ABOOH : Amores Sobre-Humanos - Capítulo 11 : parte 2

Um conto erótico de Dedé (」゚ロ゚)」
Categoria: Homossexual
Contém 2640 palavras
Data: 10/07/2015 03:36:12

Narrado por Sílvia:

Poxa, bem que o Luka poderia pedir pro namorado dele gemer mais baixo! Acho que até o Marcus tá escutando lá da casa dele!

Senti meu celular vibrar no meu bolso. E falando no Diabo, era uma mensagem do Marcus me pedindo para ir até a casa dele.

O que que esse saco de músculos quer comigo? Bom, vou ter que ir lá pra ver. Peguei uma HALLS de menta do meu bolso e pus na boca, sentindo o frescor.

Cheguei na casa do Marcus e apertei a campainha, logo ele apareceu com uma blusa beje com a gola V e uma bermuda azul.

— Milagre, tocou a campainha! – desse ele vindo na até mim e abrindo o portão manualmente. – Por que não pulou o portão como sempre faz e escalou minha casa até chegar ao meu escritório que nem da última vez?

— Só quis ser educada dessa vez! – dei de ombros.

— Entra logo.

Ele é irritande!

O segui até dentro do seu casarão, é igual a minha, do mesmo tamanho, só mudava a posição dos móveis e a decoração, que, graças à Nathalie, era ótima!

— Pronto, agora vamos conversar. – ele senta no sofá cinza que se esticava pela sala grande.

— O que quer?

— Eu...

— Lunna!!! – Martha aparece e o interrompe, quase que eu morri do coração com o grito dela! — Que surpresa boa!

— Mulher! Não apareça gritando desse jeito quando eu estiver distraída!! – pus a mão no peito e meu coração estava que nem uma escola de samba. — Quase que eu te transformou em pó!!

— Ah, você não faria isso com sua melhor amiga. – ela me abraçou e eu retribui ao aperto.

— Martha, o nome dela agora é Sílvia esqueceu? – Marcus a relembra.

— Desculpa, são tantos nomes pra lembrar, prefiro chamar pelo nome verdadeiro mesmo já que estamos sozinhos. – ela respondeu. — Então, Sílvia, o que faz aqui?

— Também não sei. Marcus que me chamou. – nós olhamos pra ele que ficou nos encarando com cara de retardado. — Você não contou a ela não foi?

— Sinseramente não. – ele respondeu.

— Me contou o quê? Martha perguntou confusa.

— Bom, ontem à noite um policial me ligou... – ele começou a contar e ela se sentou ao lado dele e eu numa poltrona paralelas a eles, que por sinal era bem gostosa.

Martha olhava atentamente para o marido, escutava cada palavra.

— Peraí, fala de novo a parte do Luka ser esfaqueado por que eu não raciocinei direito. – pediu ela quando ele terminou.

— Os quatro viram os caras tentando estuprar uma garota e reagiram, mas Luka levou uma facada nas costas. Ele disse que nem percebeu que tinha sido atingido pela faca, e que não sentiu dor. Fomos ao hospital e o médico disse que nos exames deu que ele estava ótimo, e pelo que eu vi na mão de um dos policiais, a faca era grande e poderia ter perfurado o pulmão do Luka, mas os exames diziam que estava tudo bem e que era como se a faca nem estivesse passado por alí.

— Resumindo, nossos filhos estão se desenvolvendo mais rápido que o normal. – digo quase implorando pra que Martha entendesse e não pedisse pro Marcus repetir tudo de novv.

— Mas isso é impossível, eles não tem idade o suficiente pra isso.

— Nós sabemos, e foi por isso que eu chamei a Sílvia aqui. Tenho um jeito pra descobrir se eles estão mesmo evoluindo.

— E que jeito é esse? – perguntei curiosa pra saber qual era o plano maluco do Marcus dessa vez. As idéias dele eram malucas e divertidas de se cumprir.

— Vou segui-los durante o resto da semana e vigiar, pra ver se eles apresentam algum comportamento diferente ou alguma outra coisa fora do comum.

— Isso é loucura, os dois vão perceber logo de cara. Esqueceu que a primeira coisa que vai se desenvolver neles são os sentidos aguçados, e depois sabe-se lá o que! – Martha estava tendo uma crise de nervos e isso não nada bom.

— Martha se acalme, nem eu e nem seu marido queremos explodir – tentei acalma-la —, e eu fico com pena só de pensar que você pode espatifar essa deliciosa poltrona aqui.

— Enlouqueceu? Eu amo essa poltrona! – disse já mais calma. — É mais fácil eu explodir o Marcus do que a minha poltrona! – não sei porquê mas caí na gargalhada com aquele argumento.

— Podemos voltar pro assunto?! – parei de rir quando ví Marcus com um certa irritação. Mas por dentro eu estava rindo escandalosamente.

— Claro. – eu disse.

— Eu vou me esconder muito bem. Fico numa distância segura pra que não me vejam. – ele continua. — Não acho que eles tenham uma habilidade que representa perigo.

— Ainda não, Marcus pensa direito. Se eles já estão evoluindo e se desenvolvendo nas habilidades fixas antes da idade estimada, então por que não podem evoluir mais e desenvolver outras habilidades. – digo encarando-o.

— Você pode subir numa árvore e o Luka ou a Nathalie congela-la com você em cima, ou até explodir a árvore com você junto. – falou Martha.

— Ou até mesmo por fogo nele com você em cima. Não sabemos o que ele podem fazer , eles são diferentes... provavelmente são muito mais forte do que nós. – Marcus abaixa a cabeça.

— Alguma idéia melhor!? – ele pergunta.

— Infelismente não. – concluo.

— Então está decidido! – ele se levanta do sofá. — irei monitorá-los o resto da semana. – concordamos com a cabeça.

Teria que ser aquilo mesmo, eu sou péssima pra criar idéias! Tomara que não aconteça nada de ruim tipo, picolé ou churrasco de Marcus.

— Por curiosidade, cadê a Nathalie?

— Ela foi na loja da dona Márcia e depois disse que iria na sua casa ver o Luka. – respondeu Martha.

Ficamos discutindo sobre o plano do Marcus, ele disse que quando o Luka e a Nathalie estivessem em casa, eu e Martha iriamos ficar de olho, e quando estivessem na rua, principalmente na escola, ele iria vigiá-los.

Marcus falou as habilidades que seriam permitidas usar, ele é muito chato com isso, queria poder explodir alguma coisa, queria ação. Se ele continuar me proibindo de todas as coisas eu juro que explodo a cabeça dele!

— Será que a Céldhea está tendo o mesmo problema com o filho dela? — Martha pergunta.

— Não sei. Não tenho notícias dela desde o acontecido... há 14 anos. – respondeu Marcus.

— Ela deve estar horrível, sabem o que acontece se a corrente for rompida. – eu disse meio triste pensando na nossa irmã de coração.

— Sim, sabemos. Perdemos a energia vital e ficamos parecendo o Amun-Rá, uma múmia velha. – e isso é totalmente verdade. Quando uma pessoa gosta muito da outra e tem uma enorme consideração por ela, elas acabam criando um laço emocional muito forte, o que chamamos de Corrente de Ligação. Quando se cria essa Corrente de Ligação é como se a alma dessas pessoas se unissem formando uma só alma, e se essas pessoas por algum motivo se separarem, a corrente se rompe, deixando ambas as partes mais fracas e com a aparência muito mais velha, como por exemplo, uma menina de 15 anos com a aparência de uma mulher de 45 anos. Esse é o nosso caso, eu, Martha e Céldhea eramos inseparáveis, eramos as três mosqueteiras, as trés espiãs demais, as meninas superpoderosas, literalmente superpoderosas! Assim criamos uma ligação entre nós, a corrente nos dava mais força, sempre que estávamos juntas nos sentíamos invensíveis. Mas por um motivo, que não gosto nem de lembrar, nós três tivemos que nos separar. Eu não fiquei tão ruim porque tinha a Martha ao meu lado, a corrente estava firme em nós duas, por isso nós não envelhecemos muito a ponto de parecer uma múmia, e graças à maquiagem eu e Martha podemos esconder as poucas rugas. Mas a Céldhea, essa não faço idéia de como deve estar, sozinha nesse mundo, com somente a companhinha do marido e do filho. Eu estava com muitas saudades, e ainda estou, de ver aquela linda mulher de 38 anos com cara de 16 anos correndo balançando aqueles lindos e brilhantes cabelos louros que chamavam a atenção de todos quando ela passava, também sentia saudades das brincadeiras bobas dela, adorávamos subir nas árvores e tacar frutinhas nas pessoas que passavam perto.

— Sinto saudades dela. – eu falei limpando uma lagrima que caía sempre quando pensava na nossa amiga, na nossa irmã.

— Também. – Martha passou as mãos no rosto.

Todos os pensamentos se afastam instantaneamente quando sinto algo estranho na minha barriga, era uma dorzinha por todo o meu dorso.

— Ai. – eu gemi.

— O quê?

— Nada, só uma dorzinha desconfortável, acho que é fome. Já vou in... – me interrompi quando senti uma forte pontada no umbigo. Aquilo provavelmente não era normal.

— O quê foi? – Marcus se levantou e me encarou.

— Marcus, tenho certeza de que isso que acabei de sentir não é normal!

— O quê você sentiu? – questiona Martha com o olhar preocupado.

Não deu tempo de responder, uma dor insuportável me atingiu na barriga.

— AAAAHHHH!!! – a dor estava forte, como se enfiassem uma espada bem em cima do meu umbigo. Marcus me segurou rapidamente antes que eu me estabacasse no chão

— Sílvia?! O que está acontecendo?! – Martha fica ao meu lado parada com uma cara de pavor.

— Está... doendo... – consigo dizer entre as pontadas fortes no abdômen. — AAIII!!

— Onde está doendo Sílvia? – Marcus levanta minha blusa e eu ponho a mão sobre o meu umbigo.

— AAAHHH!!! Marcus... dói... muito!

— Esse não é o problema maior. – diz ele.

— Como? – Martha estava confusa e muito assustada por me ver assim.

— A dor é bem em cima do seu ple...

— Marcus! Também estou sentindo... AAAHHH!!! – só vejo um borrão caindo ao meu lado e tudo fica preto.

••••••••••••••••••••

Narrado por luka:

Eu e Tommy estávamos deitados na minha cama, eu com a cabeça no peito dele. Até que uma parte da mensagem veio na minha cabeça e fiquei curioso pra saber o que ele quis dizer com aquilo.

— Tommy, naquela mensagem você disse que tudo iria mudar entre nós quando o dia chegasse, o que quis dizer?

— Amanhã tu vai saber. – e me deu um selinho. Por um momento senti um enjôo e me sentei na beirada da cama.

— O que foi? – Tommy perguntou sentando atrás de mim e dando selinhos no meu pescoço.

— Nada de mais, foi só um enjôo repentino. – falei deslizando a mão pelo meu abdômen.

— Se você fosse uma menina eu diria que está grávida, mas como não é, então deve ser algo que comeu.

— Mesmo se eu fosse uma menina, eu não estaria grávida, porque eu ainda sou... virgem. – eu disse sentindo meu rosto queimar.

— Sério? Você ainda é virgem? – ele perguntou surpreso.

— Sim, algum problema?

— Não! Claro que não. – ele parou por alguns segundos. — Eu só... É que é meio raro encontrar alguém que ainda é virgem. – olhei pra ele que estava vermelho, eu ri e o abracei forte.

— Hei! Cuidado com os pontos!

— Não tô nem aí pros pontos! – e o agarrei e começamos um beijo feroz que foi se acalmando e se transformando num beijo apaixonado.

Só paramos o beijo quando houve um CABOOM estrondoso que fez nós dois nos assustar.

— O que foi isso? – Tommy levantou com os olhos verdes claros arregalados. Logo depois ouvimos o que parecia duas pessoas gritando em comemoração. E as duas vozes eram muito familiares.

— Isso foi meu irmão e a Nath no jardim. – ri quando ele suspirou aliviado. — Deve ser outra bomba que Cass construiu.

— Seu irmão constrói bombas?

— É a especialidade dele, e também as pegadinhas. Ajudar a destruir coisas é a especialidade da Nath.

— Essas pegadinhas... Vou ter que passar por isso? – ele parecia estar preocupado de verdade.

— Provávelmente vai. Mas acho que não vai ser tão ruim. O máximo que ele vai fazer vai ser te jogar um balde de minhocas. – ele gemeu e engoliu em seco. Ele estava tão bonitinho com aquela cara de uma mistura de medo e nojo! — Não se preocupe, vem cá, eu te protejo. – estiquei os braços o chamando, ele sorriu e veio pra cima de mim já me beijando.

A campainha toca. Mas que merda! Não posso nem mais beijar meu namorado nessa casa!!!

— Droga! Na melhor parte! – Tommy lamenta.

— Fique aqui, já volto. Deve ser a Nath que esqueceu a chave da porta.

Desci as escadas e abri a porta, e pra minha surpresa não era a Nath.

— Oi, fiquei sabendo do que aconteceu e vim aqui te ver. – minha mente repitiu a palavra MERDA umas 150 vezes ao ver aqueles olhos âmbar.

— O quê faz aqui Anderson?

— Nossa, nem um Boa tarde ou um beijinho? – Anderson fez biquinho. Respirei fundo e respondi:

— Boa tarde, e sem beijinho! – continuei parado na porta. Ele não poderia entrar em nenhuma circunstância!

— Vai pelo menos me deixar entrar?

— Não é uma boa idéia. – falei rapidamente.

— Ter a minha presença sempre é uma boa idéia! – diz abrindo aquele sorriso e dando uma piscadinha.

— Anderson, por favor, não é uma boa hora.

— Claro, tinha me esquecido de que agora está namorando e não tem tempo mais pros velhos amigos. – DROGA! Ele atingiu o meu ponto fraco! — Então tchau, foi bom te ver de novo. – Anderson fez uma carinha triste e se virou. Foi caminhando até o portão chutando as pedrinha no caminho.

— Anderson! – chamei e ele parou em frente ao portão. Eu sei que vou me arrepender, mas me senti mal por ver ele se afastando com a cabeça baixa. – Vem, pode entrar. – a feição triste deu lugar a um enorme sorriso.

— Valeu. – ele parou ao meu lado e se inclinou pra perto do meu ouvido. — Posso te dar um beijinho na bochecha também?

— Se eu disser sim ou não você vai me beijar do mesmo jeito.

— Com certeza. – ele beijou meu rosto e entrou.

Anderson sentou-se no sofá, me olhou dos pés à cabeça e disse:

— Liguei pra Nath hoje de manhã e ela me contou o que aconteceu, mas você parece ótimo Lú.

— Eu estou ótimo Andi. Nem sinto dor.

— Posso ver? O corte?

— Pode. – me sentei ao lado dele retirei a camisa e Anderson mordeu o lábio. — O que foi? – perguntei olhando pra aquela cara de safado.

— Você mudou... E muito.

— Tomara que foi pra melhor.

— Disso eu não tenho dúvida. Me mostra onde foi. – fiquei de costas pra ele.

— Tá muito feio Andi?

— Até que não. Tem certeza que tinha uma faca enfiada aqui? – senti o toque das mãos quentes dele perto do corte.

— Tenho, por quê?

— Porquê tá parecendo um arranhão e não um corte.

— Como assim um arranhão?

— Como você fez os pontos ontem, era pra estar meio inchado e um pouco roxo, mas parece que você tem o organismo bem forte, Lú, porque está bem fechado e nem um pouquinho roxo. – ele passou os dedos por cima do corte. — E também parece que os pontos já estão se soltando... Estranho, ele deveria ficar aí por mais ou menos umas três semanas.

Não é possível, eu fiz os pontos ontem e já estão se soltando! Aquela enfermeira que deve ter costurado errado!

— Anjinho, por que cê tá demorando tanto...? – Tommy para no final da escada e nos olha, quer dizer, olha pro Anderson.

FudeuOlaaaa terráqueos!!!!! I'm back!!!

Demorei mas voltei... E aí, o que será que o Tommy vai fazer com o Andi??

Espero que gostaram desse :-*

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Vitinho ^.^ : hahahahaha Com certeza não irei abandona-los... <3<3<3<3. Bjossss

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Rapha Twd ♥ : Que bom que gostou da cena hot, não é tão fácil escrever como eu pensava que fosse. Os poderes vão aparecendo mais em cada episódio, E vai ter muitas aventuras aí! <3<3<3<3 ... Muita sacahagem também huehuehueah!! Bjssss

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Querubin : Eu também fiquei tão feliz que tu comentou!! <3<3 . E quanto a decisão dos pais do Thomas, no próximo em!! Eu adicionei mais algumas coisas nesse capitulo e ele ficou muito grande então eu separei ele e a parte dos pais dele ficou pro próximo capitulo. Bjosssss

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Espero que tenham gostado... Bjinhosss( ˘ ³˘)❤


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Comentários

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Maravilhoso. Fudeu, deu merda!

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Se a Silvia fosse casada ou tivesse namorado diria q ela esta tendo alguma gravisez alienigena,mas como ñ tem fica apenas na curiosidade msm !!! Iiihh agr a coisa ficou seria com esse flagra só quero ver oq o Luka vai falar e qual será a reação do Tommy...Estou adorandl e esperando anciosamente o proximo bjjjjjs

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Ta bom entao... Mas olha essas cenas de pegando no flagra .sao taaao legais....so to curioso para saber o que vai acontecer no proximo capitulo. Beijinhus...

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Ótimo conto, e o que será que aconteceu com Silvia e Martha, super curioso, continue logo :)

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