Get Together 21

Um conto erótico de Roberto
Categoria: Homossexual
Contém 2779 palavras
Data: 02/11/2013 17:15:03
Última revisão: 02/11/2013 22:47:38

Parte II – Roberto

Capítulo 20 – The Show Must Go On

Quando eu recobrei a consciência eu estava no carro de uma amiga da minha mão que era enfermeira, Tia Laís. A minha mãe estava chorosa eu acho, não conseguia ter certeza pois minha visão ainda tava turva. Estávamos no banco de trás do carro. E a Ceci estava no banco do carona. Com uma cara de aflição até q ela falou:

- Tia! Ele acordou! Disse ela gritando ao meu ver.

- Roberto? Roberto!? Você ta me ouvindo, falava minha mãe com uma voz embargada.

- Sim mãe, eu balbuciei.

- Roberto, sou eu Laís, falou minha tia [que não era tia e sim amiga da minha mãe]. Como você ta se sentindo.

Eu então expliquei: que estava tonto, com muita dor no pescoço, nas costas, e na cabeça. Nisso meu pescoço repuxou pro lado com toda força e sem nenhum controle meu então eu gritei com a dor. Minha mãe então realmente começou a chorar, e a Ceci também. Meu pescoço dava esses puxões, periódicos de 15 em 15 segundos. Junto com meu braço direito agora. Era um tremor seguindo de um espasmo repuxante, extremamente forte, dolorido e involuntário.

Eu não conseguia identificar pra onde íamos pela janela do carro, mas julguei que seria o hospital devido ao desmaio e aos tremores/espasmos estranhos q eu tava sentindo. Assim que chegamos foi uma luta pra sair do carro pois eu não conseguia me manter equilibrado. Então dois enfermeiros um homem e uma senhora de meia idade me deram suporte. Assim que entramos eles me colocaram deitado em uma maca.

Parece que deitado era mais fácil ceder aos espasmos pois não tinha perigo de eu cair ou coisa assim como era quando eu estava andando ou no carro balançando mais que um brinquedo de parque devido as ruas tortuosas da cidade. A Ceci ficou do meu lado enquanto minha mãe estava com minha tia providenciando atendimento médico. Dava pra ver que ele tinha chorado pois seus olhos estavam bem vermelhos e ela estava fungando.

- Ceci... Me conta o que houve... Eu falava com minha cabeça torcendo pro lado não me deixando olhar ela nos olhos.

- Foi tudo tão rápido Rô. Ela disse com os olhos enchendo de agua. De repente você apagou no meio da sala e começou a se debater. Eu não sabia o que fazer, então fiz igual eu vi em Grey’s e fiquei segurando a sua cabeça, pra ela não bater em nenhum lugar. Algumas meninas começaram a gritar. E o Gilberto tava se atracando com o Luís em meio a socos e chutes. Quando eles viram seu estado eles pararam e o Gilberto correu pra chamar os professores. A coordenadora presumiu que você estava tendo um convulsão ou algo do tipo. Então ficamos esperando e do nada você parou de se debater, por um segundo eu pensei que você tinha morrido ou coisa pior, ela falou soltando uma lagrima.

- Tem coisa pior que morrer?, eu falei tentando descontrair ela.

- Porém você começou a ficar repuxando as partes do seu corpo. Então fiquei aliviada. Eles ligaram pra sua casa e sua mãe veio com sua tia correndo. Ai te colocaram no carro desacordado o professor de física do segundo ano e, o Gilberto e o Alex. E começamos a vir pro hospital. Eu não conseguia parar de chorar coma Tia Fernanda ai sua tia enfermeira disse que não deveríamos nos desesperar ainda ai aos poucos fomos nós acalmando. Ai você acordouEu apenas encarava ela, quando conseguia olhar pra ela devido meu repuxões dolorosos e descontrolados.

Nisso minha mãe e minha tia chegaram junto com um médico. E vieram até a minha maca.

- Bom dia Roberto sou Renato, Neurologista. Ele falou sério. Ele deveria ter pouco mais de 1,80. Um pouco calvo, e meio gordinho. Porém parecia ser bem nerd. Nada parecido com minha imagem mental de neurologistas, no caso Derek Shepherd de Gray’s Anatomy, todo lindo alto [eu suponho] com o cabelo lindo e belos olhos azuis.

- Bom dia Dr, eu falei levantando e ficando sentado na maca com tia Laís me segurando de um enfermeiro do outro.

- Você consegue estender seus braços pra frente? Falou ele firme enquanto me olhava.

- Acho q sim. Eu falei com a cabeça repuxando pro lado e minha perna direita ficando se esticando e relaxando. Com muito custo eu consegui levantar os braços porém porem eles ficaram poucos mais de 5 segundos estendidos até que meu braço esquerdo começou a repuxar pra baixo de forma bem dolorosa e eu não conseguia manter mas ele sob meu controle.

-Agora tenta ficar em pé, ele prosseguiu firme.

Eu sai da maca e parecia um zumbi em pé pois me contorcia desengonçadamente e não conseguia manter meu equilíbrio nem por um segundo. Minha mãe estava chorando bem próxima a mim sendo aparada pela Ceci e aquilo me cortava o coração.

- Hum... ele soltou enquanto se aproximava. Com uma lanterninha e focava ela no meu olho, quando minha cabeça estava relaxada.

- Você tomou algum remédio hoje? Mãe?

- Sim, minha mãe respondeu por entre o choro. Pro estomago. Ele ta tratando uma gastrite então toma ele sempre que tem dores.

- Qual o nome? Ele prossegui enquanto agora estava me auscultando,

- Bromprida Dr respondeu rapidamente minha mãe. Devido aos problemas de saúde do meu irmão mais novo ela sempre tinha na ponta da língua o nome de qualquer remédio que estivéssemos tomando.

- Então isso é uma reação alérgica. Tenho quase certeza. Ele falou conciso. Os comprimidos por acaso são amarelos?

- Sim, eu respondi antes da minha mãe, pequenos e amarelinhos.

- Então você deve ser sensível ou alérgico ao corante do medicamento, amarelo tartrazina. Ele diferente dos corantes amarelos dos alimentos e muito raramente causa algo conhecido como acesso distônico agudo.

- E é grave isso Dr.? Perguntou minha mãe um pouco mais calma

- Só podemos saber depois de alguns exames. Ele disse cético.

O médico saiu junto com minha mãe e minha tia enquanto eu fiquei lá deitado com a Ceci ao lado da maca sentada, meu corpo ainda se contorcendo sem controle. Acho que devia ter uma 2 horas que eu tava sim desde o começo dessa crise toda na escola, e devido ao tempo todo eu já sentia dores onde os espasmos foram mais intensos.

Passados alguns minutos chegou uma enfermeira com duas injeções e um comprimido.

- Bom dia Roberto, ela disse calma. Esses remédios vão deixar você mais confortável.

- Ok, eu disse apático.

- Já já você vai melhorar amigo falou a Ceci meio que gaguejando.

- Eu espero amiga, eu falei enquanto a enfermeira saia, pois eu já to cansado de ficar fazendo cosplay de menina do exorcista com esses movimentos estranhos sem controle :X.

Mesmo com minha tentativa de piada ela continuou chorosa ali ao meu lado. Então meu corpo ficou mais pesado principalmente meus olhos, mesmo com meu corpo ainda se remexendo sem minha vontade eu fui pegando no sono então eu apaguei.

...

Quando eu acordei já era de noite e eu tava em um quarto do hospital. Era um quarto normal, com um banheiro ao lado da entrada, uma tv e um frigobar. Nada diferente dos quartos de hospitais q eu já passei antes quando era criança. Assim que minha mãe me viu acordar veio até minha cama e perguntou como eu estava. Eu falei que estava bem, só com sede. Ela me trouxe água e perguntou se meu corpo doía. Assim que acordei mais ainda senti dores fortes no meu pescoço e nuca, no meu braço direito e na minha perna esquerda, Porém assim que me dei conta as espasmos tinham parado, aleluia :D. Nisso fomos interrompidos pelos neurologista que me atendeu mais cedo e outro médico do seu lado.

- Que bom que acordou Roberto, falou Dr. Renato tranquilo porém firme.

- Sim. E parei com os tremeliques, eu falei um pouco aliviado.

- Então D. Fernanda nós estamos com o resultados dos exames do Roberto. Ele falou ficando mais sério agora. Não teve nenhuma alteração neurologia na Tomografia dele então a convulsão parece não ter gerado nenhum dano. Porém o doutor José Luís pode explicar melhor os outros achados.

Nisso o outro médico veio mais a frente e cumprimentou minha mão e prosseguiu. Ele era bem mais baixo que o Dr. Renato com o cabelo preto com uns fios grisalhos. Deveria ter uns 50 anos e era meio gordo. Parecia bem simpático e inteligente.

- Boa noite D. Fernanda, sou Dr. José Luís e sou cardiologista, achamos algumas alterações nos exames do Roberto. Algo que é importante porém ainda não é grave.

Eu fiquei assustado com as palavras importante e grave. Pois sempre que os médicos as usam e sinônimo de algo ruim. Minha mãe dessa vez não caiu em lagrimas, ela ficou firme e pediu para o Dr. prosseguir.

- Fizemos um ECG [Eletrocardiograma] no Roberto e achamos um alteração no coração dele. Pelo o que vimos é algo que já nasceu com ele. Porém parece não ter tido manifestações até hoje. Ele tem uma disfunção chamada bloqueio de ramo direito do nodo sinoatrial. É o ramo que inerva o átrio direito dele, e por ser bloqueado o átrio dele pode chegar a não se contrair direito algumas vezes para ejetar o sangue para o ventrículo direito e fazer com que esse bombeie o sangue para os pulmões.

- Sim mas por que nunca vimos isso antes? Minha mãe perguntou aflita.

- Ele já fez algum ECG antes? O médico perguntou calmo.

- Não, os únicos problemas de saúde que ele teve até hoje foram a gastrite que ele adquiriu quando morávamos no Amazonas, devido a fatores estressantes, e algumas alergias. Ele nunca precisou de um cardiologista pois sempre foi um menino saudável dentro dos limites.

- Então, por isso eu disse que é algo importante e ainda não grave, porém pode se tornar. Então ele se virou pra mim e começou. Roberto você tem um coração levemente fraco eu posso dizer. Porém ele aguentou firme pois você nunca o levou ele ao limite, porém se você levar ele ao limite como está agora você pode ter uma arritmia devido a inervação deficiente do seu coração e isso causar uma parada cardíaca, e assim acabar indo a óbito.

Nessa hora eu fiquei sem chão eu olhei pra minha mãe e ela veio pro meu lado e me abraçou e me deu um beijo na testa. Um lagrima caiu no meu rosto e eu me senti a pessoa mais frágil do mundo. Até que o médico prosseguiu.

- Porém você ainda é jovem então podemos adequar sua vida e não fazer disso um problema. Olhando pra você agora vejo que você não parece estar acima do peso - eu não tava gordo porém já estive melhor antes de ficar sofrendo pelo Luís e deixar isso me levar a comer um pouco a mais de doce – e nem deve ficar. Pois engordar aumentaria a carga de trabalho no seu coração e poderia te deixar em um estado mais crítico.

- Então o que devemos fazer Dr.? Perguntou minha mãe firme, acho q ela tava sendo forte pois sabia que eu estava bem fragilizado com toda aquela carga de informação.

- Então, devemos deixar o coração do Roberto forte, ele deve começar a fazer um exercício que fortaleça seu sistema cardiovascular porem sem levar ele no limite. Então ele deve começar a praticar caminhadas, pois correr e algo não aconselhado pra ele ainda. Deve manter uma alimentação balanceada e emagrecer um pouco, falou ele enquanto olhava pro Dr. Renato que concordou, e no futuro faremos mais exames pra avaliar a função cardiovascular dele. Por enquanto é só isso.

Ele me olhou e com certeza viu o desespero na minha face. Tudo aquilo era muito chocante pra mim, pois era um milhão de vezes pior de quando eu descobri que tinha gastrite aos 8 anos e o médico disse que não poderia comer bobeiras por um bom tempo, pois pra toda criança doce é a vida dela. Porém agora eu não poderia fazer muita coisa parece, vivia com uma bomba, quebrada, relógio no meu peito parece. Que poderia me levar até a morte. Isso era demais pra mim em um dia. Certamente era. O médico então chegou perto de mim e disse.

- Vamos trabalhar pra você ter uma vida saudável e normal Roberto. Falou ele sério. Seguindo as recomendações você pode fazer tudo que qualquer outra pessoa faz. Sei que deve ser difícil e até assustador ouvir tudo que eu falei mais cedo, porem como eu disse é algo importante que não vamos deixar se agravar.

- Ok Dr. eu respondi juntado toda força que eu tinha.

Os médicos saíram do quarto juntamente com a minha mãe. Eu então fui no banheiro e me encarei meu reflexo no espelho. “Isso será bem difícil cara” eu falei pra mim mesmo. “Espero conseguir viver com isso, pois depois da manhã de hoje, depois de tudo que aconteceu naquela sala não será nada fácil voltar pra lá com um coração quebrado. Em todos os sentidos possíveis” Eu pensei.

Continuei vendo meu reflexo abatido no espelho e então comecei a chorar silenciosamente pensando em tudo que aconteceu na minha vida naquele ano e tudo que iria acontecer dali para frente, pois eu podia sentir que seria bem difícil.

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Ola querido and queridas!!!! como estão todos vocês???? Espero que todos ótimos... Desculpa pelo sumiço secular gente. Mas essa segunda semana de aula na faculdade foi mais puxada que a primeira u.u com um simpósio que eu tava organizando la e eu não tive tempo nem pra sentar e respirar e escrever um pouco, por isso infinitas desculpa não ter postado nada :C.

Pois então chegamos a segunda parte do conto. Essa parte como vocês viram pelo titulo dela, sera focada em mim e nas mudanças que aconteceram comigo que me levaram a terceira parte. [acho que isso não é spolier :P]. E acho que sera uma parte menos difícil de escrever em relação a primeira e a terceira. Apenas Acho.

Vamos ao titulo. é uma musica linda do Queen, porém eu nunca ouvi a versão do Queen, e sim a versão cantada naquele filme Moulin Rouge [que é lindo lindo lindo *.*], que e mais dramática e tem alguns versos alterados. e combina perfeitamente com o atmosfera do capitulo, que como vcs viram e bem denso porém e a vida né...

Agora vamos aos comentários dos lindos and lindas :D

Gabriel P. :E que final!!!! Deixou algumas pontas soltas... estou ansioso para saber o que vêm por aí!! Abraço, Rô!

- Gabi P. seu fofo :D que bom que gostou :D. Espero satisfazer sua ansiedade com o que vem por ae e fechar o que ficou solto meu Number #1 fan :D. e atendendo seus pedidos um skype pra contato [pra vc e todos] abraços :D!!!

Perley :Cara esse conto esta dez, me apaixonei por ele, continua.

- Obrigadissimo Perley, que bom que esta gostando da minha historia :D

chicao02: que vontade de socar a cara desse patife do Luís,ódio desse cara que a piranha da reenata chifre ele muuuito...

- Compartilho de todas suas vontades cara :D. pode ter a mais absoluta Certeza!!!!

Lion:b :Uhuu!! Cara mto show essa parte, realmente muito bom o jeito que tu escreve. Parabens!! :)

Ahh e continua o mais rapido possivel!!! hehehe

- Que bom que gostou Lion :D, sim foi bem emocionante esse "ultimo cap" obrigado pelos elogios e mil desculpas por ter demorado tanto pra postar de novo :X.

Thiago Silva :Cara demais, aff como o Luiz te chama de viadinho ardiloso, se ele que foi o viadinho ardiloso e vingativo. Era nessa hora que eu quebrava a cara dele. Que menino ridiculo. Ah é esqueci da passagem da vaca. Cara ansiosissimo pela próxima parte.

- Thiago [HPD Querido!] Sim, o Luís tinha tudo menos senso de auto critica né??? Sendo q ele era pior do que tudo que ele me chamava. agora sim ta perfeitos os dois com pasagem isso pra bem longe juntos rsrsrsrsrsrsrs. Desculpa pela demora pra proxima parte e obrigado mais uma vez por ler :D

Gordo1979: Espero anciosamente pela continuacao

-Ansiedade pronta pra ser morta Gordo1979 :D. Thanks por ter gostado :D

alhambrafb

meu tortura lenta doloroso pro Luís q sofra chore fique sozinho mais tu tem q procurar felicidade

- Com toda certeza absoluta, daquelas chinesas bem malvadas. Conselho anotado alhambrafb, pode ter certeza ;]

Então queridos e queridas, mais uma vez desculpa pela demora na entrega do capitulo. E espero que gostem dele e da segunda parte que vou começar agora :D. obrigadissimo pelos comentários lindos e carinhosos mais uma vez, pois adoro responder eles. :D

Fiquem bem and lindos, votem e cometem oks :D

Beijos :*


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Comentários

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Rô, problemas no coração? :( Você me surpreende a cada conto, mais e mais...

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Que nada cara, o importante e que tu continuou essa segunda (emocionante) parte do conto, tua vida rsrs. Ta mtooo show o conto. Continua logo vai :))

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Cara nossa até eu me assustei com aquelas palavras dos médicos. Mas sei que tu superou e está bem. Sou teu fã. Beijos e abraços.

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