As férias da minha vida XVII

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1505 palavras
Data: 14/03/2014 20:51:38

Capitulo dezessete: Perdão

Os treis dias que se seguira! foram muito bons. Nathan ainda se sentia mal pela morte do pai assim como sua mãe e sua irmã, mas ele eles estavam emcarando bem a morte de Peter. No segundo dia, vi Jess indo até a casa de Nathan. Ficou lá um bom te!po e depois saiu e veio direto a minha casa.

— Precisamos converssar — ela disse depois que Cindy abriu a porta para ela e a mandoumvir ao meu quarto.

— Tudo bem — eu disse sentando na cama com as pernas cruzadas. Jess veio até mim e me abraçou apertado como quando eu cheguei ao Canadá.

— Me desculpa ter te ignorado nesses ultimos dias Lucas.

— Não está chateada comigo?

— Estava, mas o Natham me contou que vocês mão tinjam nada antes daquele dia terrível.

Jess segurava a minha mão como sempre fazia ao se desculpar.

— Jess... Eu te amo como uma irmã, mas não posso continuar mintindo para você. Eu e Nathan te!os um caso desde o dia que voltei. E sim! Eu e ele te enganamos, mas eu não me orguljo disso. Se vamosvoltar a ser amigos, quero que não voltemos por causa de numa mentira.

— Então ele mentiu para mim de novo — era visível a frustração em seu rosto — Tipico dos homens.

— E como nós ficamos? — indaguei a Jess acariciando suas mãos que continuavam repousadas sobre as minhas.

— Sabe que não consigo ficar chareada com você muito tempo Lucas — ela disse com uma lágrima escorrendo por seu rosto — apesar de tudo, eu também te amo como um irmão. Irmãos mentem um para o outro o tempo todo não é?

— Não deviam, mas sim. Els mentem.

Jess me abraçou novamente me fazendo sentir que tudo aquilo estava perdoado, mas nunca esquecido. Apesar de seu perdão, minha traição deixou uma marca em sua confiança em mim. Uma mancha negra que precisava ser limpada aos poucos e com muito cuidado para não estragar o tecido que era nossa amizade.

— E então, mamãe? Como se sente? — disse sorrindo.

— Eu não sei ao certo — ela sorria também — Feliz, com medo, triste.

— E como é que vai ser agora? — perguntei a ela.

— Não tenho esperança do Nthan ficar comigo, afinal de comtas você sabe bem melhor do que eu so que ele gosta — pude ver a ênfase que eka deu a palavra "você" — Não sou tão ingenua assim. Mas ele vai assumir nosso filho. Nosso filho — ela deu uma risada divertindosse — Apenas um ano amtes eu odiava aquele garoto. Ele era timido e gordinho, mas mesmo assim se achava demais por ser o capitão do time de Hóquei. Era meio nojentinho sabe. Mas foi só conhece-lo melhor que tudo mudou. Me apaixonei por ele. Por aquele jeito meigo que ele tem, pelas coisas que ele gosta, por sua educação e sua sensibilidade, Por seus cavelos dourados e seu rosto de anjo. E pensei que ele tinha se apaixonado por mim. Nunca vou esquecer do nosso primeiro beijo. Nossa como ele estava nervoso. Foi a primeira vez que ele beijou alguém, sabia disso? A primeira vez dele.

— Não é culpa sua Jess. Não tinha como você saber — tentei consola-la.

— Eu deveria ao menos ter desconfiado. Ele só me beijava quando estavamos em público, mal me tocava quando eramos só eu e ele. Você diavcia ter visto como ele demorou para ter uma ereção na nossa primeira vez. Achei que fosse pelo nervosismo, mas agora sei qual era o real motivo. Sempre se esquivava de mim quando eu tentava alguma coisa e estavamos a sós. Eu deveria ter desconfiado, mas não descomfiei de nada. Fui uma idiota.

— Não, não foi Jess. Nathan enganou a todos, inclusive a mim.

— O pai dele sabia.

— Ele desconfiava por que Nathan e eu viviamos grudados quando eu estava aqui. E você sabe que eu nunca fiz o menor esforço para me reprimir.

— Eu sei disso. Todos sempre falavam de você. Lemvra quando começaram a te chamar de bichinha?

Rimos ao lembrar. Quando eu tinha oito anos de idade, tinha fama de ser gay na escola e todos os meninos me chamavam de bichinha como forma de se referir a mim. Não me incomodei, pois apesar de ser um fermo pejorativo, eu era mesmo uma bichinha.

— Agora voltando ao bebê? Quais são os nomes?

— Eu só estou gravida de três semanas e acabei de descobrir que o pai do meu filho é gay. Acha mesmo que pensei em nomes?

— Eu gosto de Matheus — disse — É o Nome do meu primo. Para omcaso de ser um nenino

— E por que eu deveria dar o nome do seu primo? — ela achou estranho.

— Por que eles tem uma coisa em comum. São filhos de um pai gay. Bom ele não é filho do meu primo Yuri de verdade. Meu primo e o marido dele Nicolas, o adotaram. Na verdade é um primo de consideração, pois minha mãe é muito amigfa de Yuri e eu cresci chamando ele de tio.

— E como ele é? — Percebi de imediato o que ela queria saber.

— Ele é bem feliz com a família dele. Yuri e Matheus também adotaram a irmã gemea dele, Gabriela. Também mora com eles o irmão mais novo do Matheus, Caio. Mas eu não gosto muito dele não. Muito metido — disse não querendo responder a sua pergunta.

— Acho que não me entendeu. Ele é... como você?

Era até compreensivo sua preocupação, afinal as crianças gays não são as mais bem vistas e nem as mais queridas do mundo. São geralmente excluidas e criticadas pela sociedade. Eu sei disso, pois eu passei por tudo isso. Meus pais sempre foram compreenssivos, mas os outros não. Eram tios mandando eu "andar igual a um homem". Falando que meu cabelo era de viado, quando eu o deixava crescer e jogava-o para o lado. Dizendo que eu era estranho por pedir uma fesra de aniverssario da Cininho enquanto os outros meninos pediam do Bem 10. Nunca tive a festa de aniverssario spda Cininho, é claro. Meus pais eram muito compreensiveis mais queriam me proteger. Lembro até hoje do meu aniverssadio dd dez anos em que pedi a festa da Cininho e ganhei do Bem 10. Passei a festa inteira de cara emburrada e quando a festa acabou e minha mãe levou meu pai e eu para casa, eu chorei muito e eles tentaram me explicar que todos iriam rir da minha festa e que quando eu foisse grande eu poderia ter a festa do personagem que eu quisesse e que eles iriam adorar ir na minha festa me ver sorrir. Mas eu sei quensou um caso isolado. A maioria dos pais bateriam no filho e mandariam ele ser homem. Diriam quemisso era coisa de menina e que homem não chora. Dizer isso é a coisa mais idiota do muito, pois meu pai é conssiderado homem pela sociedade e mesmo assim eu o vi chorar quando minha avó morreu. Minha avó adorava meu pai, sempre o paparicando e o enchendo de amor. Não chorar por ela teria feito com que ele não fosse um homem e sim um monstro, pois quem não chora não tem sentimentos.

— Talvez seja, talvez não. Ele é um garoto educado e sensível, mas não demonstrar ser homossexual. É apenas um menino feliz — respondi a ela.

— E se for menina? — ela indagou apois sorri com o que eu disse a respeito de Matheus.

— Eu gosto de Katherine.

— Katherine? Mas não é o nome daquela vampira malvadona do Tjhe vampire Diaries? Por que o nome de uma das vilões.

— Por que Katherine não é apenas uma vilã. É uma mulher forte, confiantre e cheia de personalidade que não deixa nada nem ninguém se intrometer em quem ela é. É uma sobrevivente.

— Não, Katherine não. Vou pensar em um nome melhor.

— A filha é sua, faça o que quiser. E quanto a Matheus?

— É um nome estrangeiro, mas está na lista. Preciso discutir os nomes com Nathan antes de decidir um.

Ficamos a tarde inteira conversando avertamemnte. Contei a ela como eu e Nathan estavamos indo juntos e apesar dela não ter gostadp muito, tentou levar numa boa. Ela me disse que perdoou ele, não por ela, mas sim pelo filho que carregava.

A noite, ao leva-la até a porta tive a impressão de ter visto alguém se esconder atrás da árvore da casa vazia em fremte a minha. Matt seu idiota! Me esqueca e siga em frente, Pensei em ir até lá e dizer isso para ele eu mesmo, mas tinha medo do que houve entre nós dois na ultima vez que o vi pudesse se repetir. Então apenas fui para casa. Nathan veio até mim pouco tempo depois e meu pai nos levou até seu restaurante, onde jantamos e curtimos um ao outro em um reservado. Depois meu pai nos levou para casa onde Nathan disse que sua mãe havia me convidado para almoçar com eles no dia seguinte para ser oficialmente apresentado como namorado de Nathan a ela. Fiquei com medo, pois não sabia o que esperar desse almoço.


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