Oi, meninas!!!! Voltei.
Flor... Secretária da agência de investigação particular Secret. Morena, cabelos pretos cortados estilo Chanel, olhos negros, lábios carnudos, sempre maquiada, pouco mais de 1,60 de altura, corpo atlético.
Flor saiu do ap. que funcionava como escritório e foi em direção a cafeteria, pegou logo o celular.
-Oi amor, já tá no trabalho?
-Sim, amor. Tá no café?
-Sim a cliente chegou cedo.
-E aí, que você acha??
-Você sabe que eu não posso comentar, beijos.
-Tá bom, te vejo no almoço?
-Não sei, te ligo depois, tchau.
-Tchau.
Flor tomou seu café e como sabia o que ia rolar foi dar uma voltinha. Cerca de meia hora depois voltou para o escritório. Entrou de vagar como sempre, só que desta vez não ouviu a voz da Júlia ao telefone. Se aproximou da porta do escritório de maneira a não ser ouvida a medida que se aproximava o som dos gemidos tornavam-se mais nítidos, pela pequena fresta aberta da porta ela viu a cena que povoava seus desejos mais íntimos.
Jey de joelhos entre as pernas de sua cliente que estava completamente nua, e gemia, denunciando todo prazer que sentia.
Flor sentiu um frio subir por entre as pernas, e como num passe de mágica ela se colocou no lugar daquela mulher, podendo quase sentir Jey invadindo seu corpo, não conseguia tirar os olhos da cena. Instintivamente levou a mão entre as pernas, sentiu-se molhada, desejou aquela boca tocando seu corpo como na cena que assistia, quase gozou junto com ela. Jey se levantou, o que trouxe Flor de volta a realidade, ela saiu rápido pra não ser notada, foi até a escada e esperou até ter certeza que a cliente já havia saído, seu corpo estava acesso, queria sentir tudo aquilo, não era primeira vez que via Jey com uma cliente, a forma como aquelas mulheres gemiam deixava-a curiosa.
Será que Jey era tão “quente” assim, mas ela era “a chefinha”, por que sinto tanta vontade de sentir aqueles lábios sugando meu ser.
O elevador fechou a porta ela correu para o escritório, quando ela entrou pela porta deu de cara com a chefe e não conseguiu evitar a trombada, Jey a segurou num abraço apertado para que não caísse.
-Opá, por que a presa garota?!
Por uma fração de segundo eterno, ela fechou os olhos sentiu o toque de seus corpos, seus lábios se entreabriram como se esperasse por um beijo, então seus olhos abriram de novo.
-Tá passando mal é?!
-Não, é que eu achei que o telefone estava tocando. - disse já se recompondo.
- Ahh, Eu vou sair pra ver um outro caso, talvez vou ir ver minha tia, então se eu não aparecer amanhã você já está sabendo. O envelope do caso que acabou de sair está na minha mesa e o Leo vai passar aqui pra deixar um material, ok, fui beijo.
- Tchau. E esse foi o furacão Júlia. A se eu te pego.
continua...
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