Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 24

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 3312 palavras
Data: 16/02/2015 22:33:40

Boa noiteeeeeeeeeeeeee!!!

Rafagyn: Deixa de ser bobo, Rafa! Kkkkkk Lembrei de ti de primeira de novo, viu? Kkkk Quanto às postagens, pode deixar, eu não deixarei de postar. Sério, eu estou começando a ficar com medo de vocês, tá todo mundo me prometendo uma visita só para me bater. :( :( :( Menino, vai pular carnaval! Pula por mim também! Kkkk Beijooooooooooooo

ale.blm: Cara, eu ri demais com esse “arco-íris para todos os lados” kkkkkkkk. Ó, tô melhorando, sim! Já estou conseguindo me levantar (ÊêÊêÊêÊêÊê... ^^), e SIM ele está cuidando de mim. Kkkkk Abração!

€$: Obrigado pela compreensão! Um mega beijo para você! Beijo!

M/A: Cara, muito obrigado! Fiquei muito feliz com o que você disse! Tô todo besta, agora! Kkkkk Beijuuu

cintiacenteno: Obrigadooooo!!! Ó quanto mais vocês falam que ele é um fofo, mais ele se acha, e mais ele me persegue com isso. Kkkkkk Beijo!

Ruth M.: Êêêêêêêêê!!! Caramba, estou muito feliz de tu teres vindo ler minha história aqui na CDC. Verdade, você foi minha primeira leitora lá no RG. Eu lembro de você, viu? Kkk Junte-se ao time, já tiveram vários aqui querendo me matar. Kkkk Que bom que você está amandoooooooo, eu fico mega feliz! Se ele não tivesse trancado, tenho certeza que ele teria se borrado todo. Kkkkkkk Parar de trabalhar? Mon Dieu! Num posso, menina! Olha, um milhão de beijos pra você!

Talys: Obrigadoooo!!! Perfeitos? Acho que não! Kkkk Vocês verão que não somos perfeitos! Kkkk Beijuuuuu

Love U: Seja muito bem-vindoooooooo aos comentários, cara! Tá acompanhando desde do início e só comenta agora? Ah! Não vale! Kkk Brincadeira! Eu vou ver o que está acontecendo com os capítulos, não te preocupas! :) :) Beijão pra ti!

Boa leitura, meu amores!!!!!

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No dia seguinte eu acordei mais cedo que o Thi. Quando eu olhei para ele, ele estava dormindo de barriga para baixo, e a bunda dele estava bem empinada para cima, eu tive que incorporar um monge budista, respirar fundo mil vezes e levantar da cama. Eu estava pra lá de desesperado, fazia muito tempo que eu não fazia sexo, que eu nem pensava nisso, para falar a verdade. Mas, ao ver ele ali do meu lado, todo lindo, meu tesão gritava.

Eu tomei um banho bem rápido e sai para tomar café, mas antes de chegar na cozinha para ver se tinha algo pronto para comer, eu liguei para a Jujuba. Combinei com ela tudo o que eu precisava, eu precisava ter o Thi hoje, pois no dia seguinte eu teria que começar a quimio e com certeza eu não teria condições de fazer tudo o que eu queria.

Depois de falar com a Jujuba eu fui tomar meu café, quando eu cheguei à mesa, todos já estavam reunidos, todo mundo conversava e ria, fazia bastante tempo que eu não via minha família feliz. Parece que eu não era o único que tinha esquecido a tal da doença. Quando eu sentei à mesa eu cochichei no ouvido de maman e ela concordou com a minha ideia. Que bom que tudo estava dando certo.

Tomamos nosso café, o Thi ainda não tinha descido então eu resolvi ir ver o que tinha acontecido com ele. Quando eu cheguei no quarto ele ainda estava dormindo. Eu passei minha mãe sob o peito dele e fui dando vários beijinhos até ele acordar.

- Bom dia, amor! – Ele falou com uma voz rouca, muito gostosa, por sinal.

- Bom dia!

- Que horas são?

- Já são 10h30min.

- Tudo isso?

- Sim, senhor! Eu desci para tomar café e te deixei aqui para dormir um pouquinho mais, mas eu não imaginava que seria tanto. – Falei rindo.

- Fazia bastante tempo que eu não dormia tão bem, me sinto renovado.

-Que bom! Mas agora trata logo de levantar por que nós vamos sair.

- E para onde vamos? Posso saber?

- Eu pensei que nós poderíamos ir para Ferreira, eu queria tomar banho de rio antes de começar o tratamento amanhã.

- Mas o que o doutor disse sobre isso?

- Na verdade, eu ainda não falei para ele, mas eu acho que não tem nenhum problema.

- Será, amor? Não podemos fazer nada errado, eu vou ligar pra ele, tá?

- Unrum.

Ele levantou e pegou logo o telefone, ele foi falar com meu médico fora do quarto. Ele passou bastante tempo lá fora falando com o doutor Bruno, quando ele voltou ele disse:

- Ele deixou, mas disse que temos que ter cuidado, tu não podes cansar muito, precisa estar bem disposto amanhã.

- Ah, pode ter certeza que eu estarei bem disposto amanhã. – Falei com um sorriso bem sacana

- Então, vamos logo, se não nós não vamos aproveitar nada.

- Vamos, temos que levar um par de roupas a mais.

- Por que?

- Tu vais querer molhar teu carro?

- De jeito nenhum!

****

- Amor, vou tomar banho, vem junto?

- Ah, não! Eu não entro nesse rio, de jeito nenhum!

- Deixa de ser bobo, Thi! O que tem demais aqui?

- Lembra daquela vez que eu vim aqui e eu me afoguei?

- Sério? Tu lembras disso? Meu, a gente tinha 10 anos!

- Falas isso por que não foste tu que quase morreu afogado.

- Thi, vem logo!

- Não vou, não!

- Eu não acredito que eu vim até aqui e não vou tomar banho.

- Ué, tu podes ir, eu fico te olhando daqui.

- Nossa, quão divertido vai ser tomar banho de rio sozinho!

- Deixa de drama, vai?

Eu fui tomar banho sozinho, fazer o quê? Depois de bastante tempo entraram uns carinhas, no rio. Eles ficaram conversando enquanto eu estava que nem um jacaré, só com os olhos pra fora da água. Eu já estava ficando todo enrugado de tanto tempo que eu estava na água, durante esse tempo todo, o Thi só ficou me observando da mesa do bar onde ele estava sentado.

Depois de bastante tempo eu resolvi sair um pouco da água e fiquei sentando na escada que dava acesso ao bar, mas eu continuei com os pés para dentro da água.

De repente eu sinto alguém sentar ao meu lado, eu pensava que era o Thi e por isso eu me virei sorrindo, mas não era ele. Era um dos carinhas que estavam tomando banho de rio.

- Posso sentar aqui? – Ele perguntou

- Bom, acho que tu já sentaste. – Falei sorrindo.

- Eu estou te observando há bastante tempo, estava esperando um momento para vir falar contigo.

- Falar comigo?

- É!

- Sobre? – Falei percebendo que o carinha tinha ficado totalmente sem jeito.

- Bom, é... é... é que eu queria te conhecer, posso?

- Claro, ué!

- Então, prazer, eu me chamo Luiz. – Falou estendendo a mão.

- Prazer, Luiz! Eu me chamo Antoine.

- Antônio?

- Não, A-N-T-U-A-N-E!

- Atah!

- Pronto, agora tu já me conheces.

- Eu posso pedir mais uma coisa?

- Sim!

- Tu poderias me dar teu número?

- Nossa, tu és bem rápido, né?

- Desculpa!

- De boa! Anota aí!

Eu disse meu número para ele e nós ficamos conversando. Eu descobri que ele estudava na mesma universidade que eu, mas ele fazia Enfermagem. Ele era dois anos mais velho que eu, ele tinha 21 anos. Ele era loirinho, fortinho e tinha uma carinha de neném. Ele era bem bonito.

- Antoine, vem aqui agora! – Thi falou com uma expressão de pouquíssimos amigos

- Espera um minuto, pai? Já, já eu chego aí.

- Será que dava para vir agora?

- Quem é ele? – Me perguntou o Luiz.

- É, quem sou eu mesmo, Antoine?

- Luiz, esse é o Thiago, meu namorado, mas que de vez enquanto faz um estágio de pai. Thi, esse é o Luiz, meu amigo.

- Amigo de onde?

- Daqui! Acabamos de nos conhecer!

- Tá, será que agora já podes subir aqui?

- Luiz, já volto aqui, deixa só eu ver o que ele quer, ok?

- Unrum! Eu vou te ligar, tudo bem?

- Tudo!

Eu subi as escadas e fui em direção a nossa mesa, o Thi ia na frente.

- O que significa isso? – Ele me perguntou assim que eu sentei ao lado dele.

- Isso o quê?

- Aquele cara! Que história é essa de que ele vai te ligar depois?

- Ué, ele perguntou se nós podíamos sair e eu disse que sim. Disse que ia apresentar nossa galerinha pra ele.

- E tu realmente achas que ele quer conhecer somente a galera?

- O que é que tem?

- Acorda, Antoine! Ele quer TE conhecer, ele TE QUER!

- Fala sério, Thi! Deixa de ser bobo!

- Claro que é isso! E pelo visto tu também queres, né? Ficou lá um tempão batendo um papinho com aquele idiota.

- Ei, espera aí, não chama ele de idiota, tu nem conheces ele pra ficar chamando o cara assim.

- Ah, e pelo visto tu conheces bastante.

- Thi, eu não vou brigar. Não estou com saco pra isso!

- Eu só queria que tu me respeitasses.

- E quando eu te desrespeitei?

- Agora!

- Thi, eu te apresentei como MEU N-A-M-O-R-A-DO, quando que isso é desrespeitar?

- É mas tu me deixaste aqui esse tempo todo, sozinho.

- Tu ficaste de besta, eu te chamei pra ir comigo. Eu fiquei um tempão tomando banho sozinho, eu quis vir pra cá pra gente ficar juntinho, mas pelo visto tu não querias ficar comigo, né?

- É claro que eu queria, eu só não estava afim de tomar banho.

- Então, pronto! Não tem motivos para nós estarmos brigando. – Falei virando as costas pra ele.

- Onde tu vais?

- Eu vou lá com o Luiz, eu disse que ia tomar banho com ele, já que meu namorado não quer ir comigo. – Falei fazendo drama, eu confesso que eu estava gostando daquela ceninha de ciúmes, fazia bastante tempo que nós não agíamos como um casal.

- Nem pensar!

- O quê? Agora vai me impedir de ir onde eu quero?

- Não, não é isso? Eu vou contigo!

- Ué, mas tu não estavas com medinho da água?

- Não, era medo, ok? Eu só não estava afim de tomar banho.

- Ah, então quer dizer que tu estavas mentindo pra mim! Se não queria ir era só falar. – Por fora eu estava com uma expressão seríssima, mas por dentro eu estava me acabando de rir daquela situação.

- Ok, eu não queria ir! Mas agora eu vou, não vou te deixar com aquele carinha lá.

- Hum... – Falei já continuando andando.

O Thi veio atrás de mim, ele vinha resmungando que nem um velho, nem dei atenção para ele. Quando eu cheguei na escada, não é que o Luiz ainda estava lá?

- Fiquei te esperando. – Ele disse sorrindo.

- Nos esperando seria mais correto. – Thi falou assim que apareceu atrás de mim.

- Vamos? – Falei quando cheguei no mesmo degrau em que o Luiz estava sentado.

- Sim! – Ele disse sorrindo.

Nós pulamos na água e o Thi ficou no degrau parado, eu realmente acho que ele estava com medo de entrar na água.

- Amor, tu vens ou vais ficar aí?

- Eu... eu... eu já estou indo.

Ele pulou na água e demorou bastante lá no fundo, eu fiquei até preocupado. De repente eu senti alguém puxando minhas pernas e eu afundei com tudo. O Luiz pegou um susto imenso por que ele logo afundou tentando me segurar. O Thi me puxava para baixo e o Luiz me puxava para cima. Quando eu consegui me livrar dos dois eu já estava quase sem ar.

- Maluco! – Eu falei dando um soco no ombro do Thi.

- Só se for por ti! – Ele falou sorrindo.

- Vocês quase me mataram.

- Desculpa, Antoine! – Falou o Luiz segurando a minha mão.

Mas que carinha mais descarado, eu estava ali com o Thi do meu lado e ele não estava nem ligando. Não gosto de caras assim, se ele faz isso agora, imagina o que ele deve fazer quando está namorando?

O Thi me abraçou por trás deixando o Luiz completamente sem graça, o pobrezinho até saiu da água, mas antes de sair ele disse.

- Antoine, eu já vou indo, meus amigos devem estar procurando por mim. Mas eu vou te ligar pra gente sair qualquer dia desses, ok?

- Pode deixar, nós teremos o maior prazer em te apresentar nossos amigos. – Falou o Thi com uma cara de quem chupou limão o dia todo.

- Pois é, Antoine, a gente se vê lá em Macapá. – Falou o Luiz ignorando completamente o Thi.

- Tchau, Luiz!

- Ô moleque enjoado, meu! Folego!

- Ele é legalzinho, amor!

- Legalzinho? E tu falas isso assim na minha cara?

- Tu querias que eu falasse como? Que eu escondesse? – Falei sorrindo da cara dele.

- Não, claro que não!

- Deixa de ser bobo, Thi! Eu jamais te trairia, eu te amo!

- Eu também te amo! Mas eu não posso te deixar um minuto sozinho, sempre que isso acontece aparece um engraçadinho.

- Quanto ciúme!

- Ah, ciúmes é? Espera aqui, então, eu vou bem ali arranjar um carinha para eu conversar.

- Tu não és nem louco. – Falei dando um beliscão nele.

- Ai! Isso doeu!

- Era esse o objetivo – falei rindo.

- Vem, vamos almoçar. – Ele falou me abraçando por trás.

- Thi, tá todo mundo olhando pra gente.

- E eu com isso? Eu abraço meu namorado onde eu quiser.

- É? Menos na frente do meu pai!

- Ai já é jogo baixo, Antoine!

Nós saímos e as pessoas ficavam olhando para nós dois, o Thi só pra causar ainda mais segurou minha mão e nós fomos assim até a mesa.

- Viados!

Nós escutamos um senhor que estava sentado em uma mesa ao lado da nossa.

- Se o senhor não quiser ser processado por pré-conceito, sugiro que pare de nos ofender. – O Thi falou com uma calma invejável.

- Deixa ele pra lá, amor!

- Olha, ele ainda chama a outra bichinha de amor! Quer dizer que tu és a putinha dele é? – O cara gorducho falou para mim.

- Como é que é? – O Thi falou pulando da cadeira e indo em direção ao ser repugnante que estava nos ofendendo.

- O que é? Vai defender tua putin...

O cara não conseguiu nem terminar de falar, o Thi deu um soco tão forte no gordo que ele até caiu da cadeira onde estava sentado. Ele passou a mão no rosto e começou a falar várias barbaridades.

- O que está acontecendo aqui? – Perguntou o dono do bar/restaurante.

- Esse viadinho aí me deu um soco sem motivos nenhum. – Falou a baleia.

- Sem motivos, não! Esse senhor estava ofendendo esses dois rapazes, pai. – Falou um dos garçons que circulavam pelo bar.

- Vocês estão bem? – O senhor nos perguntou.

- Sim!

- Pai, ele estava ofendendo eles dois pelo fato deles serem homossexuais.

- O que foi? Agora tem um time de viadinhos nesse restaurante? Se eu soubesse teria ido em outro lugar menos infestado de viados.

- Meu senhor, eu peço que o senhor se retire do meu estabelecimento.

- E por que eu tenho que sair?

- Pelo simples fato de que eu posso lhe processar por injuria, difamação, e pré-conceito. Se o senhor não quiser sair daqui algemado, eu sugiro que o senhor pegue sua família, pague sua conta no caixa e suma daqui e nunca mais volte.

- Ah, já entendi tudo, tu também jogas no time dos garotos aqui. O quê, tu comes esse moleque aí é? – Ele apontava para o filho do dono do bar.

- Seu filho de...

- Pai, não! Não vale a pena brigar com ele. Eu vou chamar a polícia.

- Pode chamar, ela já está aqui na tua frente, boneca. Eu sou cabo da PM.

- Que coisa, né? Acho que o senhor cabo aqui vai ter que passar alguns dias na cadeia. – Falou o rapaz ligando para a polícia.

Não foi preciso nem o rapaz esperar que a atendente atendesse o telefonema, aquele ser rapidamente colocou o rabo entre as pernas e saiu correndo do bar.

- Mil desculpas por isso, vocês não precisam pagar nada, é tudo por minha conta.

- Obrigado! Obrigado mesmo por ter nos defendido!

- Imagina, eu fiz o que eu faria pelo meu filho.

- Vocês estão bem mesmo? – nos perguntou o rapaz.

- Estamos, sim! – Eu respondi.

- Prazer, eu me chamo Guilherme.

- Prazer, Guilherme! Eu me chamo Antoine e meu namorado se chama Thiago.

- Prazer! – Falou o Thi estendendo a mão para o Guilherme

- O que vocês vão querer para o almoço?

- Nós vamos querer esse peixe aqui, com arroz, feijão e farofa e açaí com camarão no bafo.

- Amor, pra quê tudo isso?

- Por que o Guilherme vai almoçar conosco. Topas? – Falou perguntando para o Guilherme

- Claro! Eu vou lá dentro pedir para as meninas da cozinha prepararem tudo e já volto aqui.

Depois de alguns minutinhos Guilherme voltou.

- Prontinho, vamos ter que esperar um pouquinho, pois lá dentro tem vários pedidos.

- Seu pai não vai se incomodar de nós termos te tirado do serviço?

- Não! Imagina! Eu não trabalho aqui, eu só dou uma força para o coroa quando eu venho visitá-lo.

- Você não mora aqui?

- Não! Eu moro na capital, eu estou estudando para fazer o vestibular esse ano.

- Sério? Que curso você quer fazer?

- Quero fazer Geografia, amo dar aula.

- Que legal! Nós fazemos letras!

Nós conversamos sobre várias coisas, Guilherme era uma pessoa incrível. Ele era homossexual e também tinha o namorado dele na capital. Ele morava com um tio lá, mas queria morar sozinho, só que infelizmente não tinha condições. A comida chegou nós comemos, na verdade eles comeram, por que como eu não podia exagerar eu comi só um pouquinho de peixe com arroz. O Thi foi instantaneamente com a cara do Guilherme, até o convidou para sairmos todos juntos, ele e o namorado e Thi e eu, tipo um programa de casais.

Nós passamos a tarde inteira juntos, o Guilherme não voltou mais para ajudar o pai no bar. Quando deu nossa hora, nós nos despedimos prometendo que iriamos nos encontrar lá na capital. Pegamos o número do telefone do Gui e ele os nossos números. Quando nós estávamos indo para o carro, o Luiz surge não sei de onde e vem me abraçar. Nesse momento, o Thi ficou vermelho de raiva, ele segurou minha mão com tanta força que doeu pra caramba.

- Tu já estás indo? – Luiz me perguntou.

- Já, sim!

- Bom, então nos vemos lá na capital. Eu vim aqui só me despedir de ti. – Ele falou me dando mais um abraço, mas eu não podia nem corresponder direito, por que o Thi não largava a minha mão.

- Nos vemos lá! Tchau!

- Tchau! – Ele disse virando de costas e indo em direção ao bar.

- Caralho, Thiago! Precisava quebrar minha mão?

- Precisava ficar jogando charminho para aquele filho da puta?

- Primeiro, eu não estava jogando charminho. Segundo, não é preciso xingar o cara. – Falei entrando no carro e batendo com toda força a porta.

O Thi entrou no carro e deu partida, nós fomos sem falar nada até a metade do caminho.

- Desculpa! – Ele falou

- Pelo quê? Por ter sido um baita de um idiota?

- É!

- Olha Thi, se tu fizeres isso toda vez que eu encontrar com alguém, a coisa não vai dar certo.

- Eu sei! Mas aquele cara estava dando em cima de ti.

- E por um acaso eu estava dando em cima dele?

Ele ficou calado.

- Não, Thi! Claro que não! Se ele está afim de mim isso é problema dele, eu apresentei meu namorado pra ele, tu querias mais o que? Queres que eu passe o resto da vida, que nem sei se vai ser tão comprida assim, grudado em ti?

- Não! Mas amor, eu só fiquei... com ciúmes. Posso ter ciúmes do meu namorado?

- Poder até pode, mas não desse jeito.

- Tu estás com raiva de mim?

- Por incrível que pareça, não! Mas que isso não se repita, Thi.

- Eu te amo, sabia?

- Sabia! – Falei sorrindo.

Quando nós chegamos em Macapá o Thi já ia pegar o caminho que nos levaria até a casa dos meus pais.

- Não, amor! Nós não vamos para a casa dos meus pais, nós vamos para a nossa casa.

- Como assim?

- Hoje nós vamos pra nossa casa. – Falei com um sorriso safado.

- Sério? E o titio, o que ele disse?

- A maman vai conversar com ele, não precisa ficar com medo dele.

- Sério mesmo? – Ele falou sorrindo feito um bobo.

- Sério! Vamos para a NOSSA casa!


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Comentários

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Muito ciumento o thi,o Antoine só tem olhos pra ele

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Oxi primeira cena de ciúmes a gente nunca esquece kkkkkk tem como nao amar vcs dois? Nao! Nao tem . Tem como não vê arco-íris por tds os lados? Nao! NO tem kkkkk.ansioso pelo próximo. ah q bom q gostou da piada do arco-íris depois q escrevi pensei sera q ele não vai gostar? Ainda q vc levou na boa! Melhoras mano! Abração para vcs dois e ate a prox.

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Teu relato é contagiante! Assim como Rafagyn, passei o dia elaborando plano de unidde, aulas e correndo aqui para ver se havia novas postagens. Um beijo carinhoso para ti e outropara Thi (sei lá se ele resolve entrar no pc e aparecer aqui para me estapear!!!!!!!

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kkkk é pra ele se achar mesmo kkk ele é um amor *-* Vc TB é um fofo! Adoro vocês seus lindos!

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Obrigadooooooooooooooo. Mas seu conto está muito bom, só fica o medo de você não postar mais. kkkkk Não posso aproveitar o carnaval não : (. Tenho que estudar affff, é um tempinho aqui esperando vcs postarem e outro nos livros : (, to no meio do meu curso de engenharia : (. Mas acompanhando sempreeeeeeeeeee. ABRAÇOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSS.

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