Por que tem que ser assim? 4 Droga de beijo!

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1923 palavras
Data: 30/04/2016 22:51:14
Última revisão: 30/04/2016 23:10:41

Barão - Rapaz! ( chamou ele antes que eu passasse pela porta, totalmente).

Arthur - senhor?

Barão - Já ia esquecendo. Esse cheque pediram para que eu lhe repassasse. (O homem tirou um cheque de dentro do terno, e colocou em minhas mãos).

Arthur - Mas... Esse cheque é de que? Quem mandou?

Barão - Do que se trata eu não sei, mas quem pediu que eu o entregasse foi o Loupan.

Arthur - quem?

Barão - Você não o conhece? - Como alguém manda um cheque a você nesse valor sem ao menos lhe conhecer?

Arthur - Ah... Lembrei quem é. Foi a manutenção de um computador que eu fiz para ele. (falei tentando evitar qualquer mal entendido, mas eu não fazia a menor ideia quem era esse tal de ''Loupan").

Barão - Manutenção meio cara não? - Mas não iremos entrar em discursão sobre preços. Se ele te deu esse valor é porque você mereceu.

Nessa hora o telefone do Barão tocou, e eu aproveitei para sair da sala.

Ia passando pela porta quando voltei e troquei algumas palavras com a secretaria do barão.

- Moça. (disse eu).

- Pois não? (disse ela muito simpática).

Arthur - Tira uma duvida minha. Você sabe quem é Loupan?

- Sim, mas não tenho intimidade com ele.

Arthur - entendo. E quem é ele? - O barão, quer dizer o Sr Nicolas pediu que eu entregasse esse cheque pra ele.

- Ele desceu está com um tempo, se você correr ainda o alcança no estacionamento.

Arthur - Pois é, mas eu não sei nem como ele é.

- A sim, entendi. Você viu que tinham dois homens na sala do Nícolas neh!?

Arthur - sim.

- Pois é, o Loupan era aquele moreno de terno preto.

Arthur - hum. Já sei quem é.

Saí correndo da sala, e esqueci de agradecer a moça pelas informações. Peguei o elevador central, e pouco tempo já estava no estacionamento.

- Vários carros, varias pessoas. E agora aonde ta aquele cara? (falei pra mim mesmo).

Dei um giro em um ângulo de 360º e não vi ninguém com a aparência da pessoa que estava na sala no barão.

- Droga. (xinguei alto, fazendo algumas pessoas me notarem).

xxXXX

- Que demora hen!? - Deu tudo certo? (questionou Ben assim que voltei ao almoxarifado).

- Hey. Tou falando contigo. (Ben chamou-me duas vezes para eu poder lhe dar atenção).

Arthur - o que disse? - Eu não entendi.

Ben - ta viajando hen!? - Perguntei se deu tudo certo la no barão?

Arthur - Ah sim. Deu tudo certo.

Ben - que bom cara. Ganhando pontos com o chefe.

Benjamin riu. Eu fiquei sério.

- E esse dinheiro, quando é que vamos estourar? (perguntou ele me fitando).

Arthur - o dinheiro do serviço?

Bem - não. Refiro-me ao dinheiro pelo quase serviço.

Arthur - Não entendi.

Ben - Tu é lento demais Arthur. Tou falando do cheque que tu ganhou po.

Arthur - Como tu sabe disso?

Ben - ai Arthuzinho, tu tem que ser mais ligado. (disse ele sarcástico). Eu que consegui a jogada pra tu po. Eu que disse pra o cara que tu merecia essa grana.

Arthur - eu não quero. Me diz aonde encontrar esse cara que eu vou devolver esse cheque a ele.

Ben - Nada disso. Essa grana é tua.

Arthur - Eu não fiz nada por isso.

Ben - Não importa. Grana é grana.

Arthur - quem é o cara?

Ben - pra que tu quer saber? - Vai atender ele?

Arthur - deixa de ser babaca po. Eu quero só saber quem é. O cara vem aqui, me deixa um cheque no valor de mil reais, sem nem ao menos conhece-lo... E tem mais, ele deixou esse cheque com o barão, o que ele vai pensar de mim?

Ben - não tem nada pra pensar, apenas que você recebeu um cheque no valor de mil reais e pronto. É ele quem paga teu salário pra tu ta preocupado desse jeito?

Arthur - é! (respondi rapidamente).

Nós rimos.

Ben - cara, larga a mão de ser besta. Ele não te deu a grana? - Então aproveita po.

Peguei o cheque com as duas mãos, e meus olhos brilharam.

Nunca havia ganhado tanto dinheiro. Olhei para o Ben, e seus olhos diziam para que eu usa-se aquele dinheiro.

Coloquei o cheque no bolso, e voltei a meu serviço.

- sabia que você era um cara inteligente. (disse Ben me dando leves tapinhas nas costas).

xxxxXXX

- E aí quer dar uma volta?

Arthur - não, não. Hoje eu tenho treino.

- então te deixo em casa. (disse Ben já dentro de seu carro).

Arthur - mas é longe.

Ben - não tem problema, tou com a noite livre.

Arthur - mas você não vai me levar a nenhum outro clube, vai?

Ben sorriu.

Ben - juro que vou te deixar em casa.

Entrei na porta do carona.

Ben - ta com frio?

Arthur - não. Tranquilo.

Ben - Arthur, sei que é um assunto chato, mas queria conversar contigo. (disse ele dando partida no carro, enquanto eu colocava o cinto de segurança).

Arthur - então fala po.

Ben - é sobre o cheque que tu ganhou.

Arthur - o que tem ele?

Ben - Você já imaginou o valor que ganharia se topasse entrar no esquema? - não precisa nem ser muito, mas duas vezes por semana você já ganharia mais do que trabalhando na empresa uns seis meses.

Arthur - o dinheiro é bom sim cara, mas eu não quero isso pra mim não.

Ben - isso não é crime cara.

Arthur -eu sei que não. Mas eu não pretendo entrar nessa vida. O pouco que eu vou ganhar na empresa, vai da pra cobrir minhas despesas.

Ben - tem certeza?

Arthur - absoluta.

Ben - se você ta falando. (Ben deu de ombros).

Ben me deixou em casa, e depois disso retornou.

xxxXXX

- Oi Filho. (disse minha mãe).

Arthur - Oi mãe. Tou morto.

Joana - no inicio é assim mesmo. Depois acostuma.

Arthur - hum! - Sei.

Joana - é sério. (disse minha mãe sorrindo). - É assim com todos.

Arthur - eu espero me acostumar logo então. Tem comida pronta?

Joana - fiz salpicão.

Arthur - uia. Sério?

Joana - sim.

Arthur - então vou só tomar um banho, e desço pra comer.

xxxXXX

Tirei minha roupa, e entrei no chuveiro.

- mil reais. (pensei)

Comecei a rir sozinho.

- Vou comprar um kimono novo, e trocar meu suplemento que já acabou.

As águas caiam em meu corpo, e eu ficara imaginando em como gastar aquele dinheiro. Coisa que não seria difícil.

xxXXXX

- Tou indo treinar mãe. (disse assim que terminei o jantar).

Joana - com esse tempo?

Arthur - volto antes da chuva.

Joana - Não Arthur, fica em casa, vamos assistir um filme. Não gosto quando tu sai com o tempo fechado.

Arthur - não vai acontecer nada mãe. Eu volto logo.

Despedi-me de minha mãe, e fui ate a academia puxar uns ferros.

xxxxXXXXX

Daniel - olha a hora Arthur. Esta chegando cada vez mais tarde.

Arthur - desculpa a demora professor, é que cheguei cansado, e acabei demorando demais no banho.

Daniel - tem que se policiar cara, se não todo o sacrifício que tu teve ate agora, não vai valer de nada.

Arthur - Vou seguir seus conselhos mestre.

Daniel - Vamos dar uma alongada, e depois uma aquecida na esteira.

Arthur - beleza.

Fiz meu alongamento junto com o professor Daniel, e em seguida corri dez minutos na esteira.

- Tou morto. (Pensei eu, assim que terminei).

- Arthur. (chamou Daniel).

Arthur - senhor?

Daniel - fiz treino novo pra você.

Arthur - beleza mestre.

Daniel - mas preciso que você se dedique, dê o máximo.

Arthur - pode deixar que vou fazer isso.

Daniel me motivou como pode, e me auxiliou durante todo o treino. Depois de uma hora e quinze minutos, eu terminei meu treinamento, me sentindo exausto. Sentei em um colchonete, e sequei o suor da testa.

Daniel - gostei de ver. É assim que eu quero.

Eu apenas balancei a cabeça.

Daniel - quer tentar uma submission?

Arthur - quero sim. Vou so colocar meu kimono, e já volto.

Daniel - te espero no tatame.

xxXXXX

Já eram umas 22 horas quando me despedi de Daniel e saí da academia. Sentia-me cansado, mas motivado. Quando comprasse meu suplemento, meu treinamento iria render ainda mais.

xxXXX

Cumprimentei alguns amigos que via pela rua, enquanto eu caminhava para minha casa.

Tirei o cheque da carteira, e mais uma vez fiquei o encarando.

Começou a serenar, e eu voltei com o cheque para a carteira, e guardei ela dentro de minha cueca.

Aumentei a passada para me livrar do sereno, e quando a chuva engrossou eu comecei a correr. Um pouco mais a frente, havia um carro parado, com as lanternas traseiras piscando.

Diminuí o volume da corrida, e ao me aproximar, percebi que havia um homem colocando um triangulo indicando que o carro havia apresentado defeito.

Arthur - Barão?

Barão - oi. (Disse ele virando em minha direção, mas sem tirar a atenção no serviço).

- Sou o Arthur, hoje cedo lhe ajudei com o computador. Lembra de mim?

Barão - Sim. O que faz por essa região?

Arthur - eu moro aqui pertinho, estou vindo da academia. O senhor precisa de ajuda?

Barão - Entende de motor?

Arthur - Não senhor.

Barão - Então não tem como me ajudar.

Arthur - e o que o senhor vai fazer já que ta chovendo muito?

Barão - já entrei em contato com o seguro, dentro de alguns minutos, ou algumas horas eles pintão por aqui.

Arthur - se o sr quiser eu posso ficar aqui para o senhor não ficar só.

Barão - Não precisa. Seus pais devem estar preocupados.

Arthur - Minha mãe na realidade, mas não tem problema não. Eu posso ficar com o senhor.

Barão - Então vamos entrar no carro, antes de contrairmos um resfriado.

Barão entrou pela porta do motorista, e eu pela do carona.

A chuva caia forte. Meu kimono estava pesando devido ao molhado. O terno do barão também estava encharcado.

Arthur - meu kimono vai molhar o seu carro.

Barão - não tem problema, o banco é de couro.

Esfreguei uma mão na outra, tentando esquentar. pois começava a fazer frio.

O barão passou as mãos por cima da minhas coxas, eu me arrepiei por completo.

Por um momento eu achei que ele fosse me acariciar, mas suas mãos passaram direto, e ele abriu o porta luvas, tirando de dentro um jogo de baralho.

- podemos? (perguntou ele levantando os baralhos).

Arthur - claro. (falei com os dentes batendo um no outro).

xxXXX

Já estávamos na terceira partida, e nada de chegar alguém para resolver o problema do motor.

O barão havia ganhado duas, e eu uma.

- Bati. (gritei me gabando).

- Não é possível. Você esta roubando! (disse ele em tom de brincadeira).

Arthur - quando o cara é bom não precisa roubar. (falei sorrindo).

Barão - e essa carta aqui escondida?

Arthur - qual carta?

Barão- essa aqui!

Barão começou a passar a mão por dentro da parte superior do meu kimono. Aquilo estava me fazendo cocegas.

Arthur - para. (dizia eu rindo). - Aí não tem carta nenhuma.

Barão - e seu eu achar? ( O barão também sorria).

Arthur - não vai achar, porque não tem nada aí.

O barão deixou de procurar por cartas, e aumentou a intensidade das cocegas.

Do nada nossos corpos se aproximaram, e minha boca se aproximou da do barão. Eu entendi que ali rolaria um beijo, então resolvi dar uma forcinha: Abocanhei a boca do barão.

Barão - o que você pensa que esta fazendo? (disse ele me empurrando para longe de sua boca).

Eu fiquei calado olhando para o chão do carro.

Barão - eu fiz uma pergunta.

Arthur - eu achei que o senhor quisesse me beijar. (falei baixo).

Barão - desce do carro.

Arthur - desculpa, eu não fiz por mal.

Barão - mandei descer do carro. ( ele gritou, e ao mesmo tempo abriu a porta).

Olhei para o barão, e ele me indicou o caminho da rua, e da chuva também.

Desci do carro, e saí caminhando sem olhar pra trás.

Continua...


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Comentários

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gente a bichar deixo o forninho cai kkkkk ela foi loge de mais kkkkkk o loco to amando é serio seu conto ta cada dia melhor

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Berg, eu te adoro, adoro todas as suas séries, essa está ótima, não some e peço por favor dar continuidade sem mistura-las, beijos

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Esqueci de votar antes de mandar. Aqui vai o voto: 10

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Huum, espero que o Barão, por ser mais velho, tenha maturidade suficiente para refletir sobre o que aconteceu e perceber que ele deu margem ao ato. Um abraço carinhoso para ti,

Plutão

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Kkk fudeu, amanhã tu vai ser despedido

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Que foda, mas não quero ver o Arthur nessa vida de prostituição! O Benjamin é uma cobra.

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