Depois daquela conversa eu me senti estranho. Eu me sentia profundamente triste por saber que ele tinha usado drogas, logo ele que tanto repudiava esse ato. Fiquei triste em deixa-lo para trás, sim eu estava triste por isso! Triste por tê-lo deixado fora da minha vida... mas por outro lado eu estava me sentindo feliz. Feliz por saber que ele estava bem, por ele ter superado as drogas, por ter tido o apoio incondicional da Jujuba. Eu fui andando até o meu ponto de ônibus e fiquei pensando em como seria daqui para frente. Como seria a minha vida? Será que daria certo com o Bruno? Será que o Thiago seria feliz? Será que ele encontraria um outro cara, ou uma menina que o fizesse feliz? Eu esperava que sim. Eu ainda o amava, eu sabia disso, mas eu não poderia ficar com ele. Eu não saberia esquecer aquela cena, eu não saberia agir normalmente com ele depois de tudo o que aconteceu.
Meu ônibus chegou, eu paguei a passagem, passei na roleta e fui sentar lá na frente. Eu fui pensando no Thiago até na minha casa. Quando eu cheguei em casa eu resolvi trabalhar um pouco, pois senão eu ficaria pensando nisso sabe Deus até que horas. Eu passei o dia todo na frente do computador trabalhando, eu só percebi que tinha escurecido pelo fato de ter atendido a ligação do Bruno, onde ele falava que estava na frente de casa e pedia para eu abrir o portão da garagem. Eu fui lá na frente e abri o portão para ele guardar o carro. Nós entramos em silêncio em casa.
- Nós precisamos conversar. – Eu disse sentando no sofá.
- Precisamos. – Disse concordando comigo.
Ele afrouxou a camisa e a calça e sentou no chão, na minha frente.
- Eu conversei com o Thiago.
- E o que vocês decidiram? – Eu percebi que ele estava um pouco nervoso.
- Eu já tinha te falado minha decisão.
- Vocês não voltaram?
- Não!
Eu contei toda a história para ele.
- Nossa, mas que barra ele enfrentou, viu? O cara é um guerreiro!
- Verdade! Mas eu não consigo passar por cima de tudo. Não daria certo.
- Tu tens certeza do que tu estás fazendo?
- Absoluta.
- Isso quer dizer... – Ele disse abrindo um sorrindo lindo demais
- Quer dizer que agora eu estou contigo.
- Eu não vou negar, eu fiquei muito feliz com a tua decisão. Eu estava achando que tu voltarias com ele.
- Não, eu estou contigo. É isso que importa para mim agora. – Eu disse descendo do sofá e sentando na frente dele, nós começamos a nos beijar.
Nós encerramos o beijo e ele se levantou para ir tomar banho. Ele me chamou para ir com ele, mas eu não aceitei. Eu não estava com cabeça para aquilo.
- Tu gostas de comida japonesa? – Eu disse colocando a cabeça para dentro do banheiro.
- Gosto! Por que?
- Que tal se nós pedíssemos?
- Seria bom!
- Então, eu vou pedir, tu tens preferência por algo?
- Eu gosto de sashimi de camarão e de salmão.
- Tá eu vou pedir!
Eu liguei para o restaurante e fiz meu pedido, demoraria em torno de 1h40min para chegar. Eu me deitei na cama esperando o Bruno sair do banheiro, ele saiu só de short e veio deitar ao meu lado.
- Vem pra cá! – Ele disse
Eu me aconcheguei nos braços dele.
- Eu vou cuidar de ti hoje.
- Obrigado!
- Pelo o que?
- Por tu seres tu, eu acho. Por tu seres tão maravilhoso comigo.
- Tu não precisas me agradecer por isso. Eu faço isso por que eu gosto muito de ti.
Nós ficamos deitados e abraçados. Eu realmente me sentia bem com o Bruno, eu não me arrependia da minha decisão. Depois de um tempo, nós ouvimos a buzina da moto e eu fui lá receber e pagar a comida.
- Boa noite, senhor! – Disse o motoboy
- Boa noite! – Eu respondi.
- Deu R$ 160,00.
- Ok, tem a maquineta aí?
- Tenho sim!
- Aqui, ó. – Eu disse entregando o cartão para o motoboy.
- Débito ou crédito?
- Débito, por favor.
- Aqui, senhor! Muito obrigado! Boa noite! – Ele disse me devolvendo o cartão.
- De nada! Boa noite!
Eu voltei para casa e arrumei a mesa para nós comermos.
- Vamos comer? – Eu disse entrando no quarto.
O Bruno estava cochilando.
- Ei! – Eu sussurrei - Vamos comer? Bruno, - eu disse beijando a bochecha dele - Acorda! Vamos jantar! – Eu o beijei novamente.
- Eu acho que eu quero ser sempre acordado assim.
- Acho que eu posso fazer isso! – Eu disse dando um selinho nele – Vamos jantar?
- Vamos!
******
- Ual! – Disse o Bruno quando sentamos à mesa.
- Eu pedi vários sashimis.
Nós pegamos os hashis e começamos a comer.
- Ei, tá sujo bem aqui. – Eu disse apontando para o lado direito da minha boca.
- Aqui? – Ele disse passando a mão no lado esquerdo.
- Ai, desisto de ti, Bruno! – Eu levantei e passei o dedo na boca dele. – Onde já se viu não saber diferenciar esquerda/direita? – Falei rindo dele.
- Bem que tu poderias ter limpado de outro jeito.
- De que jeito? Assim? – Eu disse o beijando.
- Exatamente!
Nós voltamos a comer, como eu não comi durante todo o dia, eu acabei comendo mais do que eu devia.
- Ai, eu comi muito sushi.
- É por isso que eu como mais sashimi, a gente não fica assim.
- Mas eu não resisto a um sushi.
- Ai, complica!
Nós terminamos de comer, deixamos a cozinha em ordem e voltamos para o quarto.
- Não vem para a cama, não? – Ele disse.
- Espera aí, eu vou tomar banho e já volto.
Tomei um banho demorado, lavei tudo muito bem lavadinho. Sai do banheiro só de cueca. Quando eu fui deitar, eu percebi que o Bruno já estava dormindo. Eu apaguei a luz e deitei na cama também.
- Vem pra cá! – Ele disse com voz de sono.
- Tu não estavas dormindo?
- E ainda estou!
Eu não aguentei e comecei a rir.
- Vem logo!
Eu me aconcheguei nos braços dele.
- Eu estou começando a me acostumar em dormir só assim.
- Essa é a intenção.
Nós não falamos mais nada, ele “voltou” a dormir logo em seguida. Eu ainda fiquei acordado por um tempo, mas também logo adormeci.
*********
- Bom dia! – Ele disse fazendo carinho no meu rosto.
- Bom dia! Que horas são?
- 6h!
- Tudo isso? Já era para eu estar me arrumando.
- Pra que a pressa toda?
- Por que eu tenho que pegar o ônibus, ora! Daqui para a universidade leva um tempão!
- Eu te levo!
- Imagina, Bruno! O hospital fica aqui no centro e a universidade fica lá onde Maria Madalena deu pela primeira vez!
- Eu te levo mesmo assim! Mas, tu não sabes dirigir?
- Não! Digamos que eu não tenho tempo para fazer autoescola.
- Eu posso te ensinar!
- Mas eu teria que fazer a autoescola do mesmo jeito.
- Tu podes fazer à noite! Tu já tens 20 anos, Antoine, já dá para ti ter teu carro. Ninguém merece ficar andando de ônibus por aí.
- Eu vou pensar no assunto. – Eu disse me levantando e indo ao banheiro.
Tomei um banho rápido e me arrumei na mesma velocidade. Quando eu saí do quarto tomei um café rápido com o Bruno e nós fomos rumo à universidade.
- Lembra dessa música? – O Bruno disse falando da música “Only one” do Lifehouse que tocava dentro do carro.
- Lembro! Naquela época eu não entendia o motivo de tu teres mandado eu ouvir essa música, hoje faz todo sentido. – Eu disse sorrindo.
- Tu és único para mim, sabia?
Eu somente sorri para ele, acho que eu não precisava falar que ele era único para mim também. Como ele não seria único? Ele era apaixonante, era encantador. Ao que tudo indicava ele estava se jogando nessa relação, e eu faria a mesma coisa. Eu tive mais do que certeza, na noite passada, que não era carência que eu sentia. Eu realmente gostava do Bruno, ele foi chegando de mansinho e foi me conquistando. Será que é possível a gente gostar de duas pessoas ao mesmo tempo? O que eu sentia realmente pelo Thiago? Será que o que ele fez me abalou tanto a ponto de destruir o que eu sentia por ele? Não, eu gostava dele! Fato! Mas algo estava diferente dentro de mim. Eu já não sentia mais a falta dele, eu já não pensava tanto nele, meu coração doía quando eu pensava, mas isso com o tempo iria sumir também, não iria? Com o Bruno eu me sentia em paz, me sentia bem. Com ele já era o contrário, eu sentia a falta dele, quando eu o via eu sorria feito um bobo, e isso acontecia o mesmo com ele. Eu gostava dele! E não era como amigo! Fato! Eu me dedicaria a essa relação, eu queria que ela desse certo! E ela daria!
- Pensando? – Ele me perguntou passando a mão carinhosamente na minha perna.
- Pensando!
- Posso saber em quê?
- Em nós!
- Em nós? – Ele sorriu
- Sim!
- E o que tu estavas pensando sobre nós?
- Ah, eu estava pensando que eu quero que essa nossa relação dê certo.
- Eu também quero! E eu sei que vai dar, Antoine!
Nós fomos ouvindo Lifehouse até a universidade, o Bruno ia cantando e eu ia ouvindo (Sim, somos fã dessa banda!). Ele me deixou bem na frente do meu bloco.
- Bom dia! – Ele disse – Boa aula!
- Bom dia! Obrigado! E bom trabalho!
- Eu queria muito te dar um beijo agora.
- Mas não pode, doutor! Todo mundo pode ver!
- Que pena! – Ele disse fazendo uma carinha de tristeza
- Tu vais lá pra casa hoje?
- Acho que não! Eu tenho que dar um jeitinho na minha casa, tu viste como ela está, né?
- Vi! Então, será que eu podia ir lá pra tua? – Falei abaixando a cabeça.
- Ei, não precisa ficar com vergonha disso, não! Eu vou ficar muito feliz se tu fores para lá. Eu te pego aqui às 18h, então!
- Tá! Mas a gente ainda vai ter que passar em casa, eu preciso pegar umas roupas lá.
- Sem problema! Bom, eu já vou indo, então! – Ele, em um movimento muito rápido, me deu um selinho.
- Maluco! Alguém pode ter visto!
- Não viu, não! – Ele disse sorrindo
- Maluco! – Eu disse sorrindo e saindo do carro.
- EIIII!!! – Ele gritou quando eu saí do carro.
- Oi? – Eu disse voltando a abrir a porta do carro.
- Mais tarde eu quero essa bundinha linda! – Ele disse com um sorriso safado
- Pode ter certeza que tu vais tê-la! – Eu disse batendo a porta do carro novamente e me afastando sorrindo.
Quando eu virei de frente para o meu bloco a Jujuba estava me encarando sentada em um banco. Eu fui andando ao encontro dela.
- Então é isso mesmo? Tu estás namorando com o doutorzinho?
- Não fala dele assim! – Meu sorriso sumiu nesse momento.
- Ah, já tá até defendendo?
- Juliana, tu és minha amiga, mas eu não te dou direito de falar assim. Sim, eu estou com o Bruno. E ninguém tem o direito de me crucificar.
- E o Thi, Antoine?
- Ele já virou passado!
- Tão rápido? Que amor era esse?
- Juliana, eu, sinceramente, não estou entendendo essa tua reação. Tu querias o que? Que eu passasse o resto da vida chorando por causa do Thiago? Que me humilhasse? Que eu aceitasse tudo o que ele me fez?
- Claro! Vocês se amam! Eu soube que tu falaste com ele e disse para ele ficar fora da tua vida. Como tu pudeste fazer isso?
- Juliana, eu não quero mais falar sobre isso! Se tu quiseres continuar sendo minha amiga eu vu ficar muito feliz, mas se for pra ti ficar fazendo essa ceninha toda vez que eu estiver com o Bruno eu prefiro encerrar nossa amizade aqui. Eu já conversei com o Thiago eu já resolvi tudo o que eu precisava resolver com ele. Eu não preciso de ninguém me crucificando a todo instante. Eu tinha prometido não falar mais contigo até tu colocares tua cabeça no lugar e eu vou cumprir isso. Por favor, enquanto tu não aceitares o fato de eu não estar mais com o Thiago, não fala comigo. Eu não quero mais ficar sendo acusado, não quero mais ter que ser obrigado a me ver como vilão da história, pois eu não sou! Tu não tens nenhum direito de apontar o dedo para mim. Ele se drogou? Sim! Mas nada, Juliana, NADA, justifica a traição dele. Eu fiquei muito feliz em saber que tu ajudaste ele a se recuperar. Mas se tu realmente és minha amiga, por favor, pensa um pouco em mim, agora.
- Antoine...
- Eu não quero ouvir mais nada, Jujuba!
Falei isso e fui para a minha sala. Deixei a Jujuba sentada no banco e não olhei para trás. A aula chata de Literatura Francesa IV demorou uma eternidade para passar. Essa disciplina é uma bosta! Mas uma grande bosta mesmo! O conteúdo era chato, a professora era chata, e as atividades mais chatas ainda. Então, chatice + chatice + chatice² = tédio sem fim.
Quando a aula acabou eu fui direto para o restaurante com o Dudu e a Pam.
- Aula chata do caralho! – Eu disse enquanto estávamos na fila do restaurante.
- Nem me fale! A vontade que eu tenho é de fazer aquela professora engolir aquele apagador. Puta escrota! – Disse o Dudu.
- Eu gosto dela! – A Pam se manifestou.
- Puxa saco! – Dudu e eu falamos juntos e caímos na gargalhada.
- Eiiii!!! Antoineeeeeeeeeee!!! – Uma menina vinha em minha direção.
- Quem é aquela maluca ali gritando teu nome? – Me perguntou o Dudu.
- Sei lá!
A menina foi se aproximando e só então eu percebi que era a Ro.
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!! A gente se encontrooooou!!!!! – Ela disse me dando um abraço forte.
- Oiiiiiiii!!! Roooooo!!! – Ela começou a pular feito uma maluca e eu tive que acompanha-la.
- Caramba! Eu tentei falar contigo e com o Bruno, mas eu sempre ligo para o Bruno e só chama.
- Sério? Ele geralmente atende todas as ligações por causa dos pacientes dele.
- Bom, as minhas ele não atende! Mas deixa isso pra lá! Como tu estás? E ele, está bem?
- Estamos, os dois, bem!
- Vamos marcar algo qualquer dia desses!
- Vamos, sim! Ah, deixa eu te apresentar meus amigos! Ro, esse é o Dudu e essa é a Pam.
- Prazer! – Ro disse dando dois beijinhos na bochecha dos meus amigos.
- Eu pensava que vocês se conheciam. – Eu falei para ela e para o Dudu.
- E por que nós nos conheceríamos? – Disse a Ro.
- Bom, pelo simples fato de o Dudu ser o dono da festa onde nos conhecemos. – Eu disse rindo pacas.
- Mentira? Ai, que vergonha! Acho que essa é a melhor maneira de se descobrir uma penetra.
- Que nada! Com certeza tu és amiga de algum amigo meu, sem grilo! E agora que tu és amiga do Antoine, então...
- Senta com a gente, Ro? Aí a gente já combina algo...
- Ah, não dá, amigo! O pessoal da minha sala está me esperando. Mas quanto a parte de combinar algo, me passa o número do teu celular que eu te ligo e a gente marca.
- Tá! Anota aí, então!
Eu disse meu número para ela.
- Tô te ligando, salva meu número aí!
- Prontinho! – Eu disse ao terminar de salvar o número dela no meu aparelho.
- Bom, eu já vou indo. A gente se fala! Foi um prazer conhecê-los! – Ela disse dando dois beijinhos de novo nos meus amigos e um abração em mim.
- Tchau, Ro!
- Gostosa ela, viu? – O Dudu disse assim que ela virou as costas.
- Concordo contigo!
A Ro é uma morena muito gata. Ela tem os cabelos encaracolados e que chegam até o seu bumbum, seus seios não são nem grandes e nem pequenos, mas perfeitos. O bumbum nem se fale! É bem redondinho e bem durinho (Como eu sei? Vocês vão descobrir! Hahahahah). Ela tem os olhos na cor do mel, ela faz academia há bastante tempo, então ela é toda definida. Muito gostosa! De verdade!
- Eu quero!
- Tu sempre queres, Dudu! – Eu disse dando um peteleco na cabeça dele.
- Como não querer essa mulher?
- Pode tirar teu cavalinho da chuva, não vou fazer papo nenhum. Tu vais ficar com a menina, vai comê-la e depois vai jogar fora. Não quero ficar com essa culpa pra mim.
- Já te falei que tu és um ótimo amigo?
- Acho que já! – Disse sorrindo.
- Filho da puta!
- Filho de quenga escrota!
- Viado!
- Bombado!
- Ai, agora feriu meu coração! Eu não sou bombado, eu sou forte!
- Fortemente bombado!
- Vocês não têm o que fazer, não? – Disse a Pam
- Bom, nós estamos em uma fila esperando para comer. Tu achas que nós teríamos alguma coisa para fazer aqui? – Disse o Dudu.
- Grosso do caralho!
- Meu caralho é grosso, mesmo! – Disse ele rindo da cara que a Pam fez.
- O meu também é!
- Quer experimentar, Pam? – Disse o Dudu.
Nós tentamos abraçá-la, mas ela fugiu.
- Sai pra lá! Eu vou atrás da Jujuba, isso sim! Vocês estão impossíveis hoje.
- Teu pau é grosso mesmo, Dudu?
- Pra que tu queres saber? – Ele disse ficando vermelho feito um pimentão.
- Aaaaah, tá vendo como é bom perseguir os outros?
- Filho da puta! Pensava que tu ia dar em cima de mim agora!
- Deixa de ser doido, porra! Eu já tenho em quem dar em cima.
- Eu sei! Eu sei que tu tens para quem dar! – Ele disse rindo feito um retardado.
- Rapariga arrombada!
Nós ficamos nos ofendendo até chegarmos no “bandejão”. Nós pegamos nossa comida e fomos procurar um lugar para sentar. Nós conseguimos, com muito trabalho, encontrar uma mesa vazia. Nós sentamos e começamos a comer.
- E aí? Tá firme lá com o Bruno? – Ele me perguntou.
- Estamos ficando. Nada sério por enquanto, mas acho que vamos engatar em um namoro.
- Aeeeee!!! Fico feliz em saber disso! Ele é um cara legal e cuida muito bem de ti!
- Como tu sabes que ele cuida muito bem de ti?
- Pelo simples fato de eu nunca mais ter te visto triste por aí.
- E tu reparas tanto assim em mim, é?
- Claro, pow! Te considero um amigão, caralho! A gente nunca foi muito próximo por que o Thi não saia do teu lado nenhum segundo.
- Eu te considero um amigão também, minha quenga preferida!
- Tu também és meu viado preferido!
- Olha quem ouve tu falar uma coisa dessas entende outra coisa.
- Como assim?
- Vão pensar que tu gostas do babado.
- Tá doido, caralho! – Ele deu um pulo no banco – Eu gosto de xana, velho! Já te falei!
- Então para de falar um negócio desses! – Eu disse me espocando na rizada da reação dele.
- Não está mais aqui quem falou! – Ele disse voltando a comer.
Se eu não conhecesse meu amigo, eu com certeza duvidaria dele com aquela reação, mas seria impossível o Dudu ser homossexual. Ele pegava mulher demais para gostar da outra fruta.
Nós terminamos de comer e ele resolveu ir trabalhar comigo. Ele encheu meu saco durante a tarde toda. Resumindo: não fiz porra nenhuma do meu serviço! Quando deu 17h30 o Bruno me ligou avisando que ele já viria me buscar, aí o Dudu encheu mais ainda minha paciência.
- Eeeeeeeee... A coisa tá séria mesmo, viu?
- Para, doido!
- Olha, ele já vem até te buscar aqui. Daqui vocês vão pra onde?
- Pra casa dele! – Falei sorrindo.
- Eitaaaaaaaaaa... que a noite vai ser boa!
Eu só fazia rir das maluquices do Dudu. Nós arrumamos minha sala e fomos para o estacionamento esperar o Bruno.
- Fale, Dudu! – O Bruno disse quando saiu do carro.
- E aí, Bruno! – Ele já falou rindo – Cuidei dele direitinho, viu? Não deixei ninguém chegar perto!
- Isso aí, moleque! Tô te devendo quanto?
- Uma grade de cerveja!
- Fechou, então! Amanhã eu te pago!
- Que papo estranho é esse, heim? – Eu perguntei.
- O teu namorado me pediu para cuidar de ti, em troca ele me pagaria algo.
- E agora eu virei o que? Bruno, tu vais me trocar por uma grade de cerveja? Eu pensei que eu tinha mais valor pra ti! – Eu entrei na brincadeira deles e abaixei a cabeça fingindo que estava chorando.
- Antoine, era só uma brincadeira! Não fica com raiva de mim, amor!
Quando eu ouvi “amor” eu levantei a cabeça e comecei a sorrir. Foi a primeira vez que ele me chamou assim.
- Aaaaaaaaaah.... vocês são muito bestas mesmo! Pensavam que eu ia cair nessa brincadeirinha boba? Virei o jogo! – Falei rindo ainda mais.
- Tu não vales nada, Antoine! Tu não prestas, meu! – Disse o Dudu me acompanhando na rizada.
- Eu valho e valho muito! Não valho, Bruno?
- Ooooo se vale! – Ele me olhava com cara de safado
-Falow, falow aí pra vocês! Vamos embora antes que vocês se peguem aqui no estacionamento.
Ele foi andando em direção ao carro dele e Bruno e eu estramos no carro dele e fomos embora.
AGRADECIMENTOS:
Acho bom vocês deitarem, pois a parada aqui vai ser longa! Kkkk
Jeff08: kkkkk Ele fica feliz em saber que ainda existem pessoas que o defendam. Kkkk Sim, o Bruno tem os defeitos dele, mas estes são cobertos pelas qualidades. Já vi que o apelido pegou mesmo, né? Pra quem não tinha, eis aí um! Kkk Mas gostei mais o “Antoine gatinho”! kkkkkkk Eu não sou mal, não! Tá certo que era uma situação meio esquisita, mas eu não poderia de falar com meus outros amigos só por causa do Thiago, né? Menino, mal! Não pode me dar uns tapas, não! Kkkkk Cara, tu foste te apaixonar logo pela doida da Jujuba? Que prejuízo, irmão! Brincadeira! Vem aqui em Macapá que eu faço os papos pra ti! Kkkkkkkk Eeeeee tô adorando teus comentários! Continua assim! Kkkkk Espera! Respira! Que confusão é essa, menino? Kkkk Tá tudo mais claro que as águas do rio Tietê! Kkkkk Achei linda essa atitude dele, ele pensou em mim, na minha felicidade. Quem faria isso? Mas é isso mesmo, nada justifica a traição, maaaaaaaas... vamos ver como essa história vai se desenrolar, né? Agoniado? Como assim? Kkkk Fica assim, não! Kkkk Beijooooooooooooooosss
cintiaceteno: Obrigadoooooooooooooooooo, cintia! Aaaah, isso infelizmente AINDA não poderei falar. Mas, mais lá para frente vocês saberão, ok? Exatamente, ele só estava colhendo o que ele plantou. Beijuuu, minha linda!
Irish: Pois é, também acho que fica muito melhor quando os autores publicam diariamente, o leitor fica mais preso à trama. Santa libido! Kkkk Ainda vamos aprontar poucas e boas! A química foi certeiríssima! Hahahahahah Defendeu mesmo! E ainda vai defender muito mais! Kkk A Jujuba pirou um pouco (mentira, bastante!) nessa época, tadinha! Acho que nada disso teria acontecido mesmo se não fosse aquela porcaria, mas as coisas precisam acontecer para a gente aprender, né? Beijoooo, flor!
Rafagyn: Aaaaaah, Rafaaaaaaa, dá um voto de confiança para o Bruno, vai? Não fica chateado, não! Até por que a partir de agora estaremos juntos, entãooooooooo.... Ah, e ele já disse que não estava dando em cima de mim naquela época, era até quase impossível isso. Ele estava saindo do casamento e eu me recuperando do câncer. Onde que teria clima para ele dar em cima de mim? Ele me respeitou bastante, Rafa! Beijoooo, Rafaaa!!
M/A: Vou falar a mesma coisa que falei para o Rafa: dá um voto de confiança para ele. O Thi teve a vez dele e fez burrada, não tive culpa! Mas fico feliz que tu continuas gostando do conto! Uruuuuu!!! Na verdade era o Thi que estava precisando de uma surra mesmo, cara! Lembra o que ele fez? Lembra? Lembra? Não chora, não! Bom, se voltamos ou não, só os próximos capítulos dirão! Hihihihihih Abraço!!
B Vic Victorini: Somos! Somos cachaceiros de carteirinha! Kkkkkk Mas ele vai me fazer feliz, sim! Pode ter certeza disso! Verdade! Mas estava meio que claro isso, né? Ele não agiria assim se não fosse o uso da droga, pelo menos eu acho, né? Se estou com o Bruno ou não, vocês só saberão lá pra frente. Heheheheh Beijo, Bruno!
Talys: CURUZES! Até em espirito? Kkkk Talyyyyyyyyyys, porra, o apelido pegou, cara! Viado francês? Kkkk Gostei! Gostei! Kkkk E ele não é teu boy, não, tá meu bem? Ele é MEU! KKKKK Quem não gostaria de um alemão loiro, forte, olhos azuis, e másculo, minha gente? Nos deixa apaixonado! Nos deixa! Ele é tudo o que um cara pediu para papai do céu mesmo! Isso mesmo! Eram dois retardados! Talys, te amo! kkkkkkkkkk Mas tadinhos deles, eles estavam passando por uma fase bem pesada. Meu caro advogado, sua análise foi corretíssima! Mas essa parte de não ter dó, aaaaah aí eu já tenho. Eles são só vítimas de muito desespero e sofrimento, são pessoas que precisam da ajuda de outras pessoas para se reerguerem. Beijooooooooooooooooo, Talys!!!
Rhand: Amigo, tu ainda não viste nada! Ainda tem muita safadeza para rolar! Kkk Olha, na época o Bruno estava com 30 e eu com 20, e eu falei sim em algum capítulo que eu não lembro agora. Kkkk Todos temos nosso lado ogro, só precisamos de alguém para despertá-lo. Kkkk Ah, e não era preciso fazer rebeldia, não! Hahahahah Cara, desculpa, mas eu só posto um conto por dia mesmo! Quando eu postei mais de um o ale.blm quase me bate. Kkkkkkkk Eu também pensava assim Rhand, ela, em momento algum, pensou em mim. ;( Obrigadoooo, por se orgulhar! E serviu mesmo, tu vais como a minha amizade com o Dudu mudou bastante. Olha, entra na fila, tem muita gente de olho no Bruno. Kkkkk Verdade, Rhand! Ele tomou muitas atitude que poderiam ser muito, mais muito desastrosas mesmo! Traficante dentro de casa, com nossa família, na noite de réveillon? Porra, o que ele tinha na cabeça? Acho que ele não continuaria me traindo, não! Ele em um determinado momento começaria a sofrer com aquela situação toda e logo deixaria escapar, tenho certeza disso! Pois é, o Bruno É um homem de caráter, por mais que alguns digam o contrário, aqui. Kkkk Beijuuuu, Rhand!
Gabee: Obrigado, cara! E viu, né? Não prestou nem um pouquinho! Kkk Realmente é muito difícil superar uma traição, ela fica martelando a todo instante na nossa cabeça. É uma missão quase impossível. Hahahaha Ainda tem muita água para rolar, viu? Muita mesmo! Kkk Abraço!
ale.blm: E como pegou gostoso, amigo! Kkkkkk Epa, epa, epa!! Que história é essa de visitar o consultório dele? Ai, ai, ai! Kkkkk Pois é, parece que o apelido pegou mesmo! Kkkk Porra, mas dá uma de cupido enquanto a poeira ainda não baixou é foda, viu? Só causa ainda mais raiva na pessoa traída. Pois é, o Bruno é tudo isso mesmo! Hahahahahah #MEUBRUNO #CHUPASOCIEDADE Opaaaaa, mas... tá todo mundo querendo vir em Macapá só para conhecer (e raptar) o Bruno? É isso mesmo? Kkkkk Iiiiiiiiiiiiiiiii, ele não é utopia, não! É de carne e osso! Graças a Deus! Kkkk Menino, é não é mesmo? Como o tempo passa rápido demais! Capitulo 42? Parece que ontem que eu comecei a escrever. Mas vamos em frente, ainda há muitos capítulos a serem postados. Kkkk Beijooooooooo!!!
VickPendor: Vem aqui em Macapá que eu te apresento um parecido com o Bruno. Kkkkk Vick, te amo tbm! Isso mesmo! Tadinho do Thi? Tá certo que a situação dele era difícil, mas custava ele ter falado comigo? Custava ter compartilhdo comigo? Agora sair no meio da madrugada, enquanto eu dormia, para se drogar e me trair? Onde que tem tadinho nisso? #PRONTOFALEI Beijuuu, Vick!
Plutão: Obrigado pela torcida, Plutão! Isso mesmo, Plutão! Tá certo, somos amigos, mas ultrapassar os limites da amizade dessa forma não dá! Onde fica a minha felicidade? Ela deveria pesar os dois lados da mesma forma, assim não machucava ninguém, maaaaaaaas.... é cabeça dura, fazer o quê? É exatamente isso, Plutão! Nous sommes amis à jamais ! Pour toutes les vies ! Je t’embrasse très, très fort !
Geomateus: Obrigado por estar sempre presente nos comentários, cara! Abraço!
mille***: kkkkkkkkkkkkkkkk Pior que parando para analisar, toda vez que íamos lá tinha um barraco mesmo! Kkkkkkk Eita que todo mundo quer o Bruno, é isso mesmo produção? Kkkk Epaaaaa, tirando a roupa? Nãoooooooooo! Kkkkk Beijooooo, minha linda!
€$: Pois é, mas era bem foda essa pressão toda que ela fazia. Verdade! Essa foi uma situação bem triste mesmo, só não foi mais, pois quando conversamos ele já estava se recuperando. Exatamente, toda essa situação foi necessária para aprendermos e evoluirmos enquanto seres humanos. Abraçoooo!!!
Lipe_araujo: Quanto tempo, cara! Sumiu dos comentários, né? Feliz por tu estares de volta! Eu penso da mesma forma que tu, tá certo que ele tem seus motivos, mas eles não explicam de forma alguma a traição. Maaaaaaaaaaaas, acompanha aí para ver como essa situação vai ser desenrolada. Abraço!!!
Doce Menino: Beijo em tu! Obrigado por me apoiar com o Bruno. Heheheheh Tadinho de ti! Mas a vida é assim, vivemos de momentos alegres e tristes, né? Abraço!
Gik: Pelo o que ele me falou foram várias mesmo. Aí eu me perguntava: que porra de amor era aquele que permitia ele fazer toda essa cagada? Abraço!
Ufaaaaaaaaaaaaaa, é isso! Acho que eu respondi tudo! Abraço em todos! Continuem comentando, o tio Antoine demora para comentar, mas quando ele comeeeeeeeeeeeeeeenta..... kkkkkkkkkkk
Até amanhã, mes amours! Bonsoir à tous et à toutes !
Uma boa semana para nós !!!!