- por que fez isso? - perguntei, mas antes que ela respondesse alguém bate na porta - aposto que é ele - quando abri dei de cara com meus pais - o que vocês estão fazendo aqui? - falei assim que vi meus pais parados na minha porta com um sorriso bobo - como -eles nem me deixaram eu terminar de falar e já foram me abraçando.
- que susto você nos deu - disse minha mãe me dando um beijo no rosto.
- fiquei tão preocupado, meu filho - os olhos dos dois brilhavam com as lagrimas, naquele momento minha raiva ou sei lá o que eu tinha sumiu, e a unica coisa que fiz abraçar eles.
- nunca mais faça isso - falou minha mãe.
- isso o que? passar um fim de semana com minha avó, meu namorado e meus dois amigos? - perguntei.
- não, sua mãe esta se referindo a sair sem nos dizer aonde você foi, quase enlouquece nós dois, procuramos você por todo lado, perguntamos aos seus amigos, e para os pais da Ju - eu o interrompi.
- mas eles não disseram né? - eu sorri.
- não, - respondeu ele.
- mas ai pensei em uma pessoa que poderia saber onde você tinha ido - completou minha mãe.
- e quem seria? - neste momento Max sai do banheiro todo arrumado, olhei para ele - espera ai - pensei um pouco - Roberta, não foi? - os dois se olharam e sorriram, Max veio para meu lado.
- amor, o que seus pais estão fazendo aqui? você disse onde nós estavamos? mas não era você que queria dar um tempo para tudo e todos?- ele estava me olhando confuso.
- claro que eu não disse nada, foi sua mãe, esquecemos de avisar ela que não era para dizer onde nós estavamos, dai minha mãe ligou para ela e ficou sabendo, não foi? - olhei para os dois que confirmaram com a cabeça - mas agora eu me pergunto aonde vocês vão ficar? claro aqui na pousada pelo que eu vejo esta lotada - falei.
- vamos ficar em um hotel aqui perto- respondeu meu pai, neste momento minha avó entra em meu quarto e olha para os dois.
- o que vocês dois estão fazendo aqui? - ela estava tão surpresa, quanto eu na hora que abri a porta.
- viemos atrás do nosso filho - respondeu minha mãe.
- como ficaram sabendo onde estavamos? - perguntou ela desconfiada.
- pela minha mãe - respondeu Max.
- você não avisou ela que não era para dizer para ninguém onde estavamos? - ela olhou brava para ele.
- esqueci - ele veio para trás de mim.
- garoto você só não esquece do meu neto por que é obsecado por ele - disse ela ainda brava, e olhou para meus pais - e vocês dois não pensam em ficar aqui né? já viram que ele esta bem, e esta em ótima companhia, já podem voltar olha tem um voo agora as dez se forem rápido da tempo de vocês chegarem ainda meio dia em casa, beijos nos liguem, ou melhor nem liguem por que não vamos atender mesmo - ela falava empurrando os dois para fora do meu quarto foi engraçado a cena nem deu tempo dos dois falarem nada - povo chato não dá nem para tirar umas férias deles - olhei para ela sorrindo.
- dona Angelica que bicho te mordeu? - perguntei.
- bicho nenhum, só estou de bem com a vida, quero aproveitar cada minuto dessa viagem, sem aquelas duas malas que são sua mãe e seu pai, e passei por aquele seu tio e sua prima lá na recepção pareciam dois cães de guarda esperando seus donos - ela estava diferente, mais feliz alegre.
- a senhora esta diferente tipo mud - ela me interrompeu.
- mudada? meu querido acha que só você muda, não mesmo - ele me deu um beijo no rosto - espero vocês todos para tomarmos café e depois rua - falou ela.
- mas esta frio - reclamou Ju.
- e dai? viemos para cá sabendo que era frio, e queriamos esse frio então agora vamos aproveitar, me sinto como um jovem de 25 anos e quero aproveitar esse lugar lindo, espero vocês la embaixo não demorem - ela foi saindo e Lucas estava entrando - e você? teve insonia foi? viemos para curtir a viagem não para dormir - neste momento Ju ficou vermelha e olhou para baixo, minha vó saiu, e Lucas foi até ela e deu um selinho e a abraçou girando ela no ar sorrindo.
- onnn os pombinhos estão felizes - Max riu da cena, e eu dei um tapa em seu braço.
- cala a boca e vamos - puxei ele pelo braço, peguei meu celular e minhas chaves, olhei para os dois - depois batam a porta - sorri em cumplicidade a eles, puxei Max pela mão descemos em direção ao restaurante e passar pelo hall de entrada meus pais e meu tio estavam lá - vocês ainda não foram? - perguntei rindo, assim que eles chegaram perto.
- nós só vamos quando você ir - respondeu minha mãe- não vai dar oi para seu tio e sua prima? - olhei para o irmão de meu pai.
- oi - olhei para Fleur que estava vermelha e olhava para os lados fui até ela e dei um beijo em seu rosto - oie, andar com esses três, é mesma coisa que andar com uma quadrilha ein, se cuida - ela sorriu.
- não somos uma quadrilha - respondeu meu tio.
- claro, elas se organizam melhor -responidi e ele sorriu - falei alguma coisa engraçada? - ele olhou para meus pais.
- não tem o que por nem tirar, ele é vocês dois misturado, o mesmo temperamento, e como sempre a resposta esta sempre pronta - meus pais sorriram.
- desculpem, mas vou tomar o me café da manhã junto com minha avó e meus amigos - falei indo em direção ao restaurante da pousada o café correu tudo bem, meus pais e meu tio foram para o hotel que eles tinham reservado Ju Lucas conversaram em meu quarto, e depois desceram os dois alegres, conversamos sobre o clima que estava agradavel pelo menos para nós, após o café fomos dar uma volta de carro pela cidade, quado estavamos passando em frente a um cemitério, o garoto que tinha encontrado no dia anterior estava entrando - mas o que?... - pedi para minha avó parar o carro.
- amor, o que você? - eu o interrompi.
- eu já volto só quero ver uma coisa, me esperem aqui - desci do carro...