Candeias... A dança dos lobos...3

Um conto erótico de O Autor k...
Categoria: Homossexual
Contém 3805 palavras
Data: 24/09/2014 20:01:39

Mesmo ficando com pena de deixar o Lucas lá sozinho precisávamos falar com o Alfa e explicar o que aconteceu e rezar para ele não arrancar a minha cabeça.

Lazaro: Chegamos... E agora?

Amanda:Quem vai contar?

Luigi:É melhor irmos todos juntos de uma vez.

E assim saímos do carro e passamos pelo portão até que ficamos diante daquela porta enorme. Não demorando muito o Aroldo bateu na porta que logo foi aberta pela dona Zenaide avó do Alfa.

Amanda:Olá dona Zenaide.

Zenaide:Oi minha querida, entrem.

Após os cumprimentos conversamos um pouco sobre sua saúde até que escutamos sua voz vindo do alto da escada. Sim era ele o Alfa de nosso clã descendo as escadas com uma expressão de curiosidade olhando para nós.

A:Oi Luan boa noite.

Luan: Boa noite pessoal, chegaram agora?

Lazaro: Chegamos hoje de manhã, desculpe a demora em vir falar com você.

Luan: Não tem problema, vocês já jantaram?

Valquiria:Já sim obrigada.

Luan: Então vamos para o escritório, lá vocês me contam como foi.

Nos despedimos de dona Zenaide que foi para o seu quarto e logo seguimos nosso alfa Luan ate o escritório de seu pai, assim que entramos ele fechou a porta e se sentou na cadeira de frente para nós, enquanto permanecemos de pé para caso de for necessário fica mais fácil sair correndo.

Luan: Então me contem como foi?

Aroldo: Luan, foi tudo bem, a cerimonia foi bonita, só não gostei muito da comida que foi pouca...

Luan: Para de enrolar Aroldo.

Aroldo:Ok, mas primeiro, Luan nós nos conhecemos desde crianças e você sabe que jamais faria algo para colocar em risco alguém ou ate mesmo nosso clã.

Luan: Que conversa é essa Aroldo, você esta me assustando, por acaso ele está...

Aroldo:Não não, o Lucas está ótimo, quando chegamos lá ele não esperava ter ninguém ali para comemorar a sua formatura.

Luan:Eu imagino, queria ter ido, mas não podia deixar a minha avó, mas continua.

Aroldo:Então nós ficamos observando ele durante a cerimonia e ele permaneceu o tempo todo triste e quando fomos cumprimenta-lo, ele ficou um pouco arredio sem entender quem era agente, ai levamos ele para a sua mesa e lá conversamos, mas voltando um pouco Luan, vimos uma pessoa presente na cerimonia.

Luan:Uma pessoa? Quem?

A:Eu não sei o nome, mas temos quase certeza que era um Lanteano.

Luan: Impossível, quando o matriculamos naquele colégio, me certifiquei que não teria nenhum lobo por perto.

Aroldo:É mas ele estava lá, enquanto estávamos assistindo a cerimonia conversamos entre nós e decidimos que não era seguro deixar ele lá.

Luan: Não me diga que...

Aroldo:Ele veio com a gente...

Luan: Eu não mandei vocês trazerem ele, o que foi que eu mandei fazerem?

Valquiria: Luan, não tínhamos certeza se deixa-lo no apartamento era seguro, e se ele conhecesse esse Lanteano como amigos, acha que eles não manteriam contato e ai o tal Lanteano conta para o seu clã, ou se ele cruza com algum caçador no caminho.

Luigi: É cara além do mais, aqui é o lugar mais seguro, com ele morando lá fica difícil proteger ele.

Luan: Vocês não fazem ideia do esforço que é para eu ficar longe dele, mesmo indo visitar ele duas vezes por semana tenho que fazer um esforço sobre humano para voltar, eu já disse que como alfa tenho minhas responsabilidades, preciso de um herdeiro, eu não vou viver para sempre, se algo acontecer comigo o clã acaba por não ter um alfa.

Aroldo:Desculpa Luan, você fala em responsabilidades, mas esquece que ele é o seu ômega, nosso clã só teve um ômega até hoje.

Luan: Eu sei Amanda, mas ele é um ômega que não pode me dar filhos e mantendo ele longe daqui poderei me casar com uma mulher e ter herdeiros, eu preciso pensar em meu povo, fiz um juramento que pretendo honrar custe o que custar.

Lazaro: Ok Luan só me diz uma coisa, você se casa com uma garota que não tenha feito o selamento, ai você tem seus filhos, mas e ele? Você sabe que ele ficou sozinho desde criança em um orfanato, e sabe que ele jamais ira se aproximar de outra pessoa por causa do selamento feito a doze anos.

Luan: Maldição Lazaro eu sei... Eu não queria que aquele selamento tivesse acontecido, foi um acidente.

Aroldo:Como foi que aconteceu?

Luan: Só naquela época que meu pai finalmente soube do que realmente tinha acontecido com o doutor Xavier, e ao saber que havia uma criança hibrida sobrevivente perdida naquela cidade, meu pai e minha mãe e eu fomos lá investigar.

Luan: Eu, mesmo com quatorze anos ainda não havia me transformado, a transformação na nossa família sempre foi mais tarde e por causa da guerra nem nos preocupamos com isso, então quando chegamos naquele orfanato meus pais foram conversar com a freira enquanto eu fiquei no jardim até que vi ele sentado em um banco de madeira sozinho, parecia estar triste por alguma razão ai eu comecei a me sentir estranho, meu corpo estava quente e eu soava muito, olhei e minha mãos e vi meus dedos se transformando, por sorte ninguém estava me vendo ai eu corri para atras da casa e me escondi e logo meus pais saíram e me encontraram, minha mãe inventou uma desculpa lá e fez com que a freira voltasse para dentro e ai os dois me ajudaram a me transformar e ao mesmo tempo o Lucas estava caído no chão desmaiado, enquanto minha mãe estava comigo tentando me acalmar para que eu pudesse voltar a minha forma humana, meu pai foi ajudar o Lucas.

Luan: Foi assim que aconteceu o nosso selamento, acho que ele não se lembra desse dia.

Luigi:E como é que você conseguiu ir embora sem ele?

Luan: Eu não consegui, meu pai teve que alugar a casa que fica ao lado do orfanato pra mim, fiquei lá por cinco dias, ate que minha cabeça se acostumasse com a nova realidade, com a ajuda da dona Maria e minha avó, eu consegui me controlar, mas em muitos momentos tiveram que me amarrar, para eu não ir ate ele, também foi difícil controlar a transformação, por ter que ficar ali longe do Lucas eu ficava o tempo todo irritado e assim permanecia mais tempo na minha forma lobo do que humana.

Lazaro: É esses primeiros dias são complicados mesmo, é como se um imã puxasse agente ate a nossa alma gêmea.

Luan: Só voltei pra cá um mês depois e nem fiquei um dia inteiro e voltei pra lá, com muito custo consegui me controlar, até ontem eu ia duas ou três vezes por semana para ver ele.

Aroldo: Agora eu sei por que você tem essas pernas grossas, correr essa distancia toda...

Luan: Minha mãe me contou que ele ficou seis dias desacordado.

V:Seis dias?

Luan: Por ele ser um Hibrido, não sabemos se isso tem haver...

A:E agora Luan, o que você vai fazer?

Por mais que Luan não queira admitir, o fato de Lucas agora estar mais perto dele fez com que aquele vazio em seu coração ficasse menor, ele sabia o quanto era difícil deixar seu amado Lucas para trás e ainda ter que controlar uma grande vontade de jogar tudo para o alto e se entregar ao amor que o destino reservou para os dois, mas a posição de Alfa da matilha faz com que ele seja obrigado a proteger seu povo e garantir o bem estar do seu clã, se ele ceder aos seus instintos e ao seu coração sua linhagem estaria terminada, é uma pena que na matilha não se admite adoção, primeiro que um casal jamais abandonaria seu filhote e segundo que em um casal selado o parceiro não aceita um ser que não tenha seu sangue vivendo com eles, na matilha há um forte senso de posse, mas Luan estava tranquilo quanto a isso, ele sabe que Lucas jamais irá se interessar por outro, mas será justo condenar a pessoa que você tanto ama a uma solidão, e com um agravante que essa pessoa sempre foi sozinha e sem família? Luan mesmo com seu coração apertado iria por em pratica uma ideia que teve.

Luan: Eu tenho três tarefas para vocês, e dessa vez quero que obedeçam sem me questionar.

Lazaro: Então diga.

Luan: Primeiro Luigi quero que você pegue aquela pasta que tem o nome do Lucas na capa e entregue para ele, nela esta todos os documentos referente a sua herança, agora que já terminou seus estudos eu acredito que ele queira trabalhar.

Luigi: Tudo bem.

Luan: Segundo, esta proibido qualquer um de vocês contar ao Lucas sobre nosso selamento, não quero que ele saiba.

Amanda: Mas Luan...

Luan: Amanda é minha palavra final, eu sei o que eu estou fazendo, vocês me entenderam, não quero que ele saiba e também quero que impeçam ele de descobrir se futuramente surgir uma situação que possa fazer com que ele descubra. E terceiro vocês vão ajudar ele no que precisar, será mais fácil para vocês já que são primos dele, e também quero que o mantenha longe de mim quando eu estiver em minha forma humana.

Valquíria: Espera Luan você quer que agente impeça de ele te ver em forma humana?

Luan: É exatamente isso Valquíria. Haja o que houver não devem permitir que ele se aproxime de mim.

Aroldo: Desculpa te interromper Luan, mas ate quando acha que isso vai durar, basta ele colocar os olhos em cima de você que seus sentimentos vão despertar.

Luan: É assim que deve ser. Eu consegui ficar longe dele durante todos esses anos, não posso deixar tudo ir por água a baixo, mas estarei de olho nele de longe. Esta entendido?

Luigi, Amanda, Aroldo, Valquíria, Lazaro, Camus: Entendido.

Todos sabiam que uma ordem dada pelo alfa era lei e mesmo não concordando todos iriam cumpri-la, sabendo que a vida que seu alfa escolhera para ele seria de infelicidade tanto para ele quanto para Lucas, que eventualmente iria conhecer Luan e na hora seus sentimentos seriam despertados, e assim ele amaria uma pessoa que não pretende retribuir a esse amor para que sua linhagem não termine com ele. Enquanto todos se retiravam da casa do alfa em silencio o mesmo pensava em se decisão era sensata, mas esse era o preço a ser pago ao ser o líder de um clã. Mas seus pensamentos foram interrompidos pela presença de Luigi que estava parado na porta da sala olhando para as estrelas.

Luan: Quer mais alguma coisa Luigi?

Luigi: Isso é um erro... Se continuar nesse caminho, será tão infeliz quanto seu pai.

Luan: Não serei igual a ele... Nunca.

Luigi: É uma cidade pequena, mais cedo ou mais tarde vocês vão se encontrar.

Luan: Eu estou ciente disso, mas enquanto puder evitar esse encontro eu o evitarei.

Luigi: A historia esta se repetindo Luan, só você não vê.

Luan: O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA? SE MEU PAI NÃO TIVESSE CASADO COM MINHA MÃE, ASSIM QUE ELE MORRESSE NOSSO POVO FICARIA SEM UM LIDER, OS OUTROS CLÃS NOS ESMAGARIAM SEM PENSAR DUAS VEZES.

Silencio.

Luigi: Boa noite... Alfa.

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Quando meus primos entraram em seus carros voltei para dentro e me deparei com uma casa enorme e mais uma vez a solidão era a minha única companhia, sem alternativa tomei um banho bem quente, pois era uma noite muito fria e depois de me vestir com um moletom mais quente eu me lembrei que o Camus disse que a casa tinha aquecedor, então fui ao porão para ligar, mas não funcionou, tentei de todas as formas, mas aquela velharia não funcionava. Sem alternativa peguei vários cobertores e travesseiros e arrumei no sofá da sala que tinha uma lareira, bom eu nunca havia acendido uma lareira na minha vida, no colégio interno havia aquecedor, agora eu tinha que me virar, então quando abri a porta dos fundos para pegar a lenha que estava ao lado da casa, consegui pegar quatro pedaços de madeira acredito eu era suficiente e voltei para dentro antes que pegasse uma gripe com tanto frio que fazia naquela noite, então com a lenha arrumei de um jeito meio improvisado e fui até a cozinha e peguei um pouco de oleio e joguei em cima para acender mais rápido, mas mesmo com o óleo não acendia, acredito eu que era devido ao frio ou a lenha pode estar úmida, peguei alguns jornais velhos para ajudar a acender, mesmo assim o fogo começava e logo apagava, sem outro remédio arrumei uma cama improvisada na sala até que escutei um barulho vindo da cozinha e fui lá ver e era a porta que tinha deixado aberta quando estava levando a lenha para dentro, voltei para a sala e me deitei com a cabeça cheia de pensamentos e com muito frio consegui dormir.

Sempre tive o hábito de acordar no meio da noite para ir ao banheiro ou tomar água e quando acordei foi que eu vi a lareira acesa e a sala quentinha e agradável, inclusive eu ate estava destampado, fiquei olhando meio confuso e cheguei a conclusão que o óleo havia funcionado, antes tarde do que nunca.

Na manhã seguinte com o sol brilhando acordei um pouco sedo, ja estava acostumado com a rotina do colégio interno em que era obrigado a acordar pouco mais de seis da manhã, eu iria ter que se acostumar com a nova realidade, quando me levantei naquela manhã um pouco fria subi ao andar superior para tomar um banho quente, mas me lembrei de que o aquecedor da casa ainda não estava funcionando, mas isso não me impediu de me lavar que era um ritual sagrado todos os dias então fui ate a cozinha e esquentei a água e assim consegui tomar meu tão desejado banho e enquanto me arrumava tive a ideia de preparar uma torta de maçã que era uma especialidade que aprendi em meu curso e que ate foi premiada em um congresso de gastronomia que ganhei o primeiro premio, mas na casa não havia maçãs e foi ai que eu me lembrei que o Camus havia dito que no bosque que fica ao fundo de minha casa havia varias arvores frutíferas, então eu me agasalhei e peguei uma sacola de plástico e fui me aventurar na mata com esperança de encontrar uma macieira que pelo seus cálculos já era época de colheita.

Eu poderia muito bem ir ao mercado e comprar o que precisava, mas eu nunca gostei dessas frutas comercializadas e apesar de bonitas eram cultivadas com agrotóxicos e outros produtos químicos, eu gostava de colher direto no pé, esse hábito foi adquirido na própria faculdade que disponha de um viveiro cheiro de hortaliças e arvores frutíferas.

Conforme eu ia entrando na mata já vi um pé de amoras que estava carregado e mesmo não sendo o que queria para a minha famosa torta de maças eu poderia mais tarde fazer uma geleia ou um doce de amora. Após pegar uma quantidade suficiente eu caminhei mais um pouco até que cheguei próximo a um rio não muito grande que com certeza chegava ao grande lago, conforme Luigi afirmava esse rio era bom para pescar, mas a pesca nunca foi meu forte, mas foi bom saber onde ficava quem sabe um dia eu não poderia tentar pescar um bom peixe e fazer um assado com batatas.

Mais a frente havia uma pinguela (passarela) e assim eu a atravessei até do outro lado e caminhei um pouco e quando já me conformava que não encontraria o pé de maçãs ele vi um pouco mais a frente uma enorme macieira carregada, fiquei feliz por ter encontrado o que procurava tirei uma sacolinha de plástico do bolso e fui colhendo as maçãs distraído e cantarolando uma musica até que ouvi um barulho então olhei em volta e não vi nada então continuei com o que fazia até que novamente ouvi um barulho parecido com galho sendo quebrado quando alguém caminha e então ja tremendo de medo de ser algum animal selvagem olhei para a esquerda e me assustei ao ver um enorme lobo em cima de uma pedra olhando para mim, mas não era qualquer lobo era um bem grande eu diria ate que era do tamanho de um cavalo ou maior, até mesmo maior que o Lazaro e este era tão branco quanto um algodão, eu ficou com muito medo ao ver um lobo tão grande e ao mesmo tempo tão bonito, ainda não havia caído a ficha que algumas criaturas que eu achava que só existia em historias infantis e caramba realmente existiam e ainda paralisado com o susto que levei ao ver que não estava sozinho fiquei sem saber o que dizer ou como agir, será que se eu disser alguma coisa ele vai entender?

Lucas:Olá!

Disse sem saber se aquele lobo poderia entender o que eu estava dizendo, ou se seria sensato falar com ele. Mas o lobo nada fez continuou a me olhar de uma maneira diferente, mas eu ainda estava encantado com a beleza daquela criatura e assim não sabia como agir ou o que dizer e então o lobo se sentou na pedra ainda me olhando.

Lucas:Eu sou novo aqui, me chamo Lucas e... Pensei em fazer uma torta de maças... Não sei se essa área pertence a alguém então se você for o dono eu posso pagar.

Eu já pensava comigo mesmo o quanto estava sendo patético em falar com um lobo e ao mesmo tempo falando coisas idiotas, eu preferi evitar contato visual com aquele ele por que me lembrei que um dia meu amigo Dudu da faculdade disse que cães podem ficar bravos se ficar encarando eles, então pensei que lobos devem ser da mesma família de cães ou vice e versa e então poderia irritar aquele enorme lobo e com certeza não sairia vivo se o mesmo se irritasse com ele, mas ao mesmo tempo eu não conseguia evitar olhar para ele pois era tão lindo que poderia ficar a vida toda admirando ele sem cansar, assim como o lobo que ainda sentado não parava de me olhar.

Quando minha sacola estava cheia peguei a outra sacola de amoras que havia deixado no chão e ao olhar novamente para o lobo o mesmo já não estava mais onde o vira segundos antes, era como se ele tivesse sumido instantaneamente, eu ainda procurei em volta, mais não encontrei afinal um lobo daquele tamanho e ainda branco seria facilmente identificável, mas mesmo assim ele sumiu até me perguntei se realmente existia ou era fruto de um delírio momentâneo, no cominho de volta sempre olhava em minha volta e até pensei em voltar naquele lugar para ver se o lobo branco havia voltado, mas pensei melhor que era tolice ficar pensando nisso e ao chegar em casa comecei a preparar a minha tão famosa torta de maçãs, espero que ela faça tanto sucesso com os lobos como foi com os humanos.

Para algumas pessoas cozinhar era uma obrigação, mas para mim era uma arte e nem via o tempo passar enquanto cozinhava e quando terminei havia feito três tortas em cima da mesa esfriando e até parece que o povo daquela cidade estava farejando o delicioso aroma do cheiro da torta porque só foi retirar do forno que a campainha da casa tocou.

Lucas:Bom dia pessoal.

Luigi:Nossa cara, lá da rua eu senti o cheiro de comida.

A:Deixa de ser esfomeado Luigi.

Lucas:Gente fica a vontade, me deixa pegar uns pratos e os talheres, mas e ai tudo bem, eu queria conhecer a cidade depois.

Amanda:Nós viemos aqui pra te buscar e mostrar tudo... Bom era para ser só eu e a Amanda, mas esses gulosos vieram juntos querendo comer.

Aroldo:Amor me perdoa, mas a comida do Lucas é maravilhosa.

Lazaro:Esta vendo isso Amanda, fui trocado por uma torta.

Lucas:Podem parar eu fiz três...

Quando olhei para a mesa só tinha duas formas ao envés de três...

Lucas:Gente eu fiz três tortas, deixei aqui em cima da mesa esfriando enquanto fui abrir a porta para vocês.

Amanda:Olha dentro do forno talvez se confundiu...

Lucas: Não não eu tenho certeza que deixei aqui em cima... Será que alguém entrou pela porta da cozinha e pegou?

Ficamos conversando sobre o sumiço da torta ate que o Camus olhou pela janela e ficou parado olhando fixo para alguma coisa, chamei ele duas vezes e ele continuava com um olhar estranho ate que a Valquiria deu um grito com ele e o mesmo despertou eu achei estranho o jeito dele, mas deixei pra lá ainda pensava como foi que sumiu a minha linda torta, enquanto o pessoal discutia sobre mistérios alimentares eu me perguntava se devia ou não contar sobre o Lobo branco que havia visto mais cedo, mas poderia ter sido uma alucinação então resolvi não contar por enquanto.

Lucas:Essa área depois do rio tem dono?

Lazaro:Não, é da cidade por quê?

Lucas:Hoje de manha fui procurar um pé de maçã para fazer as tortas, ai pensei que poderia estar invadindo a propriedade de alguém.

Lazaro:Fica tranquilo Lucas, a floresta é de todo mundo. Por falar nisso eu preciso te entregar isso.

Lazaro tirou uma pasta de dentro da mochila e entregou ao Lucas que ao abrir havia documentos de bancos e alguns papeis que Lucas não entendeu direito.

Lazaro:O que é isso?

Camus:Sua herança.

Lazaro:Documentos da sua casa, bancos e investimentos, seu pai sempre teve bom olhos para negócios.

Lazaro:Nossa eu ate estava preocupado com isso, agora que já sou formado preciso trabalhar.

Depois que nós terminamos de tomar o café da manhã, saímos para conhecer a cidade, embora para os outros seja uma cidade como outra qualquer, mas para mim era fantástico esse ar europeu e o clima bem agradável, pois nunca gostei muito de calor, contudo por alguma razão meus pensamentos estava tomado pelo lindo lobo branco que por alguma razão que eu não entendia, não conseguia esquecer e também não estava certo se o que vi era de verdade ou alguma alucinação.

Embora Sancanar fosse uma cidade grande, não havia muitos lugares para se ir como uma cidade grande que tem seus cinemas e shoppings, mas parece que o povo de Sancanar não se importava muito, foi então que tive uma ideia de abrir uma cafeteria, um lugar em que os jovens possam se encontrar e apreciar novas iguarias que eram a minha especialidade, no fim do dia todos voltaram para casa e novamente fiquei sozinho, porém agora o aquecedor da casa estava funcionando e não iria ficar com frio.


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Comentários

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ACHO QUE ELE TERA QUE ENGRAVIDAR NE ? KKKK BOM KKK N E NORMAL UM HOMEM ENGRAVIDAR MAIS SE E PARA ELES FICAREM JUNTOS QUE SEJA

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K... Estou necessitando da continuação. Com urgência! Por favor, continue logo meu querido autor.

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Estou estarrecido, depois de ler um ótimo conto ao que parece seu autor desaparece, misteriosamente, não sei se é falta de inspiração ou algo assim mais lhe digo uma coisa amigo, você tem um dom e não falo de um dom qualquer, a sua forma de escrita é envolvente, incrível. Eu já desisti de alguns contos e te digo por experiência própria não tenha a infelicidade de fazer isso, porque a melhor forma de se expressar é escrevendo, quanto mais tempo passar mais difícil será a você, volte por favor!

Eu preciso ler o fim da sua história.

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Mds esse conto está maravilho, posta o próximo rápido plis

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Não posso deixar de comentar. Maravilhoso! Estou amando sua estória e apreciando cada capítulo. Ansioso pela continuação!

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Muito bom, fantástico, continua logo, espero q Lucas não engravide, e quero ver como será a forma lupina dele e oa poderes. Nota dez com toda certeza.

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Emocionante...

Acho que se surgir outro interessado no Lucas ele tomo uma atitude.

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Continua,ah não gostei ele tem que engravidar sim ...

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Continua,ah não gostei ele tem que engravidar sim ...

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