Mais uma parte. Espero que gostem. E caso quiera, interagir, deixo o email: Vamos ao conto. Ah, e obrigado por comentarem.
Conto anterior
— Mas vai ser rápido. Você vê e pronto. Ou você desistiu?
Não, eu não havia desistido. Mas também não tive palavras para responder. Apenas balancei a cabeça.
— Então vamos lá. O video game vai ficar ligado pra disfarçar.
...
Chegamos atrás da casa e Pedro ficou de frente para mim. Eu engoli em seco. Meu coração acelerado quase dava para ver pela camisa. Eu estava nervoso, apreensivo.
Abaixei o olhar e vi o volume da calça do amigo dobrado para a esquerda. A calça era bege e marcava bem. Mas eu percebi que já não estava como antes. A memória do meu tato não condizia com o que eu estava vendo ali. Ainda assim meu desejo era monstro.
Então Pedro abaixou as calças até um pouco acima do joelho. O que vi foi ainda mais perfeito que antes. A cueca cor de vinho (não era box) parecia espremer até não dar mais aquele membro. Eu segurei e reprimi um suspiro, mas falhei e ele escapoliu.
— Você nunca viu um pau sem ser o seu?
— Não.
Pedro era moreno claro e era da minha altura. Tinha o corpo forte mas não era musculoso. E também não era gordo. Era normal, acho que isso define bem. Tinha um cabelo enrolado e um rosto perfeito. Não tinha nenhum fiapo de barba. Eu o olhava dos pés à cabeça mas só conseguia pensar em uma coisa. Qual seria a minha reação quando visse? Pode parecer bem bobo, mas eu estava realmente apreensivo e conturbado emocionalmente. Já disse e repito, meu coração estava disparado.
— Você quer descer minha cueca?
Eu quase enloqueci. Meu deus, que pergunta! Minhas mãos tremeram e meus braços tambem. Eu passei a mão no rosto e sequei o suor recente.
— Quero — Respondi de pronto.
— Então pode vir.
Eu me aproximei mas quando cheguei bem perto não sabia como fazer. Sim, eu estava tão alto que naquele momento não sabia descer uma cueca. Forcei a cabeça e forcei bem. Então fui levando as mão em direção ao quadril de Pedro. Pousei uma em cada lado e passei os dedões atrás do elástico da cueca. Comecei a descer e vi a cueca dobrar. Desci mais um pouco e vi surgindo o tão esperado. Aquela pele escura e inchada me fez estremecer. Parei. Pedro então segurou minhas mãos e foi empurrando-as para baixo. A medida que a cueca descia o membro de Pedro também descia. Percebi que já estava um pouco mole, mas ainda aparentava formoso. Quando a cueca enfim chegou nas calças, vi-o por completo. E era perfeito.
— Gostou? — Perguntou Pedro.
Eu apenas balancei a cabeça.
O membro apontado para baixo, meio molenga, era do tamanho do meu indicador e era grosso como dois dedos meus. Tinha o prepúcio que formava um biquinho mas não era do tipo problema. E os testículos pendurados eram bem cheinhos e com alguns fiapos negros aqui e alí. Na base do pênis também apontava alguns pelos, bem pequenos e falhados. Eu fiquei excitado na hora.
— Se quiser pode pegar, mas tem que ser depressa.
Eu não pensei duas vezes e levei a mão. Mas eu não tinha jeito com aquilo. Fiz um pequeno círculo usando o indicador e o dedão e lacei o corpo pendurado. Senti a pele quente. Estremeci. Levantei o laço e o fechei até ficar bem apertadinho.
— Faz ele ficar duro de novo. Você quer?
Com o laço dos dedos comecei a movimentação de ir e vir da base do pênis até o topo. Fazia esse movimento e a cada vez tinha que alargar um pouco o laço. E a cada vez o membro se erguia um pouco mais. E seu tamanho já era de quase dois dedos indicadores meus. Enquanto isso Pedro fazia uns barulhinhos estranhos, que não eram gemidos mas pareciam. Eu acelerei o movimento um pouco mais.
— Lucas, para um pouco, se não eu vou gozar em você.
Mas eu continuei.
— Mais não, Lucas — Pedro segurou minha mão e a retirou de seu pau.
Esfreguei meu rosto com força e sacudi os braços.
— Você gostou, ne? — Perguntou Pedro.
— Uhum.
— E o que achou dele duro?
— É diferente do meu. O seu vai pra cima. O meu, quando fica duro, vai pra esquerda. Quer ver?
O meu era um pouco menor que o do Pedro mas eu nem sabia o que isso significava ainda. Por isso estava disposto a mostrar. De qualquer forma, Pedro disse não. E depois completou:
— Você sabe, eu não curto — Logo voltou ao assunto: — Você gostou mesmo? Quase pega no humbigo, olha, sem as mãos — E deu uma risadinha.
Eu também ri.
— Mas assim não é ruim na cueca? — Perguntei.
— É um pouco. Porque não tem como deixar ele pra cima dentro da roupa. Tem que empurrar pro lado. Aí não é muito bom.
— Doi?
— Não, só é ruim.
— Hum.
— Você quer ver uma coisa?
Pedro estava sorridente e eu fiquei cuioso.
— Quero.
Então ele segurou seu membro e começou a descer a mão. Desceu bastante, e quando não pôde mais, soltou, e o membro voltou muito rapidamente ao lugar de antes, apontado para cima. Fora tão rápido e violento que eu até o ouvi batendo contra sua barriga. Pedro achou graça. Mas eu não. Tive a impressão de que aquela manobra havia doído. Demonstrei aflicão.
Depois da cena Pedro erguei a cueca e depois as calças. Em seguida guardou cuidadosamente o membro.
Quando íamos voltando para a sala Pedro se virou à mim e disse:
— Eu não sou gay, já disse, mas será que se eu ficar deixando você pegar eu posso virar um? Porque eu não quero ser.
Eu não sabia responder. E essa pergunta só me deixou foi transtornado. Mas não por Pedro ser ou não gay. Foi por um simples motivo: Será que nunca mais eu iria ver ou tocar a parte de Pedro? Será que nunca mais eu sentiria aquele membro nem mesmo através das calças? Droga. Eu lamentei profundamente. E esperei que aquilo não acontecesse.