A SECRETÁRIA BARANGA
Sempre tentei comer as secretárias do meu escritório. Ou comia, e ganhava uma amante, ou ela se indignava, pedia as contas e ia embora. No últimos nove anos estava comendo a mesma secretária, Patrícia, uma mulher de meia idade, morena, curvas acentuadas sem ser gorda, bem cuidada sem ser bonita. Uma grande foda, e sem limites no que se refere a sexo. Todos no escritório sabiam, e faziam que não viam, e eu não fazia questão de esconder. Quando eu chegava pela manha, ela levantava da mesa, e vinha direto a minha sala. A gente se beijava sempre - ela beija bem - as vezes me chupava, as vezes eu metia. Era comum almoçarmos juntos nos restaurantes do Moinhos de Vento, ou irmos ao motel.
Ela tinha outros caras, e eu não me importava. Ela me ajudava com algumas conquistas, me apresentou várias amigas, geralmente manicure ou outras secretárias, mas depois que eu separei, meus namoros foram sempre rápidos, dificilmente duravam mais que um mês. Porém, num final de tarde, depois de transarmos sobre a minha mesa de trabalho - eu sempre gostei de comê-la por trás, seja na buceta, seja enrabando - enquanto ela limpava a porra do meu pau com uma toalha molhada, disse: "- Adalberto, eu estava querendo te contar há mais tempo, mas agora a coisa está ficando séria demais; faz uns meses que estou saindo com o Senhor Pedro, nosso cliente, dono da empresa (vou ocultar o nome para proteger seu anonimato), e agora ele me pediu em casamento.”
Pedi mais alguns detalhes e concluir: “Tu deveria ter me contado antes; a empresa do Pedro é a principal cliente do escritório, e não posso ter um caso com a namorada dele". Ela respondeu que sabia, que já esperava, e que esta tinha sido a nossa última vez, a despedida, porque depois de casada com um milionário, não iria mais trabalhar como secretária.
Pedi que ela ficasse mais alguns dias, até eu achar uma substituta. Ela respondeu que não precisava, que a recepcionista, Francisca, estava treinada para tomar o seu lugar, e o trabalho do escritório não sofreria solução de continuidade. Francisca é o que se chama de baranga, gorda, mal cuidada, praticamente sem vaidade. Tem 28 anos e é casada com um cara muito obeso, e vive bem sua vidinha medíocre. Em contrapartida, é o supra-sumo da eficiência, daquelas que entende o trabalho a ser feito sem que sejam necessárias muitas explicações. Comi a Patrícia mais uma vez, esta sim a saideira, e disse que iria sentir a falta de uma secretaria tão puta como ela. Ela devolveu que eu era o homem da vida dela, e que foi feliz desde o primeiro dia que começou a trabalhar comigo.
No dia seguinte, chamei Francisca à minha sala e conversamos sobre a saída de Patrícia, o trabalho que teria pela frente e o salário, um pouco mais que o triplo do que ela ganhava. A gorda não esperava um rendimento tão grande, começou a chorar e, nervosa, passou a contar todos os sonhos que iria realizar a partir deste momento: aquelas coisas de gente pobre, como casa própria, carro novo e viagem para Miami, que absolutamente não me interessavam.
Tudo perfeito, até que ela cometeu seu primeiro erro: “-Dr. Adalberto, quero deixar claro que não vou fazer as coisas que a Patrícia fazia com o senhor, porque eu sou bem casada e amo meu marido.” Óbvio que eu não tinha a menor intenção de comer aquela baranga, muito menos transformá-la em amante. Mas ninguém entra no meu escritório, na minha sala, me dizendo o que eu tenho que fazer. Respondi quase sem olhar pra ela: “Francisca, tu não és obrigada a fazer nada que tu não queiras fazer, assim como eu não sou obrigado a manter o teu emprego. Pensa no que tu disseste, nos sonhos que tu queres realizar com o teu novo salário, e amanhã nós vemos isso.”
Na manhã seguinte, passei direto pela mesa dela e a chamei para minha sala; notei muita tensão no ar, inclusive dos colegas. Despachei a agenda do dia, assinei os cheques para pagamentos, revisei as correspondências e não pude deixar de notar que ela tinha se ajeitado melhor; sombra nas pálpebras, lápis no olho, batom delineando a boca, mão bem feita, Não disse nada, deixei o suspense no ar e dispensei. Trabalhei duro durante todo o dia, até que quando ela me chamou ao interfone e perguntou se podia ir embora, disse para vir à minha sala.
- E daí Francisca? o que tu decidiste? Ela me olhou tensa e não respondeu. “Gostei que tu te arrumou para o teu chefe; ficaste bonita.” Levantei, fui em direção a ela e sem pedir licença beijei-lhe a boca, que custou a abrir para receber a minha língua. “Meu marido está me esperando, eu nunca o traí desde que nos conhecemos”
- Teu marido espera, ainda mais que tu agora ganha mais que ele.
Sou gorda, sou feia. Porque o senhor está fazendo isso comigo?
Faço porque eu quero, e porque eu posso, e porque tu não disse não!
Tinha curiosidade quanto aos seios dela, e se confirmou o que eu pensava: existe dois tipos de gorda, a gorda tetuda, que tem uberes enormes, proporcionais às suas banhas; e as gordas sem teta, cujas mamas têm volume por conta do tecido adiposo subcutâneo. Chica era dessas últimas. Tirei a blusa dela, desabotoei os sutiens e passei a chupá-los e lamber os mamilos, enquanto ela se mantinha tesa, sem qualquer movimento, rezando para que aquela tortura passasse logo.
Aquela reação estática, apavorada, me deu mais vontade ainda. Baixei-lhe as calças e as calcinhas (se é que se pode usar o diminutivo para aquela lingerie enorme) e debrucei-a sobre a minha mesa. Tirei minhas calças, pus o pau para fora, e sem outro carinho, fui enfiando em meio as suas pernas. Ela estava completamente seca, mas com uma buceta daquele tamanho, meu pau entrou fácil. Enquanto metia, passava as mãos nos seios fofos, e beijava-lhe a nuca. Demorei uns 10 minutos para gozar, período em que ela não soltou qualquer gemido, nem de dor, nem de prazer. Mas eu gozei muito, foi muito gostoso.
Enquanto ela se vestia, eu limpei o olho borrado de preto, sinal que havia chorado enquanto era comida. Beijei-lhe a boca, me despedi e antes que ela saísse eu disse: “não quero que tu te limpe no banheiro; quero que tu vás pra casa com esse buceta melada.” E lá se foi a Francisca, cabisbaixa, encontrar seu maridinho que esperava na frente do prédio do escritório.
Apostei comigo mesmo que ela não voltaria no dia seguinte, mas quando cheguei no escritório estava lá, de cabeça baixa, concentrada no trabalho, Veio a minha sala com olhar resignado, triste, do boi que sabe do abate, o que me enchia de mais tesão ainda. Sem me levantar da minha cadeira, puxei-a para junto de mim e nos beijamos, sendo que ela não fez qualquer movimento com os lábios, mas aceitou minha língua dentro da boca, enquanto eu levava sua mão ao meu pau. - Põe para fora e chupa! ordenei, e ela obedeceu, de forma eficiente.
Não estava muito acostumada a chupar, pelo menos não uma rola tão grossa como a minha. De quando em quando parava para tomar fôlego, e os dentes roçavam no cabeção.Quando acabei, fui ríspido, ao proibi-la de cuspir ou de lavar a boca no banheiro.
E assim foram os dias. Já não era segredo que eu comia aquela baranga, e eu mal sabia porque continuava fazendo isso. Mas o fato é que eu gostava de beijá-la, e senti muita vontade cada vez que a via. Mesmo assim, ela não se permitia qualquer reação ou emoção, cumprindo apenas o dever profissional de puder com o chefe. Estava também incomodado porque ela não sentia qualquer afeição por mim.
Isso de certa forma me ofendia. Queria que ela gostasse de mim, que me tivesse como seu macho. Queria que gozasse a cada toque. Do jeito que estava sendo, a única diferença entre ela e uma puta é que a puta fingia. Ela nem isso. Porém, a reação dela, ou a falta de reação, me provocava mais vontade. Eu me perguntava porque ela se submetia? Só pelo emprego? Só pelo dinheiro? Duvido! Decidi que ela vivia um paradoxo: por um lado gostava de ser desejada, preterindo outras colegas de trabalho muito mais bonitas, jovens e gostosas que ela; por outro lado, sentia-se culpada em trair o marido. Decidi que iria até o fim.
Eu costumo viajar a trabalho, e sempre levo alguém do escritório comigo, já que não sou muito afeito às tecnologias dos editores de texto, apesar de ser extremamente rigoroso e minucioso na apresentação do meu texto escrito.Geralmente viajava com a Patrícia, com quem transava todo o tempo livre, ou um estagiário, que me fazia companhia nas baladas ou na putaria. Apareceu uma viagem a Buenos Aires, para atender um investidor que queria comprar uma empresa no Brasil, e imediatamente me ocorreu de levar a Francisca. Quando lhe contei da viagem, e pedi as reservas de passagem aérea e de hotel, ela respondeu indignada, com a minha porra ainda escorrendo pelo canto da boca: “e o que eu digo pro meu marido? ele jamais deixaria eu viajar com outro homem!”. Fui bastante duro: “das duas, uma: ou ele sabe que é corno, e não vai ter problema, ou ele acha que ninguém vai querer te comer, e também não vai ter problema. Eu te prometo que a viagem vai ser boa,, são só três noites.”
Dito e feito. No dia marcado, lá estava o gordo levando a esposa no aeroporto. Conversei com o cara enquanto ela fazia o checkin, mas não consegui descobrir se o corno era manso ou ingênuo. Mas o fato é q ele me entregou a esposa na porta de embarque e deu um leve selinho na hora da despedida, possivelmente não querendo estragar a maquiagem com que ela se produziu para a viagem. Para ser honesto, ela fez o possível para ficar melhor, e eu a elogiei bastante. Feita a emigração, segurei a mão dela o tempo todo, e me comportei como um marido atencioso com sua esposa, fazendo carinhos públicos e dizendo palavras doces.
Ela se impressionou com a suntuosidade do The Four Seasons Hotel, talvez um dos melhores da América Latina, e mais ainda quando a apresentei à recepção como se fosse esposa. Nunca tinhamos transado numa cama, e aproveitei aquele colchão imenso para fazer todas as carícias que conhecia, começando pelos pés, incrivelmente bonitos, dedos pequenos e gordinhos, que terminavam ornados em um esmalte azul escuro, que eu tinha decidido que ela usasse. Subi a língua pela perna gelatinosa, detendo nas dobras do joelho e novamente subidouro aquela pele branca, flácida e esburacada pela celulite. Nada disso me tirava o tesão, e quando separei as carnes que fechavam a porta da buceta, decidi demorar mais ainda naqueles lábios imensos, dobrados para fora. Minha língua demorou para achar o grelo, e quando o fez, demorei muito tempo chupando e lambendo, ainda mais que ela segurava o gozo, mantendo a fachada do rosto impassível, Quando senti que não conseguiria segurar por muito tempo, montei sobre o corpo imenso, meti a pica naquela caverna enorme enquanto continuava beijando a boca, o pescoço os seios, querendo crer que ela lutava para não se deixar levar pelo momento. Gozei, beijei e pus a cabeça da gorda no meu colo, fazendo carinhos que talvez ela nunca tivesse recebido. Mesmo assim, permaneceu inflexível, aumentando o meu desafio.
Levantei para ler um pouco na poltrona da outra sala da suíte, mas não pude deixar de perceber quando pôs o laptop no colo e passou a conversar com o marido pelo skype. Sem perceber minha presença, soltava gemidinhos dizia palavras provocantes para o marido, que possivelmente se masturbava do outro lado da conexão. Durou menos de um minuto. O corno era rápido no gatilho. Ao me ver, ela enrubesceu, talvez de vergonha pelo marido, talvez de vergonha pelo sexo virtual mal feito, despediu-se e fechou a tela. Eu passei reto para o banheiro, fazendo que nada tinha percebido. Tenho que fazer essa filha da puta gozar!, disse a mim mesmo.
Tomamos banho juntos, ela agindo mecanicamente; ajudei-a a se vestir; ajudei-a com a maquiagem, carregando um pouco mais na sobra, no lápis que delineava os olhos e no batom. Saímos para jantar, e apesar de uma mesa romântica no cais do Puerto Madero, regada a um caro espumante, nossa conversa foi amena, mas protocolar. Estava conformado em passar três dias numa cidade completamente sensual ao lado de uma gorda frígida, quando tudo mudou.
Na mesa ao lado estavam duas brasileiras, bonitas, elegantes, vestindo os couros novos que haviam comprado durante a tarde, possivelmente entre 30 e 40 anos. Bastante divertidas e barulhentas, rindo de tudo e postando muitas mensagens em seus celulares, começaram a me dar atenção, que no princípio eram olhares discretos e em seguida passaram ao assédio explícito. Em jogo, o cio das balzaquianas, e a competição. Competiam entre si, mas principalmente com aquela gorda que estava na mesa comigo, e que tinha para si um espécime masculino possivelmente bem melhor que qualquer um que tivessem deixado no Brasil.
Vi nos olhos de Francisca o pavor da rejeição, que possivelmente sentira muitas vezes na vida. Ao invés de me ligar ao assédio, e comer uma das brasileiras, talvez as duas, resolvi redobrar as atenções, beijando-lhe as mãos, servido o espumante, oferecendo garfadas do meu prato e lascando-lhe um beijo profundo no exato momento em que as desesperadas admitiam a derrota.A partir dali, tudo mudou, e eu sentia que era retribuído. Quando levantamos da mesa, meu bra;co sobre seus ombros, ela voltou o olhar sorridente para as rivais, feliz com a sua vitória, talvez a primeira em sua existência. Voltamos no taxi, ao hotel, abraçados, mas em silêncio, sem saber como viver aquele momento novo. No hotel, no nosso andar, ao fechar a porta do elavdor, ela baixou a cabeça e balbuciou um tímido “obrigada”".
Mas entrou no quarto enlouquecida, dizendo que me amava, que era minha, que entregava seu corpo e sua vida nas minhas maos. Sentou na cama, abriu minha braguilha e chupou meu pau com vontade. Muito tempo depois quando sentiu que eu iria gozar, deitou-se de bruços e pediu: “come meu cu”. A bunda era uma paisagem lunar, de tanta cratera de celulite, mas o cu era gostoso, eis que bem mais apertado que a buceta larga. Comi com vontade, e ela gemeu forte e alto, o tempo inteiro. Eu havia vencido e dobrado aquela baleia frígida. Agora era uma uma puta dominada pelo caralho do seu macho. E como gostava de fuder. Partiu dela a iniciativa de provocar o marido no skype, dançando, rebolando, gemendo e sacudindo as banhas na frente da cam, quando na verdade se mostrava para mim. Numa das vezes, sentou no meu pau, quase me esmagando com seu peso absurdo, enquanto focava as lentes no seu rosto. O corno se masturbava do outro lado, pensando que ela gozava pelo meu caralho dentro de si. E foi assim durante o tempo que passamos na capital portenha, muito sexo, e sexo de qualidade.
Mesmo tendo subjugado a hipopótamo, continuei o mesmo tratamento na viagem de volta ao Brasil. Sempre de mãos dadas ou abraçados, não me furtava de beijá-la sempre que podia. Já separados, saindo da sala de espera do aeroporto, divisamos o marido traído, com olhar saudoso e feliz, esperando a esposa infiel para levá-la até Alvorada, cidade dormitório próxima a Porto Alegre onde moravam. Sorridente, ele quis ser simpático perguntando como fora a viagem, ao que ela respondeu, resoluta: “Maravilhosa, o Dr. Adalberto e eu começamos um relacionamento e nunca me senti tão feliz como nesses três dias.” Me deu um beijo cinematográfico e seguiu em frente, arrastando a sua mala, enquanto o marido, atônito, apressava o passo para alcançá-la, andando como se os chifres não lhe pesassem a cabeça.
Voltei para casa pensativo, tentando entender os porquês de tudo aquilo. Jantei sozinho, tomei um banho, escrevi este conto, bati uma punheta e fui dormir.