Uma Noite Apenas!

Um conto erótico de Feh
Categoria: Homossexual
Contém 2422 palavras
Data: 01/05/2014 20:55:02
Última revisão: 26/01/2015 18:56:43

Eu era herdeiro de meu avô, a casa naquela cidade era minha, situada depois de uma imensa plantaçao de café a qual me lembrava varios campos de futebol. O percurso era longo mas valia a pena observad a paisagem. Senhora Amélia sempre estava comprando cerejas, e como eu havia pensado, la estava ela voltando com a cesta em suas mãos. Passamos por ela, a qual logo chegou em sua carroça.

A minha frente um muro de cinco metros nos separava da casa de meu falecido avô.

Os portoes se abriram e logo ja chegavamos passando pelo pomares, ao lado da casa antiga um árvore de damasco mostrava seu esplendor.

-Chegamos Senhor Ian! - O motorista disse , faltava alguns metros para chegar na casa, mas a pista terminava ali, era apenas grama logo depois, e um caminho com pedras monocromaticas.

Na frente uma governante esperava junto com outras pessoas que não conheciam.

-Obrigado Jonas!

-Disponha! - Ele sorriu e abriu a porta. Meu destino estava logo ali, saindo daquele carro.

-Seja bem vindo!

A governanta disse sem demonstrar um pingo de alegria, mas era uma boa pessoa. Dona Astrid trabalhava na casa desde antes de eu nascer.

-Obrigado! Dona Astrid!

Logo os funcionarios se dispersaram, enquanto caminhavamos para dentro da casa. Continuava da mesma forma. Um escada se abria bem a frente levando aos quartos.

-Se quarto é o no final do corredor da direita. Se precisar de mais alguma coisa estaremos na cozinha. Explore a casa, e seja bem vindo, novamente.

Uma casa enorme! Não precisava de tudo aquilo! Subi para meu quarto, era bem maior que meu antigo quarto em Cone Island. Um guarda roupa novinho me esperava, mas depois eu faria isso.

Voltei ao salão principal e clic, ao meu lado caiu uma pequena bolinha de cristal,, era do lustre.

Ela saiu rolando, em minha curiosidade fui atrás , passando pelo corredor e parando no fim, perto do deposito. A pequena bolinha havia passado por debaixo da porta.

Torci a fechadura, mas estava emperrada, forcei e finalmente consegui abrir, fedia a poira e mofo, a porta se fechou. Liguei o interruptor e logo me deparei com um desenho na parede. Um mapa mundi, mas era daqueles antigos, e a tinta não parecia tão velha, descascando eu diria. Peguei o cristal e fiquei observando o mapa, havia inscriçoes e no centro um rodamoinho com um buraco, como se uma bala tivesse atingido ali. Tatei e a pequena bolinha de cristal ficou naquele furo.

Sob o mapa havia um nome, meio ilegível mas dava para ver...

-Ar...se...n...Arsen?

Disse em voz alta. Ouvi o som de engrenagens.

A minha frente uma luz esbranquiçada me cegou, e meu corpo parecia afundar dentro de água...

°•°

Estou caido no meio de uma rua.

Pisquei meus olhos e levantei.

A noite estáva estrelada e era a mais bela de todas, a luz da lua brilhava azulado, caminhei desviando das pessoas com vestes estranhas que me olhavam da mesma forma. Me sentia estranho ja que ninguém ali me conhecia. E ao mesmo tempo confusoo, onde é aqui?

A leste pude contemplar uma imensa torre, distante, brilhando como se fosse neon. O árduo trabalho de desviar era complicado, as pessoas ali eram altas e bonitas. Talvez seja um sonho!

Com vestes e armaduras negras eles marchavam a minha frente enquanto uma carruagem dourada e marrom passava rapidamente. Cruzei a rua e me deparei com uma era medieval futuristica. A iluminaçao provinha de um cristal fluorescente que estava por todos os lugares, nos poste e nas casas.

Caminhei pela longa rua com vendas de todos os tipos, desde carnes até as frutas mais estranhas, o abacaxi era azul. Mas não era tudo colorido. Na outra parte pequenos seres alados estavam enjaulados em gaiolas, em outra um Tigre Vermelho rugia alto, enquanto um amendrontado jogava carne fresca.

-Não é bom andar sozinho por aquela parte!

Encostado no poste do outro lado da rua ele me alertou, os braços estavam cruzados e ele parecia tomar alguma coisa, um liquido verde e brilhante. Que descia lentamente por seus labios vermelhos. A fina barba deixava-lhe masculo e seus cabelos eram loiros dourados. Sua roupa era escura, mas percebia-se algo como um chachecol marron em seu pescoço, na cintura uma espada com entalhes prateado estava na bainha, suas botas eram escuras e brilhantes. Como se tivessem sido engraxadas há pouco tempo.

-O que há naquela parte?

Perguntei firme, afinal so podia ser um sonho, um som alto me fez olhar para cima, era parecido com um ônibus, em cada canto havia um cristal branco envolto de aneis prateados que giravam, parou em minha frente, era todo feito de madeira, e lembrava mogno branco. Dele cerca de doze pessoas desceran sorrindo e mudaram seu percurso como se fosse natural.

Olhei para frente mas ele não estava mais encostado no poste, suspirei, enquanto me virava algo chocou em meu corpo. Braços fortes me envolveram enquanto eu me afastei rapidamente. Era ele.

-Tudo o que não presta!

Ele me puxou para a rua movimentada, enquanto rapidamente íamos nos afastando da cidade. A minha frente um imenso campo aberto se estendeu, havia casas distantes umas das outras todas iluminadas. Senti algo percorrer meu corpo, como se tivesse atravessado uma gosma gelatinosa.

-Para onde está me levando?

Perguntei tentando me soltar, ele parou rapidamente, e virou-se para me olhar. Olhos azuis, tão lindo.

-Não tenha medo! Não vou ferir uma coisa fofa. Fique tranquilo!

Não percebi o tempo que passou, mas não foi muito. Uma casa de três andares estava em minha frente, ele segurou minhas mãos e me puxou para entrar na casa.

No canto esquerdo um escada meia lua dava acesso ao andar de cima, ele sorriu novamente enquanto subiamos deixando o salão com lustres para trás. O quarto era lindo, um cristal dourado iluminava o ambiente deixando nem muito claro e também não muito escuro. Ele retirou o cinto deixando sua espada ao lado da cama. A calça que vestia era estranha como se fosse trançada na perna dele. Ele me ofereceu o líquido esverdeado e aceitei. O gosto era muito bom, cítrico mas adocicado, me lembrava kiwi, mas ao mesmo tempo parecia menta. E era levemente fermentado.

-Você não é daqui! Não é mesmo?

-Acho que não!

Respondi sem graça, ele sorriu lentamente e se aproximou mais, pediu para que sentasse ao seu lado na cama.

-Você e da Terra?

-Terra? Sou! Você não? - Sorri para ele enquanto ele fez o mesmo, mas seu sorriso foi um tanto satisfatorio.

-Não! - Ele falou sussurrando perto de meu ouvido, sua aproximaçao me arrepiou.

-Você é alienigena?

Ele gargalhou alto, sua risada era bela, um tanto contida, ele sorriu, seus lábios comprimiram os meus enquanto lentamente ele pediu passagem com sua língua. Permiti mesmo ainda com receio, afinal era um estranho. Mesmo assim, nao deixava de ser bom.

-Não sou um alienado!

-Alienígena!

-Que seja! - Ele sorriu de novo.

-Tem nome?

-Hover, e você meu lindo?

-Ian!

-Ian! - Ele repetiu meu nome, como se memorizasse, sorriu. - Você e lindo sabia Ian!

Sua afirmaçao me fez corar, me acho.bonito, mas não sou loiro ou ruivo, meus cabelos são pretos e sou moreno, meus olhos são negros e bem, como eu ja disse me acho bonito.

-Obrigado, você também Hover!

-Tens que idade Ian, eu tenho 22 anos?

-Tenho 19!

-Não perece ter!

-Isso é um sonho?

-Tenho a honra de dizer que não!

-Você é real?

-Não sou um fantasma!

-Então não é minha imaginação?

-Suponho que não!

-Poderia me beijar?

-...

Suas mãos tocaram minhas costas enquanto ele me deitou lentamente na cama, seu beijo era inebriante e me lembrava o gosto daquela bebida.

A lua azul brilhava radiante! Ali era Arsen? Não importava! E se fosse um sonho, não acorde Ian!

Ele me virou e morde o lóbulo de minha orelha, e logo passa a lamber meu pescoço, sinto seu membro rijo me pressionando, é quente, sinto transpassar calor para minha região baixar, estou pressionado em uma cama. Hover e atraente demais está atras de meu corpo, chupando meu pescoço, por deus, eu estou enlouquecendo com isso. E não posso negar que desejo isso.

- És excitante demais!- Ele começa a dizer baixinho, movimentando seu corpo eroticamente, prensando seu membro naquela região.

-Por que você está falando assim? - Pergunto em meio há um quase gemido que me faz querer enterrar meu corpo, vergonha. Sim, eu não sou muito de fazer sexo, principalmente com caras que conheço no mesmo dia, ou de outro mundo.

- Fui ensinado a ser assim! E meu jeito de ser! Sua pele és tão cheirosa e macia!

-Pare por favor! - Digo em meio a quase outro gemido, eu não consigo e se continuar assim eu vou ficar mais confuso. Mais do que estou, quer dizer, quero continuar, mas e se for real? Vai doer! Mas também não quero que seja um sonho.

-Não gostaste? Desculpa me então Ian! Mas não me negue isso!

Seus labios tocam os meus, ele não pisca, e me olha com aqueles olhos azuis, e tão surreal, são tão radiantes.

Deixo-o continuar, dou espaço para que ele aprofunde aquele beijo doce e quente, sinto suas mãos apertarem meu corpo.

Quem é esse estranho afinal que sei apenas o nome, Hover, seu rosto arranha o meu, sinto sua barba rala arranhar meu pescoço, o arrepio e forte. Ele é muito erótico, meu gemido e inconsciente.

Em ósculo, estou meu deixando levar por este sujeito, desde que o vi, desde o momento a qual deixei ele me puxar e agora estou aqui, prestes a transar, em outro mundo. Loucura não é? Mas não me importo. E se for um sonho, ele disse que não é.

Ouço o som de coisas caindo. Mas foda-se, desde que ele não me deixe cair, porque ou eu sou leve demais ou ele e forte. Ele me carrega para junto da parede.

Hover, no momento não estou me importando com detalhes, apenas com o seguimento disso.

Suas mãos são gelidas, a cada toque em meu corpo, um arrepio. Nossas roupas estão jogadas por qualquer canto, sua respiraçao e tensa em meu pescoço, e dois dígitos seus tentam me acostumar para o que vai vir. Doi bastante.

-Acho que ja deve está bom Ian! Você não parece se sentir a vontade? - Ele condiz me olhando confuso, e tão estranho essa insegurança dele, ou talvez seja apenas preocupação. Que fofo.

-Tudo bem! Continue por favor! - Minha voz e gemida, jogo meus braços por cima de seu pescoço e o convido a um beijo, ele não nega, enquanto lentamente estou sentando sobre seu membro rijo, apontado para minha entrada. Sinto a sensação fria do oleo lubrificante tocando minha entrada, seu falo vem logo atrás, aperto mais o beijo, sei que vai doer, mas tento relaxar.

A dor e excruciante, mas tento não pensar nela, ele suspira, lentamente cada centímetro de seu falo entra em meu ânus, tento me ajeitar mas acabo rebolando ele segura me fortemente, acho que esta sentindo prazer, seu olhos brilham, enquanto ele se aproximar para outro beijo.

Então, uma estocada,seguida de outra e mais outra. Fortemente, aquela dor era prazerosa? Porque estou excitado? Ah Cara! Isso e muita loucura.

Seu corpo se movimenta para frente e para trás , seu falo parece que vai me rasgar, e quente e duro, mas pareco conhecer esse, e como se fosse feito pra mim.

Suas estocadas estavam fortes, o prazer me consumia.

Ahhh - algo me fez morder seu ombro, uma coisa eletrizante. Ele gemeu, parou de estocar, seus olhos encontraram os meus.

- És a coisa mais gostosa que ja conheci?

Ouve outros! Mas não tive resposta, apenas uma estocada mais funda, seguida de outra e mais outra.

Mais fundo e mais forte. Tocando minha prostata.

Ele morde meu ombro, e vai seguindo com chupoes no meu pescoco.

Sinto seu falo entrando e saindo, e prazeroso e como se eu conhecesse esse movimento, e como ele disse, meu corpo reconhece sua foda.

As estocadas aumentam de ritmo, seu corpo esta suado se esfregando ao meu, seu falo e grande, relativamente grande. Sinto sua costa contrair enquanto ele me pressiona mais forte na parede. O quadro ao lado cai. Seu corpo branco está vermelhado.

Ele aperta minha coxa, sinto sua contraçao na perna, seu falo vai mais fundo dentro de mim, a dor e foda, mas aguento, sinto um estranho prazer.

Ele morde meu pescoco devagar mas forte o suficiente para eu sentir certa dor pequena. Algo quente enquanto seu corpo deixou de me apertar naquela parede. Estava marcada de suor. Gemi forte, doeu quando ele tirou aquele falo.

Seu membro continuou duro mesmo assim, ele me carregou, minhas pernas estavam enlaçadas no corpo dele. Me deitou na cama caindo por cima de mim, seus labios estavam inchados. Ele me beijou forte, apertando minhas coxas.

-Eu te amo Ian...

-Você me conheceu hoje!

-Não me importa!

-Quando eu acordar você vai estar comigo? - Perguntei sentindo algo doer em minha garganta.

-Provavelmente!

-Sim ou não?

-Não sei! Farei o possivel!

Hover me abraçou por tras, seu toque não era mais frio, era quente. E eletrizante. Ele sussurrou umas coisas, e me beijou novamente. Uma de suas pernas estavam sobre as minhas.

Olhos azuis, porque seus olhos são azuis? Eu não sei! Ele disse.

Isso é só uma imagem criada pela minha cabeça , eu ja devo estar enlouquecendo de vez! E real ou não?

°•°

Quando acordei ele não estava mais, não estava em lugar algum, e eu? Bem, estava na minha cama, dormindo feito pedra. Talvez fora um sonho, talvez não. Ja não sei.

A cidade era grande, e no centro havia uma grande plantação de laranjeiras, pude ver uma casa depois dos espinhos, de certo modo me lembrava o filme da Bela Adormecida. A praça era meio obscura, e havia árvores demais, deixando escuro. Conheci muitas pessoas, a maioria e bem legal. São pesssoas de bem, e é uma cidade pequena. Comecei a pensar na noite anterior. Hover, suspirei fundo

Distraido eu derrubei alguem!

-Me desculpe! - Pedi assim que ajudei ele a levantar. Era mais baixo que eu. E tinha cabelos tingidos de vermelho. Era fofo.

-Tudo bem eu estava correndo! Prazer, Fernando!

Ele estendeu as mãos e me cumprimentou. Sorri e disse meu nome.

-Prazer! Sou Ian!

-Olá Ian!

-Bom Dia Ian!

A voz dele fez eu estremecer, era Hover, ali atrás de Fernando, vestindo roupas normais e sorrindo daquele jeito. Braços cruzados e sorriso sacana. Fernando olhou para mim sorrindo, me lembrava meu primo.

-Pronto para voltar a Arsen, novato?

...Fim


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Comentários

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Adorando, cara. Com certeza vou acomanhar ;)

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Nem pense em parara,continue....

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