Bem, meu nome é Eliomar, mas todo mundo me chama de Eli. Não tenho nada contra meu nome mas é que me chamam tanto assim que me acostumei. Alguns me chamam de Júnior também pelo fato de meu nome ser igual ao do meu pai, e daí vem alguns derivados como Ju, Juninho e por aí vai. Moro em Belém mas sou do interior.
Tenho 24 anos, sou formado em administração. Atualmente moro em Belém por opção. Minha família mora em Barcarena, cidade do interior. Vim para cá aos 15 anos estudar o ensino médio, ficava na casa dos meus tios. Ao entrar na faculdade eu me mudei para um república e hoje já tenho a minha casa.
Nasci no interior do Pará, Barcarena, cidade onde meu pai trabalha até hoje. Ele é engenheiro numa empresa de alumínio. Morávamos numa vila destinados às famílias dos empregados de lá. Minha mãe herdou um sítio do meu avô com quem dividiu com minha tia. Tinham bastante lucro pois criavam gado. Então por isso tínhamos uma vida bem confortável. Eu tenho três irmãos: Eleno, Eliana e Sara (tudo a ver kkkkk). Eleno é mais velho que eu 6 anos, Eliana 3 e Sara mais nova 2 anos. Não morávamos no sítio porque ficava ruim de irmos à escola e morávamos na vila. Sempre soube que era gay. Tipo, desde quando eu me entendo por gente, mas nunca saí por aí espalhandoAos 14 anos eu já entendia que a minha praia era homens, muito me admirava o corpo masculino em si. Nunca dei pinta, pelo menos não que eu percebesse mas aquelas pessoas que convivem rotineiramente com a gente sempre saca, as espertas sacam. Em casa não foi deferente, depois que eu passei a aceitar minha sexualidade (antes mesmo de ficar propriamente dito com alguém) comecei a prestar atenção nas indiretas que minha irmã mais velha soltava no ar. A primeira reação da família acho que é a negação, achar que ser gay é algo passageiro, algo típico de jovens.
Meus pais só souberam bem mais tarde sobre mim. Enquanto eu morei com meus pais, nunca cheguei a dizer com todas as letras, seja para minha família ou para meus amigos, que eu era gay.
Na 8ª série foi um período de descobertas, mesmo eu já ciente do que eu gostava nunca tive a necessidade de sair por aí caçando algum garoto para descobrirmos as coisas boas da vida rsrsrsrs Mas nesse período o “fogo” estava em alta. O fato de tudo ser novo, uma experiência faz com que as coisas se tornem mais fantásticas na nossa cabeça, jovem sonha demais e é sempre esperando o melhor.
Na minha cidade eu tinha meu grupinho de amigos e por sinal, quase nenhum era da escola. Basicamente meu círculo de amizade se resumia aos meus vizinhos e também aos meus primos que moravam perto. E eu sempre fui fã de vôlei e natação e também participava de aulas três dias na semana, e sempre voltava com o Kléber.
Kléber e eu vivíamos juntos, ter a mesma idade e gostos muito colaborava pra isso. Ele e eu sempre estávamos um na casa do outro, sendo as nossas famílias muito próximas. Vamos ao ponto:
Eu cheguei na casa do Kléber para irmos juntos ao clube, isso era uma sexta, para treinarmos vôlei mas a mãe dele me informou que ele estava dormindo, disse à ela que tudo bem e fui sozinho. Na volta eu resolvi passar lá de novo e ele já estava de pé.
- Pô cara. Me abandonou hoje.
- Foi mal, peguei no sono valendo.
- Hum.
- Ei, hoje é aniversário da mana, fica aê pra comer um bolo.
- Pô, vou em casa tomar um banho então.
- É coisa pouca.
- Tô suado.
- Então tá, na verdade eu queria era que tu me ajudasse a arrumar umas coisas.
Intimidade era tanta que beirava o “folgadismo”.
- Rsrsrs Era só falar pô. Vou em casa trocar de roupa pelo menos, já que vou suar mesmo.
- Traz tua roupa pra cá assim fica logo aqui.
- Tá bom.
Fui em casa e peguei o necessário: uma bermuda jeans, toalha, sapato, camisa, cueca e perfume; taquei na mochila e fui pra casa dele. A gente encheu balões, enfeitou o pátio e até ajudamos na cozinha. Ela ia fazer 11 anos. Depois de arrumarmos quase tudo fomos pro quarto dele.
- Cara, tô morto.
- É muito fraco mesmo.
Ele se sentou na cama mexendo os ombros como se quisesse relaxar e eu sentei no chão perto da cama, bebendo água. A gente conversava besteira e tudo mais até que ele foi na estante onde ficava a TV e começou a revirar uma gaveta e quando ele achou o que procurava, trancou a porta.
- Olha só o que eu consegui.
Ele me mostrou um VHS pornô, naquela época pra gente era muito. Por mais que eu soubesse da minha atração por garotos, ver aquilo me excitava. Se bem que foram raríssimas às vezes que assisti, era mais comum revistas, mas eu já havia percebido que nas revistas que haviam só mulheres nada acontecia, tinha quer àquelas “Brazil”, que sempre tinha uma putaria no começo e fim, até mesmo uns contos eróticos. (Ainda produzem essa revista?)
Era comum a gente emprestar um ao outro esses “materiais” que conseguíamos.
- Tá afim de assistir?
Nunca havíamos assistido um desses juntos mas decidi que não havia problema. Ele colocou a fita e sentou na cama, encostando-se na parede e eu aproveitei e subi na cama também. A gente tava lado a alado mas eu ainda mantinha a atenção na TV, mas o filme tinha Menu e só dava pra mexer no aparelho e ele se levantou e deu Play mas ele ficou acelerando até os atores se despirem. Ele voltou a sentar. Quando a atriz colocou a mão no pau do cara o meu já ficou meia bomba.
- Vou bater uma.
Nem foi uma pergunta, ele pegou o lençol dele e cobriu a partir da cintura e só escutei ele abrindo o zíper, e quando vi aquele volume da mão dele sobre o pau dele o meu deu sinal de vida. Ele me perguntou se eu não tava afim e eu disse que depois. (Que coisa mais tosca. – Quer bater uma? – Deixa pra depois. Rsrsr Jovens)
Ele parou rápido de bater e começou a conversar.
- Com quantas garotas tu já ficou?
- Nenhuma.
- Sério?
- Sério.
- Aaa tá.
- E tu?
- Só uma, mas foi rápido.
Ele ficou mais envergonhado que eu e depois soltou:
- Tu já gozou?
(Lembro que quando gozei pela primeira vez foi com 11 anos. Acordei com a cueca melada e a joguei fora pois era a mamãe quem lavava então já viu. Mas a primeira vez que gozei batendo uma mesmo, foi vendo Cine Band Privé rsrsrrs Foi um misto de medo com uma coisa extremamente boa. Sábado era um dos melhores dias. Eu não curtia muito pornô em si, mas aquele erotismo me chamava a atenção.)
- Já.
- Hum, eu também.
Nisso ele voltou a se encostar na parede e tirando o lençol de cima das pernas pude ver que ele ainda tava de cueca e foi tirando ela também. O pau dele era médio, pelo menos pra idade mas eu fiquei secando ele ali, até porque era o primeiro que vi de tão perto.
- Mostra o teu aê pô.
Não hesitei e mostrei logo.
- Nossa, bem diferente do meu.
E era mesmo. Na verdade, nós somos bem diferente.
O Kléber é moreno, e naquela época ele era bem mais magro que eu. O pinto dele também era moreninho e tinha bastante pele cobrindo a cabeça. Já o meu, bem... Isso é estranho rsrsrsr Tá, vamos nos apresentar.
Eu sou loiro, e tenho os olhos verdes que com o sol mesclam um cinza. Meu pai é paranaense e minha mãe é daqui mesmo. Só eu e Elano puxamos ao papai, os outros são morenos como a mamãe. Quando criança eu era uma cópia daquele irmão mais velho do vídeo do Charlie, em que o molequinho mais velho coloca o dedo na boca do irmão mais novo que morde. Rsrsrsrs Acho que é “Charlie bit my finger”.
Então, meu pau era bem diferente do dele. Maior e com a cabeça vermelha, se bem que até aquele momento eu não tinha visto a dele. Ele pediu pra baixar a pele e o fiz. Ele olhava tudo o que eu fazia e eu também.
- Posso pegar?
Mandei na bucha.
- Aham.
Eu subi e desci umas duas vezes e peguei na cabeça e ele se mexeu, como se tivesse doído. Era sensível devido a farta pele que ali havia. Pedi desculpa e ele disse que estava tudo bem. A gente batia bem devagar um pro outro em meio a sorrisos bestas e “inocentes”. A gente não chegou a gozar naquele dia mas essas brincadeiras passaram a se tornar mais frequente entre nós.
Depois desse dia, eu tava com a consciência mais leve, acreditem. Eu tinha o maior medo dos meus pais pegarem revistas escondidas e tal, mas agora que eu tinha o Kléber pra “brincar”, era bem melhor. Ahhh, a gente depois de um tempo passou a nos beijarmos também.
- Vem, não tem ninguém em casa.
Ele me pegou pela mão e me levou até seu quarto. Ele já estava só de bermuda e foi me beijando. A gente não pegava na bunda, o foco era a punheta. Ficamos nus e eu sentei na cama e fiz com ele sentasse de costas pra mim. Eu beijava o pescoço dele e o beijava, passava as mãos pelo corpo dele, principalmente no peito. Ele continha os gemidos e às vezes segurava nos lençóis. Com a mão esquerda passei a mexer no peito dele e com a direita passei a masturbá-lo, eu adorava aquilo. Bater pra ele me dava mais prazer do que receber. Ele pedia inúmera vezes para eu parar, assim ele respirava e se livrava de gozar logo.
- Para, para... Assim.
Eu beliscava o peito dele e beijava o pescoço. E acelerava a batida.
- Ai, ai... para. Diminui.
Nem dei atenção e continuei, ele não aguentou e gozou no tapete todo. Eu massageava o saco dele enquanto ele respirava ofegante.
- Vem, agora você.
- Não, limpa logo isso.
Ele foi limpar e eu bati uma no banheiro mesmo.
Era nós estarmos sozinhos em casa para termos essas brincadeiras, mas fez também com que a gente se tornasse bem íntimos, guardar segredos e tudo mais. E esses troca-troca nunca afetou de maneira negativa nossa relação, até porque tinha coisas piores pra se preocupar.
Já era outubro, eu estava terminando meu ensino médio e um dia à noite meu pai me chama no quarto. Estava ele e minha mãe.
- Oi pai.
- Filho, ano que vem você vai mudar de escola.
- Pra onde pai?
- Filho – interrompeu minha mãe – você vai pra Belém estudar.
Aquilo fodeu tudo. Eu esperava mudar de escola, no máximo de conjunto mas de cidade foi surpresa. Eu ia ficar longe do Kléber...
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Bom, gente. Esse é o início da minha vida nesse mundo LGBTZYK e não sei mais o quê rsrsrsrsrs
Ainda tem muita coisa pra rolar, ou seja, escrever. Pretendo continuar a escrever mas como são vocês que leem, estou aberto a críticas e sugestões de como proceder a escrita. Se tá bom, tá curto, tá ruim... E assim vai. Espero que curtam minhas peripécias e até a próxima.