A VIDA DE DIEGO 17

Um conto erótico de Gatinho02
Categoria: Homossexual
Contém 2175 palavras
Data: 26/10/2015 00:48:10
Assuntos: Gay, Homossexual

ARTHUR:

...

Mais um dia de domingo que eu acordo e rapidamente me levanto para ajudar a minha mãe com os meus irmão pestinhas o João Pedro de 5 anos e o Lucas Vinícius de 12, o João é meio irmão meu e do Lucas, mas sem distinção nenhuma entre nós três, nos tratamos normalmente e cuidamos muito bem uns dos outros. Minha mãe é uma mulher muito batalhadora, empregada doméstica que comeu o pão que o diabo amassou nas mãos do meu pai e que nunca baixou a cabeça para nada, as vezes quando penso no meu pai esperando que ele queime eternamente no inferno, eu lembro de quando eu tinha a idade do João Guilherme e ainda era filho único e por várias vezes ele chegava em casa bêbado e nos batia e minha mãe para me defender sempre caia encima dele, nunca a vi chorar mas a vi varias vezes levantar as mãos contra ele para me defender e mesmo nos dois apanhando mesmo assim eu ficava feliz de ter ela do meu lado sempre.

Eu sempre fui gay, acho que por isso que meu pai sempre teve tanto ódio de mim, desde criança nunca escondi isso de ninguém, essa minha homossexualidade só veio a aparecer mais a medida que eu ia crescendo, eu era muito frágil, não gostava de coisas de meninos e tal e as coisas com o meu pai só vieram a piorar quando o Lucas nasceu quando eu tinha 6 anos de idade, eu não podia nem chegar perto do meu irmãozinho que logo levava uma surra do meu pai. Eu não saia na rua, na minha infância nunca tive amigos, sempre ficava trancado dentro de casa com a minha mãe, as vezes saia na rua quando ela tinha que resolver alguma coisa na rua, só saia de casa mesmo quando ia para a escolinha, mesmo assim eu não fazia amigos porque meu pai dizia que eu nunca deveria ter amigos porque eu era um nojento e não era para eu sujar os filhos dos outros.

Foi assim que eu cresci, sofremos muito nas mãos do bêbado do meu pai, mas nada me marca tanto quanto a ultima surra que ele me deu, estávamos em casa eu, o Lucas e nossa mãe, ele como sempre estava na rua bebendo e eu já sabia que ia apanhar eu estava com 10 anos de idade e Lucas com 4 anos, estávamos brincando no terraço de casa quando ele chegou, quando ele viu nós dois juntos ele nem falou nada, foi para dentro de casa cambaleando e voltou na mão com um chicote de cavalo que ele tinha guardado, me agarrou rasgando minha camisa e me atirou no chão com as costas a mostra e começou a bater, enquanto ele batia e eu gritava de dor o Lucas ficou no canto acompanhando aterrorizado aquela cena e chorando muito, rapidamente minha mãe apareceu e foi tentar segurar o meu pai que logo lhe acertou com o chicote no rosto fazendo ela cair no chão com a mão no rosto e se voltou mais uma vez contra mim, só conseguia escutar a sua voz grossa gritando “nunca mais chegue perto do meu filho! Seu nojento!” eu nem conseguia mais gritas, estava fraco e toda as minhas costas doíam, sentia o sangue escorrendo pelas minhas costas enquanto eu estava ali caído sem força no chão.

Logo dois vizinhos nosso entraram de uma vez na nossa casa e seguraram meu pai que já estava ofegante de cansado de tanto me bater e mesmo assim não aparentava nenhuma vontade de parar, se eles não tivessem aparecido eu acho que ele teria me batido até morrer. Depois disso eu fui parar em estado grave no hospital, lembro de minha mãe chorando muito segurando minha mão enquanto me levavam pelo hospital depois disso apaguei.

Bom, meu pai foi preso, condenado, mas depois de um tempo foi solto, minha mãe não o aceitou de volta e ele se entregou mais uma vez a bebida e acabou morrendo lá no quinto dos infernos onde ele estava morando.

Essa é basicamente minha história, me chamo Arthur Diego, minhas características vocês já sabem, amo minha mãe, ela me ama também e isso é o que me basta, e principalmente por ela me aceitar é a melhor coisa nela. Então, voltando ao meu dia, acordei naquela manhã de domingo, dei um beijo na minha mãe, falei com meus irmãos e fui direto para o banheiro para tomar um banho e ficar com a minha família, não trabalho no salão no domingo então iria curtir meu dia com eles. No banheiro tirei minhas roupas e entrei no chuveiro, sempre que eu tomo banho, eu lembro daquele dia desgraçado com meu pai me batendo, pois a dor se foi claro, mas as marcas ficaram e sempre que eu me ensaboava eu sentia as cicatrizes nas minhas costas, tento não ligar mas é difícil apagar as marcas do passado da minha mente. Embora eu tivesse esse passado bem triste na minha vida, eu fazia de tudo para ser feliz e viver minha vida fora da tristeza, deixei isso para trás a muito tempo, minha vida esta boa como esta, ajudo minha mãe a cuidar dos meus irmãos e ajudo a complementar a renda em casa, não nos falta nada, somos humildes mas amor e carinho não falta e o mais importante: comida para encher a barriga. Minha mãe ganha dois salários trabalhando para uma família rica da zona nobre do recife e eu ganho um salário mínimo trabalhando no salão de segunda a sábado, meio período.

Depois que ajudei com o a limpeza da casa, eu chamei o Lucas para dar um passeio comigo, tinha recebido o salário do mês, já tinha dado a parte para minha mãe pagar as contas e resolvi separar um pouco do dinheiro para gastar com meus irmãos, deixamos o João com nossa mãe e saímos juntos para passear pelo Recife, resolvi levar ele no instituto Ricardo Brenand, um dos mais belos museus que eu já vi, adoro aquelas armaduras medievais que fazem parte da coleção do museu que mais parece um castelo, o que eu acho mais legal é que o Sr. Brenand tem uma floresta particular ao redor do castelo que deixa o caminho de entrada para o lugar super legal, o Lucas que nunca tinha ido lá ficou todo feliz quando viu onde eu tinha o levado, ele não parava quieto desde as exposições de quadros, passando pelas esculturas de mármore e marfim, até chegar na área de cultura medieval com todas aquelas armaduras e espadas por todo canto, o menino pirou, queria mexer em tudo e eu fiquei doido correndo atrás dele pelos cantos para garantir que ele não fizesse eu sair preso de lá.

Estávamos olhando algumas armaduras que estavam todas juntas montadas envolta de outras armaduras sentadas em cavalos empalhados, eu explicava algumas coisas sobre essas armaduras medievais para o Lucas quando percebi alguém parando do nosso lado...

- Você parece saber muito de história.

Eu: sei sim, sempre gostei e as vezes leio um pouco.

Quando olhei para ele, eu cheguei a suspirar, não é magro e nem gordo, olhos castanhos escuros, pele morena clara, óculos quadrados na proporção certa para o seu rosto, boca carnuda e uma maneira bem culta de se expressar.

Eu: desculpa, mas qual é seu nome?

- Caio e o seu – estendendo uma mão para mim.

Eu: me chamo Arthur – estendendo a mão para ele – prazer.

C: o prazer é todo meu, você tem quantos anos?

Eu: 18 e você? – eu estava quase pulando de alegria, esse gatinho estava me dando mole!

C: eu também, você faz faculdade?

L: Oxi mano! Você já arrumou um namorado?

Eu: cala a boca Lucas e vai brincar com alguma espada por ai sua peste – falei isso o botando para o lado e tirando da minha vista e voltando a olhar para o Caio.

C: esse é seu irmão?

Eu: é sim, chato ele né? Enfim, não faço faculdade, estou no segundo ano do ensino médio e só não terminei ainda porque tive alguns problemas familiares no passado que me renderam dois anos de escola.

C: entendo, eu faço faculdade de história na UFPE, to aqui para tirar umas fotos para um trabalho.

Foi ai que percebi a câmera em sua mão.

Eu: nossa, aluno federal! Que potencia hem?

C: kkkkkk verdade, ei, eu tenho um segredo pra te contar.

Eu: então fale.

Ele se aproximou discretamente do meu ouvido.

C: eu também sou gay.

Ai meu deus, tremi nessa hora um gatinho desse me dando mole, só podia ser força dos seres cósmicos de outro mundo, porque aqui na terra, nem mesmo macumba tava me ajudando.

Eu: passivo ou ativo?

C: nossa, bem direto você! Sou flex, curto os dois lados.

Eu: ai que delicia, eu também, gato me passa o te número agora.

L: nossa como vocês são rápidos com isso.

Eu: garoto cala a boca e me deixa pegar o número dele.

L: pra sofrer mais?

C: como assim sofrer mais?

L: é que ele acabou de sair de um relacionamento com um cara ai que machucou muito ele.

C: entendo, devo dizer que eu não sou esse cara né?

L: verdade.

Eu estava cego vendo o Lucas falar da minha vida particular para o Caio.

Eu: sua peste, você não pode sair falando da minha vida assim para todo mundo não e o Caio não tem a obrigação de ficar ouvindo isso não!

L: ta bom, desculpa.

C: relaxa kkkk, ainda quero o seu número.

Eu: digita ai.

Nós trocamos números e ficamos de nos falar depois pois ele estava com pressa para ir para casa fazer o trabalho da faculdade com as fotos que tinha conseguido das peças do museu, depois de uma hora eu resolvi me retirar também com o Lucas e fomos para o shopping Boa Vista, fomos lá porque eu precisava falar com uma amiga que trabalha lá e aproveitamos para comer algo e ir para casa, compramos um lanche também para o João que ficou em casa com a mãe, quando chegamos em casa já estava perto de fazer 17:00 da tarde, demos o lanche do mais novo e ficamos de boa pelo resto do dia, o Lucas ainda disse para a nossa mãe que eu tinha conhecido Caio a mesma me fez milhões de perguntas cujas consegui contornar.

De noite eu estava no whats falando com o Diego que me contava como estava e como tinha sido seu domingo em casa e eu lhe contava sobre o Caio quando vejo que ele finalmente me chamou pra conversar, eu disse a ele que iria esperar ele me chamar e fiquei esperando kkkkk, me despedi correndo do Diego que me desejou sorte com o boy e fui correndo para falar com ele.

Whatsapp:

C: boa noite 

Eu: oiiiii! Tudo bom?

C: to legal!

Eu: e o trabalho, já terminou?

C: ainda não kkkkkkkkk to só no começo agora!

Eu: eita, boa sorte ai, perde tempo comigo não, estuda boy.

C: não estou perdendo tempo com você, ao contrario quero ganhar cada vez mais tempo com você. ;)

Me levantei da cama e comecei a pular feito um doido pelo quarto.

Eu: cara, sério apaixonei agora!

C: acho que apaixonei desde que eu te vi lá no Brenand...

Eu: fala assim não que eu me derreto!

C: pois eu já estou derretido por você! Vamos marcar pra sair?

Eu: onde, quando e qual hora? Diga que eu vou!

C: verei aqui, quando acabar minhas provas da faculdade eu marco, até la a gente fica se falando, se conhecendo por aqui, que tal?

Eu: esta bem, eu aceito, vamos nos conhecendo!

C: esta bem, deixa eu ir agora que estou morto de cansado.

Eu: imagino, faculdade deve cansar horrores!

C: kkkkkkkk cansa mesmo!

Eu: então boa noite, mil beijos para você!

C: boa noite, dorme bem, milhões de beijos pra vc!

Eu: que fofo! <3

...

Me estirei na cama com um sorriso idiota no rosto, MEU DEUS eu estava apaixonado por um cara que eu mal conhecia, quero ver no que isso vai dar, ele me parece ser legal, se me magoar, é isso, segue em frente, mas enfim, vou dormir, boa noite!

...

AI MINHA GENTE ESSES DIAS TEM SIDO UM INFERNO TÃO GRANDE PARA MIM, GENTE ENCHENDO MEU SACO O DIA TODO, TRABALHOS DA FACULDADE PRA FAZER, PROVAS PARA ESTUDAR, AULAS PARA PREPARAR PARA AQUELAS PESTES DAQUELES ALUNOS INFERNAIS, NEM VIDA SEXUAL EU TENHO MAIS! S.O.C.O.R.R.O. TRES MESES MINHA GENTE, TRES MESES SEM SEXO, JÁ ESTOU SUBINDO PELAS PAREDES DE DESESPERO, VONTADE DA PORRA DE AGARRAR MEU IRMÃO MAIS NOVO, MENINO (18 ANOS) GOSTOSO DA PORRA (TENHO 21 ANINHOS), MAS NÃO POSSO TENHO NOJO DE TOCAR EM GENTE DA FAMILIA, POR MAIS GOSTOSOS QUE SEJAM! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. PRONTO PASSOU O DESABAFO! PELO MENOS EU GUARDO UM TEMPO PARA ESCREVER PARA VOCÊS, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CAPÍTULO E ATÉ A PROXIMA.


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Comentários

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Adorei, continua logo se não eu vou te infernizar kkkkkkk brinks, to amando seu conto mano!

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kkkkk ja tava ficando com raiva e pensando que vc tinha parado de escreve x

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Massa demais o capítulo de hoje. Que história essa do Arthur.

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Oi meu amigo nao desanima nao isso é so uma fase na sua vida logo logo passa quando vc se formar. Boa sorte nas provas e trabalhos. Amei o cap. Coitado do Arthur esse coraçao gigante dele guarda grandes tristezas mas nem por isso ele desanima e deixa a tristeza tomar conta. Espero que dê certo com o caio. bjos

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Nossa que guardei a triste essa da infância de Arthur, o legal é que nem isso fez ele ser ia pessoa deprimida pelo contrário. Espero que de certo com esse boy magia que apareceu na dele.

Não demora a postar a continuação.

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