Odeio aquela escola, odeio aquele diretor, odeio os professores, odeio aquele grupo idiota e odeio mais ainda os participante desse grupo idiota. Perai, eu também estou nesse grupo idiota. Aahh, que droga.
No caminho para casa, pensava em alguma forma de escapar desse castigo idiota, mas não encontrei nada, nenhuma forma. Chegando em casa, vou em direção à escada, queria ir logo para meu quarto. Mas alguém me chamou.
- Soube que você brigou na escola, de novo.
- Isso não é da sua conta Angela - disse respirando fundo e apertando o corremão da escada.
- Eu já desisti de você me chamar de mãe, mas isso não me impede de agir como tal.
- Vê se me erra mulher - falei.
- Enfim, seu pai me disse qu...
- Também não quero saber de nada do meu pai - disse com extrema raiva - Manda ele ir pro inferno... Ah, me esqueci, ele já está lá.
Não percebi de inicio, mas praticamente toda a mobília da sala estava flutuando a cerca de um metro do chão. Eu estava com muita raiva, minha respiração estava ofegante, precisava me controlar. Da última vez que me descontrolei, quebrei tudo que era de vidro na casa e fiz aparecer fogo em tudo quando é parte.
- Vou para o meu quarto - disse subindo a escada correndo.
Eu ainda não podia controlar meu poderes, só controlava poderes simples como, controlar pequenas chamar, fazer objetos pequenos se moverem, e o melhor de todos, conseguia voar. Mas não me orgulhava desses poderes, eu só tinha eles porque eu era filho de um anjo, um anjo que foi expulso do céu, Lúcifer. Mais conhecido hoje em dia como Diabo, Capeta, enfim, meu pai não é muito queridoEra sábado, dia de ir pro tal grupo e eu não estava nem um pouco contente com isso, os participantes do grupo vinham me cumprimentar, e eu os olhava com a cara mais zangada que alguém poderia fazer. Estávamos em uma escola pública da periferia da cidade na quadra poliesportiva. Com várias crianças fazendo atividades cordenadas pelos participantes do grupo, todos menos eu.
- Você quer instruir algumas crianças - falou alguém atrás de mim - para a gincana que...
Ele parou na mesma hora que fixou seus olhos no meu, os dele incrivelmente azuis e os meus, incrivelmente pretos. Sua pele branca e pálida, seu corpo magro e seus cabelos loiros. Ficamos nos olhando fixamente, eu não consegui parar de olhar pra ele, e julgo eu que ele também não. Mas algo me chamou a atenção, sua expressão facial mostrava que ele sabia de alguma coisa. Até que algo inesperado aconteceu, suas pálpebras foram se fechando lentamente, não me permitindo mais olhar seus olhos, percebi que seu corpo começou a amolecer, até que ele desmaiou. Antes de ele cair no chão, consegui segurá-lo.
Algumas pessoas vieram me oferecer ajuda, mas eu recusei, usei um pequeno truque da mente e sai daquele local com ele nos braços sem que ninguém nos seguise.
Poderia levá-lo para minha casa ou a casa dele, mas precisava saber de algumas coisas, saber porque ele me fez sentir daquele jeito e saber porque ele sentiu o mesmo, só que em uma intensidade maior.
Decidi levá-lo para uma chácara isolada que pertencia a minha mãe.
Mas eu deveria saber, que eu iria colocá-lo em perigo. E o motivo disso, é que ele iria me mudar completamenteOi pessoal, queria agradecer aos comentários de vocês, muito obrigado.
Sammy, te amo <3 meu BFF
E obrigado a vocês, Thiago e David.
Drika, vou esperar seu comentário tá linda.
E obrigado a todos.