Naquele ano um pé d’água afugentou a maioria das pessoas que procuraram o ar do Olho D’água para homenagear Iemanjá na passagem do ano e nem mesmo o espetáculo dos fogos animou voltarem para a praia.
— Nunca vi chover tanto no Ano Novo... – Dolores tremia de frio – Vamos gente, assim a gente pega resfriado.
— Ah! Mãe, uma chuvinha de nada... – Valéria saiu da banda de palha rindo – Vem Dinho... Vem!
Na realidade Claudio estava mais preocupado com a maré que avançava impiedosa tomando conta da areia, alguns carros já estavam atolando tomados pela água violenta e deu bem a deus por não ter descido com o seu.
— Deixa de ser doidinha filha... – abraçou o cunhado se aconchegando em suas costas quentes e não conseguiu segurar Inês que correu para brincar com a mãe – Essas duas parece ter pimenta na prexeta... – riu e, como do nada, voltou a conversa que teve com a filha sentindo a espinha zunir de medo – Preciso conversar contigo Dinho...
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— Que foi filha, tá tristinha?
Estavam na antessala do consultório, naquela hora apenas as duas e uma paciente com o doutor.
— Tô meio preocupada mãe... – segurou a mão de Dolores.
— Preocupada com que, alguma coisa no escritório?
Valéria olhou dentro dos olhos da mãe e viu preocupação e se arrependeu de ter começado aquela conversa.
— Nada não mãe, besteira... – respirou profundo e calou.
Os minutos pareciam horas e aquele silêncio pegajoso beliscava os miolos de Dolores, havia algo, ela sabia.
— Não fica assim filha... Olha! Sempre fomos mais amigas que mãe e filha, nunca escondemos nada... – suspirou – Fala filha...
Valéria mitigou se realmente poderia ser verdade, bem poderia ser apenas uma coisa normal sem importância.
— Estou atrasada...
Dolores sentiu uma pontada de dor na ponta da espinha, desde a primeira vez em Alcântara (ler IM08 – Uma casinha e muitos desejos...) temia que isso viesse acontecer.
— Atrasada... Desde quando?
— Mais de mês, será que estou grávida mãe?
— Já fez o teste?
— Já... Deu positivo mas... Mas foi desses de farmácia... – suspirou – Acho que foi em Ribamar, não levei o remédio e...
— Poxa filha, você sempre foi cuidadosa... E... E ele?
— Ainda não contei... Será mãe?
— Você quer esse filho?
— Claro mãe?! – olhou quase horrorizada para a mãe – E do homem que escolhi... Tua neta vai ter um irmãozinho...
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Claudio olhava para as duas brincando na chuva, Inês de biquíni e Valéria vestida no vestido branco que, ensopado, não escondia o corpinho de menina mãe, a calcinha também branca marcava as nádegas e os seios durinhos.
— Ela é linda...
— Valéria ou...
— Inês também é bonita, mas nada como a mãe... Amo de montão tua filha, loira...
Dolores acariciava o tórax e a barriga dele, mas aquela revelação de Valéria ainda martelava na cabeça.
— Vocês... Vocês não pensam em ter filhos?
— Até que pensei... – Claudio sentiu o corpo estremecer quando ela meteu a mão na bermuda e acariciou seu pau – Mas não ia dar certo, loira... É minha sobrinha e...
— E se ela engravidasse, tu ias aceitar?
— Ela se protege... Sei lá, Lerinha grávida? – riu.
— Ué? Qual a graça nisso, já teve Inês... – massageava o pau já duro, estava doida por ter aquele mondrongo dentro da xoxota outra vez – E... E se eu disser... Disser que... Que ela tá grávida?
Ele não respondeu, as caricias gostosas, ver as duas brincando na chuva talvez tivesse retardado sua compreensão, mas aquilo zunia no cérebro e lhe incomodava.
— Ela está?
— Está... Dois, quase três meses...
— Porque ela não me falou?
— Sei lá Dinho... Soube só ontem, no consultório... Acho... Acho que... Que ela está com medo de tua reação... – desviou a atenção e viu as duas correndo, de mãos dadas, para as águas do mar.
No barzinho já não havia ninguém, Dona Ina – a dona do bar – Havia deixado os dois pratos com peixe frito, um com camarão e quatro copos.
Não havia mais o barulho e o burburinho das pessoas na praia, talvez uns poucos, não mais que dez, ainda teimavam em não procurar abrigo daquela chuva que caia como se lavando as almas arrancando os pecados que escorriam para a praia. Claudio não falava e não pensava em nada, apenas olhava para aqueles dois vultos carambolantes nas ondas, nem os gritos ou os risos das duas o estrondo das ondas quebrando na areia, deixava ouvir.
— Vem... Vamos comer alguma coisa... – Dolores passou o braço pelo corpo dele e entraram – Tu queres...
— Não, só uma dose... Prepara pra mim?
Dolores sentiu que a notícia não tinha sido bem aceita e se arrependeu de ter falado. Preparou duas doses e olhou para ele que continuava olhando para os dois pontos embaralhados nas ondas, entregou a dose e ajoelhou na areia entre suas pernas colocando a cabeça em seu colo.
— Fica assim não Dinho... Ainda está em tempo de...
— Nem pense nisso... – acariciou os cabelos da cunhada – Mas... Será que... Sei lá loira, tenho medo que...
— Tenho certeza que isso não vai acontecer... Se... Se vocês realmente quiserem... – olhou para ele e começou abrir a braguilha, o pau duro parecia dar pulinhos.
Não falaram mais nada, Claudio tornou olhar para as ondas, as duas pareciam estar em um mundo paralelo, sentiu Dolores tirar seu cacete e suspirou, olhou para ela que olhava para seu pau duro e acariciava a glande rubra.
— Para com isso loira... As meninas... – mas suspirou quando ela levantou e sentou, de frente, em seu colo – Tua filha tem pra quem puxar...
— E tu adora, né sacana... sorriu, levantou o vestido branco, afastou a beirada da calcinha e sentou – Dinho... Arrr! Dinho... Desde aquele dia que... Hum! Que fiquei... Tarada nesse pau...
Começou esfregando, de leve, a pelves sentindo o cacete preenchendo sua vagina, era um bailar manso, sentia esfregar nas paredes da xoxota e, antes que nada gozou e gemeu.
— Ela está vindo, sai loira, sai...
Mas Dolores estava sedenta, a filha já os tinha vista transando inúmeras vezes e não se importou, continuou esfregando e cavalgando até ouvir.
— Vó! Vem banhar com a gente!...
Era Inês, não era Valéria, era a neta e sentiu medo, mas não parou de dançar e esfregar a xoxota no pau do cunhado.
— Sai Dolores... Sai...
Ela não saiu e gozou novamente quando Inês lhe abraçou pelas costas.
— Vamos vó, tá gostoso... Tu também Dinho, a mãe tá te chamando...
Era estranho e o pensamento voou para quando a filha lhes flagrou fodendo na casinha em Alcântara, só que ali não estavam nus.
— Vá na frente filha que... Depois vou com sua avó... – Claudio conseguiu falar, a voz entrecortada na doce agonia do gozo.
Dolores sentiu o pau avolumando dentro da xoxota e, no semblante um tanto carregado, uma máscara de sorriso silente denunciava os gozos que lhe tomava de assalto.
— Vem cá princesinha... Senta aqui... Aqui no colo da vozinha... Senta... – Claudio estranhou, mas nada falou, eram coisas de Dolores e Inês se empoleirou no colo da avó e abraçou o tio – Minha princesinha...
Acariciou as costas da neta e voltou a esfregar a vagina sedenta na rola do cunhado, Inês sorriu e começou dar pulinhos fazendo o gozo da avó se multiplicar até que Claudio gozou e encheu a boceta de Dolores que gemeu deliciada.
— Ah! Vó... Porque tu parou? – a garota reclamou – Tava bonzinho brincar de cavalinho...
— Tava mesmo amorzinho... – acariciou a barriga da neta respirando ainda agoniada – Mas... Hum! A mamãe tá esperando... Será que o... O titio também... Também gostou?
— Tu tava gostando tio?
Claudio respirou profundo, acariciou o braço de Dolores e beijou o rosto de Inês inocente.
— Gostei filha, gostei... – fez mexer o pau que bolinou na xoxota alagada de Dolores que gemeu – Tua avó sabe brincar... Agora... Desce... Vamos... Vamos encontrar a doidinha de... De tua mãe...
A garota desceu e Dolores abraçou forte seu cunhado genro jogando a pelves para o pau que afundou mais dentro dela.
— Porra Dinho... Que foda gostosa... – sussurrou ao seu ouvido – Gostou do presente de Ano Novo?
— Doida... Tu és doida mesmo loira... Doida e sempre gostosa... – se beijaram e Inês sorriu ainda esperando pelos dois – Vai na frente filha, ainda preciso conversar umas coisas com teu tio.
A menina ainda abraçou os dois antes de voltar correndo para o mar, Valéria estava deitada sentindo a água espumenta lhe lamber as pernas.