Continua...
Depois de um longo tempo ali parado,eu entrei sem nenhum ânimo para dentro de casa.
-Boa noite pai!Boa noite mãe!-Eu disse ao vê-los no sofá da sala.
-Boa noite filho!-Meu pai disse
-Boa noite querido!E lembre-se,seus primos chegaram amanhã,então dà uma geral naquele quarto.-Minha mãe me disse enquanto fazia um cafuné no meu pai.
-Ta mãe.-Eu disse enquanto subia as escadas.
Após chegar no meu quarto,fechei a porta e tranquei.Observei cada canto daquele quarto,mais ele não estava lá.
Fui até o banheiro,e peguei a bermuda que estava no chão.Ao fazer isso,um pedacinho de papel que estava no bolso foi parar no piso de cerâmica.
Quando me abaixei e peguei o papel,vi um número escrito.Imediatamente lembrei do Anderson que havia conhecido mais cedo.Voltei ao quarto,peguei o celular e liguei pra ele.
Depois do quarto toque,o Anderson atende com uma voz de sono.Após os comprimentos pergunto a ele quando podemos nos ver,pois eu queria entender mais sobre o mundo dos espíritos.Anderson responde que amanhã em hora de almoço poderá me encontrar,mais eu explico que amanhã será um dia cheio pois meus primos estariam aqui.
Após uma longà discussaõ,marcamos pra terça no horário de almoço.Eu me despeço dele e em seguida desligo o celular.
Eu observo o celular na minha mão e em seguida,observo o quarto.Até aquele momento,o Vitor ainda não havia voltado.Onde será que ele se meteu?Será que ele voltaria?
Depois de um tempo ali parado,eu vou ao banheiro,onde tomo um longo banho,depois volto ao quarto,visto uma cueca e caio na cama.
Me revirei na cama por um tempo insuportável e em seguida adormeci.
No outro acordei lentamente,sentindo um peso na minha cabeça.Eu me sentei na cama e passei varias vezes a mão no rosto.Me lembro de haver sonhado com algo,mais nao conseguia me lembrar com o que.
Quando levantei a minha cabeça,vi um vulto na minha poltrona.
-Vitor?-eu chamei sentindo o meu coração dar um pulo.
-Ih,mano!Tu bateu a cabeça foi?-Disse um rapaz moreno claro,virando a poltrona de frente para mim.
-Não Bruno,eu estava sonhando.-Eu respondi desapontado.
Bruno era o filho do tio Raul;o irmão mais novo do meu pai que mora aqui na cidade.Foi ele quem me apresentou a Juliana e fazia um esforço pra que a gente desse certo.
-Sonhando com maxo,é?-perguntou ele em um tom cínico.
-Cala essa boca!...Mais o que está fazendo aqui?-eu respondi me levantando da cama.
-Ah,cara!...A juliana me ligou,e contou o que aconteceu ontem entre vocês.-Ele respondeu baixando a cabeça.
-Eu não acredito!Pô veio que guria infantil,primeiro liga pra minha mãe,depois pra você,e agora vai ligar pra quem:tio Raul,tia Helena,meu pai?-eu perguntei irritado,enquanto dava voltas pelo quarto.
-Calma ai muleque,ela só está preocupada com você.-Respondeu Bruno se levantando para me encarar.
-Pois se está preocupada comigo,que me procure e diga e não fique ligando pra vocês.-Eu disse lhe devolvendo o olhar.
-Cara e Juliana,ela...-Bruno tentou dizer meio nervoso.
-Olha cara,eu to por aqui com a Juliana.Então não estou afim de ouvir você defende-la.Se me der liçença.-Eu interrompi enquanto passava o dedo na garganta e ia até a porta a abrindo.
-Tà me mandando embora Lipe?-Ele perguntou em tom manhoso.
-Sim!Até outra hora Bruno,tchau!-Eu respondi em tom rispido.
Bruno me olhou,com seus olhos se enchendo de lágrimas e saiu pela porta.Enquanto eu batia a porta,um sentimento de culpa enchia o meu peito,não queria magoa-lo,mais entre a Ju e eu,não deveria haver ninguém.Nós temos que resolver nossos problemas sozinhos.
Eu respirei fundo e entrei no banheiro,onde fiz minha higiene pessoal.Ao voltar para o quarto vesti uma bermuda preta e uma regata vermelha.
-Felipe?-chamou alguém batendo na porta.
-O que é dessa vez?-eu resmunguei baixinho enquanto calçava minha sandália.
Quando abri a porta,dei de cara com a Ana.Ela pegou na minha mão e me puxou escada abaixo.
-Felipe esses são seus primos;Eric e Matheus.-Minha mãe disse enquanto me via descer as escadas,apontando para dois rapazes parado ao lado dela,primeiro um depois o outro.
Eric era um loiro,de pela bronzeada e olhos claros da minha altura.Seu fisico era sarado,seu sorriso era brilhante e seu olhar era intenso.Ele parecia bastante com o marido da tia Angelica;um alemão que ela conheceu sabe-se la Deus aonde.
Ja o Matheus,era mais baixo e tinha os cabelos lisos e pretos,cortado em chanel com mechas roxas,seus braços eram todos tatuados e ele usava um brinco na orelha esquerda.
Eu olhava de um para o outro,sem saber o que dizer.Eu ainda não acreditava que ia ter que dividir o meu quarto com aqueles dois.
-Sejam bem vindos!-Eu finalmente disse os encarando.
-Obrigado primo!-Disse o Matheus dando um passo e apertando a minha mão.
Era imprensaõ minha,ou Matheu tinha acariciado a minha mão enquanto apertava?
-Primo,a tia Vitória disse que vamos ficar no seu quarto.Então que tal levar a gente pra conhecer?-perguntou o Eric dando um sorriso.
-Claro,por favor subam!-eu respondi apontando as escadas.
-Você primeiro!-Disse o Matheus me encarando.
-Não,vocês são os visitantes,então vocês primeiro.-Eu disse rapidamente,pois não queria aquele cara em nenhum momento atrás de mim.
-Então está bem.-Eric disse pegando suas malas e subindo.
-Primo,você pode levar a minha?-perguntou o Matheus me olhando.
-Claro que pode,ne Felipe?-perguntou a minha mãe.
-Claro mãe!-Eu disse pegando a mala e subindo atras dele.
Aquela mala devia pesar uns 5kg ou mais.O que ele havia colacado dentro dela?Chumbo?
Enquanto subia as escadas algo me dizia que aquela temporada com aqueles dois naó ia ser nada fácil.
Continua&&&&&Thiago Silva,Edu19/15,juh#juh,Ru/Ruanito e JCEscobar obrigado pelos comentários.
poxah.morenna se eu for lançar o livro,você vai ser a primeira a saber,flor!
P3dr0r!ck sim,essa teoria existe,mais ainda é uma teoria e não existe nada comprovado.Mais há sempre outros meios que são bastantes relatados,no qual Felipe e Vítor poderam diminuir a distância enorme que os separa.
Obrigado a todos que leram,por favor deixem seus comentarios e a até a próxima.