- cara eu..., sei la, to desesperado. Você me enfeitiçou, mas eu... – ele para parecia que estava agoniado.
- perai, você transa comigo e diz que acaba assim? – ficamos sérios um para o outro, me levanto e saiu da cozinha, não podia passar por isso.
Ele vem atrás e pega meu braço e vira para ele, me beija, atolando a língua na minha boca, pega com suas enormes mãos minha cintura, ficamos nos beijando e depois ele para e me olha encostando a testa na minha.
- eu preciso ir embora. – fito seus olhos, ele engole em seco, e abre os olhos e fita meus lábios, colocando o seu mais uma vez e beijando um selinho e depois me solta.
- eu te levo...
- não precisa. – pego meus calçados e vou ate a porta e sinto sua mao me pegar.
- cara por favor tente me entender pode ser... –ele fala a mim, mas eu não o olho nos olhos.
- realmente eu preciso ir Rafael, obrigado por tudo... – ate me tirar o meu cabaço eu penso comigo mesmo.
Ele me acompanha ate o portão e o abre para mim e eu parto com os olhos tremendo de lagrimas que acabaram se escorrendo devagar. Chego em casa e minha mae não estava nem meu pai e nem ninguém, fiquei sozinho e para não pensar, dormi o que não tinha dormido a noite.
Na manha seguinte me levanto, e vou ate a academia, ele não estava la e não sentia ninguém me seguir enquanto eu ia me embora, ando devagar e o vejo junto com umas pessoas numa praça perto de nossas casas, ele não me ve e continua a conversar...
Sinto uma dor no peito, e ando depressa para que ele não me possa me ver, entro em casa com o rosto vermelho, eu sentia sim falta dele, mas isso era uma coisa minha, não tinha como não sentir, a primeira vez ninguém esquece, um relato merecido.
A tarde deste mesmo dia saiu com alguns amigos meus e foi assim por um bom período da semana, segunda, terça, quarta, quinta sexta, não o via mais nem sabia mais noticias suas, eu ate tentava ir buscar em algum lugar, mas na pretendia, acho que ele se tocou que era hetero e só teve uma pequena oportunidade comigo, mas é que, a falta vem, a pegada de Rafael era uma coisa inexplicável, pensava comigo e me rolava rindo a mim mesmo, no fim e semana saiu também com alguns amigos meus, Veronica também, me diverti de montão ate que no domingo a historia voltou a me assombrar.
Depois de uma semana inteira sem o ver, eu estava passeando num parque com um amigo meu, Eduardo, ele era um amigão, não daqueles que eu via toda horas, mas era significativo a sua amizade, andávamos olhando algumas pessoas, e colocando o papo e dia, ele me falava da faculdade que estava fazendo e eu a mesma coisa. Na quadra de futebol, rafael corria no meio de seus amigos, jogando com eles. Ele era lindo, estava sem camisa e um short, uma lembrança repentina passa em minha mente e sinto um calor em mim, ele transando é uma loucura, ando e me sento nas pedras no alto de um morro que dava para a quadra, estava cheio de pessoas passeando e tomando chimarrão.
Não o observo e sim presto a atenção em meu amigo, e assim que o vejo ele bebendo com seus amigos e com aquele olhar severo a mim, eu o fito, engulo seco e volto a olhar meu amigo.
A conversa não estava ficando boa com ele me olhando daquele jeito.
- Dudu vamos sair daqui... ir caminhando me lembre que tenho que sair.
- claro. – ele fala e nos levantamos e saiu.
- Matheus. Olha aqui... – ele vem ate mim e tira uma folha de minhas costas e passa mãos limpando. Olho para rafael, ele estava me fitando ainda e mais atento.
Vamos caminhando para casa, e deixo Eduardo perto da sua rua, um carro dobra e atravessa pelo outro lado da avenida era ele, nos olhando atento enquanto a gente ia se dirigindo a sua casa, Eduardo não desconfia, pois estávamos falando de vídeo games e outras coisas mais, paro na rua de Dudu e cruzo os braços, olho para o lado e para o outro e não vejo nada, ele não via de lugar nenhum, graças a deus, me dirijo para a minha casa depois de uma conversa com meu amigo andando, encontro mais duas amigas minhas, mas foi breve, ando devagar e o mesmo carro prateado e lindo dobra, vai parando devagar.
- Matheus? – eu viro desorientado, Rafael estava sem camisa, vestido de um calção de futebol e chuteiras com meias.
- Rafael..., o que foi?
Ele caminha abre a porta do carro e sai em direção a calçada, ele coloca as mãos na cintura, meu deus o peito dele, soado, lindo. Ele respira e para na minha frente.
- e ai... – ele fala, num tom calmo.
- oi. – eu falo sem entender.
- ta passeando? – ele passa a mao na cabeça, sera que é louco. “penso comigo mesmo”
- é, to sim, por que? – ele franze o cenho e depois solta um sorriso.
- por nada não..., capaz, nada mesmo, mas... – ele me olha pensativo.
- mas... – ele passa a mao na cabeça, ele parecia nervoso.
- hã, sei la, queria saber se você não quer jantar la em minha casa? Ainda estou sozinho. – ele aperta os lábios, e depois solta e e olha interessado, putz depois de dias o cara vem na maior cara de pau me convidar para jantar?
A não!
- não posso, eu tenho que ajudar minha mae em umas coisas ai. – balanço a cabeça, ele fica ainda com as mãos na cintura, mas surpreso.
- hum, mas sei la, e amanhã?
- também não. – apenas isso.
Por mais que Rafael fosse uma tentação, eu tivesse perdido meu cabaço com ele, não tinha que ser assim o rumo da minha historia, eu estava decidido, em saber qual era a dele.
No fim desta conversa ele diz que ia me ligar e sai desaparecendo de minhas vistas, sinto meu estomago virar em 360 e mais 360 graus. Putz o cara me tira dos meus sentidos.
Chego em casa, tomo um banho e meu celular toca.
“Rafael” – chamando.
Não! – grito a mim mesmo. E largo e telefone. Ele para e volta minutos depois tocar.
Sento- me ao lado do celular no chão passando a mão na cabeça e depois dobrando as pernas e braços, encaro o meu celular, e não parava chagava a quinta ligação e depois parava, encaro por ais 3 minutos ele não toca, me levanto satisfeito e vou para a sala.
A noite eu não tinha realmente nada para fazer, mas como queria estar enfiado naquela enorme casa com ele.
Mas uma noite sem dormir direito, que saco esse cara esta tirando minhas noites de sono, me levanto no outro dia e minha mãe falava com alguém na sala.
Chego, estava ainda com a roupa que tinha dormido, passando as mãos na cara, ele estava ali, parado falando com minha mae.
- seu amigo esta aqui meu amor – fala ela a mim. Sinto minha laringe queimar, meu estomago doer.
Rafael divinamente parado a minha frente.
- posso falar com você Matheus?
Ele fala timidamente olhando para mim e para a minha mae.
- Rafael, claro..., hã. – olho para a minha mae, como se mandasse ela sair.
Ela sorri e sai.
Que merda em pleno fim de ano.
- vou fazer o café . – ela sai.
Cruzo os braços e olho para ele.
- o que você esta fazendo aqui?
- você não respondeu meus telefonemas. O que aconteceu?
Na acredito, ele é louco, lindo mas louco.
- que?
- que o que? – ele parecia irritante com o olhar.
- não entendi sua pergunta. – falo irritado.
Ele suspira.
- eu fiquei de te ligar.
- sim, mas não pensei assim, de uma hora para outra. Alias, por que você esta falando comigo?
Ele franze o cenho, não entende.
- como assim falando?
- disse que a gente não podia nem se falar. Lembra?
- disse que não poderíamos ficar junto..., muito diferente disso.
- o que é diferente para você, pra mim e a mesma coisa. Rafael esta me deixando confuso.
Ele sorri.
- eu te deixo confuso? Hum bom saber.
Ele era lindo, sua beleza era magnifica, seus olhos, seu físico, mas seu olhar era irritante. Seu jeito afffffssss.
- não entendo oque você quer de mim.
- sei la conversar. E saber por que não atende meus telefonemas.
- por que você passou dias sem falar comigo e agora vem me perseguir qual e a sua?
- hum entendi, você esta me esnobando.
- Rafael eu acabei de acordar, estou lerdo ainda para pensar será que podemos conversar outra hora, você sabe a saída bom dia.
Ando em direção ao meu quarto, e tento fechar a porta e sinto ele empurrar, e depois fechar ela e chavear...
- não vai ser assim tao fácil.
- o que , sai do meu quarto.
Ele me pega, e tapa a minha boca, ele agarra a minha cintura e se choca seu corpo com o meu me olhando fundo, eu o também o olho seu interior, sua beleza visivelmente linda e depois choco meus lábios com os dele. Tento me contorcer para sair dele, mas não da, uma coisa que ele tinha era força e muita pegada, era divino e jeito como passava a mão pelo meu corpo. Ele me beija ferozmente, com muita força, sinto meus lábios doerem, ate que solta e larga me atirando em cima de minha cama. Ele me olha e tira a camisa, meu deus seu peito, lindo, e vem para cima de mim mais uma vez me pegando com mais força ainda me virando para baixo e beijando minhas costas. Estico os meus braços, era muito prazer, seus beijos seus lábios queimavam em mim, ele apalpa a minha bunda e continua a beijar subir e descer com sua língua, ate sem dar rodeios abaixa minha bermuda, eu estava muito amanhecido quando sinto suas mãos em mim, ele aperta e abre bem ao lado e mete a língua no meio de meu cuzinho, ele lambe com muita vontade a entrada de meu anus, passando por volta da entradinha do anel, estava radiado, com muita vontade de senti-lo, um deus e como, suas mãos era aço, ferro, sei la, mas era muita coisa... minha mãe em casa, e ele nem ai.
Cara louco.
Mas eu o queria agora, todo para mim. Nesse exato minuto, eu o quero.
Ele continua com suas investidas, a me lamber e logo sobe por cima de mim, e vem beijando a minha orelha, em dias estava desacostumado, por não senti-lo mais, sinto suas bolas e seu pau babar minha bunda, ele beija minha orelha e minha nuca e depois puxa minha cabeça para trás e me beija, Rafael era magnifico, atrativo, seu cheiro tomou conta de meu quarto, seu cheiro de sexo, ele cheirava sexo.
Muito sexo mesmo, ele enfia sem avisar em mim la no fundo, a dor me atormenta meu quadril, mobilizando minha coluna, dobro meus dedos dos pés, pensando em minha mãe em casa, sinto me rosco ficar quente, suas investidas eram emocionantes, eu estava extasiado, logo pela manha, que coisa mais boa.
Ele continua a gemer bem rápido, abraçado em mim, meu gemido era baixo e pequeno, e por fim tremer e gozar dentro de mim, sinto meu cu arder, num sentido gostoso, estava realizado, dando a minha bunda para ele.
- aaaaa. – ele geme em cima de mim, e rosna, tremendo o quadril e logo depois saindo de cima de mim, viro devagar, ele vem de novo e me beija ferozmente de novo, pegando em minhas mãos e depois solta, ele pega a camisa e a coloca. E me puxa para me levantar.
Ele me olha, parecia tímido, guardando o mastro melado de porra na cueca, e fechando o zíper. Ele vem em mim e pega meu rosto.
Encosta a testa na minha e fecha os olhos, transpiro seu cheiro, ele o meu, nos beijamos, ele calmo agora, meus lábios ainda doíam.
- preciso ir embora. – ele diz, abro os meus olhos, ele se afasta e passa a mão no rosto molhado de suor. – você esta bem?
Balanço a cabeça a ele dizendo sim, depois da transa.
Não estava muito afastado, passo a mao pelo seu braço lindo e escorrego pelo seu quadril.
- desculpa. Sou muito imprevisível.
- percebo. – digo sorrindo, ele não faz o mesmo, então tiro o sorriso da parada. Ele acaricia meu rosto. – mas não entendo?
Miro seus lábios ele os meus, e percebo que engolia saliva.
- muito menos eu.
Ele fala. Me olha e me beija de novo.
- realmente preciso ir. – ele desencosta a testa da minha e vai a porta, me visto e me componho e ele a abre, fomos para a sala e acompanho ate a porta de saída. Ele sai e me olha.
- juro que mantenho contato com você. Mas quero que saiba que a motivos problemas para que impede a gente...
- eu entendo. – falo a ele, balançando a cabeça, ele me olha surpreso, ele calmo, lindo, gostoso, sarado, o sol dava mais brilho ao seu corpo. – manteremos contatos? Acho que precisamos conversar de novo, você não acha?
Ele não fala e concorda comigo.
- xau – ele fala e vira. Vejo entrar em seu carro e acenar a mim e sair.
Fecho a porta, minha mãe parada a meu lado.
- e ai, resolveu o problema com seu amigo?
- é... – falo a ela desconfiado.
- hum... – ela me examinava.
- não é nada mae, ele é gente fina, vou tomar um banho e sair com alguns amigos.
- sei. – saiu em direção ao banheiro ela me fitando ainda seria.
Vou ao cinema com Veronica, ela estava bem animada, conto a ela por cima que sou gay, e tals mas nada de que estou com Rafael, estávamos andando na praça de alimentação, conversando sobre projetos e amigos, e depois saímos para ir embora.
Veronica uma grande amiga, mas não estava na hora de contar a ela sobre mim e Rafael, em pleno final de ano, e sem contar que fim de semana era meu aniversario.
Largo ela em sua casa, e pego um taxi, quando saiu da sua rua, um cara com um carro se atravessa na frente e para o carro, quase cometendo um acidente.
O taxissista desce, e o cara também, Rafael, ele vem ate mim.
- desculpe, eu o conheço.
Rafael chega mais perto, fita o taxissita que logo se afasta.
- eu te levo para casa, deixo que pago ele.
Ele larga um dinheiro na mão do cara que logo sai, e ele me leva junto com ele.
- precisamos conversar e muito. - Ele fala por fim me beijando e saímos em direção a não sei aonde.
Continua...
esta acabando pessoal, espero que gostem abraços!