Série Pré-Ascensão Caçadores da Lua Parte I Lua Nova, Capítulo 07

Um conto erótico de Diógenes Nogueira
Categoria: Homossexual
Contém 1718 palavras
Data: 28/05/2014 14:12:53

Resolvi postar logo essa parte pois eu a amei fazê-la...não se esqueçam, comentem e teorizem sobre os mistérios. Só posso dizer uma coisa, essa história é só uma introduçãozinha para uma bem maior!

Capítulo 07

(Nos arredores da floresta.)

-Haymitch, o que você tem pra mim?- O Xerife chegou perto do local do ataque.

- Um corpo de um homem, Isaac Abraham III, 37 anos. O padrão é o mesmo das outras vítimas, coração arrancado e rosto dilacerado. Só consegui identifica-lo devido a carteira de motorista dele.-Mostrou para o Xerife, que deu um suspiro.

-Espera...repete o nome dele.

-Isaac Abraham III. Por quê? O senhor o conhece?

-Sim, é meu ex-cunhado.

-O que isso significa, senhor?

-Me deixe aqui sozinho, Haymitch. Peça para que os outros policiais saiam daqui. Preciso ficar sozinho.

- Sim, senhor. Todos saindo. O Xerife precisa de um tempo.-Disse gritando.

Depois que todos saíram, o Xerife sacou uma adaga e disse:

-O que você quer, Vladiskaius?- Vlad saiu das sombras e deu uma risada.

-Seu faro continua impressionante, garoto O'Brien.

-Meu nome é Cassius. Você não me respondeu. O que você quer?

-Eu quero o Coração do meu irmão.

-O Coração já foi destruído há muito tempo. Sophia o destruiu, e ela quase me matou pra conseguir. Você tem alguma coisa a ver com isso?-E apontou para o corpo.

-Não. Eu quero essa besta morta tanto quanto você.- E se aproximou lentamente do Xerife. Olhou para os lados, ninguém! Chegou mais perto. Agarrou o Cassius pelo pescoço e o levantou com um único braço. Abriu a boca e mostrou seus dentes afiados.- Você sabe muito bem que o veneno de um vampiro faz com um Caçador da Lua!?- Com muita dificuldade o Xerife respondeu.

-Sim, eu sei.-E chutou o pescoço de Vlad que deu a ele um impulso para dar uma pirueta para trás escapando dos dentes de Vladiskaius.

E começa assim a batalha entre Vlad e Cassius.

-Terminaremos o que começamos há vinte anos atrás.- Vlad disse quase que rosnando.

-Eu não sou aquele garotinho assustado, Jormmungand.- Vlad sibilou e deu um grito de raiva e pulou pra cima do Xerife.

Para desviar da investida, Cassius deu cambalhota para trás. Empunhou sua adaga recurvada e desembainhou outra idêntica. Investiu contra Vladiskaius, soco de direita, soco de esquerda, investidas e ganchos, mas ele desviava de todos. Vladiskaius deu um soco certeiro e um pulo para trás e disse:

-Seus atributos humanos não funcionam comigo, pirralho.- Cassius limpou a boca suja de sangue causado pelo soco.

-Humanos, é?!- Levantou a cabeça, olhou nos olhos do vampiro, deu um sorriso sarcástico e perguntou - Qual o animal mais rápido do mundo?

-Que pergunta imbecil é essa? O animal mais rápido do mundo?!- Disse em um tom de deboche.

-Guepardo...- Vlad viu uma aura felina sobre o garoto O'Brien.

Num segundo Cassius sumiu da vista de Vlad, que olhou para os lados procurando-o. Quando virou para frente recebeu um chute pela planta do pé de Cassius e escutou ele falando:

-Elefante...

Vlad voou para trás e quebrou três árvores e na quarta ele se virou e agarrou e desceu. Levantou o olhar e deu um sorriso. Cassius correu de novo contra Vlad, sacou as adagas gêmeas e quando chegou perto começou a atacar, dessa vez acertou várias vezes o vampiro. Mas logo depois viu que não dava certo, a pele dele era muito dura. Vlad segurou de novo o pescoço e dessa vez o mordeu no pescoço. Cassius deu um grito de dor, soltou a adaga direita e disse:

-Chiah...- A pele da mão direita de Cassius ficou arroxeada e virou escamas.

Socou o rosto de Vlad que soltou-o imediatamente. O vampiro tocou o próprio rosto e viu que o soco o tinha ferido, cortado a sua boca.

-Você me feriu, fedelho. Como você conseguiu? Você não é um Caçador da Lua qualquer.

-Caçador da Lua eu já fui.- Pegou as adagas e as guardou.- Foi muito legal brincar com você, Vladiskaius. Mas tenho uma besta para matar. Se não for incômodo, eu peço que você se retire da cena do crime. Mas antes, eu gostaria de fazer uma pergunta. Por que você não me atacou logo quando eu estava no estacionamento da delegacia? Lá nunca tem ninguém naquele horário e muito menos câmeras de segurança.

-Você percebeu!-Exclamou.- Eu escutei uma conversa sua pelo telefone e ouvi que outro corpo foi encontrado. Eu quero essa besta morta antes que chame a atenção dos Caçadores da Noite.

-Tarde demais Vladiskaius. Esse corpo é do irmão da líder do clã Abraham. Provavelmente ela já está aqui.

-Então eu estou em perigo real.

-Não só você. Eu tambem estou.

-Uma aliança?

-Uma trégua! Eu tenho um filho para proteger.

-E eu, um irmão!-Suspirou e disse- Seu estado Indra é perfeito.

-Treinei muito para isso.

-Até mais, garoto.- E foi embora.

Começava a sentir os efeitos do veneno do vampiro. Começou a caminhar para onde estava o seu carro e Haymitch. Ao chegar lá perto da porta, desmaiou.

-Xerife!- Haymitch gritou foi tentar ajudar o Xerife. Ligou para a ambulância que chegou em questão de cinco minutos e o levou para o hospital municipal.

(Na Escola de Oak Hills)

Na hora do intervalo, Aleksandr evitou ao máximo seu irmão. Pegou seu lanche e foi para a mesa, sentou, depois o Charlie e Alessandros sentaram-se, depois chegou a Crystal e seu namorado, Tyler.

-A semelhança é impressionante!- Crystal disse impressionada.

-Dois Aleksandrs.-Tyler completou.

-Show, não é?!- Charlie finalizou os comentários.

Logo depois chega o Bradock que senta ao lado do Charlie, que fica avermelhado e nervoso. Crystal percebeu seu estado, olhou para ele e disse sem som que se acalmasse.

-Você não me disse que tinha um irmão, Aleksandr.

-Como você sabe que ele é o Aleksandr - Tyler apontou para o Aleksandr "original". - e não esse?- Depois apontou para o Alessandros.

-A heterocromia dos olhos do Aleksandr original. Um azul e o outro rubro. O outro Aleksandr, é um azul e o outro mel.- Tyler arregalou os olhos focando nos olhos de Aleksandr e Alessandros.- Você não me disse o por que você não me disse que tinha um irmão.- Aleksandr, que estava até agora calado, falou:

-Eu não sabia. Meu pai nunca me disse nada.- Suspirando, disse e depois abaixou a cabeça. Se levantou sem nem terminar de comer.- Eu vou para a biblioteca, tenho que fazer uma pesquisa.

-Espera aí, Aleksandr. Eu vou com você.-Charlie se levantou e acompanhou o Alek até a biblioteca.

Ao chegar na biblioteca, Aleksandr senta em uma das cadeiras e coloca as mãos sobre o rosto.

-O que foi, Alek? Você não gosta do fato de ter um irmão? Todo mundo quer ter um irmão.

-Não é o fato de eu ter um irmão que me incomoda. Alessandros é meu irmão gêmeo o que significa que ele tem a minha idade, ele só pode viajar com o responsável legal por ele, que por acaso é a minha mãe.

-O que tem a sua mãe? Você não acha que já está na hora de perdoar a sua mãe por ela ter o abandonado com seu pai?

-Você não sabe de nada, Charlie.- Já com os olhos marejados e pouco vermelhos, Aleksandr se levantou e foi ao balcão da biblioteca. -Com licença. Senhor?- Um homem se levantou do chão onde estava arrumando os papéis.

-Olá, Aleksandrovich.

-Diretor? O que o senhor faz na biblioteca?

-Estou procurando uns papéis. O que você deseja? Estava chorando?- Disse percebendo os olhos avermelhados.

-Não, estava não. O bibliotecário, onde está?

-Ele teve que sair. A mãe dele ficou doente. Não se preocupe, eu o atendo.

-Eu quero saber o que é isso?- E retirou a ponta de faca que estava na sua mochila.

-Deixa eu ver isso.-O diretor ficou meio que sem noção do que falou depois.-Há séculos que eu não vejo um desse.-Sussurrou, mas Aleksandr conseguiu escutar.

-O que é isso, senhor diretor?

-É uma adaga cerimonial. Venha comigo.-Saiu de trás do balcão e foi a procura de um livro localizado na seção de livros antigos. Procurou, procurou e achou. Retirou um livro velho com capa feita de couro e marrom avermelhada. Colocou em cima de uma mesa, onde estava o Charlie lendo seu Canção dos Nibelungos, aquele dado pelo Vladiskaius. Abriu em uma determinada página onde tinha como figura central uma adaga completamente feita de prata e ao longo da lâmina alguns desenhos que não conseguia entender seus significados.-Como eu disse, é uma adaga cerimonial. Utilizada para matar os Grandes Lobos.

-Grandes Lobos? Tipo o quê, lobisomens.

-Talvez. Eu não seu dizer ao certo. Onde você achou isso?

-Embaixo da minha cama. Por quê.

-Nada não.-De repente o sinal tocou.-Acho bom você ir, você não querer se atrasar para a aula de literatura.

-Obrigado, diretor. - Quando ia saindo se lembrou.- Ah! Senhor eu conheci seu irmão.

-Meu irmão? Qual deles?

-Licaón.

-Ah! O Lic. Posso ficar com essa ponta de adaga? Eu preciso pesquisar mais. Depois eu devolvo.

-Claro senhor. Até mais.

-Até. Não se esqueça da sua detenção com a senhora Tahlia.

-Sim, senhor. -Suspirou de tristeza.

Se dirigiu para a sala de aula. Ao sentar, sentiu um calafrio percorrer por sua espinha. Olhou para a janela e viu um homem alto, loiro, olhos azuis e pele branca. Sua roupa era uma calça jeans colada, blusa regata azul e um casaco branco longo com uma manga longa e o outro lado sem a manga. No lado da manga usava uma luva preta. Quando esse homem percebeu que Aleksandr o viu, recurvou seu corpo para frente, saudando-o.

-Aleksandrovich!-O professor lhe chamou a atenção.-O diretor está lhe chamando na sala dele. Vá!

-Sim, senhor.-Se levantou e saiu.

Chegando na sala do diretor, bateu na porta.

-Entre.-Disse o diretor lá dentro. Aleksandr entrou e se sentou na cadeira em frete a ele.-Senhor O'Brien, recebemos uma ligação do hospital. Seu pai foi internado lá. Parece que ele foi envenenado.

-O quê?

Agradeço sua leitura, e comentário, e até mais ler!


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Comentários

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*Laurent*---> Se eu revelar logo quem é o homem misterioso perde a graça e metade da história vai rolar abaixo. Mas digo que ele é um personagem importantíssimo. Mas não na história dos Caçadores da Lua!

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Perfeito esse capítulo, mas quem era o homem misterioso?

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