DOOR TO DOOR – Capítulo Um

Um conto erótico de KB Shulman
Categoria: Homossexual
Contém 1077 palavras
Data: 02/02/2016 00:10:56

Meu nome é Daniel Bellintoni. Sou brasileiro, descendente de italianos, e tenho 23 anos. Atualmente moro em Gainesville, uma cidade das Flórida, nos Estados Unidos. Na verdade, moro aqui desde os 19 anos, quando ingressei na University of Florida para estudar Engenharia da Computação. Tenho que me descrever fisicamente, por que percebi que é muito importante aqui: tenho 1,74 m; cabelo castanho claro raspado do lado e mais alto em cima; tenho olhos castanhos claros também (e uso óculos quando estou em casa, já que normalmente uso lentes), desde meus 18 anos tenho malhado regularmente, então meu corpo já está bem modificado, e bem apresentável. Tenho uma tatuagem no braço, onde está escrita a palavra amizade, mas em latim. Em relação à família, tenho um irmão mais velho, de 25 anos, que mora no Brasil, mas vem me visitar quase todo ano, junto com meus pais, os quais descrevo em um momento mais oportuno.

Bom, não vim estudar nos Estados Unidos por que meus pais foram transferidos, por problemas de família ou de qualquer outro gênero. A verdade é que vim para cá por vontade própria. Sempre sonhei em conhecer as universidades americanas, as famosas repúblicas e tudo mais. Como tinha um desempenho muito bom na minha escola, decidi tentar aplicar para a Universidade da Flórida. Por que a Universidade da Flórida? Simples. Além de o estado ter um clima tropical, o mais próximo possível do brasileiro, é no mesmo estado que Miami, onde há praias excelentes e, o mais importante, de Orlando. Contudo, esperei mais um ano depois de me formar, em que me dediquei a aprofundar meu inglês e estudar para as provas que precisaria fazer. Obtive muito sucesso em tudo que fiz, e, em Setembro do ano seguinte, estava pondo os pés na universidade e começando, com toda certeza a maior aventura da minha vida.

Não, não moro em uma república, pois acho que seria aventura demais. Optei por morar nos dormitório da faculdade, onde dividiria o quarto com algum outro estudante. Na minha primeira reunião com a Universidade, após aprovado, pedi para que meu colega de quarto fosse algum nativo. Normalmente, eu estaria em um espaço com muitos estrangeiros, gente de todo o mundo. Como consequência do meu pedido, acabei ficando com um veterano, e não com um calouro, o que esperava. Não foi um grande problema, como mostrarei mais adiante.

O meu início de ano na faculdade não foi tão cinematográfico. Na verdade, cheguei uma semana antes do início oficial para me adaptar ao local, conhecer as salas e o enorme espaço. Então tive duas semanas com o quarto sozinho. Era confortável. Nem maior, nem menor do que eu previa: havia duas camas de solteiro, sendo uma delas ao lado de uma janela que enxergava um arborizado pátio interno da universidade. Cada quarto tinha um banheiro a ser compartilhado entre os dois alunos, ao contrário do meu prévio pensamento de que seria um banheiro para toda a ala masculina.

Duas semanas se passaram de adaptação, e o grande dia chegou. Quer dizer, ainda não era o grande dia, pois não haveria aulas ainda, mas conheceria meu “roommate”, e as outras pessoas do meu corredor. Por falar em corredor, os dormitórios masculinos são divididos em duas alas: uma das ciências exatas e outra de humanas. Cada ala tinha cinco andares, e o meu quarto se encontrava no terceiro, enquanto os outros calouros estavam no primeiro andar.

Então, nesse “primeiro grande dia”, acordei cedo e fui logo à academia. Quando voltava, já via a grande movimentação de carros e taxis pelo pátio da escola. Era mala pra cá, mala pra lá. Gritos pra cá, gritos pra lá. Abraça aqui, abraça lá. Toda aquele mata saudade depois das longas férias de verão. Precisava urgentemente me enturmar.

Voltei ao meu quarto, na esperança de já encontrar meu colega de quarto, mas não aconteceu. Tomei meu banho e voltei para o pátio, com o intuito de procurar os outros calouros. No meio da grande confusão, já percebia os famosos grupinhos se formando. Depois de um tempo, avistei um estande com um grade cartaz onde lia-se “Freshman” (calouros em inglês) e fui nessa direção.

Quando me aproximei, duas garotas muito bonitas e simpáticas também o fizeram. E, como a barraca estava vazia, acabamos por iniciar uma conversa.

– Oi! E ai? Você que está tomando conta aqui do estande? – perguntou a menina que parecia mais extrovertida, loira e de olhos verdes escuros.

Sem saber se estavam realmente falando comigo, olhei para trás e finalmente a ficha caiu.

– Ah, não, não, sou novato também. – respondi ficando um pouco envergonhado.

– Ah sim, entendi. Sou Casey, tenho 18 anos e sou de Ohio. – a menina de cabelos loiros se apresentou, muito simpática.

Nunca fui muito tímido, mas também não sou um palhaço que consigo me expor na frente de uma plateia enorme.

– Muito prazer Casey, meu nome é Daniel, tenho 19 anos. Na verdade não sou americano, sou brasileiro, e vim estudar engenharia aqui.

– Sério? Que legal, você quase não tem sotaque, que estranho! – comentou ela, que logo depois, deu um pequeno empurrão em sua amiga, para que se apresentasse.

– Ah, desculpe, estava tentando procurar um banheiro, por que estou apertada desde a saída do voo do Texas. Meu nome é Maddie, também tenho 18 anos e sou, como disse, do Texas. – Maddie era mais alta que a amiga, tinha cabelos pretos e olhos castanhos.

– Ué, então vocês não se conhecem? – perguntei eu, já que, por estarem juntas, assumi que eram amigas.

– Não, não. Nos esbarramos no aeroporto, e acabamos descobrindo que viríamos para cá e, ainda por cima, nós duas vamos estudar Ciências Sociais, muita coincidência! – a palavra voltou a Casey.

Eu e ela nos voltamos para Maddie, esperando que comentasse alguma coisa sobre a situação, mas sua reação foi inesperada:

– Achei! – gritou Maddie, e saiu em disparada, deixando suas malas para trás, para o banheiro.

– Meu Deus, essa menina é maluca! – gargalhou a loira. – Deixa eu ir atrás dela, por que senão não duvido nada que perca as malas! Nos esbarramos por aí, Daniel!

Concordei com um pequeno sorriso e fui dar outra volta. Sem sucesso em encontrar mais calouros, decidi voltar ao quarto. Chegando no meu corredor, percebi que as portas estavam abertas, com vários alunos já se acomodando. Estava tirando a chave do quarto do meu bolso para abrir a porta, quando percebo que ela já estava aberta, e congelo no corredor.

–––––––––

O que acharam? Devo continuar?


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Comentários

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sim logico q vc deve continua gostei do seu conto

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Hummmm parece-me que será interessante. Acho que deve continuar.

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