O leão vermelho de Aliança.
O exilado dos Valiance.
Kevin era monstruoso...
Mais que isso, sentia cada fibra de seu corpo pulsar em ameaça. Foi quando me dei conta do que havia feito com o meu irmão e que para meu desespero crescente, a ideia de que ele estivesse observando a forma como tratei meu irmão se revelou em minha mente. Era demais para suportar, porque já estava sentindo o remorso pelas minhas ações. Eu queria realmente que Cameron sentisse na pele, queria que ele sofresse de verdade pelo seu erro, seu ato de libertinagem que havia nos custado tudo, mas agora, saber que havia um par de olhos atento aos nossos movimentos e a forma como tudo procedeu, só fez com que eu sentisse vergonha.
Vergonha de mim mesmo, porque, mesmo que não pudesse mascaras o que havia acontecido, já que estaria sempre em minha consciência. Agora sabia que BIG BOSS tinha conhecimento do ato de covardia e por isso era ainda pior.
O olhar de alguém de fora, só tornava tudo ainda mais real e mais brutal, e podia claramente sentir a raiva velada vinda do leão que contornava lentamente meu corpo até parar de frente para mim. Sentou-se sobre suas patas traseiras e me observou profundamente.
Eu estava assustado, com medo.
Sim, porque eu sabia que seria questão de segundos que ele tomaria para acabar com a minha vida. Ainda que sentisse estar controlando sua raiva. Senti um espasmo por todo o corpo se tornar um tremor leve.
- Estou com tanta raiva pelo o que fez. Se você não fosse irmão do meu garoto, já teria arrancado sua cabeça do corpo e feito você em pedaços. – O leão disse. Sua voz vinha direto em minha mente e não escondia a tensão que sentia, mais ainda, a sua força de vontade em manter o controle e não me atacar. Ainda assim, a raiva que sentia por suas palavras eram demais para suportar.
Seu garoto?
Seu garoto?
- Ele não é seu garoto. Nunca vai ser seu garoto. NUNCA! – Droga. Fiquei com tanta raiva. Ele é tão arrogante em achar que algum Ganupi pode ser dele. Nunca seremos dele. Mas o leão perdeu o controle e saltou em minha direção com toda a sua fúria e eu fechei os olhos já esperando o pior.
- Ele é meu garoto sim! Assim como você também é meu garoto e aquele seu irmão estúpido. Ninguém em Bardus dá a mínima ou quer vocês. Não passam de arruaceiros encrenqueiros. Incapazes de seguir ordens e se conectar com seu bando, tudo porque se acham mais especiais pelo vínculo que compartilham. Seu nível de egocentrismo e egoísmo é tão alto que acabou os afastando de toda a sua família. De fato, eu sou a sua última chance aqui em Bardus caso você não saiba e lhe digo mais. Os farei meus porque eu prefiro vê-los mortos a falhar em algo a que me foi confiado. – Senti quando bufou sobre meu rosto e abri os olhos, ainda estava amedrontado. Observei como seu focinho, exibindo suas grandes presas estavam cerradas de tensão a apenas três centímetros do meu rosto.
Mas o que me incomodou mesmo era realmente entender o motivo de Garuda ter nos posto sobre as ordens de BIG BOSS – desse leão colossal e assustador.
Não disse mais nada.
De alguma forma sabia que era verdade.
Em alguns momentos me perguntei o caminho que estávamos traçando para nós mesmos com receio, mas no final das contas, tudo o que importava para mim, eram meus irmãos. Acho que sem perceber, começamos a rejeitar todo o mundo a nossa volta e viver apenas para nós mesmos. O que é um problema para os lobos Ganupi. Nós vivemos em bandos, desde os tempos remotos e assim vivemos por gerações. Não há espaço para lobo solitário, de fato, isso não existe em Bardus. Eles são automaticamente caçados e dilacerados, porque os Ganupis veem isso como um elo fraco na corrente. Então quem não se ajustar no bando, termina com duas opções:
Ou vai embora de Bardus.
Ou morre.
Sendo um Ganupi, a é morte é mais certa, do que enfrentar o exilio. Por isso é mais estranho ainda, ver esse leão da casa Valiance, sem lar e ainda assim tão firme e poderoso, mesmo longe de seu planeta natal.
O leão bufou novamente em meu rosto, o que me fez voltar a fechar os olhos. Sentia como ele respirava pesado e aos poucos ir tomando o controle de seus nervos. Quando senti que a pressão de seu “Kanda” havia sido retirada, abri novamente os olhos e observei todo o corpo gigantesco de leão pairando sobre o meu, suas quatro patas me cercavam me aprisionando sobre a sua vontade. Olhei para o chão e vi como suas garras estavam fincadas para dentro do solo.
O leão deu mais uma bufada em meu rosto, mas dessa vez prestei a atenção em seu hálito morno e controlado e em como de alguma forma estranha era reconfortante. Toda aquela raiva que era emanada de cada fibra de seu corpo gigantesco, agora parecia ir diminuindo. O que chamou minha atenção, até finalmente criar coragem para observar seu olhar de fúria ir se tornando menos severo.
Relaxei o corpo.
Já estava completamente deitado no chão da clareira com o leão ainda por cima de mim. Sabia que o perigo, a ameaça iminente de morte já havia passado. Mas ainda não me sentia bem. Não era a dor que sentia por todo o meu corpo que me incomodava, nem a culpa pelo ocorrido com meu caçula, mas sim a amargura do que realmente nos levou a tudo isso e começar a reconhecer que talvez ele estivesse certo.
O olhar do leão já era mais caloroso e quando olhou para meu corpo aparentando preocupação, o que me deixou confuso. Começou a fungar em minha pele, como que sentindo meu cheiro.
- Uma coisa é certa! – Ele disse. – Vocês sabem me irritar direitinho. – Logo em seguida abriu a bocarra. Fechei os olhos no exato momento em que me deu uma baita de uma lambida, me fazendo sentir a aspereza e a umidade de sua língua quente molhando todo o meu rosto com sua saliva morna.
Abri os olhos com ele lambendo meu queixo, pescoço, indo para os ombros, depois meus braços, espalhando sua saliva por todo o meu peito.
Sentia o toque áspero de sua língua umedecendo toda a minha pele, seguindo para meu abdome, até chegar ao meu membro que já estava flácido. Não sei o que estava querendo com isso, mas tudo o que estava fazendo não deixava de ser de alguma forma estranha, prazerosa. Seguiu pelas minhas cochas e depois as pernas e pés. Deixou-me todo úmido, como se tivesse me dando um banho com a sua saliva morna.
- Vire-se! – Ele disse. Engoli em seco e completamente amedrontado, pensando no que ele tinha em mente. Mais que isso, estava apavorado que ele quisesse montar em mim e dar o troco pelo o que eu tinha feito com Cameron. Tentando reunir a coragem que já havia me abandonado com aquele leão colossal sobre o meu corpo me mantendo aprisionado, tentei articular algumas palavras, mas tudo o que saiu foi: - Por quê? – de forma frágil, quase inaudível.
- ISSO NÃO É UM PEDIDO! – Ele vociferou. Foi firme, direto, passou a ideia e estremeci com sua ordem. Antes mesmo que tivesse qualquer intensão de pensar a respeito, já havia me virado bruços sobre a terra fofa da clareira e fechei os olhos enquanto esperava pelo pior. Mas ele apenas veio com sua língua áspera de novo. Lambendo meus pés, subindo pelas minhas pernas, uma de cada vez, cobrindo cada pedacinho de pele com sua saliva. Demorou um pouco em minha bunda, deixando a toda molhada e quando senti sua língua chegando em meu buraquinho, meu corpo estremeceu involuntariamente.
O que havia acontecido?
Era prazer?
Merda! – Praguejei em pensamento, quase podia sentir a satisfação do leão que se dedicou mesmo nessa área e quando sua língua chegou realmente a um ponto de quase adentrar em meu interior, não pude conter-me. Minha respiração ficou momentânea presa até soltar o ar, escapando junto com um gemidinho baixo.
Merda!
Esse leão maldito, agora dava para me fazer gemer?
Pior ainda foi sentir seu bom humor que sentiu a minha reação. Não podia realmente vê-lo já que meu rosto estava escondido sobre meus braços cruzados abaixo de minha cabeça, mas era palpável no ar, ainda mais como ele se dedicava a essa área.
Deu mais algumas lambidas como quem saboreava algo gostoso, até começar a subir pela minha bunda, e a cada lambida, mais confuso ficava, porque não entendia o que ele planejava com aquilo. No final, eu estava de pé a sua frente todo pegajoso com sua saliva. Não havia um único lugar em que não tivesse experimentado da língua do Leão e o que era mais estranho é que ele não fez nada comigo.
Porque ele não fez nada comigo?
Estava tentando provar alguma coisa?
O que ele pretende comigo?
O que ele quer comigo?
Não conseguia entender, estava confuso e cheio de perguntas sem respostas. Isso devia ser evidente em meu rosto, porque o leão parecia me observar como quem espera por alguma pergunta. O que me pareceu uma abertura para dizer algo.
- Pra que tudo isso? – Perguntei baixinho de cabeça baixa. Não queria mais olhar em seus olhos.
- Garoto meu tem que andar limpinho. – Ele respondeu. – Ele respondeu e quando compartilhei de seu olhar, vi um senso de humor lascivo lá no fundo.
- Eu não estava sujo. – eu resmunguei.
- Claro que estava sujo, e fedendo. Esqueceu que passou esse tempo todo sem tomar banho? – Ele retrucou e bufou.
- Eu não estava sujo. – Resmunguei de novo. Sabia que era teimosia, mas tentava manter o que havia dito apenas porque não sabia o que fazer e estava ficando estranho ficar ali pelado na frente dele. Mas quando ele viu as minhas pernas fraquejarem, deu um passo a frente já esperando que eu caísse.
Forcei-me a continuar firme, mesmo estando completamente esgotado e com o corpo um tanto dolorido. Não fosse suficiente a minha teimosia para me sustentar porque a floresta a minha volta começou a ficar turva e senti como se estivesse perdendo o senso de equilíbrio, até finalmente ceder e meu corpo começar a pender para o lado, mas nos últimos segundos antes de realmente apagar. Senti dois braços fortes me amparando.
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Bem naquele momento em que estamos prestes a recobrar a consciência, normalmente eu costumo sentir as coisas a minha volta e a primeira coisa que me chamou a atenção, foi aquele abraço familiar em torno meu corpo. Era reconfortante, porque já havia sentido muito a falta naqueles últimos dias em que havia passado ao relento encostado ao tronco de árvore.
Tronco de árvore...
O pensamento foi tão espontâneo quanto explosivo, porque as lembranças do acontecido pareceram inundar minha mente toda de uma vez. Eu avançando com raiva sobre BIG BOSS e sentindo toda a sua força me jogando contra a parede. Cameron, a surra de Kane, Cameron, meu lobo assumindo controle, Cameron, sua loba...
Sorri ao lembrar-me de sua loba. Linda. Muito linda. Mas ai lembrei da clareira e de como fui violento com Cameron e pior ainda, de como pude enxergar em seu olhar, a dor e a mágoa pelo o que fiz com ele, mas o que realmente me assustou foi lembrar do leão enorme a espreita. Do meio das árvores e de seus olhos acusadores me observando de longe. Meu corpo tremeu com a lembrança. Mas o abraço em torno de meu corpo me apertou e me trouxe conforto. Comecei a sentir a respiração morna na parte de trás do meu pescoço que fazia meus pelinhos da nuca se eriçar e só então me dei conta de que já estava desperto olhando para a madeira da parede do alojamento.
- Tá acordado, Jordan? – Era a voz baixinha de Cameron perguntando com insegurança. Mas ele não esperou pela resposta e foi juntando seu corpo ainda mais ao meu. Seu calor era bom e me confortava ainda mais e no entanto, tudo o que conseguia sentir era amargura. Estava tudo errado. Não devia me sentir confortável perto dele que traiu nossa confiança, mas meu desconforto realmente só se manifestou mesmo, quando a imagem nítida do filete de sangue escorrendo pela parte de dentro de suas cochas, se materializou em minha mente.
Desfiz o abraço e movi meu corpo um pouco para frente, separando-me do contato de sua pele. Doeu, porque desejava continuar sentindo esse toque, mas a confusão em minha cabeça era demais e amargura sempre me levava para a mesma imagem de suas pernas e cada vez que me recordava, parecia ver cada vez mais sangue.
Era tudo o que via.
Voltei a dormir.
Quando acordei, estava muito escuro e havia uma pequena lamparina projetando sua luz de pouco alcance sobre o alojamento, mas meus sentidos foram trazidos a tona, com o aroma da carne assada na fogueira que haviam deixado em um tigela de madeira sobre a cama ao meu lado.
Senti tanta fome que meu estomago reclamava sonoramente. Num impulso violento dei mordidas vigorosas, comi tudo sem deixar nenhum rastro de carne nos ossos que havia roído até o tutano. Depois de sentir-me satisfeito. Voltei a dormir. Acordei algumas horas depois com o mesmo aroma de mais uma tigela de carne e foi o mesmo processo, umas quatro ou cinco vezes, não consegui me recordar. Acredito que devam ter se passado dois dias nessa rotina, devorando o que encontrava a minha frente na tigela sem pensar duas vezes, parecia que estava sempre esfomeado e sempre necessitando repor as forças e logo voltava a dormir.
Mas na manhã do terceiro dia, havia acordado com os barulhos de risadas do lado de fora do alojamento. Era Cameron, seguido de outra risada vinda de BIG BOSS.
O estranho é que não me lembro de já ter ouvido meu irmãozinho rindo daquele jeito. Curioso e me sentindo bem melhor, bem mais forte, levantei-me da cama com cuidado, testando a firmeza das minhas pernas, mas meu corpo ainda estava um pouco amortecido. Fui silenciosamente até a porta e mantive-me escondido atrás da parede, ouvindo mais atentamente.
Cameron estava rindo muito e eu estranhava ainda mais.
O que era tão engraçado?
Arrisquei dar uma espiada e a cena que vi me deixou chocado. BIG BOSS estava correndo pelo acampamento segurando Cameron nas suas costas, como se eles estivessem brincando.
Estavam se divertindo.
O estranho mesmo foi ver como BIG BOSS sorria divertido com meu caçula em suas costas, tentando se desvencilhar dele. Estavam os dois sem camisa, vestiam apenas suas calças de caçador. Via como o corpo forte de BIG BOSS brilhava de suor e seus pelos do peito iam grudando na pele. Cameron segurava em seu cabelo desgrenhado e o forçava a virar a cabeça para trás. Era uma cena tão inesperada que não consegui respirar por algum tempo. Mas o golpe fulminante foi realmente perceber como Cameron gargalhava, seus olhos brilhantes de alegria e era pior ainda, como parecia feliz.
Eles estavam brincando mesmo. Se divertindo pra valer.
Porque que Cameron nunca riu desse jeito quando estava com Kane e comigo? Sempre achei que fossemos bons irmãos, que sempre nos divertíamos pra valer, mas agora que via ele desse jeito, a palavra diversão ganhou outro significado. Porque a gente tinha outras formas de se divertir, sempre brigando pra falar, pra ficar fortes por Garuda e sermos reconhecidos.
Não era como isso.
Era diferente, de certa forma o único objetivo era apenas a diversão em si, nada além, sem querer ficar forte, sem aprender, apenas rir, suar e dar risadas.
Acabei identificando uma pontada em meu peito.
Ciúme? Seria ciúme?
Não! Quer dizer. Até poderia ser – Mas...
...era inveja.
Eu também queria brincar.
Nunca brinquei assim...
Também queria brincar assim.
Porque não posso brincar assim?
Eu quero...
Não havia notado que pusera toda a minha cabeça para fora do alojamento enquanto espiava os dois de forma curiosa, mais ainda, desejoso. O inverno já dava seus primeiros sinais com o solo ficando mais úmido que o normal, a fogueira queimando com a carne de um Caladropides assando. Era uma criatura parecida com o javali terráqueo, mas não tinha as mesmas presas, era uma criatura burra que ainda existia em Bardus, porque se reproduz muito rápido e em grandes quantidades por ciclo.
O acampamento estava todo limpo e ordenado. Lenha minuciosamente empilhada junto a parede externa do alojamento. Parecia tudo pronto para passar o inverno. Mas minha atenção só voltou para os dois que estavam se divertindo antes, quando seus risos cessaram e estavam os dois me olhando. Cameron começou a escorregar para o chão enquanto BIG BOSS me encarava sério.
Não queria ter acabado com a diversão, queria ver mais.
- Está com fome? – Cameron perguntou-me de forma cautelosa e sem esperar a minha resposta, já foi em direção ao Caladropides. Mas a tensão já havia se instalado no ar e isso me fez perder o interesse, por isso voltei para a cama me sentando na beirada.
Cameron apareceu com a mesma tigela de madeira em mãos. Sentou ao meu lado sem dizer nada. Dava para sentir seu constrangimento, mas ainda assim, segurou em minha mão e depositou a tigela em cima.
Ele ia sair. Segurei firme o seu pulso. Detento seu movimento e fazendo o olhar para mim.
- Por quê? – Fui incapaz de organizar meus pensamentos e foi tudo o que consegui perguntar.
Vi um pouco de confusão no rosto de meu irmão. Parecia não entender ao que estava me referindo. Até que sua face se iluminou em entendimento.
- Ele não é tão ruim assim. Na verdade, quando você para pra conhecê-lo melhor. Acaba descobrindo que ele é um grande cara. – Disse sorrindo. Havia também um pouco de acanho em seu rosto.
- Não. Não ele! – Eu disse. – Por que você não disse nada? Por que ficou calado aguentando? Droga Cameron! Por quê?
Cameron ainda ficou um tempo calado. Via claramente como seu rosto ia ficando sério e seu sorriso acanhado se desfazendo pela minha pergunta. Mais evidente ainda, era seu olhar um tanto triste ao se lembrar do ocorrido.
Maldição!
Detesto ver esse olhar.
Ainda me sinto traído e sei que as coisas nunca voltarão a ser como antes, mas ele ainda é meu irmão, e por isso, evidente que não gostaria de vê-lo dessa forma. Ainda mais depois de ver o quão feliz ele estava junto de BIG BOSS. Deveria amaldiçoa-lo por ter conseguido tomar o que é meu, mas ao mesmo tempo, aquele sorriso descontraído no rosto de Cameron e que eu nunca havia visto, parecia intoxicante e ainda mais desejoso por me tornar a causa dele.
- Eu faria qualquer coisa pra tê-lo de volta. – Ele disse de súbito. Pensou mais um pouco e voltou seu olhar marejado para um canto ao meu lado, como que desviando o nosso contato visual. – É mais que isso. Aceitaria qualquer migalha sua Jordan. Aceitaria qualquer coisa vinda de você, mesmo se isso significasse a mínima chance de tê-lo de volta.
Não sabia o que pensar. Minha cabeça havia travado e não vinha nenhuma linha de raciocínio que me fizesse construir uma opinião sobre o que havia ouvido.
Cameron voltou a me olhar e libertou seu pulso de minha mão. Segurou em meus ombros e lentamente me empurrou, me forçando a deitar na cama. Colocou-se sobre meu corpo sem desviar seu olhar do meu.
Não sei por que, mas fiquei assustado com essa aproximação, ali em cima de mim, ele parecia diferente, maduro. Minha cabeça estava tão confusa e ainda mais, pela perspectiva dolorosa de entender que nunca mais seriamos os mesmos, porque a todo o momento, tentava encontrar um meio de reaver nossa relação.
- Nunca vai ser como antes. – Eu disse, numa tentativa de expressar a confusão em meu interior.
- Não precisaria ser como antes. Poderia ser melhor.
- Melhor! – Repeti a palavra, como tentando experimentá-la em meus lábios, como que apreciando, ou mesmo, procurando a compreensão do quão melhor poderia ser. Não entendia como. Mas Cameron entendia e se ele tinha a resposta, porque não deixar ele me mostrar?
- Eu quero. Como fazemos? – Eu perguntei.
Cameron sorriu travesso. Deu-me um beijo demorado, sugando minha língua com vontade e eu o retribuí ao mesmo tempo em que sentia o desejo me esquentar o corpo e me tomar por completo numa fração de segundos.
- Primeiro. – Ele disse quando afastou seus lábios.
- Você tem que se resolver com BIG BOSS...
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CONTINUA...
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Vini_Sp - Gaucho nunca peguei, hauhauahauhau. Quem sabe um dia, claro se eu não casar antes huahauahau. Já tomei nota dele aqui huahauahua...igual de um outro menino que também acompanha o conto e que ficamos trocando ideia no facebook hauahuahaua. Acredita? o nome dele é "Grosso" - Sugestivo né? Puts, gostei tanto que já bolei um personagem para uma história que estou rascunhando....hauhauahaau - Sabe que ainda nem pensei como vai se dar quando leozinho descobrir sobre BIG BOSS? Assim, tenho alguns flashs de pensamentos de como seria, mas verdadeiramente ainda não pensei nisso ainda. Mas brigadão pelo comentário, ainda mais por continuar a acompanhar. Bjos filhote.
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gong minji - Que fofo minji...você é um filhotinho fofo. ahuahauahuaha. Mas assim, eu tinha escrito metado do texto na segunda, já que passei o fds, meio fora de área hauahauahauha. Muita bebida nas veia. contudo, depois de segunda, só consegui sentar o faxo na frente do pc hoje. ai já viu, finalizar o texto e enviar, até porque eu mesmo não quero ficar me demorando muito para escrever essa história, porque já tenho outras ideias brotando pra outras histórias e isso é inferno, porque ai, tenho que ficar escrevendo duas vezes mais, pra tirar as ideias da cabeça e não começar a misturar com BIG BOSS. Mas não se preocupa, to na campanha firme e forte, o lance mesmo é que esses dias fiquei pouco na frente do pc. Mas devo voltar ao normal essa semana, pelo menos assim espero.
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Drica (Drikita) - Opa, me achando o poeta. hauahuaahua, zuera. Tipo, não sou lá dado a poemas, srsrsrsrs, nem sou bom com as palavras para tão e meu vocabulário é um tanto limitado. Então já viu como fiquei surpreso com o comentário. srsrsrs. Brigadão....Bem acredito que esteja errado, não me lembro ao certo, mas acho que mencionei algo de uma nave ter sido detectada pelo circulo interno. Lindona, muito obrigado pelo comentário, mais ainda por continuar a acompanhar. Bjos...inté.
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prireis822 - hauhauahua...brigadão pri. tipo..eu também sou mais dado a ter amigas, não que não seja bom ter amigos gays, mas sei lá, também acho mais fácil conversar com elas, já que a turminha com quem ando vivem trocando indicações de livros...assim é um grupo fervoroso por leitura ai já viu, quando se unem numa social, só se ouve falar dos livros que cada um leu...hauahauahauha...imagina a cena....cheio de garravas de cerveja em cima da mesa, e todo mundo destrinchando suas leituras atuais tomando cuidado pra não dar spoiller. hauhauahauhaua....muito foda adoro isso....já os meninos, não digo que eles sejam desinteressados, mas pelo menos aqui na rio, ou estão mais iinteressado em fazer pegação, ou em boates. Ai já viu, fico com a minha turminha, até porque moram do ladinho da minha casa. hauhauahauahaua. Brigadão pelo comentário, ainda mais por continuar a acompanhar. bjão lindona.
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holli - adoro pequeno principe...srsrsrsrs...mencionou uma grande inspiração para esse conto. hauahuahaaua.....se quem ler isso. fica a dica. huahauahaauhaua. do porque os personagens as vezes parecem meio infantis. hauhaauhauaha...Fico muito feliz pela minha escrita ter cativado sua pessoa, ainda mais porque uma das minhas grandes preocupações quando escrevo, é justamente a escrita. Como assim? Digo que todas as vezes que percebo que estou começando a rebuscar demais e enfeitar demais o texto. Deleto tudo. Porque sei que um dos grande motivos de eu ter deixados muitos libvros por ler, é justamente a escrita dificil, rebuscada e isso quando não é muito enfeitada. Estou dizendo que procuro sempre colocar as ideias de forma simples, acho que é mais um motivo de escrever assim. Escrevo para meus filhotes. huahaauahuaahuahuah... zuera.
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Ru/Ruanito - Gosto dos seus comentários, porque são os mais fáceis de responder, srsrsrsrsrs, ainda mais porque mesmo que não diga muito, vejo que continua presente e isso é legal. por isso obrigado. quantos as flores, rosas ou azaleias? huahaauhauahua. mas já deixo aqui, um muito obrigado por continuar comentando e ainda mais por continuar acompanhando a história...bjão.
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NinhoSilva - Não vou fazer em temporadas, apenas porque não sei exatamente em que capitulo terminaria temporada um e temporada dois saca? e se delimitasse um numero de capítulos, ia virar um tormento. por isso achei melhor ir escrevendo livremente e despreocupadamente, até o final. Achei engraçado vc ter dito que esse foi o melhor conto dos garotos do big boss, não sei porque, mas fiquei surpreso. Bem, achei que concluiria as lembranças de jordan nesse cap. mas não deu. então vai ter mais um. heheeheheehehe. Achei engraçado que pelos comentários, estão todos na expectativa pelo o que pode vir a acontecer na praia e tenho me divertido com isso. Bem, vamos aguardar mais um pouco. heheehhehe. Desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar na campanha. bjão lindão. inté.
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B Vic Victorini - Adorei a empolgação, huahauahaua. as vezes poucas palavras podem expressar muito e você fez isso srsrsrsrs....adorei...quanto ao lance epico, acho que seria exagero, não sou pretencioso a esse ponto, mas me comoveu hauhaauhau...obrigado mesmo pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando. bjos, inté.
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kle f. - grande "guru klef" huahauahaua - talves tenha pulgas arcturianas. jhauhauahauahau...zuera...mas assim, imagina se a gente pudesse ter um leão só pra gente? huahauahauahua...que foda seria, claro se ele não tentasse cravar seus dentes na gente hehehehehe....sabe que quando novinho, fui apaixonado pelo mufasa? paixão não correspondida é um saco hauahuahauhau....mas falando sério, não sei como, mas aquela imponencia do mufasa junto com sua voz grave, me deixava todo arrepiado. huaahuahauhau....doidinho doidinho. kkkkkk. suspirei agora com essas lembranças...filhote, brigadão pelo comentário e mais ainda por continuar comentando. heheehe...inté.
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elioph - Tem muita coisa ainda pra contar do leão vermelho de Aliança. pode ficar tranquilo que vou chegar lá. até porque é um dos pontos principais da história. bem, obrigadaço pelo comentário, e muito mais por ter se mantido fiel a campanha desde o início, por isso brigadão mesmo, até a próxima, inté. huahauahua.
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Gente ultimos dias foram meio agitados, por isso não consegui terminar o cap e só agora parei na frente do pc. hehehehee..foi mal. Mas desde já agradeço a todos por continuarem lendo, mesmo a aqueles que não comentam. muito obrigado mesmo...bjos...
inté.
