Quando acontece o amor... 01

Um conto erótico de Maverick
Categoria: Homossexual
Contém 757 palavras
Data: 24/04/2014 23:36:51

Meninas, essa é uma história escrita sob encomenda a pedido de duas grandes amigas. É a história de como se conheceram e de tudo o que aconteceu a partir de então.

Para ficar menos cansativo postarei em partes.

Boa leitura.

Frank.

"Como uma pessoa sabe que está apaixonada?

Como sabe que encontrou o grande amor da sua vida?

Sinceramente nunca pensei nessas questões com muita seriedade nem mesmo quando era adolescente.

Fui criada numa família relativamente normal, meus pais são as pessoas mais sossegadas e tranqüilas que eu conheço e me criaram, bem como a meus irmãos, para que interagisse com qualquer pessoa com respeito e educação, sempre nos encheram de carinho e se desdobravam para que nada nos faltasse, nos apoiavam, mas também cobraram boas notas e bons modos, nunca me proibiram de sair com minhas amiguinhas de colégio, ficar até tarde na casa delas ou mesmo namorar quando estava no auge da adolescência. Era bem assim: se eu fizesse a minha parte no "acordo" e tirasse notas boas e não aprontasse nada muito fora do comum, poderia fazer quase tudo que quisesse. Tatuagem por exemplo estava fora de questão, mas sugeri apenas para verificar os limites.

Com meu pai aprendi a valorizar a beleza das coisas, bons livros, boa música e com minha mãe aprendi a ser metódica e organizada com tudo, estudos, trabalho e vida pessoal, mas também me mostrou que toda mulher é de uma forma ou de outra uma manipuladora. Eu odiava aquilo, achava que alcançaria meus objetivos por minha capacidade e não fazendo joguinhos.

Aos quinze anos tive meu primeiro namorado, envolvimento motivado mais pela curiosidade que pela paixão, na época ainda tinha aquelas besteiras de sair com os meninos mais bonitos e despertar inveja nas colegas; depois dele vieram mais uns quatro ou cinco – não me lembro o nome de nenhum deles – antes de aos dezessete anos perder a virgindade, nessa época viva apaixonada pela idéia de estar apaixonada e estava encantada por receber as atenções de um homem quinze anos mais velho, inteligente e em boa forma, porém casado, mas que soube muito bem mostrar os caminhos longos e os atalhos para o prazer, aprendi tudo que ele tinha para me ensinar a respeito de sexo, me diverti muito, mas rapidamente me cansei dele e daquele tipo de relação, pois não nasci para ser reserva.

Sempre acreditei que seria advogada e foquei nisso minha atenção de tal forma que nos anos seguintes acumulei conquistas que iam do primeiro lugar no vestibular ao convite para ingressar numa empresa de advocacia muito bem conceituada, ainda antes mesmo de terminar o curso, aos vinte e cinco anos tinha meu próprio apartamento num bairro bem localizado na cidade de São Paulo, carro do ano e dinheiro aplicado; no lado pessoal me considerava uma pessoa simpática e de fácil convívio, tinha um grupo de amigos, na maioria advogados do mesmo escritório ou funcionários do mesmo prédio com quem saía para conversar, beber, ir ao cinema ou teatro; como sempre fui boa aluna e isso também ficou evidente em relação ao sexo, uma vez que tomei gosto pela coisa pesquisei, estudei e me aprimorei para dar e receber o máximo de prazer e na faculdade o que mais se encontrava era sexo casual, mesmo que para os homens eu pudesse parecer fácil, escolhia os parceiros com cuidado, logicamente acabei ficando com alguns idiotas, mas a maioria eram homens de verdade, apesar de naqueles dias os meninos era apenas meninos, mas alguns mostravam grande potencial.

Adoro sexo e para ser totalmente sincera por mim transaria todas as noites, mas o problema é ter de vir o homem junto. Não me entendam mal, eu sempre achei os homens fascinantes, mas meus ídolos eram músicos, escritores e artistas plásticos que se sofressem uma decepção amorosa escrevia uma música, um livro ou pintavam um quadro e na noite seguinte estavam na cama com outra. Os homens comuns são comuns demais, usam o ego para tentar disfarçava a insegurança e a carência, desconhecem o básico do mundo feminino e são falsos até consigo mesmos. Por isso passei a preferir os canalhas. Um canalha chega, faz o que quer e se você não perguntar nem te diz o próprio nome, mas sempre te deixam na manhã seguinte plenamente satisfeita. Por mais difícil que fosse encontrar um homem que despertasse o meu lado emcional, que me faria suspirar e sonhar acordada, mesmo assim nunca nem pensei, juro, nunca me passou pela cabeça que um dia poderia me sentir atraída por uma mulher."


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Comentários

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Se você ainda não leram os contos anteriores que postei aqui, sugiro que leiam, a história do Frank ainda não tive tempo de continuar, mas com certeza no futuro postarei outros episódios. Obrigado pelos votos.

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Obrigado pelos comentários e por favor acompanhem a história, será muito divertida.

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