Três Formas de Amar - 08

Um conto erótico de Peu_Lu
Categoria: Homossexual
Contém 1951 palavras
Data: 28/07/2014 19:54:33
Última revisão: 29/07/2014 00:04:07

Três Formas de Amar – Capítulo 8

- Puta merda, é o Beto – falei assustado.

- O que foi?

- O Beto viu minha mochila no carro.

- Mas ele sabe que a chave tá lá?

- A chave fica pendurada. Que merda!

Rodrigo, de supetão, tomou o celular da minha mão:

- O que você tá fazendo?

- Ei, ei! Relaxa Sr. Angústia – disse me impedindo de alcançar o celular, já com o telefone no ouvido.

- Rodrigo, para com isso, me dá o telefone...

- Shhhh – ele ordenou – Fala Beto! Beleza?

Eu congelei.

- Vi uma chamada perdida sua aqui no celular do Luciano. Pois é, aquele sacana esqueceu a mochila no seu carro. Encheu a cara demais, estava desnorteado. Tá aqui no sofá da minha casa, apagado – disse mentindo – Deixa a ressaca acordar ele que eu peço pra te ligar...

Beto dizia alguma coisa que estava fazendo Rodrigo dar risada. Ambos seguiram uma breve conversa, se despediram, e Rodrigo se voltou novamente para a minha cara atônita:

- Doeu? Machucou? O mundo acabou? – sorriu devolvendo o celular.

“Ok, você acabou de me quebrar um grande galho”, sorri de volta.

- Você tá bem? Tá grilado com algo, quer conversar? – ele prosseguia com sua total atenção.

- Apesar da grande quantidade de novas informações, eu tô bem sim – sorri – Mas a gente não usou camisinha. Você não fica preocupado?

- Eu ia te avisar, mas acho que o tesão tomou conta e me permiti. Mas só porque eu sabia que você só tinha transado com uma pessoa e eu sempre me cuidei, por isso fiquei na boa.

- É verdade... você curtiu?

- Eu não vou responder que estava sonhando com isso há muito tempo pra você não ficar se gabando demais.

Nós gargalhamos. Ele prosseguiu, apoiando a cabeça com os braços para trás:

- Mas confesso que tô bastante feliz com uma coisa.

- Sério, o que?

- Essa foi, afinal, a sua “primeira vez” com o que você queria. Passei a perna na sua amiga.

Rimos ainda mais alto.

- Mas é sério, fiquei feliz pô! Por mim, por você. Foi muito bom – ele completou - Você curtiu?

- Foi muito gostoso sim! Acho que ainda estou meio desajeitado, mas valeu a pena...

- “Ainda”? Tá querendo repetir a dose Luciano? Vai com calma que isso aí também faz um estrago danado – disse me perturbando, apontando pro meu pau.

“É claro que eu quero repetir”, pensei quase respondendo, mas fiquei na minha. Paramos de dar risada e o silêncio voltou a reinar. Rodrigo passou a mão no seu abdome, e o esperma já estava grudando nos seus pelos.

- Preciso me lavar – disse sentindo os dedos pegajosos.

Eu ainda estava meio encabulado e meio que sem saber como agir. Ele se levantou, voltando a admirar meu corpo e perguntou na lata:

- Tá afim de tomar um banho comigo?

Aquela frase vinda dele tinha um som que me deixava desconcertado. O sorriso dele esperando a minha resposta era um convite irrecusável:

- Beleza, vamos! – disse me levantando.

No banheiro, ainda fizemos piada com a altura do box, visivelmente mais baixo em comparação com a nossa estatura. Rodrigo ligou o chuveiro, se molhou e começou a se ensaboar, enquanto eu entrava debaixo d’água. Aquela água quente era um brinde a um dia relaxado, apesar de já ser quase meio dia. De costas para Rodrigo, senti suas mãos começando a ensaboar as minhas costas.

- Posso? – ele disse ainda titubeando.

- Manda ver.

Com a minha permissão, Rodrigo alternava entre ensaboadas e massagens ritmadas, enquanto descia por toda a extensão das minhas costas. Sem cerimônia, ensaboou a minha bunda, passando a mão entre ela. E aquilo começou a fazer meu pau dar sinal de vida.

- Sua bunda é linda sabia? – disse com total naturalidade.

- Não fala isso... já viu a sua? – sorri me virando pra ele.

Peguei o sabonete da sua mão e comecei a limpar o seu abdome, tirando o excesso de esperma da nossa transa matinal. Ele me olhava fixamente, sorrindo e percebendo a minha ereção. Me puxou lentamente, e me roubou um beijo. Um beijo gostoso, demorado, intenso. “Puta merda, como esse cara beija bem...”. Nossos corpos escorregavam quando encostavam um no outro, mas a sua excitação também era visível. E eu que jamais imaginaria tanta coisa acontecendo em uma única manhã! Rodrigo pegou no meu pau, e começou a dar pequenos apertões. Minha pica pulsava e aquela brincadeira estava muito boa.

- Vem cá... – ele me virou de costas, pra ter um comando maior.

Rodrigo já estava encostado na parede e fui recuando até sentir minha bunda tocar no seu pau. Com um braço ele me envolvia, beijando o meu pescoço e ombros, e com o outro criava um ritmo delicioso na minha punheta. Os movimentos do seu pau roçando na minha bunda intensificavam ainda mais o clima daquele banho. “Que delícia que tá isso aqui...”. A mão ensaboada do Rodrigo no meu pau facilitava ainda mais a fricção do seu movimento. Tentava segurar ao máximo o clímax, mas não estava dando:

- Rodrigo, vou gozar... – sussurrei.

Rodrigo me apertou ainda mais contra ele e acelerou o movimento, socando rapidamente. Meu gozo veio farto e intenso, atravessando o chuveiro, com alguns jatos chegando na parede. Ofegante, me virei novamente e dei outro beijo nele.

- Seu gostoso – ele disse baixinho no meu ouvido.

Não pude evitar ficar vermelho com aquela declaração. Não estava acostumado a receber elogios. Tirei o excesso de sabonete do corpo e joguei água nele, brincando. O pau dele ainda estava duro. Peguei a ducha e joguei direto na sua pica, zoando:

- Abaixa isso aí que assusta qualquer um rapaz!

Ele dava risada e permanecia encostado na parede, me fitando. Parei de sorrir, e me aproximei, admirando-o. Mais um beijo, mais um ato de coragem e disse devagar:

- Me fala se eu estiver fazendo errado tá?

Ele me olhou com uma cara de quem não estava entendendo nada e comecei a beijar o seu pescoço, descendo lentamente para o seu peito. O seu mamilo endurecido me enchia de tesão, e ele alisava minhas costas, me dando total liberdade. Desci devagar até ficar de joelhos, chegando àquele mundo de pentelhos ruivos aparados que antecediam o seu pau. O meu já estava duro de novo, babando. Haja tesão. Mais de perto, me dei conta de que o saco dele também tinha alguns pentelhos bem rentes. Não sabia ao certo quanto aquilo media, talvez 19 ou 20 centímetros. Não ia perguntar isso pra ele naquele momento. Quando ereto, o seu pau ficava perfeitamente reto, expondo uma cabeça grande, de um roxo quase vermelho, que contrastava com os seus pelos.

“E pensar que até ontem você nunca perceberia isso... hoje já está analisando a fundo o pau do amigo”, pensei. Dei um beijo na glande, sentindo um pré-gozo que já teimava em sair. “Hum, salgado...”. Segui beijando toda a extensão do pau, até sentir meu nariz encostando nos seus pelos. Rodrigo, compenetrado, alisava os meus cabelos, paciente. Voltei, lambendo todo o percurso de volta, arrancando um suspiro dele. Comecei a enfiar tudo na boca, sentindo o seu pau preencher cada espaço da minha língua. Tentei ir até o final, mas uma sensação de sufocamento me fez recuar lentamente. Rodrigo deu um gemido forte segurando os meus cabelos com mais força. E comecei um ritmado vai e vem com a boca, tentando imitar o que o meu amigo tinha feito comigo pela manhã.

- Luciano, cuidado com os dentes, vai com calma – Rodrigo disse com a maior paciência do mundo – brinca com a língua na glande...

E eu obedecia. Sentia seu pau latejando na minha boca e aquilo elevava ainda mais a minha excitação. Às vezes interrompia, passava só a língua na cabeça, apertava com a mão, e voltava a enfiar a boca. Ele se contorcia na parede, inclinando a pélvis para frente, como se quisesse invadir ainda mais a minha boca. Em determinado momento, segurou a minha cabeça e começou a dar estocadas mais ritmadas, me fazendo apertar sua bunda, de tão gostoso que aquilo estava.

- Cara, isso tá bom demais... eu vou gozar.

Voltei a comandar com a cabeça, acelerando as chupadas e mergulhando o mais fundo que podia. O pau do Rodrigo começou a inchar, até sentir um primeiro jato alcançar o céu da boca. Um líquido quente e espesso me invadiu, seguidos de alguns outros jatos fartos que faziam a sua pica pulsar intensamente. Dei um gole, para sentir o gosto e confesso que achei interessante (a julgar pela opinião geral, que acha nojento). Engoli o resto, e fui tirando o pau da boca, observando-o ressurgir na minha frente.

Rodrigo arfava, respirando rápido e forte, com a cabeça inclinada.

- Meu joelho tá me matando – percebi olhando pra baixo.

Ele me puxou pelo ombro e me deu um demorado beijo, sentindo também o gosto da sua porra.

- Espera aí, você engoliu? – me indagou.

Minha timidez já respondia por mim.

- Tô começando a desconfiar de você hein Luciano? – ele sorria, me abraçando de novo.

...

Já na sala, e devidamente vestidos, liguei pro Beto, dizendo que ia passar na casa dele mais tarde para pegar a minha mochila, não sem antes ouvir algumas brincadeiras. Rodrigo decidiu fazer alguma coisa pra almoçar, me convidando para passar a tarde com ele.

- Não quero incomodar Rodrigo. E o Beto pode desconfiar...

- Larga de ser besta, não me faça te dar outro sermão – disse já colocando dois pratos na bancada.

Comi um penne à bolonhesa, que por sinal ele cozinhou muito bem, e depois ficamos jogando conversa fora.

- Posso te perguntar uma coisa? – ele me olhou mais sério.

- Claro, manda.

- Quando foi que você mudou de ideia?

Sorri encabulado:

- Bom... digamos que vermelho é a minha cor favorita.

- Sério? – ele gargalhou.

- Sério, acho que quando vi os seus pelos, aquilo mexeu comigo.

- Nossa, nunca tinha escutado isso – ele parecia surpreso.

- Mas é verdade, você tem uma beleza... exótica.

Pela primeira vez, o vi tímido.

- E você? O que viu em mim? Nerd, encabulado, desajeitado... não deve ter sobrado muita coisa...

- Para com isso, você é bonito pra caramba! Seus olhos azuis são hipnotizantes, seu corpo é perfeitinho, com tudo no lugar. Bundinha redonda, ombros largos, peitoral estufado...

Ele ia falando e meu rosto claramente ruborizando.

- E perceber sua cara envergonhada cada vez que eu te digo alguma coisa é a cereja do bolo – disse sorrindo.

Ajudei a lavar a louça e ficamos no sofá assistindo um filme, aproveitando aquele clima amistoso e carinhoso que tomou conta do lugar.

- Luciano, eu queria te falar uma coisa...

Parei para prestar atenção nele.

- Eu não sei o que você está sentindo agora, nem o que está se passando pela sua cabeça. Mas queria te dizer que independente disso ser só uma aventura, ou casual, ou algo que vá se tornar mais sério, queria que a gente ficasse numa boa. E aproveitasse. Prometo que vou procurar respeitar o que você quiser fazer...

Sorri compreensivo e o puxei para um abraço:

“Ah Murilão, se você soubesse as coisas mais loucas que estão se passando na minha cabeça...”, concluí em pensamento.

...

Galera, vocês não imaginam o quão honrado eu fiquei lendo os comentários do capítulo anterior. Mistick, muito obrigado, de verdade. Não me acho um bom escritor não, sou muito crítico e fico relendo o conto várias vezes antes de enviar. Marcos Roger, pois é brother, coragem é uma coisa para poucos, e confesso que muitas vezes ela me custa a chegar. Indeciso, a timidez e o medo caminham juntos, e eu demorei um tempo para analisar isso sob essa ótica. Pense nisso e busque superar! Smashing Girl, quem dera fosse tão fácil assim, muita coisa ainda vai rolar (rs). Drica Telles, Stylo, Irish, KaduNascimento, Ru/Ruanito e Geomateus, muito obrigado pelos elogios! Espero que continuem curtindo. Está sendo um enorme prazer compartilhar essa história com vocês. Abração!


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Comentários

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Quase apaixonados? Tomara que sim!

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Estão a caminho de um grande romance, espero que isso aconteça mesmo.

Amando seu conto, espero gostar mais ainda daqui pra frente.

Abraço!!!

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Uau, está cada vez mais quente... Tomara que o Lu desencane logo e se entregue ao que ele quer (eu sei que não é fácil...). A propósito, estou adorando a sua escrita, seus textos fluem fácil e me delicia como uma caixa de morangos com chocolate...

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Sera que um romance ira acontecer?

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