Sabia que vocês iam me odiar por isso, não querendo me justificar mas antes de Guilherme como havia dito eu tive um relacionamento com Felipe, não era nada sério mas nutríamos um carinho um pelo outro, depois que descobri que Gabriel havia casado por pressão do pai e por ameaças a nos ele foi o único que ficou ao meu lado, ou seja, aquela não foi nossa primeira transa, o Guilherme sabe porque também naquela mesma noite ele teve uma relação com uma menina que quase ia comprometer a nossa, inclusive ele ia sendo papai por descuido, o Felipe sempre jogou pesado ele é muito determinado e quando põe algo na cabeça pra tirar, já sabem né,de qualquer jeito eu proibi ele de ler essa parte eu nem sei porque contei ela aqui mas foi essa parte que realmente me fez entender que eu estava apaixonado pelo Gui e que o Felipe seria somente amizade.
Quanto a demora dos capítulos, gente eu faço de tudo para postá-los logo, sei que é chato ficar esperando porque também sou leitor e tem contos apaixonantes aqui que os autores somem por semanas, tipo quem aqui não conhece o casal Xande e Luke,estou a semanas esperando o próximo capitulo, mas eu entendo os autores,eu estudo e trabalho por isso demoro um pouco mas eu faço cada capitulo com muito carinho para que vocês tenham uma boa compreensão, que imaginem os detalhes e agradeço muito pelo carinho de vocês, cada dia o número de comentários cresce e isso me inspira mais ainda a correr e digitar uma nova parte, essa minha história é dedicada a vocês.
Por Guilherme.
Não consegui pregar o olho por nenhum segundo aquela noite, com certeza estava com o rosto inchado, olhei para o lado e invejei Vanessa que dormia profundamente com um sorriso no rosto apenas coberta pelo lençol com a parte de cima do corpo desnudo, nós não éramos namorados, éramos apenas amigos com benefícios, era sempre bom transar sem compromisso para relaxar, mas confesso que eu senti que aquela noite eu havia a usado, visto que não consegui sentir nenhum prazer,eu metia,metia nela mas não conseguia sentir prazer, depois que gozei ela deitou sua cabeça em meu peito e enquanto a acariciava e olhava o teto do seu quarto apenas pensava na minha vida e naquele mauricinho engomado, com certeza aquele filhinho de papai tinha tudo o que queria e era aqueles meninos frescos(by Diogo: estão vendo o que ele pensava de mim,isso é em primeira mão, nem eu sabia ¬¬ ).
Vanessa: alguma coisa te aflinge meu amigo?
Gui: você, já odiou uma pessoa a ponto de querer matá-la, mas ao mesmo tempo, sentiu sei lá, algo estranho quando a ver?
Vanessa: não, mas isso só pode ser uma coisa, amor reprimido.
Vanessa era estudante de psicologia, e me ajudava muito nas horas em que eu me perdia, era uma grande amiga, brigava quando tinha que brigar, aconselhava, digamos que colocava um pouco de juízo na minha cabeça.
Gui: não começa com as suas correntes filosóficas.
Vanessa: olha Gui sei que isso aqui entre a gente é só para relaxar e você mesmo sabe que uma hora ou outra iremos encontrar alguém que nos complete e isso vai acabar, mas nossa amizade não, ela vai ser eterna, então pode se abrir comigo, desde a hora que cheguei percebi você pensativo, se não como psicóloga, se abra comigo como amigo.
Nessa hora, perdi todas as forças que tinha e desabei a chorar, Vanessa me olhou com ternura e me abraçou, deixando que eu me acalmasse em seu ombroALGUNS MINUTOS DEPOIS.
Estávamos tomando café, era domingo, então não precisava me preocupar com faculdade, estava envergonhado pela cena no quarto, mas retomamos ao assunto na mesa do café.
Gui: acho que estou gostando de alguém.
Vanessa: e esse alguém é do mesmo sexo.
Nessa hora corei, não conseguia encarar-lhe.
Vanessa: ei isso é completamente normal, as pessoas sempre criticam isso, mas acredite ninguém está livre, pode acontecer a qualquer um, até ao hétero mais convicto.
Gui: como você entende as coisas tão rápido.
Vanessa: sou estudante de psicologia meu amor, ninguém entende o ser humano como um psicólogo.
Depois do café ela foi me deixar em casa e na porta demos um selinho rápido.
Vanessa: pensa no que te falei.
Ao entrar em casa Gabi estava saindo com uma mochila, nem olhou para mim ou se despediu, segurei em seu braço ao qual ela puxou com muita força, nossa mãe ficou assustada com isso porque raramente brigamos, aquilo me doeu muito eu tinha que concertar aquilo, também não a culpava nossa tentativa de conversa na noite anterior terminou em briga mais uma vez.
Diogo:
Naquele domingo Gabriela viria para minha casa, precisávamos terminar o trabalho, logo ela chega toda sorridente mais ao mesmo tempo ela parecia um pouco envergonhada ao olhar para mim, talvez com vergonha da atitude do irmão.
Minha mãe a recebeu muito bem, as duas começaram a conversar sobre algumas coisas até que minha mãe solta a bomba.
Olivia: então vocês namoram a quanto tempo?
Nessa hora juro que corei.
Diogo: mãe que indiscrição foi essa ?
Olivia: hora meu filho eu não perguntei nada demais.
Gabriela: apesar de seu filho ser encantador dona Olivia somos apenas amigos.
Percebi um certo desapontamento por parte da minha mãe.
Olivia: bom querida sinta-se à vontade.
Nessa hora chegam Mariah, Felipe e Eduardo, eles sempre vinham passar o domingo aqui em casa, dispensamos apresentações visto que eles se conheceram na sorveteria. Segui com Gabi para sala para terminarmos o trabalho enquanto os meninos foram para a piscina, depois de duas horas terminamos e decidimos nos juntar aos demais na piscina, Gabi não havia trazido roupa de banho , no entanto Mariah foi buscar uma extra e enquanto as meninas não voltavam ficamos os três garotos na agua, falávamos coisas bem básica para um encontro de garotos, futebol, games, filmes, carros, até que as meninas voltam e nossa sabia que Gabriela era linda mas a ver de biquíni chamou atenção de todos nós,se Guilherme estivesse ali agora com a cara que fizemos ele faria uma verdadeira chacina,ela corou ao perceber nossos olhares até que empurrei os dois cavalos e disse:
Diogo: podem ir tirando o olho da minha amiga.
Todos nós rimos e logo estávamos brincando na agua, depois de um tempo percebi Gabriela um pouco pensativa na beira da piscina e fui até ela.
Diogo: posso saber o que se passa nessa cabecinha?
Gabi: estava pensando aqui, nunca me diverti tanto em pouco tempo, nunca tive muitos amigos por ser tímida, sempre fui reservada em casa, nunca tive um namoro sério mesmo e quando eu ficava com alguém o cara era um idiota e meu irmão acabava sempre me livrando desses babacas que só queriam me usar.
Comecei a entender o ciúmes que o Guilherme tinha da irmã, ele não queria que ela se machucasse, pelo que entendi na maioria do tempo os dois só podiam contar um com o outro.
Gabi: seus amigos são muito divertidos.
Diogo: eles são seus amigos agora também, e pode contar com a gente sempre que precisar.
Nos abraçamos, e ali percebi que por Gabriela estava começando a nutrir um amor fraternal, um amor de irmão ela era uma garota muito especial mas ao mesmo tempo parecia muito carente.
Gabi: posso te perguntar uma coisa?
Diogo: claro.
Gabi: por que o Felipe está nos olhando com a cara tão feia.
Fiquei nervoso nessa hora.
Diogo: é fome, quando ele está com fome ele fica assim mesmo.
Sei que foi uma desculpa péssima mas parece que ela engoliu.
Logo minha mãe nos chama para o almoço enquanto os meninos seguem na frente Felipe me chama em um canto.
Felipe: o que está pegando entre você e a loirinha.
Diogo: não está pegando nada e desde quando te devo satisfação.
Felipe: desde que rola uma coisa entre a gente.
Diogo: olha aqui Felipe, a muito tempo o que rola entre a gente é amizade e se você quiser conserva-la é melhor mudar de atitude.
Nessa hora ele sai fumaçando e me deixe ali falando sozinho e se tem uma coisa que me deixa extremamente irritado é que me deixem falando sozinho, o restante do dia transcorreu normalmente e logo os meninos foram embora e fui deixar Gabriela em casa.
Gabi: tem certeza que não quer entrar?
Diogo: está de brincadeira né.
Nessa hora o ogro aparece na porta de casa, ele ficou alguns segundos serio nos encarando e depois entrou, Gabi deu um pequeno suspiro pedindo desculpas e seguiu para dentro de casaNo dia seguinte cheguei mais cedo na faculdade para deixar tudo pronto para a apresentação do seminário, os alunos estavam muito nervosos visto que era a primeira apresentação e todos teríamos que ir para frente.
Eu já estava acostumado fiz isso a minha vida inteira, mas sempre ficava um friozinho na barriga, Gabi parecia tranquila, quando chegou nossa vez ela segurou em minha mão e fomos para frente.
Diogo: e assim que as células T agem na defesa do nosso sistema imunológico.
Gabi: obrigado pela atenção de todos.
Fomos aplaudidos por toda a classe, sabe aquele sensação de dever bem cumprido, foi o que sentimos ali.
Na hora do intervalo saiu da classe com Gabriela, enquanto ela foi ao banheiro fui comprar dois sucos para nós, por sorte não havia visto o ogro do irmão dela aquele dia, ela voltou e a nossa mesa juntaram-se mais dois colegas de classe, Isaac e Ludmila, começamos a falar das apresentações e logo estávamos enturmados e parece que Gabi e eu começamos a ganhar força no nosso círculo de amizades.
Ao retornar para sala percebo um volume estranho em meu caderno, ao abrir vejo um papel verde neon e parece que havia algo escrito nele, era a letra de uma música.
Me diz o que fazer pra tirar você da minha cabeça,
um lado diz que quer ficar com você mas o outro diz esqueça,
Mas acontece que meu coração não é de papel que a chuva molha e as palavras se apagam...
Tentativas em vão, tentar tirar você do coração...
Quem será que havia deixado aquilo, fiquei com cara de atônito enquanto os meninos olhavam para mim curiosos.
Gente mais uma vez desculpas pela demora, acontece que eu posto da casa do Gui, e nós estamos brigados, esse capitulo eu iria postar na quinta.
