Um amor de infância - capitulo 40

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 1117 palavras
Data: 04/08/2015 10:52:06

Esse cap. é para dar um fogo a esse monte de cinza molhada que devem estar os corações de vocês (se isso foi um spoiler, eu não sei mais o que é um spoiler).

Bem, agora sim o Capítulo. Aproveitem!

Capítulo Quarenta (03xnesse momento meu celular vibra e o toque das mensagens soa no quarto. Pego ele e ligo a tela de bloqueio. Quando ponho a senha, vejo:

MENSAGEM DE DESCONHECIDO...

Desconhecido.

Essa palavra tinha me perseguido muito, mas agora era passado. Caíque morrera. Não tinha como as suas mensagens continuarem chegando.

MENSAGEM DE DESCONHECIDO

Eu ainda estou de olho em você... Não pense que está livre, pois não está.

FIM DA MENSAGEM

Sim, era o mesmo tipo de mensagem: curta e amedrontadora. Elas estavam de volta para me assombrar mais uma vez, mas agora, mesmo eu sabendo quem me perturbava, não tem como eu me defender, pois quem era antes, morrera. Então o que fazer? Nesse momento Tomás sobe as escadas e abre a porta do quarto. Estava carregando a camisa na mão, exibindo seu peitoral para meus olhos. Ele não podia saber que eu estava sendo perturbado de novo com as mensagens.

- Estou morrendo de sono – disse ele e fez uma cara fofa.

- Também estou...

- Então por que não dormiu? – ele olhou pro celular na minha mão – Estava vendo algo importante no celular? – ele falou com malícia, parecia que não tinha percebido a gravidade, deveria achar que eram sacanagens.

Ele veio, pulou na cama e tentou pegar meu celular, mas eu não deixei.

- Parece que você anda vendo coisas que não deve... – ele sorriu – Você está de recuperação, não pode fazer movimentos rápidos com as mãos.... – ele estava insinuando mesmo aquilo?

- Você acha mesmo que eu estou com a mínima vontade de fazer isso?

- Por qual outro motivo você não deixaria eu ver seu celular? – ele disse alegre, mas eu não respondi, apenas fiquei olhando ele. Depois seu rosto diminuiu o sorriso – A não ser que... – e me encarou.

Eu não disse nada, apenas olhei em seus olhos esperando ver se ele realmente tinha adivinhado.

- A não ser que o que? – tentei disfarçar a tensão do local.

- Desconhecido... – ele disse mais para si do que para mim.

Engoli em seco.

- O que? Não... Caíque morreu Tom... – disse a ele.

- Deixa eu ver seu celular então – disse ele me encarando – eu sei sua senha.

- Já disse que não tem porque você se preocupar. Não é nada.

- Deixa eu confirmar então... – disse ele e eu, o mais rápido que eu pude, empurrei o celular para de baixo do meu corpo. Ele se levantou na cama (posição para engatinhar) e era óbvio que ele queria pegar o celular.

- Não pode pegá-lo. Está em baixo de mim e se você forçar, eu vou me machucar... – tentei me usar como ferramenta de persuasão.

- Você sabe muito bem que eu posso pegar o seu celular sem te machucar... – disse ele e veio por cima de mim. Tomás estava em cima de mim! – Que tal cócegas?

OBS.: Eu tenho muitas cócegas na área da cintura.

- Não faz isso... – ele pegou na minha cintura e fez cócegas - Pára! Não! Tom! – ele parou.

- É só me deixar ver o celular...

- Eu não posso... – ele começou de novo – Tom! O meu Deus... Não! Ai, ai...

Ele parou e eu fiquei suspirando na cama. Sua expressão era de quem estava gostando.

- Você tá gostando de fazer isso não tá? – perguntei.

- Mas é claro que estou... – fez mais cócegas – Vai me dar ou não? – senti um duplo sentido na frase, mas devia ser coisa da minha cabeça.

- Não...

- Só paro quando você me der – mais duplo sentido e ele voltou a me torturar.

Eu estava sorrindo, respirando rápido e pulando na cama. Passei as mãos nos braços de Tomás e apertei, o que me excitou. Depois coloquei as mãos nos ombros dele e em seguida passei rapidamente pelo peito, tentando empurrá-lo. Até que ele parou.

- E agora? – perguntou ele.

- Não... – disse eu quase morrendo.

- Você não tá resistindo mais. Me dá logo o celular...

- Não.

- Sendo assim....

Ele se deitou em cima de mim, não me machucando. Passou a mão pelas minhas costas e me levantou um pouco, para ter espaço de passar a mão na cama e achar o celular. Seu pescoço estava bem do lado do meu nariz e o meu estava ao lado do dele. Eu podia sentir seu membro dentro da bermuda que vestia. Até que ele me soltou e se sentou na cama com o celular na mão. Eu me sentei e tentei pegar da mão dele.

- Não, por favor... – me debrucei sobre ele e tentei, em vão, pegar o celular. Aproveitei e passei a mão nele mais um pouco – Tom... Por favor...

Ele me olhou nos olhos, estava pensando em me devolver o celular. Mas não.

- Eu só quero verificar. Não se preocupe.

- E se for algo pessoal? – soltei do nada. Seu olhar mudou.

Nota do autor: Tomás pensou que Adam pudesse estar vendo conteúdo pornô homossexual.

- Se for pessoal – disse Tomás – Isso vai ficar só entre nós.

Desistir de tentar pará-lo. Ele desbloqueou o celular e a mensagem apareceu. Passou-se um tempo. Eu me soltei do corpo dele e me sentei na cama, com a cabeça baixa. Senti que ele tinha virado para me olhar.

- Você está recebendo essas mensagens de novo? E não me disse nada?

Esquivei o olhar para o lado direito, não conseguia olhar em seus olhos.

- Tom... Me desculpa por isso.

- Por que fez isso?

- Eu não sei. Só sei que faria de novo se fosse preciso.

- Você sabe que eu posso ajudar você em tudo Dan – ele segurou o meu ombro – Tudo – repetiu.

- Eu sei, mas... Você sabe como eu sou... – disse eu com vergonha dele.

Ele me devolveu o celular e se deitou.

- Tom... – tentei.

- Vamos dormir. Estou com muito sono.

- Me desculpa... – eu disse e ele se virou para mim.

- Está tudo bem. Só quero que você confie em mim. Que me deixe te ajudar.

- Eu sei.

- Agora deita... – quando me deitei, minha camisa subiu um pouco e mostrou uma área avermelhada das cócegas – Isso aqui fui eu quem fiz?

- Pra você aprender a não fazer mais isso – do nada senti ele fazendo cócegas em mim de novo e dei um pulo na cama. Ele segurou a minha cintura com as duas mãos.

- Eu gosto de te atormentar – disse ele em um tom de voz rouco e extremamente sexy. Depois tirou suas mãos da minha cintura e voltou a se deitar.

Dormimos.

Continua...

PS.: Pra quem acha que esse 'Continua...' significa que vai rolar alguma coisa nessa cama, só digo isso: EU espero que role, não sei vocês kkkk

Até a próxima!


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Comentários

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Kkkkkkk quanda safadeza. Vai me dar ou não?! Kkkkkkkk

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Amo muito esse conto♥♥♥,espero q o tom e o dan fiquem juntos

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Luís seu puto, pq não estava escrevendo, isso é mancada cara Amo esse conto to nessa torcida pelo Tomás faz muito tempo, eu via vc comentando nos outros contos, então sei que estava por ae farreando e a gente aq, pegando pó, Mds luís oq foi isso tenho certeza de que não é o Caique, deve ser ou a puta, ou o mal amado do Bruno,ou o médico fura olho, mas bem não suma cara, quero saber o final dessa história, ta maravilhosa o adam ta quase tendo um caso com ele, a sogra apoia, acho que o sogro Vai dar trabalho, mas eles são fofos juntos e espero muito esse romance Mds se não fosse essa mensagem pra brochar o tom tenho certeza que teria rolado aff adam ve se apaga na próxima

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Muito bom, essas mensagens em, acho q o caíque não estava nessa sozinho não!

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Querido, não suma mais assim,me deixou muito curioso, eu adoro esse conto, não suma mais, por favor. Esta ótimo como sempre, espero que o Tom se de conta logo de que ama o Dan antes que seja tarde e ele corra o risco novamente de perde-lo. Torço também pra que algo aconteça entre os dois. Abraço!

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