Paixão. Amor e Obsessão! XI

Um conto erótico de Little Boy
Categoria: Homossexual
Contém 2380 palavras
Data: 11/12/2014 13:07:44

Eu ainda não acreditava no que Patrick tinha feito, os segundos pareciam passar lentamente e eu só pensava em ter Rafa ali naquele momento para me defender, para me proteger, para me tirar dali e beijar me esvaindo de qualquer sentimento ruim que só ele consegue fazer; claro pensava em meus pais e meus amigos e não entendia ao certo como Patrick poderia estar agindo assim de uma forma tão ridícula, ele era um cara importante, seila ele devia zelar por isso, sera que ele não imagina nas consequências desse ato dele? Ele é influente no país posso sujar tanto seu nome como o da empresa dele oras. Pensava em tudo aquilo e minha mente queria explodir enquanto sentia seus lábios gélidos tocar minha pele, ele ainda me mantinha preso e beijava meu pescoço e toda a influência que um dia ele teve por mim e pelo meu corpo simplesmente desapareceu, não sei ao certo se foi pelo local ou pela situação em que eu estava, mas naquele momento não sentia nem um pingo de prazer ou algo do tipo. Ele veio em direção a minha boca e seus braços apertavam os meus fortemente sobre a parede e eu mandava ele me soltar, gritava mas ele parecia não ouvir, batia minha pernas contra seu corpo mas não o atingia, eu estava começando a ficar muito abalado, Patrick não poderia fazer aquilo comigo.

- Me solta Patrick, AGORA! Disse exaltadíssimo.

- Calma Lu, eu sei que você vai gostar, eu sei disso, não resista, dizia ele me beijando e finalmente beijando minha boca, não correspondi e ele enfiou literalmente sua língua em minha boca e eu a mordi sem dó.

- AIIIII, que merda é essa Luan? Disse com raiva.

- ME.SOLTA.AGORA.PATRICK. Disse pausadamente e olhando em seus olhos, ele podia ser mais forte mas eu não deixaria nada me acontecer. Ele me olhou sorriu ironicamente e voltou aos beijos; já que era assim que ele queria jogar entrei no jogo visando o final, pode parecer loucura mais naquele momento lembrei de uma reportagem que havia lido sobre estupro; o estuprador se sente bem quando domina a outra pessoa, quando ela (a pessoa que será estuprada), se rebate e se nega a fazer aquilo, ele sente tesão incontrolável em dominar.Porem fui de contra a isso, depois que ele havia sorrido e veio de novo para o beijo eu correspondi, beijei ele, mas não sentia nada, apenas dó dele, me passava na cabeça todos os nossos pequenos momentos e não entendia o porque daquilo agora. Parecia estar dando certo seus braços começaram a afrouxar a pressão sobre meus pulsos presos na parede, em instantes eu estava o abraçando e ele me deitou no chão, passava a mão sobre meu corpo e eu tratei logo de inverter aquilo, nos viramos e agora eu estava por cima já sentia seu pau duro e o apalpei e quando cheguei em sua bolas apertei com força, muita força e só ouvi os gemidos de dor dele.

- AHHHHHHHHHHHHHH, PARA, PARA COM ISSO. Tá doendo caralho. Eu soltei rápido suas bolas e ele me olhava inconformado, eu olhava com raiva e lagrimas nos olhos.

- Patrick você é louco, você é um idiota, dizia me levantando e quando ele fez menção em se levantar ficou parado com certeza estava doendo muito ainda o que tinha feito a ele. A porta estava entre aberta, claro que eu imaginei ter capangas lá fora afinal não foi Patrick que me sequestrou. Olhei para a porta e Patrick gritava chamando seus homens mas nenhum apareceu deviam estar longe daquele local, agradeci a Deus por isso mas tinha que calar a boca de Patrick, com um pouco de luz passando do outro comodo para dentro daquele quarto vi que ali tinha uma mesinha e em cima tinha um fita cinza bem grande, tratei logo de pegar e tirar um pedaço com o dente, me aproximei dele e disse:

- Fica quietinho Patrick, porque se você soubesse a raiva e o nojo que eu estou de ti, eu com certeza poderia tirar sua vida agora, não sei como, mas estou me segurando aqui.

- Não, você entendeu tudo errado Luan, eu quero muito falar contigo, você entendeu tudo errado. Ele me olhava chorando.

- Cala sua boca, e não ouse nunca mais pronunciar o meu nome. Eu dizia sério e apontava para ele me abaixando próximo a si.

- Luan... Disse ele tentando se levantar e me tocando o braço. - Não encosta em mim Patrick, dei um soco em sua cara, não sei de onde tinha vindo aquilo de mim, nunca fui assim, mas naquela situação não era eu quem estava ali. Vi ele levando suas mãos ao nariz e com estralo que eu ouvi com certeza devo ter quebrado seu nariz que escorria um pouco de sangue agora. Ele não mais reagia a mim, seila, simplesmente parou de reagir, afastei suas mãos e quando ia colar a fita em sua boca ele disse:

- Me desculpa por tudo, eu sei que você não entende e posso ter exagerado contigo, mas eu só quero que tu saiba que eu te amei desde o primeiro dia em que te vi entrar em minha sala, naquele momento disse a mim mesmo que eu seria o seu homem e você seria o meu. Ele disse chorando, chorando muito, e atire a primeira pedra quem quiser, eu fiquei comovido, não, não sentia amor por ele, mas me deu um sentimento de culpa por estar agindo da mesma forma como ele, eu não era assim, eu não era violento, eu não era vingativo, eu não era quela pessoa. Olhei para ele e me lembrei da cena, me lembrei que estava tão nervoso aquele dia e não sei como tinha sido contratado e Patrick me tirou do devaneio continuando - Eu sempre te amei Luan, claro que não foi assim desde o começo, nos primeiros dias só sentia um tesão enorme em ti mas depois isso passou a ser uma coisa bem... Bem mais profunda... Era amor, disse ele suspirando pesado e abaixando a cabeça.

- Eu não sei o que te dizer Patrick, eu o olhava e lagrimas saiam dos meus olhos mas eu não sei porque, só saiam. - Quer dizer, tenho muito a te perguntar, eu ainda não entendia nada disso aqui, disse olhando em volta e depois em seu rosto que estava cheio de vergonha.

- Me desculpa Luan, cara eu não sei o que me deu, eu só queria ter você pra mim de novo e te ver sempre fugindo me deu uma angustia, uma sensação tão ruim. Ele me olhava chorando tanto e aquilo me comovia mas eu ainda tinha uma postura meio séria. - Ver meu amor fugindo de mim me deixou maluco Luan. Não quero que você me entenda, eu sei que é pedir de mais, mas eu juro que eu nunca jamais iria te machucar. Disse triste.

- Mas machucou Patrick, machucou muito quando não foi homem o suficiente para assumir que me beijou na frente do seu irmão. Eu o olhava e ele tinha a cabeça baixa não pude conter e deixei um lagrima quente rolar em meu rosto. - Você me machucou Patrick, quando me trouxe para esse lugar, me machucou quando a instantes atrás queria me violentar, você me machucou muito Patrick. Eu o olhava e ele ainda tinha a cabeça baixa.

- Me perdoa, disse ele com a cabeça baixa, - ME PERDOAAA. Disse ele alto agora e se levantando entre gemidos de dor pelo que eu o causei em suas partes baixas, ele me abraçou e eu não o evitei, ele parecia estar em si novamente, ele me apertava e eu estava parado, não o abraçava. - Me perdoa, me perdoa amor, me perdoa Luan, me perdoa... Senti suas lágrimas em meu ombro e quando ia o abraçar tomamos um susto em ver Rafael entrando pela porta feito um louco.

- LARGA ELE AGORA SEU DESGRAÇADO, disse Rafa olhando furioso para Patrick, voou em cima dele e o arrancou de meus braços, deitou ele no chão e deu um soco em sua face, vi aquilo em câmera lenta, estava em choque por tudo aquilo estar acontecendo eu corri em direção a eles Rafa iria mata-lo se eu não atrapalhasse aquilo, observei Leon e Juan se aproximarem da porta e me ajudarem a tirar Rafael de cima de Patrick e quando conseguimos os irmão de Patrick rapidamente o tiram dali, sustentavam Patrick em seus ombros, Juan do lado esquerdo e Leon do lado direito e saíram para o outro comodo. Rafa me olhou e eu naquela hora estava com muitos, muitos sentimentos a flor da pele, mas foi naquele único momento em que eu dei um pequeno sorriso de alivio, ele veio em minha direção rápido e me abraçou, abraçou tão forte, me sentia tão bem envolto com aqueles braços grandes em mim, sentia seu perfume maravilhoso e seu calor era um remédio para mim naquele momento; eu o apertava forte e meu coração estava perto de explodir, estava tão feliz de tê-lo ali, estava tão aliviado em ter Rafa naquele momento.

- Eu corri feito um louco quando soube que você tinha sumido Luan, meu Deus, tive tanto medo de te perder. Rafa me dizia beijando minha cabeça mesmo com um pouco de sangue já endurecido sobre meus cabelos, eu o olhei e seu rosto era de alivio e de apaixonado, não sei explicar, era como se tivesse acabado de salvar uma coisa muito importante sabe? Estávamos nos olhando e o vi se aproximando de mim ele me beijou suave e me apertava com mais força, pós a mão em minha nuca e o braço em minha cintura me sentia tão bem ali, o mundo parou definitivamente quando ele me deu aquele beijo cheio de sentimento, cheio de amor, ele me beijava como se pudesse me curar de qualquer mal que estava sentindo e parecia dar certo. Ele parou o beijo me olhou e naquele momento vi seu sorriso lindo e não aguentei, minhas pernas tremiam, minhas mãos estavam suando, meu coração estava tão acelerado, o puxei para mais um beijo e quando acabamos eu disse:

- Rafa... Meus olhos marejaram pois lembrei das horas anteriores, do medo que eu havia sentido, e de como eu estava pensando nele... Eu te amo... minha voz saiu fina e baixa. -Eu te amo. Disse encostando minha cabeça em seu peito e me sentindo mais leve por ter dito aquilo, um silencio rápido pousou ali e senti ele levantar minha cabeça com a mão e disse: - Eu sou o homem mais feliz desse mundo, eu te amo muito Luan e cara quando soube de ti aqui... Não sei o que senti... Fiquei apavorado, eu só precisava te encontrar logo, porque não me imagino mais sem ti ao meu lado. Pode até parecer precipitado, mas eu sei que eu te amo Luan e te ouvir agora me fez esquecer tudo. Esse foi o único momento do dia que eu estou feliz de verdade. Ele me beijou forte e fomos interrompidos por Juan...

- Humhum, disse ele pigarreando anunciando sua presença, - Temos que ir agora. Disse ele.

- Ir para onde? Eu perguntei ainda abraçado a Rafa.

- Temos muito pra conversar, disse Juan, - E eu espero que você possa nos ajudar Luan.

- Ajudar? Como assim?

- Depois te explicaremos melhor, mas agora temos que sair daqui.

Eu olhei para Rafa e ele estava novamente com a cara fechada e eu tinha um semblante de duvida, passamos para o outro comodo e eu pude ver finalmente que se tratava de um sótão, descemos umas escadas que tinha e quando chegamos em baixo estávamos em uma sala lindíssima, enormemente grande com sofás brancos e poltronas cor madeira rustica, havia orquídeas espalhadas nos moveis deixando o lugar mais luxuoso ainda, caminhei pela sala grudado em Rafa e quando iria para um outro comodo uma espécia de sala da tevê vi meus pais sentados no sofá aflitos, minha mãe chorava copiosamente e meu pai a abraçava e tomava um liquido meio transparente, acredito ser água com açúcar, e quando me viram se levantaram rapidamente e vieram ao meu encontro foi o único momento em que soltei Rafa e os abracei forte, me sentindo em casa novamente, eles diziam que me amava e que aquelas poucas horas foram as mais desesperadoras das suas vidas, quando terminei de abraça-los vi Ana minha amiga e meus amigos da faculdade, eles viram falar comigo e eu abracei cada um, era estranho estar fazendo aquilo, nunca imaginei que tinham pessoas que se importavam tanto comigo; me lembro que depois disso voltei a Rafa e Leon, Juan e sua mãe visivelmente aflita apareceram naquele lugar, todos paramos de conversar e o único barulho era o das nossas respirações, e quebrando o silêncio Rafa disse:

- Eu não concordo em deixarmos isso em puni! Devemos sim avisar a policia, obviamente achamos Luan, mas e dai? E se não tivéssemos achado? Graças Deus Patrick é burro e trouxe Luan para o sitio de vocês, mas e se fosse pra outro lugar? Claro que a policia seria acionada, só não chamamos antes porque vocês -disse apontado para os irmãos Poppe- nos imploraram para não chamar assim de primeira e porque havia a pista de estarem aqui nesse sitio, felizmente eles estavam aqui, mas não, não concordo em deixar isso em puni... Ele dizia meio exaltado e o olhava tentando assimilar aquelas informações e vi que uma pequena discussão crescia ali, ouvia meu pai dando apoio a Rafa até que Leon disse:

- Vamos ter calma agora, temos que conversar muito e depois o único que pode decidir algo é você Luan, disse ele me olhando e todos me encaravam. Olhava para eles e tudo o que havia conversado com Patrick naquele quarto se passava por minha mente e tudo o que eu disse foi:

- Cadê o Patrick?

Continua...

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Está ai mais um capitulo seus lindos(as).

Agatha28: Realmente Patrick estava maluquinho... E sim Luan tem que ouvi-lo.

Guhs: Luan teve vontade de fazer isso, mas isso não condiz com a pessoa que ele é Guhs. kkkkkkkkkk ^^

Drica (Drikita): Realmente não é nada fácil... Vamos ver o que vai acontecer.

Mah Valerio: Pois é; obsessão é uma loucura.

Liet#novinha: Kkkkkkkkk, e vai ficar mais viw! ^^

M/A: Obrigado por gostar querido. Se ligue que tem mais por vir. ^^


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Comentários

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♡♡Luan♡e♡Rafa♡♡ sao perfeitos!!Patrick ta piradao!!kkkkk

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Eu não acho que deveria chamar a polícia até pq ele não foi violentado, só acho que os poppes deveriam pagar uma pensão pro luan, porém acho que ele não iria aceitar

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Meu, essa historia ta cada vez melhor, faça de tudo pra não perder o pique, pois nessa tem muito potencial para melhorar cada vez mais

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