Voltei com um capitulo inédito!!! Achei que ficou bem legal.... Espero que vocês achem o mesmo S2...
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Narrado por Luka:
Levantei da cama com um pulo. Minha cabeça doía muito e eu me sentia tonto. Já era manhã e chovia fraco. Me sentia mais leve, como se um movimento Saísse mais fácil que o normal. Ao meu lado direto Guilherme dormia serenamente. Merda! Eu dormi com ele! Imagine se ele acordasse primeiro e visse eu e a Nath na mesma cama que ele? Iria achar Que somos doidos ... que no caso nós somos mesmo ... Mas isso é outra coisa!
Me espreguiçei e senti meu rosto pinicando. Levei um susto quando a Nath deu um salto da cama. Ela parecia Meio ... Corada.
Nath— Uau! ... O que Aconteceu Ontem? ...
Eu— Ah ... Muita coisa ... Nath, se olhe no espelho ...
Nath— Por quê? Estou descabelada? Merda! — Ela levantou da cama e foi pro Banheiro do meu quarto. Eu fui Atrás dela.
Eu— Nossa! Você Mudou ... — Disse olhando ela de cima a baixo. Ela parecia mais alta e mais ... gostosa ...
Nath— O quê que Aquilo fez Comigo? — Ela parou de se Olhar no espelho e se virou pra mim.
Eu— Nath ... Tenho uma coisa pra te falar e acho que você vai gostar ... — Disse olhando pros seios dela que pareciam ter aumentado durante aquela noite.
Nath— O quê?
Eu— Seus peitos estão maiores ou é empressão minha? — Ela olhou pra baixo e começou a rir e a se chacoalhar pra lá e pra cá movendo os seios junto.
Nath— Caraca! Olha meus peitões! Tô parecendo adulta! ... Só eu não, você também!
Eu entrei na frente dela e me olhei no Espelho ... Fiquei pasmo quando ví meu rosto coberto por uma barba rasa. Meus olhos pareciam que tinham ficado mais azuis do que antes. Meus cabelos castanhos estavam muito claros, quase um loiro e com um Brilho Impecável!
Nath— Você tá um gato com essa barba!
Eu— Meu Deus ... Como isso aconteceu tão rápido? — ela passou a mão no meu rosto e riu.
Nath— Faz cócegas!... Nós estamos de arrasar! — Ela me abraçou e se afastou rapidamente. — Luka, tira a camisa.
Eu— Por quê?
Nath— Só obedece! Tira logo antes que eu tire pra você. — qual a necessidade de tirar a camisa? Não fazia ideia, mas obedeci.
Quando fui tirar a camisa percebi que ela estava mais justa do que estava antes... olhei pra baixo e me assustei com o que Vi ...
Nath— Uau ... Luka ... Você tá muito gostoso!
Meus músculos estavam mais definidos e aparentes. Seis gomos formados perfeitamente no meu abdômen. Meus braços pareciam maiores por causa dos músculos e minhas pernas não ficam de fora! Minha bunda que Já era grande, parecia maior e não tinha como não notá-la. Nath deu um tapa nela e sorriu.
Nath— Tommy vai enlouquecer com você ... Melhor ele tomar conta, porque acho que até héteros Vão querer! — Eu ri com a brincadeira.
Peguei um barbeador e o creme de barbear na gaveta debaixo da pia e passei rapidamente no meu rosto, deixei lisinho como estava antes. Eu e a Nath fisemos a nossa higiene matinal diária e ficamos discutindo o que irriamos fazer agora.
Eu— Meu Deus, Nath, vamos ter que contar pro Guilherme o que aconteceu ...
Nath— Nem pensar! Ele vai achar que somos malucos ... O que nós somos mesmo ... Esquece!
Eu— E se ele descobrir do mesmo jeito que nós e acabar machucando alguém? Ele não vai querer falar com ninguém sobre isso.
Nath— Isso eu tenho que concordar ... Como será que ele deve estar no físico ... Tô curiosa.
Eu— Confesso que eu também. — ela me encarou com uma expressão de surpresa. — O quê foi?
Nath— Eu tudo bem Porque sou solteira, mas você não pode Porque é comprometido!
Eu— Assim não vale! Tommy não liga! — Saí do banheiro e ela correu atrás de mim.
Cheguei no quarto e o Guilherme ainda dormia como um anjo. Ele também tinha mudado muito naquela noite. A pele branca dele ficou mais bronzeada e bonita, os cabelos que antes eram loiros, agora pareciam platinados. O físico dos músculos parecia não ter mudado nada, mas em compensação ele tinha ficado mais gato daquele jeito, mesmo dormindo.
Nath— Ele tá bonito...
Eu— Muito. — ele começou a se mexer , eu e a Nath saímos correndo e fomos para o meu quarto. Se ele nos visse alí iria achar que estávamos espiando ele dormir... Eu não queria isso.
Nath pulou na minha cama e bocejou. Eu sem querer tropecei e esbarrei na cômoda e derrubei uma bolinha de papel e um bonequinho de porcelana. Estendi as mãos pra pegar as coisas que tinham caído e a bolinha de papel entrou em ebulição e pegou fogo. Afastei minha mão rapidamente e chamei a Nath.
Nath— Caralho que maneiro! Faz de novo! — tentei pegar o bonequinho de porcelana e ele explodiu.
Eu— Merda! Eu adorava esse bonequinho! Como eu faço pra pegar as coisas agora?
Nath— Sei lá, mas eu quero um poder desse pra mim... Vamos ver o que acontece... — Ela abriu meu guarda-roupas e pegou uma meia minha. No começo não aconteceu nada, mas quando ela segurou com as duas mãos, a meia congelou e ficou durinha.
Eu— Você congelou minha meia...
Nath— Puta merda!! Que foda!!! Eu posso congelar o que eu quiser!
Eu— E eu queimo tudo que eu não quiser... Uhul. — levantei o punho direito sem muita animação.
Nath— Não reclame!... Toma sua meia. — ela jogou a meia que mais parecia uma tábua de madeira bem gelada. Se passou cinco segundos e a meia começou a derreter, eu estava derretendo minha meia... Isso soou estranho...
Eu— Olha! Eu descongelei a meia... — levantei a meia encharcada de água.
Nath— Se você pode derreter o gelo, então também pode secar... Tente!
Olhei fixamente pra meia e desejei que ela secasse. Uns segundos e ela começou a exalar fumaça e a ficar mais seca. A água estava evaporando.
Nath— Isso é muito maneiro...
Guilherme— Olá... — eu levei um susto quando escutei ele falando no corredor... Tinha esquecido a porta aberta.
Eu— Ah, oi Guilherme! Dormiu bem? — tentei ser o mais gentil possível.
Guilherme— Sim... Bem até demais. Me sinto estranho... meio diferente...
Nath— É. Nós também.
Guilherme— Quantas horas são?
Nath— Dez horas...
Guilherme— Meu Deus. A escola! — ele deu vários tapas na testa e eu corri até ele e segurei em sua mão.
Eu— Não faz isso, por favor. Me dá agonia ver você se batendo. — olhei diretamente pros olhos dele que também haviam mudado um pouco, parecia mais verdes... Tipo, com um certo brilho. Ele abaixou lentamente as mãos e sorriu.
Eu— Não se preocupe com a escola, faltar um dia não faz mal. Está chovendo muito e não teve como sair.
Guilherme— Mas eu não gosto de faltar muito...
Eu— Fica quieto. É só hoje, não tem nenhum mal em faltarmos um dia.
Guilherme— Ta bom...
Jane apareceu na porta e nos chamou para comer. Nath desceu que nem um furacão quando a Jane disse que fez torradas com creme de amora.
Eu— Vamos? — perguntei pro Guilherme quando ainda estávamos no meu quarto. Novamente eu o olhei diretamente nos olhos e não consegui desviar pra outro lado a não ser pra olha-lo.
Guilherme— Sim... — ele sorriu encantadoramente e depois de alguns segundos eu retomei os sentidos e descemos.
A mesa estava cheia de guloseimas que pareciam deliciosas! Nath já devorava um prato lotado de torradas com creme de amora. Minha mãe e o Cass estavam sentados com um copo de suco de laranja.
Sílvia— Bom dia bebê!
Eu— Mãe!! — ela sempre faz isso quando estamos com visita.
Cass— Bom dia Luka.
Eu— Bom dia... tá de bom humor hoje Cássio?
Nath— Acordou com a Barbie? — todos riram.
Cass— Calem a boca! Eu não posso dar bom dia pro meu irmão?
Nath— Não está mais aqui quem falou... Luka, segura.— ela estendeu o prato de torradas e eu sem entender peguei das mãos dela e segurei.
Eu— Pra quê?... — depois que as torradas começaram a corar e a ficar morenas eu entendi e ri.
Nath— Obrigado! — ela pegou o prato de volta e voltou a devorar as torradinhas quentes.
Guilherme observava tudo e parecia estar com vergonha. Eu o puxei até a mesa e o mandei sentar.
Eu— Aproveite. — falei no ouvido dele.
Sílvia— Não vai me apresentar seu amigo Luka?
Jane— Eu também quero saber quem é esse bonitão aí. — eu ri e ví as bochechas do Guilherme corarem.
Eu— Com prazer. Esse é o Guilherme, meu amigo do colégio.
Jane— Prazer te conhecer Guilherme. — ela pôs um prato com várias guloseimas pra ele acompanhadas de um copo de suco de laranja.
Sílvia— Prazer Guilherme, e seja bem vindo a nossa casa. Pode ficar a vontade e comer o quiser antes que a Nathalie devore a mesa toda. — todos riram.
Guilherme— Obrigado senhora. E também é um prazer Conhecer vocês.
Sílvia— Por que todos os amigos dos meus filhos me chamam de senhora? ...Eu pareço velha?
Eu— Não mãe, você está mais linda do que nunca, mas te chamam assim por educação.
Sílvia— Então não seja muito educado e me chame somente de você ou de Sílvia. — Guilherme só concordou com a cabeça.
Eu peguei um copo de suco de laranja que já estava gelado, mas eu queria ele bem mais gelado.
Eu— Nath segura pra mim? — dei o copo nas mãos dela e ela não entendeu nada, até o suco ficar mais denso e com cristais de gelo. — Obrigado. — bebi um gole e senti as pedrinhas de gelo derreterem na minha boca.
O café da manhã foi ótimo, e como previsto antes, Nath comeu a maioria das torradas, dos biscoitos, dos pães doces, das bolachas cobertas com chocolate e da torta de limão que a Jane fez especialmente pra nós dois, já que é a nossa favorita.
Eu— Guilherme, já ligou pra sua mãe pra falar o porque de não ter ido pra casa ontem?
Guilherme— Ainda não...
Eu— Então eu ligo.
Ele me passou o numero da casa dele e eu liguei. Ele subiu pro quarto de visitas para ir ao banheiro. Passados alguns bips alguém finalmente atendeu.
Laura— Alô.
Eu— Oi Laura, é o Luka. A dona Beatriz está?
Laura— Só um minuto por favor... - aguardei alguns segundo e alguém pega o telefone.
Beatriz— Alô, Luka?
Eu— Oi dona Beatriz...
Beatriz— Luka, você viu o Guilherme em algum lugar?! — ela pareceu meio preocupada.
Eu— Ele ...
Beatriz— Ele não veio pra casa ontem e ainda não voltou, eu estou morrendo de preocupação!!
Eu— Calma dona Beatriz, o Guilherme está aqui comigo... Ontem ele veio na minha casa e começou a chover muito. Eu mandei ele ficar e dormir aqui pra não sair na chuva e pegar um resfriado.
Beatriz— Graças à Deus! Luka você é um anjo! ...Obrigado por tê-lo deixado ficar na sua casa com aquela chuva.
Eu— Que isso. Eu faria quantas vezes precisasse!
Beatriz— Ele vai vir quantas horas?
Eu— Não sei. Nem fomos pra escola por causa da chuva...
Beatriz— Que bom, porque se ele saísse naquela chuva eu o mataria! — eu ri.
Eu— Não se preocupe, assim que parar de chover ele vai aparecer aí. Tchau dona Beatriz.
Beatriz— Obrigado. Tchau Luka. — e desligamos o telefone.
Guilherme voltou e perguntou o que sua mãe tinha falado.
Eu— Ela parecia que estava muito preocupada por você não aparecer em casa.
Guilherme— Então acho melhor eu voltar...
Eu— Nem pensar! Ela disse que não é pra você sair na chuva. Então eu vou te prender aqui até a chuva parar!
Guilherme— Eu...
Eu— Não adianta negar ou reclamar! Você vai ficar e passar o dia conosco! — ele sorriu com minha insistência. Soou um trovão e eu dei um pulo.
Guilherme— Tem medo de raios? — ele falou como se estivesse debochando de mim.
Eu— Não... Só que esse me pegou de surpresa.
Cass apareceu na sala e se jogou no sofá. Ligou a TV e ficou mudando de canais por um tempão.
Cass— Que tédio! Não tem nada pra fazer ou pra assistir.
Eu— Cass... Por que você e o guilherme não vão jogar videogame lá em cima?
Cass— Não tem graça jogar com ninguém. Ninguém sabe jogar direito!
Eu— Eu te garanto que ele sabe jogar muito bem.
Cass— Então tá.
Cass levou o Guilherme lá pra cima e depois de alguns minutos ouviam-se as risadas e os gritos da vitória dos dois. Fui pro meu quarto e peguei um bloquinho de papel no criado-mudo ao lado da minha cama. Amassei um monte de folhas, joguei algumas pelo quarto e fiquei com algumas na mão.
Nath— Tá fazendo o quê? — ela entrou no quarto e ficou parada na frente da porta olhando pras bolinhas no chão.
Eu— Entre e feche a porta. Vou treinar essa habilidade...
Nath— Posso treinar também?
Eu— Deve.
Nath— O que eu faço?
Eu— Sei lá! Apenas o que vier na mente. — ela ficou em silêncio e fez varias caretas engraçadas, na ultima eu não aguentei e comecei a rir.
Nath— Eu não consigo acertar essas... — ela apontou pras bolinhas e fez um gesto com o braço, uma onda de luz dourada saiu das mãos dela e congelou todas as bolinhas que estavam no chão — ..Merdas...
Eu— Conseguiu... Foi sem querer mas conseguiu.
Nath— Uhul! Eu sou foda!
Eu— Agora minha vez.
Peguei três bolinhas de papel que estavam em cima da minha cama e pus uma no chão. Olhei fixamente pra elas e foi só eu pensar em fogo e imaginar a bolinha queimando que de repente ela pegou fogo e desapareceu, deixando só as cinzas do papel.
Nath— De novo, de novo!
Pus as outras duas bolinhas no chão e fiz a mesma coisa, imaginei as bolinhas queimando. Tentei algo diferente, imaginei ela pegando fogo mas continuava inteira, como se o fogo não tivesse efeito de ebulir o papel. E assim se fez. As duas bolinhas entraram em combustão, mas não queimaram, só se via as chamas dançando sobre elas.
Nath— Uau, como fez isso? Elas não estão queimando...
Eu— Eu imaginei elas somente com as chamas mas continuavam inteiras...
Nath— Deixa eu tentar alguma coisa... — ela olhou fixamente pra uma das bolinhas congeladas.
Ela fez uma careta e depois riu. Olhei pra bolinha e ela parecia um ouriço do mar. Espinhos de gelo bem pontudos brotavam da bolinha.
Nath— Isso é muito maneiro! — ela pegou a bolinha e arremessou na parede, os espinhos de gelo perfuraram a parede e a bolinha ficou agarrada na parede.
Eu— Peraí, se eu consigo queimar as coisas, então... Acho que posso fazer que nem nos filmes! — Fechei os olhos e imaginei uma esfera de fogo na minha frente e senti o calor se juntando perto de mim. Quando abri os olhos tinha uma esfera do tamanho de uma bola de tênis flutuando em frente ao meu rosto. A cor das chamas revezava do laranja para o azul.
Nath— Puta que pariu!... Maneiro...Agora joga ela em algum lugar.
Tentei jogá-lá de algum jeito, mas não aconteceu nada. Tentei imaginar ela voando pelo quarto, mas a única coisa que aconteceu foi a esfera se dissipar no ar.
Eu— Não consigo... Não sei controlar esse troço!
Nath— Agora eu... como você fez?
Eu— Só imaginei uma bola de fogo na minha frente e ela apareceu...
Nath fechou os olhos e eu fiquei prestando a atenção em tudo o que ela fazia. Alguns segundos e ví a bola se formando. Parecia uma espécie de luz dourada translúcida que saía dela e se concentrava em um só lugar formando uma bola de gelo reluzente.
Eu— Abra os olhos... — ela abriu e deu uma risadinha. — Agora tente jogar ela em algum lugar.
Nath— Peraí... — ela pos o dedo na bola e retirou rapidamente. — É gelada pra cacete!
Ela voltou a fechar os olhos e a bola se dissipou.
Nath— Porra! Eu não consigo! — eu ri.
Eu— Pense pelo lado bom... Nós conseguimos mudar a temperatura sem ninguém saber quem foi. — ela abriu um sorriso enorme.
Nath— Será que, se eu deixar um lugar muito gelado, eu vou sentir frio? — que pergunta complicada.
Eu— Não faço ideia... Mas... — levantei as mãos no ar e pensei na temperatura aumentando e ficando mais quente.
Nath— Puta que pariu! Eu to numa sauna?! — ela retirou a blusa e ficou só de sutiã, que parecia um pouco pequeno demais pros novos peitões dela.
Eu— Eu não sinto nada... Agora tenta você.
Ela levantou as mãos e olhou em volta, senti um calafrio e a temperatura começou a cair. Me abracei pra tentar me proteger do frio.
Eu— Acho que estamos no Alaska... Continua diminuindo a temperatura... — levantei minhas mãos também e me concentrei em aumentar a temperatura. De um lado estava frio e de outro estava quente.
Nath— Eu não sinto o frio e nem o calor.
Eu— Nem eu... — uma luz azul e vermelha iluminou o quarto por completo.
Nath— O que foi isso? — nós demos um pulo pra cima da cama quando um raio azul se projetou dentro do meu quatro e fez uma mancha preta no chão.
A temperatura voltou ao normal e os raios pararam. Eu e a Nath nos encolhemos no meu cobertor e deixamos só a cabeça pra fora. Ela levantou uma das mãos e pediu para eu fazer o mesmo. Fizemos tudo de novo, mas paramos quando um mini raio vermelho passou por nós.
Nath— Isso foi foda e assustador!
Eu— Lembra das aulas de ciências da natureza que diziam que a mistura do ar quente e o ar frio formavam as nuvens e a eletricidade que que circulava nos céus?
Nath— Aham...
Eu— Foi isso que fizemos... Eu fiz o ar quente e você o ar frio, e a mistura dos dois criou aqueles raios... Isso sim foi maneiro!
Nós iriamos fazer de novo, mas paramos quando o Guilherme bateu na porta e me chamou. Nath pôs a blusa de volta e eu abri a porta.
Guilherme— Ah... Eu estou indo embora... A chuva já passou.
Eu— Mas já?... Só vou deixar você ir porque sua mãe está preocupada, mas sábado você não me escapa! — ele riu.
Guilherme— Bom, eu tenho que devolver isso... — ele fez o gesto que iria retirar a blusa verde que eu havia lhe dado.
Eu— Não ouse tirar essa blusa! Foi um presente e não vou querer ela de volta. É sua, eu te dei. — ele abaixou as mãos
Guilherme— Obrigado.
Perguntei se ele queria uma carona até sua casa, mas ele disse que sabia o caminho e iria fazer uma caminhada. Eu não insisti, se ele queria ir a pé então não vou encher o saco dele. Nath deu um abraço nele e ele riu, eu fiz o mesmo, o abraço durou mais que o esperado, eu não queria larga-lo e parecia que ele também não. O perfume dele entrou pelo meu nariz e afetou toda minha cabeça, era muito bom!. Depois que a ficha caiu nós nos soltamos e acho que eu fiquei vermelho quando percebi o tempo que aquilo durou. Ele se despediu e passou pelo portão sumindo de vista.
Escutei minha mãe me chamar e fui atender.
Sílvia— Luka, leve um pedaço de torta pro seu amigo.
Eu— Ele já foi embora mãe.
Sílvia— Mas já? Eu gostei tanto dele!
Jane— Eu também, ele é tão educado e bonito.
Eu— Então queriam que ele ficasse?
Cass— É claro! Ele foi a única pessoa que jogou comigo todos os jogos que tenho e me venceu algumas vezes! Ele é legal.
Sílvia— Eu gostei do jeito dele. Parece com alguém que eu conheci a muito tempo. — Nem perguntei quem, melhor evitar de ela ficar falando pelos cotovelos de como é essa pessoa.
Ainda tinha aquele assunto de eu ter convidado o Guilherme pra ficar lá em casa enquanto a mãe dele estivesse viajando. Eu tinha que falar com minha mãe sobre isso e não sei se ela iria deixar ou não.
Eu— Mãe, tenho que falar uma coisa pra você...
Sílvia— O que foi que você aprontou? — ela me olhou com aquela cara de que estava me lendo por dentro.
Eu— Nada de mais... É que...
Sílvia— É que o quê?
Eu— É que... Eu convidei o Guilherme pra ficar aqui em casa por um mês.. — falei de uma vez.
Nath— Você o quê?!
Eu— A mãe dele tem que fazer uma viagem pra Itália, mas o Guilherme não quer ir por causa da escola e do Diogo. A dona Beatriz não quer deixá-lo sozinho e teria que o levar contra a vontade dele... Aí eu o convidei pra ficar aqui em casa... — olhei pra minha mãe com os olhos pidões. — Você deixa?
Sílvia— Eu acho ótimo! Ele pode ficar o tempo que quiser. Nem precisava você fazer essa cara de cachorrinho.
Jane — Vai ser bem legal ter mais uma presença dentro dessa casa.
Cass— Eu vou poder matá-lo várias vezes no Mortal Kombat!
Nath— O Tom sabe dessa surpesa Luka? — agora ela me pegou de jeito!
Eu— Ah... Ainda não falei nada...
Nath— Ele vai ficar uma fera quando souber... Deu pra perceber que ele é muito ciumento.
Eu— Não vai não. Eu convenço ele com algo.
Só foi dizer isso que a campainha tocou... Era o Tommy todo Lindão aguardando na frente do portão com um enorme sorrisão... Tem novidades vindo aí!•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
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☆☆O CARA DA OSTENTAÇÃO ☆☆: kkkkkkkkk UHUL Que apareçam os incríveis X-mans! Hahaha! ♥♥
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BDSP: fico muito feliz que tenha gostado!... Esse "Pricipe" vai aparecer cada vez mais, e só será realmente explicado quando a Mãe do Luka contar a verdade rsrsrs. ♥♥
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S2DrickaS2: acabei de fazer as contas e vai ter mais gente pro Luka pegar, mas não posso dizer especificamente que será rsrs... Eu também te adoro darling!
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Rapha_Twd ♥: Muitos mais gostoso Haha!... O Tommy vai ter trabalho a partir desse capítulo (e já sabem porquê... A transformação)... Adoro deixá-los na curiosidade! E se me matar, quem vai escrever a continuação??? Hahaha♥
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Eaí, gostaram das novas habilidades do Luka e da Nath? Espero que sim... ♥♥
