele momento. Depois de algumas semanas Osvaldo e Susan vieram ficavam me motivando dizendo coisas sobre você, até que Susan propôs que futuramente ela podia ser barriga de aluguel de um filho nosso, como eram planos futuros, pra quando eu estivesse bem, eu aceitei. Eu já conhecia praticamente todos os médicos daquele hospital e muitos deles vinham me ver sempre que dava, acho que cerca de 3 anos depois o Osvaldo me incentivou a tirar o sêmen e deixar no hospital pra quando eu fizesse o que falamos, ele me motivou mais, pelo simples fato de ele próprio também fazer o mesmo, doando sêmen para o hospital. Então como eu já estava recuperado e pensando em voltar pra vim atrás de você, Susan fez a inseminação com o meu sêmen e um óvulo do banco de dados do hospital que era anonima. Mas ela fez tão bem que até a escolha das características físicas da pessoa que ia doar o ovulo ela escolheu.-

- Como assim? - Questionei.

William só fez sair do quarto, e quando volta, vem com os pirralhos no braço e diz:

- Olha bem pra eles. Tu acha mesmo que ele são a cara da Susan? -

- Porque você está me fazendo essa pergunta? - Questionei.

- Não. Apenas responda minha pergunta.-

- Aff... eu não sei. Para de me encher com essa historia.- disse.

- Tudo bem Felipe. Olha pra eles, eles só são branquinhos e com olhos claros como a de um príncipe, porque ele foi escolhido com as características que mais se assemelhasse a você. -

- Para com isso William. - Falei

- Se levanta.- Falou ele me puxando da cama e me levando até o espelho - Olha isso aqui - Falou ele colocando eu e o pirralho que eu suponho ser o Lipe, um do lado do outro no espelho. - Agora me diz, olha bem, não tem semelhanças? Ou você acha que esses cabelos loiros são meus.

No fim acabei percebendo que de fato era verdade e que eu precisava tirar todo esse veneno que está na minha cabeça, mas mesmo assim ainda fiquei com uma pulga atrás da orelha e perguntei:

- Mas e Susan, não se apegou a eles?-

- Se apegou sim, mas quando percebeu que isso estava acontecendo, decidiu só pegar eles na hora de amamentar, que foi até o mês passado, só amamentou os primeiros 6 meses que era necessário pra eles ficarem mais forte.

- Tudo bem. Agora vamos descer, porque acho que minhas curiosidades nunca vão acabar, e eu sempre vou querer ficar sabendo de coisas.- Eu disse.

- Tudo bem. Vamos tomar café. Mas antes quero te dizer que quando eu trouxe os nossos filhos, eu já sabia que você se apegaria a eles muito rápido, e foi uma tática para eu ficar bem perto de ti, porque sabía que não ia aceitar muito bem, você até aceitou muito rápido eu acho.- Finalizou ele.

- Acontece que eu não aceitei, William. Eu só estou feliz que você esteja vivo, mas continuo triste por tudo e por não saber realmente a verdade.-

- Eu trouxe os nossos filhos pra te mostrar que realmente eu sempre quis uma família com você. Infelizmente há pessoas que se alegram em destruir a vida dos outros, mas graças a Deus voltei pra mostrar pra todos eles que eu posso te fazer feliz. E se te fiz sofrer, não foi porque eu quis isso, foi porque fui obrigado. Agora só aceite que eu te faça feliz.- Finalizou ele com um sorriso simples e com a voz de quem choraria se continuasse falando.

Então, só fiz dizer que estava tudo bem, passando minha mão em seu rosto. e depois salientei:

- Eu vi o berço no quarto da tua mãe.-

Mas ele só fez rir e dizer:

- Eu sei. Foi como eu disse, tudo isso foi pra você passar a noite com teus filhos.

- Tudo bem.- Depois do café da manhã falamos mais sobre outras coisas.

Chegamos na cozinha Leonor só faltou explodir de alegria, perguntando se estávamos bem, eu só disse:

- Quase bem.-

- Não estamos, mas ficaremos, mãe.- Disse William.

- Vai querer tomar o quê, Felipe?- Questionou Judith.

- Somente um suco com bolachas. Por que vou já tomar um banho pra ir pra empresa.- Finalizei.

- Não Felipe. Vamos a tarde, eu pedir uma reunião para as 2 da tarde.-

- Como pediu reunião se eu não estou sabendo de nada.-

- Porque eu mesmo iria te avisar, não é.

- E que mal te pergunte, pra quê é essa reunião? - Perguntei.

- É pra colocar as coisas nos eixos, como estavam no passado. Até Lucero estará lá.- Finalizou ele.

- Lucero! Que estranho, ele sumiu da empresa a muitos anos, quem está no lugar dele é o Tasso.- Falei.

Nesse momento os bebês começam a chorar, eu perguntei o quê que era, e William só disse que o Greg tava cocô, e me chamou pra ir com ele trocar as fraudas. Eu falei que eu não queria, porque alem de eu não saber trocar fraudas, eu ainda era muito chato com esse negócio de mal cheiro. Mas ele nem me ouviu, fez eu trocar a fralda dele, eu confesso que fora o nervosismo de ir bem ou não, eu me senti muito bem, principalmente sabendo que essas coisas lindas estão em meu nome e que ninguém pode tira-los de mim.

Apesar de tudo que eu sei que vamos passar, e de tudo que ainda vou descobrir. Eu sempre amei ele, e apesar de saber que fui enganado por não saber tudo o que aconteceu, eu vou dar uma chance a ele. Foi um choque saber que ele estava vivo, mas o maior choque foi saber que ele estava morto, e entre esses dois eu prefiro saber que ele está vivo, porque não é sempre que você pode si alegrar em saber que aquele a quem você pensou esta morto, volta.

Pra ser honesto, nesses últimos 5 anos, em nenhum momento eu fui feliz. A verdade é que no começo foi só tristeza, mas depois... Depois se tornou conformismo. Havia ficado conformado que ele estava morto e eu tinha apenas que viver.

As coisas não estão completamente bem, mas eu vendo William brincando com os dois na cama, e jogando o Gregory em meu peito, e rindo, me traz uma leve sensação de que eu ainda tenho tempo para isso.

Ficamos brincando um grande tempo na cama, só saímos de lá quando Leonor bate na porta e fala que o almoço já estaria na mesa. Só fizemos avisar que já iríamos, mas antes William pergunta:

- Porque essa porta foi feita aqui no nosso quarto?-

- Um dia, quando achar que você não tem mais segredo pra mim, eu te conto.- Finalizei me levantando e indo pra cozinha com o Greg nos braços.

Eu ficava impressionado com o Greg, ele não rir, e pra completar fica olhando pra tudo, só observando. Esse moleque é muito especial -pensei-.

Quando William chega na cozinha, me avisa que a babá vem depois do almoço pra ficar com os meninos, que é pra ajeitar um quarto pros bebês, com uma cama pra ela. Então eu concordei.

Passou-se um tempo, e fui me arrumar para ir pra empresa. Quando entrei no carro, William foi para o banco do carona e segurou minha mão e disse:

- No passado eu não fui atento o suficiente pra nos proteger. Mas prometo que dessa vez farei o possível para não deixar que nada mais venha nos afastar. Eu assumo a culpa por ter deixado que tudo isso acontecesse.- Finalizou ele, marejando.

- Já é a terceira vez que você chora, William. Isso não é normal.- Falei.

- Não é mesmo. Acho que devo ter ficado sentimental nesses últimos anos. Falou ele.

Seguimos para a empresa, chegamos lá tinha muita gente, tava uma grande correria e além disso o titio estava gritando. Quando me viu entrando me ignorou completamente e entrou para a sala da presidência.

Me vejo distraído, quando me dou conta Susan esta me cumprimentando.

- Boa tarde Felipe.

- Boa tarde, Susan.- Falei, seco.

- Posso falar com você por um minuto?- Falou ela me deixando surpreso.

- O que você quer falar com ele, Susan? - Questionou William.

- Se fosse para falar com você eu falaria, eu gostaria de falar com o Felipe, William.- Falou ela.

- Mas ele não quer falar com você, Susan. Estamos indo pra reunião.- Falou William grosseiramente.

- Quem disse que eu não quero falar com ela, William? Eu vou sim, e me solta.- Falei puxando a minha mão da de Felipe, que havia segurado quando Susan chegou.

Fomos para sala dela, que agora era representante da Artnow, quando chegamos em sua sala, ela apenas disse:

- Felipe me disse o quão ingênuo você é. Mas não pensei que fosse tanto.

- Espera la. Você não sabe nada da minha vida, não sabe o que passei. Então não haja como se me conhecesse.- Eu disse.

- Tudo bem. Vou te falar algo que William me proibiu de falar, porque tem medo que você seja inconsequente. Mas acho que você deve saber para parar de agir como um bobo.- Finalizou ela.

- Eu não sou tão bobo e ingênuo o quanto você pensa, Susan.-

- Era isso que eu queria ouvir, Felipe. Me fale uma coisa, você consegue fingir?

- Descubra você mesma, se acha que não.- Disse.

- Então vamos lá, vou te falar algo apenas pra você ficar esperto, e não agir como se todos fossem bons e generosos.-

- Tudo bem. Fale.- Disse.

- O acidente em que William foi dado como morto, não foi um acidente e sim uma tentativa de assassinato, e os assassinos estão aqui na empresa e tiveram ajuda da polícia.-

Isso já havia passado pela minha cabeça, mas a polícia encerrou as investigações e nunca soube nada mais. Então disse:

- Você tem provas?-

- E você ainda diz que não é ingênuo. Que mais provas você quer? O William ia si tornar presidente da construtora, se tornou dono dela e dono de metade de tudo que você tem, depois disso sofre um acidente estranho e você pensa que é tudo coincidência. Para de ser tapado rapaz. Não sei nem como o William suporta isso em você, porque eu mesma já teria dado um pé na tua bunda.- Finalizou ela.

É difícil pensar que ela está certa, eu sou muito passivo, as pessoas fazem o que bem querem comigo e eu aceito. Ela prossegue:

- O William não passou por coisas muito boas não, ele ficou por dois anos de cadeira de rodas, paraplégico. Chorava sempre, gritava de odio e de dor, pra conseguir voltar pra cá, acho que no mínimo, você deve ajudar ele a recuperar tudo que ele perdeu. Então apóia ele hoje, que amanhã eu prometo te contar tudo que aconteceu, mas sem que ele saiba. Então saia daqui e finja que você não sabe de nada e que eu não falei nada demais a você.- Finalizou ela.

- Tudo bem. Faço isso desde que amanhã você me conte tudo o que aconteceu, em detalhes.-

- É um trato. Porque vou precisar da sua ajuda.- Finalizou ela.

- Mas espera um minuto, deixa me preparar pra mentir quando sair daqui, já que não faço isso a muito tempo.- Falei sentando no sofá do escritório e pensando na melhor maneira de fazer isso.

Até que Susan fala:

- Pra você fazer isso bem, pense que dessa vez é você quem irá protege-lo, caso contrario podem tentar mata-lo novamente, e dessa ele não sobreviveria. Pode ter certeza.- Finalizou ela.

Depois que ela terminou, me senti inteiramente leve. E decidi não ser o cara certinho que passei a ser depois que voltei a encontrar William na universidade.

Logo cheguei la fora, e o William perguntou:

- Fala o que ela queria?-

- Falar dos guris. Ela me explicou isso que você já havia me dito.- Menti.

- Você tem certeza que é isso?- Questionou ele.

- Não William, não tenho.- Falei de forma irônica.

- Não precisa ser grosso, Felipe. Foi só uma pergunta.- Falou ele.

- Tá bom. Vamos pra sala de reunião.- Disse.

No caminho pra sala de reunião, passamos por Osvaldo, ele estava meio que discutindo com Eric. Aparentemente Osvaldo quería sair daquele lugar e Eric não permitia.

- Eu vou lá.- Disse.

Mas fui impedido por William que disse:

- Deixa eles resolverem suas diferenças.-

- Mas...-

- Mas nada, Felipe. Eles precisam se entender, assim como nós estamos fazendo.- Finalizou William.

Minutos depois entramos na sala, Lucero estava conversando com Tasso. Ao ver William, Lucero foi dar um forte abraço e disse:

- Eu realmente não acreditava que milagres aconteciam. Mas eis que você está aqui.-

- Eu também não, Lucero. Mas agradeço a Deus por me dar a possibilidade de poder mudar essa história.

- Já está mudando, meu filho. Quero que vocês dois mantém na minha casa hoje, às 7. Pode ser?- Falou Lucero.

William olha pra mim como se esperasse alguma resposta. Então foi o jeito confirmar, já que sabia que Lucero estava querendo conversar com William, já que firmaram amizades antes de toda aquela tragedia.

Nesse momento o Titio entra na sala junto a Gustavo, que me olha e finja não me conhecer.

- Bem, pra quê é essa reunião?- Falou o Tio Amorim.

- Eu pedir essa reunião porque eu quero pedir a presidência da Amazon, como era pra ser antes de tentarem mim matar.- Falou William.

- Você só está falando asneiras, moleque. Em primeiro lugar, não fiz nada de errado para que eu tenha que sair da presidência, e em segundo, você sofreu um acidente, e não uma tentativa de assassinato.- Falou ele.

- Eu não sou um moleque, Amorim. Eu tenho provas que você paga propina aos investidores para ganhar licitação. E a prova disso é a minha empresa, Artnow, você pagou o valor de 20 milhões, por um contrato de 4 anos junto a Amazon.- Finalizou William.

- Isso é mentira.- Falou Amorim.

Lucero pede um silêncio para falar:

- Bem, se você diz que é mentira, não vou dizer o contrário. Mas trabalhamos com provas, se você puder provar que não fez isso é que nesses anos, você trabalhou com honestidade e seriedade junto a lei, você continua na presidência, caso contrario o Justo é que tenha votação para a escolha de um novo presidente.- Finalizou Lucero.

- Isso é um absurdo. Vocês só podem esta armando para mim tirar daqui, mas eu também sou dono e tenho direito a essa cadeira.- Diz tío Amorim.

- Você é sócio assim como eu, Amorim. E isso não garante ficar com a presidência. Se for provado que usou de coisas ilegais enquanto presidente, você pode colocar a empresa em mais lençóis e até mesmo leva-la a falência em piores casos.- falou Lucero.

- Eu posso provar o que estou falando. Por favor, Felipe. Chame a Susan, por favor.

Depois que chamei Susan, ela veio com muita paciência. Estava com o controle do Data show, e começou a mostrar um vídeo com o Titio dando uma mala com dinheiro vivo, os advogados abriam a mala e viam a quantidade de dinheiro. Tudo tava senso gravado por alguma câmera que não sei dizer onde estava alojada. Depois disso William diz:

- Como já disse, foram 20 milhões, que agora voltam para a empresa. E exijo a escolha de um novo presidente. Que quero que seja eu.- Finalizou ele pegando a mala de dinheiro com Susan e deixando na mesa do escritório.

- É uma sacanagem me tirarem da presidência por conta disso. Todos fazem isso hoje em dia.- Falou ele já estressado.

- Não é porque muitos fazem, que deixa deixa de ser crime, Amorim. Eu não vou querer a empresa que também é o ganha pão da minha família com um presidente que usa de jogos ilegais para se dar bem. Então eu como dono de 20% da ações, voto no William para novo presidente, o que já somam 50%, com os 30% que pertence a ele. Agora é você, Felipe.- Disse Lucero, olhando pra mim.

- Felipe, olha pra mim. Sou o único parente seu vivo, sou o irmão do seu pai. Pense que nada do que eu fiz aqui foi para prejudicar e empresa. E sim para nos levar cada vez mais alto. Então me deixa continuar meu trabalho aqui.- Falou tío Amorim implorando com esse apelo.

Ele realmente me comoveu naquele momento, mas eu não podia agir com meus sentimentos. Ele realmente usou de maneiras ilegais. Então eu disse:

- Me perdoa Tío, mas você usou recursos ilegais e além disso não posso ir contra a William. Meu voto é dele.- Disse.

- Então com 80% das ações, o novo presidente é William.- Falou Lucero.

- Você ta botando poder nas mãos do cara que te engana, traí e tem filhos com outra pessoa, Felipe. Você merece tudo que está passando.- Falou Tío Amorim.

Aquilo que ele falou realmente doeu na minha alma. Mas parece que tudo se amenizou no momento que William segurou minha mão e disse:

- Dessa vez vamos trabalhar juntos, amor. Não deixe que esse coraçãozinho se envenene por palavras de quem nunca gostou de você. Você é o vicepresidente da Amazon e o presidente do meu coração. E ponto final.- Falou William.

Depois disso, a galera entrou na sala da presidência e começaram a comemorar. William perguntou:

- Como vocês sabiam que nós estávamos aqui?- questionando a Diana, Eric, Lucia e Ludmila.

Diana só disse:

- Estamos sabendo de tudo que acontece através do Arthur, ele já nos falou um pouco de tudo. Já sabemos que ele era seu informante das coisas que aconteciam aqui. Só não gostei que você escondeu tudo durante todos esses anos da gente. Acho que deveríamos saber.- Finalizou ela.

- Desculpe. Mas quem tinha informante não era eu, e sim aquela maluquinha que tá ali - apontando para Susan - que olhou e apontou o dedo do meio para ele.

Todos começaram a rir por cinta da maneira como ele falou com ela, porque todos lembram dela séria, e foi super estranho ele falar assim.

- É o seguinte. Todos vamos trabalhar agora, eu vou assumir minha sala e enfrentar o Amorim que deve tá soltando fogo pelas ventas.- Finalizou ele.

- Acho que quero voltar a trabalhar aqui, William.- Falou Lucero, vindo com Tasso.

- E a aposentadoria, velhinho.- Falou William, fazendo todos rir.

- Me respeita William, ou você vai já morrer de verdade com um tiro de espingarda.

Todos começaram a rir de Lucero e zoando pq ele ainda era do tempo da espingarda. Mas antes de Lucero sair da sala, William diz:

- Lucero, eles poderiam ir pro jantar hoje pois quero falar o que aconteceu tudo só de uma vez, sem que tenha que repetir depois.- Finalizou William.

- Sem problema, mas quero falar contigo a sós enquanto estiver la.- Falou ele.

- Ok, Chefia.- falou William.

Depois disso todos voltaram ass suas funções e William foi resolver o problema dele com o titio para ele assumir a sala. Só o que me preocupa é a raiva que meu tio deve estar sentindo agora, porque ele não é o tipo de pessoa que aceita tudo sem fazer nada.

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Gente, me desculpem esse atraso de dois dias que tive, mas foi por conta de eu ter pego o vírus da Zica, e eu ainda estou me recuperando. Mas pra quem pegou o Zica virus eu estou até bem.

Mais uma vez obrigado por acompanharem meu conto


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Comentários

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Criei esta conta somente pra poder comentar seu conto... Li ele todinho em um dia, ele é muito bom.... você consegue fazer com que sintamos as mesmas emoções dos personagens... perfeito cara

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Estimo as melhoras e se cuide sempre (em tempo, foi bom saber esta tudo bem agora)

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