Meu chefe, meu príncipe - Sozinhos

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2185 palavras
Data: 12/04/2016 00:42:10

Como vocês estão? Obrigado pelo carinho de sempre e espero que gostem...bjs :)

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No auge dos meus 38 anos, fui acordado pela mais bela moça. Como ela estava linda. Dez anos, tinha a nossa pequena. Perguntei onde estava o Edu e ela apontou o banheiro antes de sair.

— ei mocinha, aonde você vai?

— no andar de baixo. O papi deixou.

— já acabou de arrumar seu quarto?

— já acabei, faz tempo. Posso ir no cinema hoje? A Lorraine vai levar a gente.

— pode. O que seu papi ta fazendo? — eu não queria levantar da cama de jeito nenhum.

— a barba. E depois ele disse que ia pintar o cabelo. Nem sei porquê ele se importa, você gosta do cabelo dele, não gosta?

— rsrs, gosto. Seu papi é um tolo.

— vou lá. — ela me deu um beijo estralado e correu porta a fora.

Me levantei rápido e corri pro banheiro. Ele estava de costas e quando me viu pelo espelho, resmungou um "bom dia, meu amor". Ele segurava a máquina de barbear e com a boca torta, me mandou um selinho desajeitado. Mijei sentado, eu estava com preguiça de ficar em pé e ele ria.

— quando acabar seu pipi, da uma olhada aqui na minha cara pra ver se está bom.

— táaaa...eu vou. Amor, o que você tomou antes da gente transar? Você anda meio diferente de uns tempos pra cá. — ele amarrou a cara.

— nada!

— Eduuu...?

— que droga, não tomei nada. Acha que meu pau precisa de ajuda pra subir? Eu ainda sinto muito tesão em você e essa bunda sua é o combustível pra isso aqui ficar em pé. — ele me mostrou o pau, meia bomba.

— então ta...Bom saber que te deixo todo duro só com a minha bunda.

— hahaha, se um dia eu precisar tomar uma "azul" , você vai saber. Você me conhece, sabe como eu sou inseguro com certas coisas. Ah, que você acha dessa cor?

— prefiro o seu "cinza", muito mais charmoso. Eu adoro.

— hum, gosta mesmo?

— alguma vez pedi pra você pintar? — me levantei, limpei meu pau e fui até ele.

Ele se encostou na bancada da pia e cruzou os braços. Cheguei bem perto e lhe dei um selinho. Ele começou a rir. Me confidenciou que há duas semanas estava fazendo reposição hormonal. Ele me conhecia o suficiente pra saber que eu ligaria pro médico pra saber se ele estava se consultando.

— você não precisa esconder nada de mim, Edu.

— eu não gosto de te preocupar com minhas besteiras. Sabe o quê a Bruna disse antes de sair daqui?

— suas besteiras me interessam, mas que ela disse?

— que você gosta da minha cabeleira cinza. E que você ia "ficar irado" se eu pintasse.

— e ela tem razão. Vem, deixa essa tinta aí. A barba ficou ótima. Sabe, a Bruna vai ao cinema hoje a noite. Aproveita e me leva pra jantar em um daqueles restaurantes Italianos no centro. Quero sair contigo, namorar um pouco, só você e eu.

— claro. Quer ir dançar?

— hummm, não. Quero ficar em paz contigo.

— as vezes eu acho que você me ama mesmo. — ele me beijou com uma paixão que me fez tremer as pernas.

— claro que eu te amo.Você tem cada ideia. Acha que estou contigo porque? Pelo seu dinheiro?

— isso nunca me passou pela cabeça e você sabe disso.

— bobo, claro que sei. Você sempre vai achar que é velho demais pra mim. Sempre vai pensar que eu poderia estar com alguém mais novo, mas sabe do que eu mais gosto em você? É saber que você se preocupa com esse tipo de coisa. Muito chato isso as vezes também, mas eu me sinto importante em saber que você tem medo de me perder. Só que temos uma família, agora, completa. Você me escolheu pra ser o pai de uma filha junto contigo e foi a melhor coisa que você me proporcionou até hoje. Eu amo você, amo a Bruna e amo a nossa família. Agora venha e pare de chorar, seu Véio chorão. Toma café com seu marido...

— não estou chorando, é um cisco.

— hahaha, ta bom...

Tomamos nosso café como nos velhos tempos. Até que enfim eu tinha meu homem em casa por mais tempo. Ele passou à ir para a Construtora depois das duas da tarde. Eu adorava ficar com ele na cama pela manhã e custavamos a levantar. Comecei a mandar a Bruna pra escola com o motorista, assim, dedicava minha manhã para meu Véio. Pequenas coisas foram trazidas de volta na nossa rotina; como vê-lo ler o jornal em sua poltrona favorita. Eu adorava.

Depois do café, ele queria sair. Era sábado e queria que fôssemos no centro. Liguei no andar de baixo e perguntei se a Bruna queria ir.

— hum, pode ir vocês dois.

— tudo bem. Seu papi está perguntando se você quer alguma coisa.

— não... só quero que vocês dois se divirtam.

— rsrs, pode deixar. Ah, vamos sair pra jantar a noite, já que você vai ao cinema.

— que bom pai...faz tempo que vocês não jantam juntos. Posso dormir aqui na Lívia hoje? Por favoooooor...

— hum, depois a gente conversa sobre isso.

— ta bom...

Engraçado, mas as vezes eu tinha a impressão que ela queria nos deixar sozinhos. Principalmente nos fins de semana. Eu precisava ter uma conversa com ela. Ela tinha que saber que nunca nos sentimos incomodados com sua presença em casa, pelo contrário. Mas uma coisa de cada vez. Eu queria sair com o Edu, respirar o Edu, sentir o Edu perto bem perto.

Ele trocava de roupa e me vesti rápido. Senti seu olhar sobre mim e me virei. Ele me procurou num abraço e me beijou a testa. Fofo.

Descemos até a garagem e como sempre, joguei meu amor no banco do carona. Ele adorava quando eu dirigia, pois ficava com as mãos livres e sua total atenção em meu corpo. Ele me bulinava durante todo o trajeto, eu adorava.

— vira ali. — ele disse meio em cima da hora.

Dei seta para a direita e entrei numa ruela pouco movimentada.

— o que tem nessa rua?

— um restaurante Italiano. Logo ali na frente. Vim com um cliente esses dias. Logo que entrei, pensei em você. — ele sorriu.

— a comida é boa?

— Ahh, é ótima. Queria que você visse o lugar, é muito agradável. Lembra aquele restaurantezinho que nos acabamos na Toscana, lembra?

— claro que me lembro. Você tomou duas garrafas de vinho e tive que te levar pro hotelzinho praticamente arrastado, hahaha. Foi a melhor noite...adorei ver você "tortinho".

— hahaha, tongo. Melhor foi você me "violentando" depois.

— kkkkk, claro, do jeito que você estava, ia demorar pra achar meu orifício.

— chato! Aqui...é aqui. Que achou?

— hum...bem Italiano. Mas se você diz que é ótimo, eu acredito.

— então voltamos depois. Vamos pro shopping, quero comprar umas coisas pra você.

— hummm...coisas de bicha?

— kkkkkk, coisas de bicha.

Entramos em uma loja de cosméticos importados. Ele foi pegando tudo que era creme, perfume, sabonete, shampoo e eu só observando meu homem se divertindo. Sim, o Edu adorava me presentear e me pedia pra ficar sentado, esperando ou vendo qualquer outra coisa. Ele foi até o caixa e pagou pelas três sacolas gigantescas. Saímos e ele me levou numa loja de langeri masculino. Ele fazia a festa. Escolhia todas as minhas roupas intimas e de quebra dava um show de simpatia aos vendedores que o idolatravam. Eu me sentia o ser mais privilegiado por ter em minha humilde companhia, um Homem que me fazia tão feliz. Não por me cobrir de mimos, mas por dedicar a mim longos anos de sua existência, companherismo e um amor sem medidas. Era tudo que eu precisava.

— você precisa de mais alguma coisa? — ele me tirou de meus devaneios.

— não, acho que não. Você comprou cuecas pro ano todo.

— não gosto de te ver com cuecas batidas.

— rsrs, ta bom. Não vai comprar nada pra você?

— comprei também. Será que a Bruna vai querer alguma coisa? Vou ligar pra ela...

— hahaha, até parece que não conhece sua filha.

— hahaha, deixa pra lá. Melhor eu dar o dinheiro e ela vem outro dia com a Maria.

— rsrs, melhor...

A Bruna sempre teve muita personalidade

Ainda mais no quesito roupas. Ela sempre escolheu o que vestir e o gosto do Edu, digamos, não era dos melhores. Então, a Maria ficava com a missão de ajudar a Bruna a se vestir. Nunca demos a ela um limite a ser gasto, mas sempre disse que comprasse o que achava ser suficiente. Ela nunca exagerava, nem no valor, nem na quantidade. Sempre foi responsável

com dinheiro e a mesada que recebia era muito bem controlada.

Dexamos o shopping e fomos almoçar. Voltamos ao restaurante. Comemos, bebemos e rimos de nossas andanças por terras Napolitanas. Nossa ida à Itália foi umas de nossas viajens que mais nos divertimos. Visitamos parentes do Edu que não se conformaram nos primeiros doía minutos que ele era gay, mas depois de meia garrafa de vinho, eu já fazia mais que parte da família. Foi uma honra conhecer tanta gente boa e eapalhafatosa.

Bons tempos...

Voltamos para a cobertura. Já passava das quatro da tarde. A Bruna estava no quarto. Bati. Perguntei se eu podia entrei e ouvi um sonoro " simmmmm"...

— já está se arrumando?

— sim, a Lorraine vai levar a gente pra lanchar antes do filme. Ela não gosta de voltar tarde pra casa. Pai, se importa se eu dormir lá?

— vamos ver, mas porque essa mania de dormir na Lívia todos os fins de semanas? Percebi isso de uns tempos pra cá.

Ela ficou meio hesitante, mas vi em seus olhos o verdadeiro motivo, eu nunca erro.

— é pra eu ficar sozinho com o papi?

— sim, também, mas é porque eu gosto e como não tenho irmã, me divirto com a Lívia. A Lorraine e a Lívia moram sozinhas e a gente fica fazendo coisas de meninas. Sabia que a Lorraine deixa gente fazer cup-cakes? Mas é ela quem coloca no forno. — decidi ir mais a fundo...

— amor, sente falta por não ter uma mamãe?

— paaaai...não chora. Eu sinto falta das meninas do orfanato, por isso gosto de brincar com a Lívia. Eu tenho a Maria, que me ama e pai, eu tenho dois pais lindos. Eu não sinto falta de uma mãe, tenho você, que é meu pai-mãe. Você cuida de mim o dia todo pro papi trabalhar. Mas eu não sou boba, sei que vocês dois precisam ficar sozinhos aí aproveito...

— rsrs...danadinha você. Tudo bem, parei de chorar. O papai te ama e o papi quer falar contigo la na sala.

— o que é?

— vai lá...

Ela me deu um beijo e saiu toda feliz. Se alegrou ainda mais quando o papi lhe autorizou a dormir na casa da Lívia. Ela me olhou com a maior ternura do mundo e emocionou dois corações " machos".

— eu não preciso de uma mãe. Eu tenho vocês dois. Amo vocês, meus papais lindos. — e sumiu, indo em direção a seu quarto.

O Edu me perguntou que papo era aquele de "mãe' e expliquei a ele a conversa que tivemos e disse que não se preocupasse.

Depois de uma tarde livre, nos arrumamos e fomos jantar. Numa mesa afastada no restaurantezinho Italiano, namoramos quase que secretamente. Recordamos dias incríveis em família e dias maravilhosos que passamos juntos em nossas viagens. Eu cogitei a possibilidade de voltar a trabalhar e o sorriso dele iluminou todo o lugar. Não ficaria período integral na empresa e montaria um Home Office em casa para poder ajudar o Edu. Ele adorou a ideia.

Depois do jantar, caminhamos pela orla de mãos dadas. Conversamos besteiras e rimos da ignorância alheia.

— viu aquela velhinha olhando pra gente? — disse e ele começou a rir.

— no mimino pensou: que Véio desavergonhado...

— hahaha, bobo. Sabe, eu adoro quando a gente sai por ai, assim, que nem hoje. Eu me sinto tão seguro quando estou contigo.

— vem aqui. — ele me abraçou e me beijou.

Namoramos por quase duas horas num banco de praça. Voltamos pra casa com a certeza de que iriamos aproveitar o resto da noite entrelaçados um no corpo do outro. E assim ficamos.

Transamos, ele me amou sem pressa, como sempre. Invadiu minha carne com seu membro impetuoso, mas com uma delicadeza que só ele sabia fazer. Me acabei em prazer, suor e a alegria de um gozo libertador entre doía Homens que se amam e respeitam acima de qualquer opinião equivocada. Caímos um do lado do outro. Meu corpo foi presenteado com beijos de doçura.

— como eu precisava de você... — ele dizia entre um beijo e outro.

— nunca fui tão seu. To quebradinho, mas de um jeito gostoso.

— hummm, tadinho do meu garotão... vou te dar um banho gostoso e te por dormir. Hoje vou cuidar de você...vou te mimar e te dar a certeza da intensidade do meu amor. Lauro, te amo cada dia que passa, mais e mais...tenha certeza disso.

— ah, meu querido... e eu amo você, meu Véio, meu mundo.

Banho tomado e caímos na cama. Adormecemos depois de um dia intenso e feliz.

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Comentários

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Que inveja desses dois, inveja boa!

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Essa historia é linda, tem seus altos e baixos, isso é família, mas o fim sempre é doloroso, por isso te peço, se houver um fim não coloca a morte como protagonista e nem como coadjuvante

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Ótima história desses dois, sou fã! Abraço querido!

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Como eu sou apaixonado por essa história!

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