O hospital psiquiátrico

Não me lembrava como havia chegado até aqui; era uma sala branca com várias cama, mas não havia ninguém .

Minha pele muito clara estava toda marcada e eu não fazia ideia do porque... Então como um raio que dissipasse minha memória voltou e eu só via o rosto dele.

Dr. Arthur era o culpado e ao mesmo tempo o salvador de tudo isso...

Tudo começou quando a alguns meses atrás eu tive um surto e meus pais resolveram me internar em uma clínica privada na serra para que eu pudesse descansar. Ao chegar lá estava um pouco atordoado devido as medicações fortes que havia tomado e lá estava ele; alto ; branco e tinha os cabelos e olhos da cor de avelã. O choque inicial foi um pouco estranho o que eu não sabia era o que me esperava naquele lugar que seria minha casa por mais tempo que eu sequer lembrasse.

Meus companheiros de quarto eram talvez o que se espera de maníacos de hospício , um ruivo acusado de matar a mulher e as filhas afogadas, se chamava Edilberto e o outro não sei porque estava lá , me parecia normal; pelo menos até aquela hora.

Minha primeira noite no hospital foi o princípio deste céu e inferno vividos ao mesmo tempo, eu vinha de uma família judia tradicional e nem sabia o que era sexo, muito menos sexo gay! Deite-me após o jantar e todas as luzes se apagaram estava quase pegando no sono quando sinto uma mão sobre meu corpo, mesma mão que cobre minha boca para evitar qualquer ruído. Vi apenas que era um homem negro e forte que desabotoava as calças... Me sentia gélido não sabia como reagir , ele segurava minha boca e eu em pânico . Ao ficar totalmente nu eu vi pela primeira vez algo que jamais me esqueceria... Era enorme e muito grosso, cheio de veias . Ele então empurrou-me e subiu em mim de modo que eu não podia mexer me, segurando e puxando meu cabelo começou a tentar me penetrar, ahhh era uma dor terrível eu tentava gritar mais não conseguia. Enfim houve a penetração, me senti como alguém perfurado por mil adagas e tentava de toda forma me soltar do meu algoz sem rosto.

Num lapso de descuido ele virou-se para mudar de posição e eu consegui correr, então num ato louco gritei : - MEU DEUS , ALGUÉM ME AJUDE TEM UM LOUCO TENTANDO ME ESTUPRAR ...

Senti apenas mãos gélidas atrás de mim e de repente não vi mais nada.

CONTINUA