Da cama para a tumba …
Meses se passaram e a vida seguiu seu curso …, Deusdério prosseguia na lida dos negócios, sempre buscando uma oportunidade e sendo apoiado por Dona Marta que tinha no amante alguém para afogar todas as suas mágoas. Poupança passou a ser a palavra do momento para Deusdério que precisava juntar os cento e oitenta mil reais o mais rápido que pudesse a fim de restituí-los para a advogada que, por sua vez, reporia na conta do marido torcendo para que ele não fizesse uso dela, pois, se assim o fosse, todos estariam na berlinda.
Discretamente, Deusdério ceifou alguns gastos domésticos e quando Lucineide o pressionava ele alegava que os negócios não iam tão bem e que um “esforço” era necessário; de início, a mulher resistiu, mas a perseverança de seu marido acabaram por convencê-la de que ele dizia a verdade e, por fim, ela cedeu colaborando na economia doméstica e nos gastos desnecessários.
Num certo final de tarde de sexta-feira, o rapaz foi surpreendido pela chegada inesperada de Dona Marta no seu pequeno escritório localizado no centro da minúscula cidade de onde ele administrava seus negócios e também residia com a esposa. A surpresa deu-se pelo fato que Marta raramente viajava para aqueles lados e muito menos para aquela cidade pacata onde os negócios se desenvolviam no mesmo ritmo da região produtora de grãos.
Deusdério foi ter com ela no carro, pois Marta sequer se deu ao trabalho de descer, esperando por ele, inclusive, de motor ligado. Ele encostou na porta oposta e assim que olhou para dentro viu o fogo queimando no olhar da baiana que, imediatamente, levantou o vestido branco de alcinhas, exibindo suas coxas cor de bronze; o rapaz olhou para aquilo e na mesma velocidade sentiu sua rola endurecer descaradamente.
-Vem, meu macho! – disse ela com voz aflita e fala descoordenada – Eu preciso foder com você agora! Vem …, entra aqui e vamos embora!
Não houve tempo sequer para que o sujeito fechasse o escritório, gritando para o zelador sentado na entrada da pequena edificação para que fizesse isso por ele; Deusdério entrou no carro e Marta arrancou como se estivesse em uma competição de velocidade.
-Olha só o meu estado! – disse Marta enquanto puxava a mão de seu amante para debaixo do vestido onde ele percebeu que ela sequer estava usando calcinha e que sua vagina parecia um pequeno córrego escorrendo líquido quente entre suas coxas.
Deusdério não perdeu tempo e divertiu-se a valer brincando com a vagina e o clítoris inchado de sua parceira que gemia e se contorcia na medida do possível, sem perder o controle do carro. Atabalhoados, rodaram muito, e entraram no primeiro motel de beira de estrada que encontraram. Marta entrou na suíte já desafivelando o cinto do parceiro e abrindo a braguilha, procurando pelo objeto de seu desejo desmensurado.
Ele a empurrou com certa violência, pois queria livrar-se rapidamente das suas roupas e deliciar-se com aquela baiana louca de tesão. Mal teve tempo de tirar as calças e deu com a visão de Marta de vestido levantado, ficando de quatro sobre a cama e implorando por sua rola dura e quente. Ele correu até ela e enfiou seu mastro, enterrando-o de uma só vez na vagina lubrificada de Marta, passando a golpeá-la com uma fúria quase animalesca.
Marta gozou várias vezes, sucessivas e repletas de gritos, gemidos e pedidos de quero mais; Deusdério prosseguia, enfiando e retirando a benga dura com movimentos viris e sem perda de ritmo; ambos estavam com o tesão à flor da pele e precisavam daquela trepada para aliviar toda a tensão …, ele principalmente, já que a dívida pendia sobre sua cabeça como uma Espada de Dâmocles, prestes a cair quando menos se esperasse.
Deusdério estava tão absorto em usufruir do corpo e do desejo de sua parceira que assim que lhe foi possível, ele retirou a rola da vagina de sua parceira, procurando por seu ânus que há muito lhe pertencia por direito.
Marta reclamou, grunhindo algo incompreensível, mas em instantes também estava se deliciando com a foda anal propiciada por seu amante de rola grossa; o rapaz, aproveitando o momento para inovar, inclinou-se sobre a parceira e com uma das mãos procurou por seu clítoris, massageando-o vigorosamente e fazendo sua parceira conhecer um orgasmo até então inédito em que o prazer se sucedia tanto na frente como atrás.
A advogada deliciou-se com aquela novidade e gemeu de prazer balbuciando que ele, Deusdério, era o melhor macho com quem já trepara em toda a sua vida, elogio o qual o rapaz recebeu como a “cereja do bolo” desde o momento em que conhecera Marta.
Quando o orgasmo anunciara a sua chegada nas entranhas do sujeito, ele contorceu-se tentando de todas as formas reter o quanto lhe fosse possível para satisfazer ao máximo a sua parceira; todavia, a natureza falou mais forte e o sujeito teve que anunciar o fim da diversão. Marta empurrou-o para trás e com uma rapidez indescritível, ajoelhou-se perante ele, abocanhando a rola descomunal e chupando-a com voracidade.
Os jatos de esperma quente e viscoso foram totalmente sorvidos pela boca ávida da parceira que fez de tudo para que todo o volume fosse retido dentro dela, mesmo quando um pequeno filete ousou escorrer pela ponta dos lábios. Deusdério deu os últimos espasmos, e depois de apreciar sua amante engolir toda a carga que ele havia lhe presenteado, desabou sobre a cama, adormecendo logo em seguida.
Algum tempo depois, foi acordado com a conversa nervosa e quase estridente que Marta travava com alguém ao celular; entreabriu os olhos e pode perceber a silhueta de sua amante caminhando de um lado para o outro dentro da suíte, vociferando frases nervosas que eram, sistematicamente, interrompidas pelo interlocutor do outro lado da linha. Após mais alguns minutos de discussão acalorada, ela desligou o celular e permaneceu de pé, ao lado da cama, pensativa e com um ar de enorme preocupação.
Quando Deusdério esboçou uma pergunta para sua parceira, foi interpelado por ela que, repleta de preocupação e algum temor, confidenciou-lhe que era Fulgêncio, seu marido ao telefone, que estava pedindo que ela que liberasse uma importância vultuosa daquela conta-corrente pessoal, pois ele tinha em vista um ótimo negócio em vista envolvendo a aquisição de uma propriedade rural.
Deusdério ficou sem saber o que dizer, mas Marta continuou, explicando que a tal conta era administrada por ela, pois o marido detestava assuntos financeiros, mas que quando ela liberasse o valor também liberaria o saldo, e não demoraria muito para que Fulgêncio desse por falta da quantia que ela havia emprestado para seu amante. Quase que simultaneamente à última frase proferida por Marta, um alarme soou na mente do sujeito que viu-se em uma situação cuja gravidade não podia ser mensurada.
“Estou prestes a ir da cama para a tumba”, pensou ele consigo mesmo, imaginando o que poderia ser feito para evitar tal catástrofe, sendo interrompido pelo choro copioso de sua parceira que também estava em total desespero. Eles se abraçaram, e depois de algum tempo, Deusdério procurou tranquilizar sua amante, dizendo que precisava de algum tempo para tentar conseguir um empréstimo no banco onde mantinha suas operações, para complementar o que já havia economizado.
Vestiram-se e saíram do motel às pressas, rodando de volta para a cidadezinha onde Deusdério residia com sua Lucineide. Marta estacionou seu carro a uns bons quarteirões de distância da casa de seu amante e a despedida não podia ser mais tensa e repleta de preocupação. Deusdério suplicou para que Marta retivesse a tal liberação até a próxima terça-feira, dizendo que na segunda iria até capital negociar com sua gerente; Marta respondeu que ia tentar, mas que não tinha nenhuma certeza de que conseguiria seu intento, já que o cabeça-dura de seu marido era um sujeito teimoso e quando queria algo queria imediatamente.
Despediram-se e Deusdério foi para casa, imaginando que aquele seria um péssimo final de semana, inclusive porque Lucineide não podia perceber nada de anormal que denunciasse o estado de desespero de seu marido. E assim foi, um final de semana repleto de silêncio, distanciamento e emoções reprimidas.
Nem mesmo o sexo rolou, já que Deusdério afirmou estar com muita “dor de cabeça” (!)
Mal a agência bancária abriu as portas na segunda-feira, e Deusdério irrompeu a passos largos, procurando por Janete a gerente responsável pelas suas movimentações financeiras; incapaz de ocultar seu estado de total desespero, ele inventou uma história estapafúrdia dizendo, ao final dela, que precisava de um empréstimo da ordem de cem mil reais que ele somaria ao saldo de uma aplicação financeira para saldar a dívida que lhe pendia sobre a cabeça naquele momento.
Janete, compreendendo a enorme preocupação de seu cliente, acessou o sistema informatizado do banco, e depois de algumas consultas, lamentou-se dizendo que o máximo que ela conseguiria liberar eram setenta mil reais; Deusdério desesperou-se ainda mais e quase beirou as lágrimas, imaginando a cena de seu próprio enterro.
A gerente ofereceu-lhe um copo de água gelada que o rapaz sorveu em um único gole; recompôs-se e perguntou da possibilidade de vender seu carro, que era praticamente novo, mas Janete asseverou-lhe que a venda não seria algo imediato e que ainda assim ele teria que esperar alguns dias. Foi quando uma ideia maluca lhe veio à cabeça.
Sabedor de que Janete era solteira e morava sozinha em uma pequena casa nos arredores do centro comercial, confidenciou-lhe outra mentira, dizendo que a dívida que contraíra referia-se a jogo de azar e que os cobradores eram extremamente violentos, mas que se desconhecessem o paradeiro dele por alguns dias, provavelmente ele conseguiria mais prazo para negociar o pagamento.
A gerente hesitou um tanto atemorizada pela história contada por Deusdério, mas como ela o conhecia há muito tempo, e nutria uma enorme consideração por ele, depois de algumas interpelações e questionamentos, concordou que ele ficasse em sua casa, por um prazo máximo de uma semana, tempo suficiente para que ele vender seu carro, obter o empréstimo e saldar a malfadada dívida.
Janete entregou-lhe as chaves de sua casa e Deusdério ficou imensamente grato, dizendo que precisava resolver algumas coisas e que, em seguida, iria para lá, permanecendo escondido até o final da semana. Saiu da agência e foi ter com um médico seu amigo pleiteando um falso laudo de depressão; o amigo acedeu de imediato, já que a mesma história que contara para Janete surtiu efeito com ele.
Em seguida, ligou para Lucineide contando-lhe sobre a doença e dizendo que ficaria o resto da semana na capital a fim de tratar-se na clínica do amigo médico. A esposa caiu em prantos no telefone e disse que iria imediatamente para a capital, mas Deusdério dissuadiu-a da ideia, dizendo que o melhor era ele ficar só durante o tratamento e que na próxima semana estaria de volta. Inconformada e triste, Lucineide ainda tentou negociar com o marido, mas depois de tantas respostas negativas, desistiu, pedindo apenas para que ele se cuidasse para ela.
Assim que se despediu de sua esposa, Deusdério ligou para Marta contando-lhe tudo o que se sucedera com os mínimos detalhes e pedindo a ela que liberasse o dinheiro para o marido e, caso ele desse por falta daquela quantia, que lhe informasse que se tratava de uma operação financeira que somente seria liberada na semana seguinte.
Marta, inicialmente, desesperou-se, mas depois de todos os argumentos expostos por seu interlocutor, quedou-se vencida, pedindo apenas para que ele mantivesse sua palavra e que cumprisse o que havia proposto; Deusdério tranquilizou-a e despediu-se dela, ligando para um amigo na cidade e pedindo que ele administrasse seus negócios por aqueles dias, contando-lhe sobre a doença imaginária.
Plano concluído, Deusdério rumou para uma loja de automóveis de um conhecido e negociou a venda de seu carro, conseguindo um bom preço por ele, e obtendo ainda um carro popular a título de empréstimo que lhe seria devolvido na semana seguinte. Foi para a casa de Janete, conferindo mentalmente o seu plano e procurando por alguma ponta solta que pusesse em risco a sua concretização.
Ligou para Janete e pediu que ela fizesse os trâmites necessários para obtenção do tal empréstimo e despediu-se dizendo que ficaria na casa dela ocultando-se de tudo e de todos. E foi ao lá chegar, que o rapaz percebeu que, na fuga desmiolada, esquecera-se de trazer uma muda de roupa sequer.
Depois de tanta correria, Deusdério precisava de um bom banho, mas vestir o que se não tinha nada. Imediatamente, ele despiu-se e correu até a máquina de lavar, colocando tudo para dentro dela, e permanecendo apenas de cuecas; acionou o eletrodoméstico e voltou para a cozinha, onde, por sorte, encontrou na geladeira, algumas latas de cerveja bem gelada; abriu uma e sentou-se em uma poltrona na sala de estar, relaxando após tanta doideira.
Demorou alguns minutos, até que Deusdério desse conta de que estava em uma casa que não era sua e que não poderia permanecer ali, vestindo apenas uma cueca; tomou o celular nas mãos e enviou uma mensagem de texto, pedindo para que Janete lhe comprasse algumas roupas que ele lhe pagaria assim que chegasse em casa. Ela respondeu pedido a numeração e depois disso ficaram ambos em silêncio.
A tarde estava modorrenta, o calor típico do centro-oeste brasileiro deixa todos prostrados e vencidos por um cansaço que se impõe por vontade própria …, algumas cervejas depois, Deusdério estava cochilando na poltrona, esquecendo-se da máquina de lavar e da possível chegada de sua anfitriã, já que a tensão enorme a que fora submetido, cobrou seu preço de modo inevitável.
Janete chegou do trabalho e surpreendeu-se com a visão de seu cliente, de cuecas, dormitando na poltrona da sala de estar; deu um risinho contido e tratou de levar as poucas sacolas que trouxera para seu quarto, de lá retornando e ouvindo o barulho da máquina de lavar roupas. Retirou as peças de dentro dela e pôs para secar, já que a centrifugação havia feito boa parte dessa tarefa.
Correu para seu quarto e depois de despir suas roupas, entrou debaixo do chuveiro, tomando uma ducha revigorante; enquanto se banhava, Janete não conseguia tirar de mente a imagem de Deusdério seminu em sua sala de estar; a bem da verdade ela sempre teve uma queda por ele, mas jamais deu nenhum sinal neste sentido, especialmente depois que ele se casara com Lucineide, pois ela conhecia a esposa de seu cliente muito antes deles se relacionarem.
Agora, refugiado e desesperado, Deusdério estava ali, na sua casa, de cuecas e cochilando …, repentinamente, Janete sentiu um líquido quente escorrer entre suas pernas …, ela estava excitadíssima com aquela situação …, e pensou …, porque não tirar proveito dela? Saiu do box e secou-se cuidadosamente e nua em pelo foi para a sala,
Chegou bem perto de Deusdério e ficou estupefata com o enorme volume que se projetava sob a cueca boxer preta; ela ajoelhou-se na frente dele e delicadamente, puxou a cueca, revelando o maior pau que já vira em toda a sua vida! Era algo descomunal, grosso e comprido mesmo em estado de repouso e prenunciava prazeres indescritíveis. Ela o tomou com as mãos e passou a apreciar aquele belo pedaço de carne quente.
Instintivamente, Janete abocanhou a rola e passou a chupá-la com um desejo desmedido; sentiu, pouco a pouco, a benga tornar-se rija entre seus lábios, não tardando em pulsar tresloucadamente, deixando a jovem com mais tesão do que aquele que já lhe umedecia a vagina. Deusdério, sonolento, acordou com os préstimos de sua gerente, nua, ajoelhada a sua frente e chupando sua rola com uma destreza desconcertante.
Atônito com aquela cena, o rapaz tratou de imediatamente entrar no clima, acariciando os cabelos de sua parceira e incentivando-a a prosseguir com sua doce tarefa; o macho deliciava-se com as chupadas carregadas de desejo de sua parceira e jogava a cabeça para trás gemendo e arfando em êxtase absoluto. Em dado momento, a situação se inverteu; Deusdério fez com que Janete se sentasse na poltrona de pernas bem abertas para que ele pudesse lamber sua vagina que mais parecia um riacho morno correndo solto.
A menina gozou várias vezes, sempre elogiando a maestria de seu parceiro e segredando-lhe que aquela era a melhor chupada que já recebera de um macho em toda a sua vida. Deusdério prosseguiu em seu intento, proporcionando diversos orgasmos à sua parceira que gemia e soltava gritinhos histéricos de intenso prazer. Sempre atento a cada detalhe, ele saboreou os mamilos durinhos de sua parceira, e lambeu suavemente as aureolas enrubescidas causando um enorme frisson em Janete que acariciava os cabelos do parceiro, chamando-o de “meu amor”.
Deusdério tomou Janete nos braços e levou-a para o quarto, depositando-a carinhosamente sobre a cama e subindo sobre ela, penetrando-a com uma gentileza típica de quem está envolvido pelo dotes da parceira. Foderam muito …, foderam gostoso …, e Janete foi premiada com mais uma sequência de orgasmos intensos e caudalosos, beijando o rosto suado de seu parceiro e dizendo-se a mulher mais feliz do mundo naquele momento.
Inexplicavelmente, Deusdério não sabia a razão, mas aquela trepada com Janete parecia ser algo mais que uma simples aventura; por sua mente passaram os momentos usufruídos com Lucineide e também com Marta, e mesmo aqueles de maior satisfação, não eram páreo para o que ele estava sentindo ao lado de Janete; talvez, fosse apenas agradecimento pela guarida, ou ainda pela confiança nele depositada, mas, verdade seja dita, Deusdério estava fascinado por Janete, desejando que aquela fosse a primeira de muitas outras vezes em que ambos pudessem usufruir um do outro.
A noite avançou e o brilho da lua veio salpicar os corpos suados dos amantes que ainda persistiam no que havia começado de maneira simplória, apenas alterando as posições; Janete pediu para ficar de quatro, pois queria sentir a rola de seu macho penetrando-a por trás; ele, por sua vez, atendeu ao seu pedido, estocando-a com movimentos longos e cadenciados, assemelhando-se a uma dança de corpos em pleno cio.
Muito tempo havia se passado e Janete cedeu ao esforço desprendido, jogando-se exausta sobre a cama e pedindo para que seu parceiro se deitasse sobre ela; Deusdério atendeu ao pedido, mas depois de algum tempo, convidou-a para uma ducha; os dois correram para o banheiro e deixaram seus corpos serem acariciados pelas águas mornas da ducha que levava consigo todo o cansaço que os havia tolhido.
E foi debaixo do chuveiro que Deusdério retomou as provocações, chupando e lambendo os mamilos de Janete e brincando com sua vagina, ora acariciando os grandes lábios, ora massageando seu clítoris ainda inchadinho. Não houve tempo suficiente para que o casal chegasse até a cama; Janete jogou duas toalhas enormes no chão do banheiro e deitou-se pedindo para ser coberta por seu parceiro que acedeu ao seu pedido, penetrando-a e copulando com um desejo e energia renovados.
Horas depois, vencido pelo esforço físico exercido ao limite, Deusdério sussurrou para Janete que estava prestes a ter um orgasmo; ela, imediatamente, suplicou que ele não gozasse dentro dela, pois havia mais de mês que não tomara qualquer precaução; ele a tranquilizou, pedindo que ela o ajudasse a terminar o ato com uma boa punheta.
Janete, sorridente, confessou que adorava ver um homem gozar daquela forma, e empurrando-o para o lado, sentou-se sobre ele, tomou a rola nas mão e passou a massageá-la com movimentos de sobe e desce sincronizados e lentos, até que seu parceiro ejaculasse com uma fúria inominada, projetando jatos de esperma em todas as direções e lambuzando sua parceira que gemia de prazer ao sentir a porra quente umedecer sua pele suada.
Totalmente vencidos pela maratona sexual, o casal arrastou-se até a cama, vindo a dormir abraçado na posição de “conchinha”. No entanto, algumas horas depois, quando os primeiros fulgores da manhã invadiam a penumbra do quarto pelas frestas, Deusdério foi surpreendido pela sua parceira esfregando o traseiro na rola que já dava sinais de reanimação, anunciando que estava pronta para o que viesse. O rapaz puxou o traseiro de Janete para seu rosto e aplicou-lhe um banho de língua, deixando-a pronta para servir ao seu mastro impoluto.
Janete rogou que ele fosse cuidadoso, pois jamais ela fizera sexo anal com qualquer homem, e que aquele era seu presente para ele; mais uma vez, Deusdério sentiu-se homenageado por aquela jovem e deitado de lado, puxou uma das nádegas para cima, direcionando a glande inchada na direção do ânus virginal. Com uma estocada meticulosa, Deusdério rasgou a resistência inicial, fazendo com que a cabeça de sua rola, rasgasse o cuzinho de Janete que, ao seu momento, gemeu baixinho, respirou fundo e pediu que ele continuasse.
Deusdério atendeu ao pedido da moça, enfiando centímetro por centímetro sua enorme peça dentro das entranhas dela, até o momento em que toda a extensão do mastro estava enterrado no traseiro de Janete.
Com um cuidado mais que dedicado, Deusdério começou a estocar o ânus de Janete e em poucos momentos de dor intensa, ela pode sentir o prazer imenso de ser enrabada, correspondendo ao movimentos em um ritmo perfeito de vai e vem; o rapaz procurou, com uma das mãos, a vagina de sua parceira e assim que a encontrou iniciou uma sequência de carícias e massagens no clítoris, fazendo Janete gozar de uma forma que jamais havia gozado antes, ao mesmo tempo que, com a outra mão, ele beliscava suavemente os mamilos dela, tornando perfeita a penetração anal.
O sol já estava alto no céu, quando Deusdério anunciou um novo orgasmo, seguido do mesmo pedido anterior; Janete livrou-se dos braços de seu parceiro e virando-se de frente para ele, tomou a rola dura nas mãos, aplicando uma nova masturbação de movimentos longos e cadenciados; não demorou muito para que uma nova carga de esperma inundasse a pele de Janete e os lençóis da cama, acompanhada de gemidos, beijos suculentos e carícias ainda tépidas e sequiosas.
E mais uma vez, o casal adormeceu vencido pelo cansaço, mas recompensado pelo imenso prazer que havia usufruído. Passava do meio-dia, quando Deusdério entreabriu os olhos com certa dificuldade, chocando-se com a forte luz solar que tomava conta do ambiente; zonzo, ele levantou-se devagar e sentou na beira da cama, tentando atinar se o que havia acontecido na noite anterior não fora um sonho. O estado de seus músculos revelava que nada fora sonhado, mas sim vivenciado, e com que intensidade!
Depois de alguns minutos, o rapaz levantou-se e caminhou até o banheiro, jogando-se debaixo do chuveiro e deixando a água bem morna refrescar-lhe o corpo e a mente. Quando retornou para o quarto percebeu as sacolas jogadas ao lado da cama, com um bilhete colado nelas; era de Janete que havia lhe comprado algumas roupas.
“Espero que elas sirvam em você. Quanto ao empréstimo, está tudo certo. O dinheiro estará em sua conta, no máximo, na quinta-feira. Te vejo à noite. Beijos. Janete”.
Deusdério sentiu um sabor de felicidade naquele singelo bilhete; de fato, Janete o havia conquistado e mesmo ante todas as agruras do momento por que passava, o rapaz pensou em como seria bom voltar no tempo e começar tudo outra vez, só que desta vez, da maneira correta. Pensando nisso ele vestiu as roupas compradas pela amiga e foi para a cozinha preparar o seu café da manhã; e qual não foi sua surpresa quando deparou-se com uma farta mesa posta especialmente para ele. Deusdério deliciou-se com a refeição matinal e depois pensou em sair …
No entanto, ele deteve seu caminhar ao pé da porta, ponderando que, pelo menos por enquanto, era necessária alguma discrição …, afinal, seu suplício ainda não havia terminado, e Fulgêncio podia estar por ali à espreita, apenas esperando o momento certo para dar cabo da vida dele. Pensando nisso, deu meia volta e refestelou-se no sofá da sala, ligando a televisão e tentando distrair sua mente enquanto esperava pela solução de seus problemas.
Repentinamente, seu celular vibrou sobre a mesa de centro, e num pulo, o sujeito tomou-o nas mãos. Haviam algumas ligações perdidas de Lucineide e de Marta …, mas a vibração tinha a ver como uma mensagem instantânea; fora enviada pela advogada e seu teor era duvidoso …
“Acabei de liberar o dinheiro para o troglodita. Ele viu o saldo e não falou nada. Apenas agradeceu. Espero que você consiga resolver o nosso problema o mais breve possível. Tenho medo dele. Por você e também por mim. Beijos. Aguardo informações.”
“Nosso problema, mas meu lombo!”, pensou o rapaz enquanto depositava o celular de volta sobre a mesa. No momento seguinte, ele tomou novamente o aparelho nas mãos e digitou uma mensagem para Janete, pedindo-lhe que apressasse ao máximo a liberação do empréstimo, pois se tratava de uma questão de vida ou morte …, morte dele!
Não houve resposta …, e Deusdério achou por bem resignar-se com a torturante espera de novidades.
Finalzinho da tarde, e Deusdério recebeu Janete com um longo beijo e abraço; a moça estava esfuziante, pois tinha excelentes notícias para ele. (fim da segunda parte)