A vida continua parte 5

Um conto erótico de Fá.
Categoria: Homossexual
Contém 1491 palavras
Data: 26/08/2015 17:58:16
Última revisão: 27/08/2015 20:09:00

O final de semana passei como todos os outros trancado no meu quarto só saia para me alimentar e uma vez ou outra ficava um pouco na sala vendo um pouco de televisão, na segunda-feira feira fui pra escola como sempre fiquei na minha sem falar com ninguém, mas esta segunda-feira estava diferente eu estava ansioso porque seria minha primeira sessão com o doutor Daniel fui para casa mais rápido que possível pois eu tinha pressa de chegar lá, entrei fui direto para meu quarto joguei minha mochila em algum canto do quarto tirei minha roupa e fui tomar um banho demorei no banho a água caindo no seu corpo a uma sensação boa é relaxante, terminei me sequei coloquei uma cueca e uma bermuda de ficar em casa mesmo fui almoçar assim que terminei peguei meu celular e disquei os números que ária naquela folha de papel, demorou um pouco aquela voz grave um pouco roca.

Daniel: Daniel falando.

Eu: a oi Daniel aqui é o Carlos liguei para te perguntar a que horas seria bom agente começar as sessões, ontem agente não estipulou nenhum horário e desculpa si estou atrapalhando.

Daniel: oi Carlos atrapalhar você não esta não, eu acabei me esquecendo de estipular um horário mas as três da tarde ta bom pra você.

Eu: claro então agente si ver ai as três ok.

Daniel: ta bom então estou te esperando.

Subi pro meu quarto e fiquei lá deitado ate as duas da tarde quando deu esse horário fui pro banheiro tomei outro banho voltei pro meu quarto fui escolher uma roupa legal da do nada minha Irma entra no quarto sem bater nem nada simplesmente entrou.

Manu: nossa Carlos tem tempo que um não via você animado com algo so falta dar aquele sorriso lindo que você tinha.

Eu: a nem começa Manu e você sabe muito bem que eu não tenho motivos pra tar sorrindo igual a um besta por ai e sai do quarto q eu preciso terminar de me arrumar para ir ver o Daniel.

Manu: nossa Carlos larga de ser chato eu em ta to indo nessa, mas depois quero saber tudo que vocês conversaram tintim por tintim ok fui maninho.

Ela saiu e eu terminei de me arrumar fiquei o tempo todo pensando nele não sei porque mas ele mexeu comigo de uma maneira que eu não sabia como explicar ele estava tomando conta dos meus pensamentos e eu não estava gostando disso pois já tinha problemas de mais para me apaixonar assim por alguém ainda mais um hetero mas talvez ele não fosse hetero a essa possibilidade mas acho que não, tenho que para logo com isso pois si eu prosseguir com isso posso acabar me machucando mais do que já estou, sai de casa rumo a o consultório do Daniel meu pai ate tentou me levar mas disse que não precisava não que eu queria andar um pouco pensar ele concordou e eu fui o caminho todo ouvindo musica e pensando eu tinha que tirar ele da minha cabeça, quando cheguei lá falei com uma atendente do local ela pediu para que eu aguardasse um pouco cinco minutos depois vem ele de encontro comigo todo bonito e sorridente.

Daniel: Carlos vem vamos pra minha sala, medis ai como você esta.

Eu: to vivendo mesmo contra minha vontade mas to levando –falei entrando na sala, ela era bem ampla espaçosa tipo aquelas de filme mesmo sabe um sofá cama em um determinado canto da sala e uma mesa de escritório com alguns papeis em cima e algumas cadeiras para sentar em volta da mesma um lugar ate bonito, me sentei de uma lado da mesa ele do outro.

Daniel: não fale assim Carlos você é jovem tem tudo pela frente ainda não pode desanimar assim, agente vai trabalhar muito esta sua alto estima porque você não pode continuar pensando assim você tem que si animar cara sair curtir fazer o que um adolescente na sua idade faria.

Eu: mas tem diferença ne Daniel eles não passaram pelo que eu passei e é muito difícil para mim falar sobre isso e como eu teria uma vida normal depois de tudo isso e quem se interessaria em um garoto que foi brutalmente violentado pelo tio.

Daniel: si você continuar pensando assim nunca vai conseguir fazer o que uma garoto da sua idade faria – era tão bom ouvir ele falar, na presença dele eu me sentia bem ele me transmitia segurança, mas será que eu poderia realmente confiar nele – você si isolou Carlos fica trancado o tempo todo no seu quarto não tem amigos você não pode continuar dessa maneira – mas como ele sabia de tudo isso, meu pai claro.

Eu: pelo visto meu pai deixou você a par da minha vida ne mesmo – ele tinha uma postura que me fascinava é tenho que admitir eu estava me apaixonado pelo meu psicólogo e isso estava me deixando com um certo receio – isso me lembra que terei que ter uma conversa com ele quando chegar em casa.

Daniel: Carlos entenda seus pais eles só querem o seu bem, bom vamos começar a falar sobre seus traumas e medos ta bom assim – falou ele me olhando serio, fazer o que ne já estava ali.

Eu: não tem outro jeito mesmo ne vamos lá e que comece a tortura – eu tinha noção do que aconteceria desenterrar o meu passado obscuro, isso iria dor e muito mas era para meu bem.

Daniel: não pense assim ok, me diga como aconteceu as coisas – respirei fundo.

Eu: eu era um garoto normal tinha alguns amigos, ate gostava de uma menina da minha sala, e certo dia meu tio veio nos visitar sai para escola e ele ficou em casa com meus pais fui direto para escola quando voltei pra casa estava contente eu estava pensando em conversar com ela falar que gostava dela entrei em casa e tudo aconteceu.

Enquanto eu fala para ele minha triste e trágica historia de vida ele me ouvia atentamente, as vezes esboçava alguma reação as vezes não mas em nenhum momento ele me interrompeu estava sempre atento, eu já estava muito angustiado queria parar parecia que eu sentia a dor dele me violentando de novo eu estava segurando o choro pois não queria mais chorar já tinha feito isso de mais todo esse tempo contei a ele tudo, sem esquecer nenhum detalhe eu estava com vergonha falava tudo de cabeça baixa não conseguia olhá-lo nos olhos era de mais para mim, minha voz já estava embargada pelo choro me denunciando a ele que eu queria ou estava preste a chora, quando eu já estava terminando uma lagrima rolou pelo meu rosto e por fim falei.

Eu: e é isso foi tudo isso que ele fez comigo acabando assim com toda a vontade que eu tinha de viver – ergui minha cabeça e sequei aquela lagrima e por fim olhei pra ele, me surpreendi com o que vi ele estava chorando em silencio mas estava chorando – Daniel você esta bem, por que você esta chorando – ele si levantou veio ate mim me puxou pela mão e me abraçou no começo eu não entendi nada, era bom estar nos braços dele sentir o perfume dele, estava me perguntando o porque daquilo foi quando vi que ele estava assim por pena de mim, fale – Daniel eu não preciso que você sinta pena de mim eu não quero isso – disse me afastando dele.

Daniel: não é pena Carlos eu estou comovido com a sua historia, como uma pessoa que deveria te proteger teve coragem de fazer isso com você, como uma pessoa tem coragem de fazer isso com uma criança Carlos você pode ser considerado um vencedor pois você depois de tudo isso vem convivendo dia a pós dia com seus traumas uma pessoa fraca teria desistido.

Eu: mas eu tentei Daniel eu queria as lembranças parasse que a dor emocional cessasse eu tentei mi matar, tomei vários comprimidos, mas meu pai foi esperto e me fez vomitar.

Daniel: então foi por isso que seu pai me ligou perguntando si era ariscado si algo aconteceria a você, mas eu não tinha idéia do por que você ter feito isso .

Eu: você deve estar me achando um fraco agora não esta – perguntei a ele, por que será que eu me importava tanto com a sua opinião eu não queria que ele me achasse um fraco.

Daniel: não, não estou te achando um fraco entendo a sua agonia acho que no seu lugar teria pensado no mesmo, mas vamos lá conte-me como foi sua vida depois de tudo isso.

Eu: depois de tudo isso eu não tinha mais vida eu só estava vivo por estar me fechei de tudo e todos, meu refugio é meu quarto eminhas musicas – contei a ele tudo depois do estupro e mais uma vez lá estava ele sentado de frente pra mim me olhando atentamente.

CONTINUA......


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