No meu último conto falei sobre nossa primeira briga, sobre a incerteza do nosso relacionamento e sobre as implicações de namorar outra mulher. Até aquele momento parecia que estávamos vivendo um sonho e ao nos depararmos com essa situação foi como acordar e ver que a vida real é bem mais complicada. Nos dias que se seguiram a nossa briga evitei encontrar Vivi, ela sempre ia até a casa da minha avó procurar por mim, então eu passava o dia na cachoeira e falava pra minha avó que iria na casa de uma amiga, assim ela não contaria pra Vivi.
Voltar à cachoeira sempre me despertava sentimentos, afinal ali nos encontramos pela primeira vez. Era impressionante a forma como nos apaixonamos uma pela outra, o quanto nos encaixávamos, não só no sexo, mas em tudo. Eu sentia muita falta dela, mas pra mim era mais fácil tentar esquecer do que ter que enfrentar a minha família, principalmente meus avós que gostavam tanto dela e não faziam a mínima ideia do nosso real relacionamento.
Após dias fugindo dela, resolvi que o melhor a ser feito era voltar pra casa, conversei com meus avós e decidi que voltaria no final de semana, arrumei as malas e no sábado de manhã cedinho eles foram me deixar na rodoviária, o tempo todo eu olhava ao redor, na esperança que por algum milagre ela fosse aparecer ali e me impedir de ir embora, mas não aconteceu. Cheguei em casa e me deparei com a casa vazia, minha mãe também havia decidido viajar nas férias com meu pai, então eu teria a casa toda pra mim por mais alguns dias, ao voltar pra realidade um desespero tomou conta de mim. Eu devia ter ficado, devia ter tentado, chorei, chorei.. até não sobrar mais lágrimas, não conseguia sair da cama, tudo o que eu fazia era pensar na Vivi, no seu sorriso, na sua pele macia, nos seus lábios, seus seios rosados...
Na segunda-feira resolvi sacudir a poeira e fui até o supermercado, comprei algumas coisas pra comer, voltei pra casa e pra não pensar mais na Vivi, resolvi limpar a casa, passei o dia limpando e lavando tudo, quando terminei a dor no corpo era quase maior que a dor no coração, tomei um analgésico, fiz uma sopa, comi e dormi. Acordei no outro dia pela manhã com um temporal caindo, levantei pra fechar as janelas, quando ouvi alguém batendo à porta, corri pra abrir, pensando em quem seria àquela hora da manhã. Abri e me deparei com Vivi parada na porta, toda molhada, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ela me deu um tapa na cara, eu fiquei absolutamente sem reação. Ela cruzou a porta e me beijou, me agarrando, eu não conseguia respirar, sentia um gosto salgado na minha boca, foi então que percebi que ela estava chorando. Eu não sabia se me sentia ofendida pelo tapa, ou se correspondia o beijo, por fim escolhi o beijo. Peguei Vivi pela mão e a levei pra dentro de casa, fechei a porta e a coloquei gentilmente sobre o sofá, sentia tanta falta daquele corpo, daquele rosto e daqueles olhos que mesmo vermelhos conseguiam me deixar hipnotizada. Subi no colo dela e a beijei, era bom sentir os seios dela contra os meus, tirei sua blusa, e percebi que ela estava com uma lingerie preta que contrastava com sua pele branca, como uma mulher conseguia ser tão sexy? Desci meus lábios pros seus seios, e os coloquei pra fora do sutiã, mas sem tirá-lo, chupava enquanto ela puxava meu cabelo e gemia baixinho. Eles estavam vermelhos devido à intensidade com que os chupava e dava pequenas mordidas, desci um pouco mais pra beijar sua barriga e fui descendo mais ainda até encontrar seu umbigo e depois sua calça jeans, as tirei e me deparei com sua calcinha preta de renda quase transparente, ela sabia que eu não iria aguentar de tesão e se vestiu pra mim. Resolvi então que também não iria tirar sua calcinha, a afastei de ladinho e chupei sua bucetinha que já estava completamente molhada. Vivi impulsionava seu corpo pra frente em encontro ao meu rosto e gemia alto, coloquei um dedo naquela buceta molhada, tirando e colocando, e chupando seu grelinho ao mesmo tempo, estava tão inchado que parecia que ia explodir de tesão. Antes que ela pudesse gozar, levantei e tirei minha roupa, ficando completamente nua na sua frente, subi no sofá apoiando minhas pernas no encosto e posicionei minha buceta na sua boca, ela se masturbava enquanto me chupava, me deixando mais excitada ainda. Quando percebi que também estava prestes a gozar, desci do sofá e a puxei para o chão, nos encaixamos ali mesmo e ficamos esfregando nossas bucetinhas uma na outra, gozamos juntas assim, antes que o efeito do orgasmo pudesse passar, beijei sua boca pra que ela pudesse sentir seu próprio gosto. Depois de um longo beijo, ela me disse baixinho que me amava, e eu respondi “Eu também.”
